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Transcrição:

1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WB Professor: Alberto Raposo O Método de Inspeção Semiótica (MIS) 04/04/2012

4 paradigmas para a avaliação de IHC 1. O rápido e rasteiro (que prima pela informalidade) Os testes de usabilidade (experimentos controlados em 2. Os laboratórios) Os estudos em campo (que se realizam nos contextos 3. Os (que se realizam nos contextos naturais de uso das tecnologias avaliadas e são mais difíceis de controlar e registrar do que os testes de usabilidade) 4. A avaliação preditiva (que se baseia em conhecimento heurístico ou teórico de um avaliador especializado) Av. Heurística Av. Percurso Cognitivo Inspeção Semiótica

Duas teorias de IHC Engenharia Cognitiva (Norman, 1986) OBJETIVO Gerar e organizar conhecimentos sólidos para favorecer o desenvolvimento de bons projetos de interação humano-computador. BASE & FOCO Cognitiva / Aprendizado e Compreensão Quem está em cena na interação? Usuário (somente). Engenharia Semiótica (de Souza, 2005) OBJETIVO Gerar e organizar conhecimentos sólidos para favorecer o desenvolvimento de bons projetos de interação humano-computador. BASE & FOCO Semiótica / Comunicação e Expressão Quem está em cena na interação? Usuário e Projetista (Designer) do sistema.

O Método de Inspeção Semiótica (MIS) O MIS é um método de inspeção especificamente proposto pela ENGENHARIA SEMIÓTICA. O avaliador deve conhecer as bases da Engenharia Semiótica para poder usá-lo adequadamente. Que bases? Que bases? 1. O conceito de metacomunicação 2. 3 classes de signos Estáticos Dinâmicos Metalinguísticos 3. O esquema (template) geral de metacomunicação que as interfaces comunicam para os usuários 4. Comunicabilidade

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Caracterização de IHC A visão centrada na comunicação A idéia central de Engenharia Semiótica Os designers se comunicam com os usuários em tempo de interação. A interface do sistema representa o designer durante a interação. Metacomunicação Communicação sobre communicação O projetista comunica como e por que o usuário deve se comunicar com o sistema. O que os designers dizem para os usuários através de/durante a interação: Eis a minha visão de quem você é, o que aprendi que você deseja ou precisa fazer, de que formas preferenciais e por quê. Este é o sistema que conseqüentemente elaborei para você, e esta é a forma como você pode ou deve usá-lo para realizar um conjunto de objetivos que se enquadram nesta visão."

Signos estáticos, dinâmicos e metalinguísticos Estáticos Signos que comunicam o seu significado integral em telas fixas (estáticas) do sistema. Dinâmicos Signos que comunicam o seu significado integral em seqüências de telas ou com o tempo (dinamicamente). Estaticamente não comunicam todo seu significado. Signo Dinâmico (cursor piscando): Comunica digite seu texto aqui. Metalinguísticos Signos estáticos ou dinâmicos que explicam ou ilustram outros signos estáticos e dinâmicos. Signo Metalinguístico Dinâmico (desaparece com o tempo) : Comunica isto quer dizer Print Preview. Signo Estático: Comunica parágrafo alinhado à esquerda.

O esquema (template) da mensagem de metacomunicação Eis a minha visão de quem você é, o que aprendi que você deseja ou precisa fazer, de que formas preferenciais e por quê. Este é o sistema que conseqüentemente elaborei para você, e esta é a forma como você pode ou deve usá-lo para realizar um conjunto de objetivos que se enquadram nesta visão. Esta comunicação é FEITA por intermédio de signos ESTÁTICOS, DINÂMICOS e METALINGUÍSTICOS. Ou seja, o sistema fala o que o designer quer dizer traduzindo a comunicação dele em uma linguagem interativa (de interface) onde só podem ser usados estes 3 tipos de signos. A interpretação que o sistema (em nome do designer) vai dar às combinações destes signos durante a interação está expressa no PROGRAMA por trás da interface.

Comunicabilidade 1. A principal característica de interação para a EngSem é a COMUNICABILIDADE. Comunicabilidade é a qualidade exibida por artefatos interativos cujos usuários conseguem captar sem dificuldade: Para quem o artefato se destina; Em que medida suas preferências e necessidades de interação podem ser atendidas (e por quê); e Que tipo de coisas se pode fazer com o artefato e como (aí incluídas formas alternativas e suas respectivas vantagens). 2. A Engenharia Semiótica ajuda o designer de IHC a comunicar-se bem com os usuários através da interface. Comunicar-se bem não quer necessariamente dizer comunicar-se com palavras. Há muitas formas eficientes e eficazes de comunicação que não envolvem palavras.

Panorâmica do MIS A Lógica do Método 1. O avaliador analisa diferentes aspectos da comunicação designerusuário intermediada pela interface ; e 2. Diagnostica se há pontos em que esta comunicação pode se interromper. Se houver: Ilustra e explica o problema; e Elabora recomendações de como corrigi-lo. Para fazer [1] e [2] o avaliador SE COLOCA NO LUGAR DE UM USUÁRIO e utiliza conhecimentos técnicos para ANTECIPAR PROBLEMAS que o usuário teria. Feito isto, ele tenta conseguir que os problemas sejam resolvidos (daí o chamarmos de advogado do usuário ).

MIS Preparação e Etapas Centrais do Método Meta-comunicação Designer-usuário (signos meta-lingüísticos) Comparação e Contraste entre P R E P A R A Ç Ã O Help e Documen - tação Meta-comunicação Designer-usuário (signos estáticos) Meta-comunicação Designer-usuário (signos dinâmicos) e Apreciação da qualidade da meta-mensagem

Etapas do Método Preparação Preliminar PREPARAÇÃO Escolha de um FOCO: que porção do artefato vai ser inspecionada e por quê? Dificilmente se inspeciona TODO o artefato, embora isto seja sempre uma possibilidade. A escolha da porção em foco pode vir de: Uma demanda direta dos desenvolvedores Características ou funções do artefato que constituem sua vantagem competitiva sobre os concorrentes Funções básicas e essenciais do artefato, que todo usuário espera poder realizar Resultados de outras avaliações anteriores, em busca de confirmação ou complementação Etc.

Etapas do Método Preparação Preliminar PREPARAÇÃO (Cont.) Estudo do Artefato: o que é o artefato, para que serve, como funciona? Que vantagens oferece? Que documentação está disponível e onde? Qual as expectativas dos consumidores/clientes que o adquirem/utilizam? De onde vêm? Não há inspeção sem o avaliador conhecer BEM o artefato. O estudo do artefato resulta ele mesmo de uma inspeção geral, onde o avaliador explora todo o espectro de respostas para as perguntas: 1. Quem são os usuários a que o produto se destina? O que supostamente querem fazer? De que formas alternativas ou preferenciais? E por quê? 2. Que produto foi desenvolvido para eles? O que pode fazer em benefício dos usuários e como? 3. Que tipos de interações, conversas, os usuários podem ou devem travar com o artefato? Quais os vários efeitos e resultados a que elas podem levar? Estes resultados são consistentes com as respostas anteriores?

Etapas do Método Preparação Preliminar PREPARAÇÃO (Cont.) Escolha de um Cenário: quem é o usuário pelo qual o avaliador está avaliando? Em que situação está, qual a sua motivação, seus recursos disponíveis, seu conhecimento? Tem obstáculos internos ou externos para usar o artefato? Quais e por quê? Como então ele se conduz? Erros comuns no começo do aprendizado do método Como o MIS avalia a a comunicação, é indispensável que o avaliador tenha clareza, segurança e disciplina para guiar-se por um cenário de avaliação. Sem um cenário que oferece as guias de interpretação para o que os usuários vão entender a partir dos signos de interface e/ou vão querer dizer através deles quando se comunicarem com o sistema o avaliador corre o risco de tirar conclusões bem pouco úteis, como por exemplo que:» Os signos podem querer dizer um volume tão grande de coisas que é praticamente impossível analisar a comunicação;» Os signos podem querer dizer só aquilo que vem de primeira à mente do avaliador, o que não significa necessariamente que viessem a mente de um usuário situado em contexto de uso; ou ainda» Na falta de uma coesão entre contextos de análise, os signos podem significar conteúdos que não ocorrem em um mesmo contexto de uso, para um mesmo usuário.

MIS Elementos e Etapas Centrais do Método 1/2 Objeto de Análise SIGNOS de interface, interação, e documentação SIGNO é tudo o que significa algo para alguém. Logo, enquanto para mim isto não é um signo (ie. não significa nada) na interface, pode ser que para alguém signifique (por exemplo, esta gradação de tons de cor pode ter um significado estético muito importante para um designer gráfico). Analisamos com o MIS os seguintes signos: Signos ESTÁTICOS que aparecem em telas paradas da interface (e correspondem a estados do sistema). Signos DINÂMICOS que aparecem num ato de interação (e correspondem a processos e comportamentos do sistema) Signos METALINGÜÍSTICOS (uma linguagem que fala sobre outra linguagem, ou seja: ajuda, explicação, mensagens de erro, avisos)

Comparação e contraste entre o que dizem os signos Respeitando FOCO e CENÁRIO, Na etapa 1 tentamos preencher o template da metamensagem do designer, baseados SOMENTE em SIGNOS METALINGÜÍSTICOS. Eis a minha visão de quem você é, Na etapa 2 tentamos preencher o template da metamensagem do designer, baseados SOMENTE em SIGNOS ESTÁTICOS. Na etapa 3 tentamos preencher o template da metamensagem do designer, baseados SOMENTE em SIGNOS DINÂMICOS. o que aprendi que você deseja ou precisa fazer, de que formas preferenciais e por quê. Este é o sistema que conseqüentemente elaborei para você, e esta é a forma como você pode ou deve usá-lo para realizar um conjunto de objetivos que se enquadram nesta visão. Na etapa 4, fazemos uma comparação para ver se os signos sempre comunicam conteúdos consistentes uns com os outros, e consistentes com as expectativas e necessidades do usuário pelo qual advogamos.

Perguntas de auxílio na análise da comunicação 1 O usuário que represento poderia ter interpretações diferentes das esperadas pelo designer para os signos metalingüísticos, estáticos e dinâmicos que analisei? Quais? Por quê? 2 Tais interpretações são plausíveis? Prováveis? 3 Ainda que diferentes, tais interpretações são consistentes com a intenção de design? O usuário conseguiria captar a essência da mensagem do designer ainda assim? 4 Posso identificar padrões e classes de signos, que sistematicamente comunicam um mesmo tipo de conteúdo? Há algo de comum na forma, ou nos contextos de ocorrência destes signos? 5 Se não há exatamente uma SISTEMATICIDADE na correspondência entre formas, conteúdos e contextos de ocorrências de signos, isto pode confundir o usuário? Há cenários e justificativas para apoiar uma resposta positiva? 6 O usuário que represento teria facilidade em aprender e em usar esta linguagem de signos de interfaces para interagir com o sistema? Se não, por quê?

Conclusão da Inspeção: Qualidade da Comunicação Relatório devidamente documentado contendo: Uma breve descrição do método (MIS) Uma definição e justificativa do foco e cenário de inspeção Uma apreciação geral da comunicabilidade do design de IHC O detalhamento dos pontos em que a comunicabilidade não está boa, identificando: Sintoma e ilustração do problema Explicação de como, quando e por que a comunicação pode estar falhando Uma recomendação de como melhorar a comunicação Anexos de Evidências Imagens, filmes, trechos da ajuda online, do website do fabricante, etc. que demonstram pontos do relatório

Nota importante sobre o MIS O Método de Inspeção Semiótica não GARANTE que os usuários vão encontrar os problemas levantados pelo avaliador. Na realidade, nenhum método de inspeção pode GARANTIR isto, quando trata de como os usuários vão interpretar as interfaces e as interações. Lembrem-se: não há como prever com 100% de certeza o que se passa na cabeça de ninguém! O maior VALOR e BENEFÍCIO DO MIS é passar conhecimento sobre comunicação entre humanos via interfaces de sistemas para os designers de IHC e desenvolvedores de artefatos interativos. Com maior conhecimento, podem-se gerar melhores produtos, não apenas corrigindo os erros do produto analisado, mas evitando erros nos futuros produtos.

Resumo do MIS

Exemplos de MIS http://www.inf.puc- rio.br/~inf1403/docs/jai2007_pratesbarbosa_engsem.pdf Livro da Simone D. J. Barbosa, Seção 10.1.3

FIM