AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS SECOS INDUSTRIALIZADOS PARA CÃES E GATOS EXPOSTOS AO AMBIENTE

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Transcrição:

AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS SECOS INDUSTRIALIZADOS PARA CÃES E GATOS EXPOSTOS AO AMBIENTE Jennifer Veiga Mendes¹, Paula Gabriela da Silva Pires², Liege Teixeira³, João Carlos Maier 4, Eduardo Bernardi 5 1 Zootecnista Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil (jvm_zoo@hotmail.com) 2 Médica Veterinária, Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 4 Professor efetivo no Curso de Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas 5 Professor adjunto no Curso de Biologia da Universidade Federal de Pelotas Recebido em: 30/09/2014 Aprovado em: 15/11/2014 Publicado em: 01/12/2014 RESUMO Para avaliar a qualidade da ração industrializada para cães e gatos conservada tanto em embalagem fechada quanto exposta ao ambiente, duas rações, uma de cão e uma de gato da linha Premium, foram retiradas da embalagem original e expostas ao ambiente por 60 dias, simulando a venda a granel, e duas rações (uma de cão e uma de gato) permaneceram em sua embalagem original fechada. O experimento foi desenvolvido durante os meses de junho, julho e agosto do ano de 2013 na Universidade Federal de Pelotas - RS. A cada 15 dias amostras das rações expostas foram coletadas para análise de umidade, extrato etéreo, índice de acidez, atividade de água, contagem e identificação de fungos. Após 60 dias foram analisadas as rações que permaneceram em embalagem fechada. Através da análise de regressão observou-se que o tempo de exposição da ração ao ambiente influenciou a qualidade do produto alterando os valores de gordura, índice de acidez e atividade de água. A presença de fungos ocorreu nas rações que permaneceram expostas e também nas que estavam na embalagem fechada, com predominância do fungo Aspergillus sp. Houve maior perda da qualidade das rações expostas ao ambiente quando comparadas as que permaneceram em embalagem fechada. PALAVRAS-CHAVE: animais de companhia, contaminação, qualidade, ração EVALUATION OF DRY FOOD FOR DOGS AND CATS EXPOSED TO ENVIRONMENTAL CONDITIONS ABSTRACT In order to evaluate the quality of dry food for dogs and cats, two premium diets, one for dogs and one for cats, were unpacked and kept open for 60 days, pretending they were to be sold in bulk. Other two diets (one for dogs and one for cats) were kept in the original package. The study was executed at Pelotas Federal University from June to August of 2013. Every 15 days, samples from exposed diets were collected for analysis of moisture, ether extract, acid value, water activity, counting and identification of fungi. After sixty days, samples from the packaged diets were examined. The linear regression analysis indicated that the exposure time to environment conditions influenced the quality of the product, changing the ether ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 306 2014

extract, acid value and water activity. Fungi presence was observed in both diets, mostly Aspergillus sp. KEYWORDS: contamination, diets, quality, pet INTRODUÇÃO A produção de alimentos industrializados para animais de companhia aumentou significativamente nos últimos anos, impulsionada pelo crescimento da população destes animais e pelo consumo progressivo deste produto. O Brasil é o segundo país do mundo em faturamento no setor pet food e em número de cães e gatos, ficando atrás somente dos Estados Unidos (ABINPET, 2014). Em 2014 a produção nacional de alimentos para animais de estimação ultrapassou 500 mil toneladas no período de janeiro a março, sendo 470 mil toneladas de alimentos para cães e 40 mil para gatos (ABINPET, 2014). Segundo CASE et al.. (2011) o alimento seco é mais econômico do que outros tipos de alimentos, sobretudo para os proprietários que possuem um maior número de animais e buscam maior praticidade e qualidade. O cuidado com a alimentação dos pets é considerado uma relevante pratica de manejo na criação destes animais e possui grande influencia na expansão da produção de ração industrializada (CARVALHO et al., 2014). Atualmente existe uma diversidade de rações das linhas econômicas, Premium e Super Premium que podem ser adquiridas em pontos de venda diversos. Muitos destes produtos são comercializados em agropecuárias e pet shops em condições inadequadas, em recipientes ou sacos abertos, ficando expostos ao ambiente e sujeitos a contaminação por micro-organismos (ZANFERARI, 2011). As variações ambientais (umidade e temperatura) são propícias para o desenvolvimento de fungos e bactérias, além da proliferação de insetos, servindo como meio de transmissão de agentes potencialmente danosos à saúde dos animais que consomem esses produtos (AQUINO et al., 2011). A qualidade e a segurança biológica das rações para cães e gatos abrangem o controle de diferentes segmentos da cadeia produtiva desde os procedimentos empregados na agricultura para desenvolvimento de plantas saudáveis, a produção industrial, o transporte do produto final até o armazenamento nos pontos de venda (SOUZA, 2013). As indústrias de pet food investem nos procedimentos de produção, transporte e estocagem, e desse modo, a embalagem do produto deve garantir barreiras eficazes contra a umidade, o odor, luz e oxigênio (RADTKE, 2010). O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o órgão responsável pela fiscalização dos produtos destinados a alimentação animal. O decreto nº 6.296, de 11 de dezembro de 2007, dispõe sobre a inspeção e a fiscalização obrigatória destes produtos (BRASIL, 2007). Entretanto, há pouco rigor quanto ao cumprimento das portarias, ocorrendo fiscalizações esporádicas (FREIRE et al., 2007). Assim, muitas rações para cães e gatos são armazenadas e comercializadas incorretamente nos locais de venda. O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade da ração industrializada para cães e gatos conservada tanto em embalagem fechada quanto exposta ao ambiente, e avaliar se há depreciação da qualidade desses produtos conforme o tempo de exposição. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado na cidade de Pelotas-RS durante os meses de junho, julho e agosto de 2013. Foram adquiridas quatro embalagens de 1 kg de rações, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 307 2014

fechadas para cães e gatos adultos, da linha Premium em um ponto comercial da cidade. Todas as rações possuíam o mesmo número de lote e data de validade, garantido assim representatividade e abrangência da análise. Das rações adquiridas, duas (uma de cão e uma de gato) foram abertas e acondicionadas em dois recipientes, de modo a reproduzir as reais condições que ocorrem na comercialização de rações a granel. As duas rações fechadas foram abertas no último dia de experimento para coleta de amostras e posterior análise. As rações permaneceram 60 dias expostas ao ambiente e a cada 15 dias eram feitas coletas de amostras para realização da análise de qualidade destes produtos, sendo obtidas em três diferentes profundidades e posteriormente homogeneizadas. As amostras de rações coletadas foram encaminhadas para o Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia para realização das análises de umidade, extrato etéreo e índice de acidez; e para o Laboratório de Microbiologia do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) para efetuar a quantificação e identificação dos fungos filamentosos. Os teores de umidade, extrato etéreo por hidrólise ácida e índice de acidez foram determinados seguindo a metodologia descrita por LUTZ (2008). Para verificação da atividade de água (A w ), as amostras de rações foram enviadas para um laboratório privado, e a mensuração dos valores de A W de cada amostra foi realizada através de leitura direta feita por um medidor portátil digital Pawkit Decagon AquaLab. Para a contagem de fungos, 25g de amostra de cada ração, foram pesadas e processadas de acordo com a metodologia descrita por SILVA et al. (2007). Após o crescimento das colônias, estas foram submetidas à técnica de microcultura em lâmina para identificação dos gêneros de fungos de acordo com BARNETT & HUNTER (1972), SINGH et al. (1991), ELLIS (1971) e FUNDER (1968). Foram selecionadas para quantificação as culturas que continham entre 15 a 150 colônias de acordo com MAPA (2003) e os resultados expressos como Unidade Formadora de Colônia por grama de amostra (UFC/g). A análise estatística dos valores obtidos e estimação do modelo de regressão foram realizados através do pacote estatístico Statistical Analysis System (SAS). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores analisados de umidade e de extrato etéreo das dietas estão em conformidade com as informações contidas nos rótulos do produto das rações utilizadas neste experimento (Tabela 1). TABELA 1. Avaliação da conformidade dos alimentos industrializados utilizados no experimento. Alimento industrializado para cães Alimento industrializado para gatos Níveis de garantia UM* % EE** % UM* % EE**% Descrição contida no rótulo 10 12 12 9,0 Resultado da análise laboratorial 8,16 12,69 7,84 11,39 *: teor de umidade da ração; **: teor de extrato etéreo da ração. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 308 2014

De acordo com os resultados, verificou-se que o tempo de exposição das rações ao ambiente influenciou a qualidade das mesmas. Conforme o tempo de exposição às condições do ambiente, como oxigênio e umidade relativa do ar, houve redução no nível de matéria seca do alimento industrializado de cão (Figura 1) e gato (Figura 2). Resultados semelhantes foram encontrados por DANTAS et al., (2013) nos quais o nível de matéria seca reduziu em rações para gatos filhotes comercializadas a granel. FIGURA 1 Valores observados de percentagem de matéria seca (MS%) do alimento industrializado para cães FIGURA 2 Valores observados de percentagem de matéria seca (MS%) do alimento industrializado para gatos Houve alteração nos níveis de extrato etéreo da ração de cão (Figura 3) e de gato (Figura 4) no decorrer tempo. FANALLI et al., (2013) em pesquisa semelhante, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 309 2014

também constataram alterações na percentagem de extrato etéreo de rações a cada dia de exposição ao ambiente. FIGURA 3 Valores observados de percentagem de extrato etéreo (EE%) do alimento industrializado para cães FIGURA 4 Valores observados de percentagem de extrato etéreo (EE %) do alimento industrializado para gatos O contato da ração com o oxigênio atmosférico pode ocasionar uma aceleração no processo de oxidação dos lipídios presentes na ração. Este processo pode tornar-se mais crítico quando há presença de peróxidos no alimento ocasionando a formação e proliferação de radicais livres, acetonas, aldeídos, álcoois e ésteres que ocasionam a perda de gordura do alimento (LIMA, 2013). A oxidação lipídica é responsável pelo desenvolvimento de odores e sabores desagradáveis, tornando a ração imprópria para o consumo, e causando alterações na qualidade nutricional, devido à degradação de vitaminas lipossolúveis e de ácidos graxos essenciais (RAMALHO & JORGE, 2006). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 310 2014

Observou-se que o teor de extrato etéreo na ração para cães apresentou declínio até 30 dias de exposição, mas posteriormente houve um aumento deste. Acredita-se que isto ocorreu devido a variações na análise de hidrólise ácida, a qual é realizada anteriormente à extração de gordura para que esta seja obtida de forma mais eficiente. Já o índice de acidez das rações também aumentou com o passar do tempo. A ração de cão apresentou uma estabilização e posteriormente um pequeno declínio na quantidade de ácidos graxos livres (Figura 5). Na Figura 6 observa-se o aumento do índice de acidez na ração para gatos. Conforme RECH (2010) com este índice determina-se a quantidade de ácidos graxos livres, os quais são facilmente oxidados quando expostos ao oxigênio. Sendo assim percebe-se que quanto maior o valor do índice de acidez, maior a quantidade de ácidos graxos livres para reagir com o oxigênio e dar continuação na reação de oxidação da gordura. Segundo TUREK (2003), a oxidação da gordura afeta negativamente o crescimento e a resposta imunológica em cães. FIGURA 5 Valores observados de índice de acidez (%) do alimento industrializado para cães ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 311 2014

FIGURA 6 Valores observados de índice de acidez (%) do alimento industrializado para gatos LOPES et al.. (2011) observaram a acidez inicial (2,026 meq/kg) no farelo de coco para rações de poedeiras ao chegar à fábrica de ração e constataram o aumento de mais de 65% no índice de acidez após armazenado por um período de 35 dias. Na indústria pet food as matérias-primas como óleos e gorduras de origem animal devem passar por um controle de qualidade ao serem recebidas pela indústria, este mesmo controle deve ocorrer também durante o armazenamento destes produtos. Para os valores de A w, houve um aumento gradativo, com maior valor expresso aos 60 dias de exposição das rações de cão (Figura 7) e gato (Figura 8). GARCIA (2004) também constatou um aumento dos valores de A w em rações para frangos de corte após o período de armazenamento. Em estudo feito por GABBY et al., (2011), rações comerciais de avestruz, peixes e equinos, expostas a intempéries apresentaram valores de A w acima dos níveis críticos para evitar o desenvolvimento de bolores e leveduras. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 312 2014

FIGURA 7 Valores observados de atividade de água (A w ) do alimento industrializado para cães FIGURA 8 Valores observados de atividade de água (A w ) do alimento industrializado para gatos Observou-se que quanto maior o valor de atividade de água maior a deterioração do alimento. Isso ocorre tanto pela ação de fungos que se desenvolvem em valores de A w mais baixos, quanto pelo desenvolvimento de bactérias que crescem em valores mais altos. Neste estudo constatou-se a presença de fungos nas rações expostas ao ambiente. VEPPO et al., (2013) também encontraram contaminação fúngica em rações de cães e gatos comercializadas a granel. O desenvolvimento de fungos na ração de cães (Figura 9) e de gatos (Tabela 2) sofreu alterações com o passar do tempo principalmente quando os níveis de A w começaram a aumentar, sendo mais propícios para o desenvolvimento de bactérias. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 313 2014

FIGURA 9 Crescimento fúngico observado no alimento industrializado para cães com o decorrer do tempo TABELA 2. Crescimento fúngico observado no alimento industrializado para gatos com o decorrer do tempo Dias de exposição da ração ao ambiente UFC/g* de ração 0 1,2x10 3 15 1,5x10 2 30 1,4x10 3 45 ** 60 7x10 2 *: Unidade Formadora de Colônia por grama de ração; **:não houve desenvolvimento fúngico É importante ressaltar que no Brasil, atualmente, não há uma legislação que regulamente os procedimentos industriais finais referentes ao aspecto microbiológico na produção de rações. Os dados encontrados são relacionados com os limites de diferentes micotoxinas permitidos nas rações de cães e gatos (PIQ PET, 2009). A quantidade de fungos permitida em rações para pets não é especificada como ocorre em diferentes alimentos humanos. Esse fato prejudicou a interpretação dos dados, pois não há o conhecimento dos índices que podem ser considerados seguros para a presença de contaminantes nestes produtos. Em relação aos fungos encontrados nas rações expostas ao ambiente, os fungos que apresentaram maior frequência em amostras de rações de cães e de gatos foram do gênero Aspergillus sp. e Penicillium sp. (Tabela 3). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 314 2014

TABELA 3. Predominância de gênero de fungos filamentosos identificados no alimento industrializado de cães e gatos Tempo de exposição da ração em dias Gênero de fungos nas rações de cães Gênero de fungos nas rações de gatos 0 Aspergillus sp. e Penicilliun sp. Aspergillus sp. e Penicilliun sp. 15 Aspergillus sp. e Geotricum sp Cladosporium sp. e Epicoccumsp 30 Aspergillus sp. Aspergillus sp. 45 Aspergillus sp. ** 60 Aspergillus sp. Aspergillus sp. **:não houve desenvolvimento fúngico AQUINO et al., (2011) constataram a presença dos gêneros Aspergillus sp., Penicilliun sp., Fusarium sp. bem como leveduras em rações destinadas a aves e roedores domésticos comercializadas em dez pet shops na cidade de São Paulo. Tanto o gênero Aspergillus sp. quanto Penicillium sp. podem produzir micotoxinas como aflatoxina e ocratoxinas, respectivamente. Estas quando acima dos limites permitidos nos alimentos causam vários prejuízos na saúde dos animais de companhia como nefropatias, hepatopatias e imunossupressão (FREIRE et al., 2007). As maiores modificações na qualidade das rações foram encontradas nas expostas ao ambiente (Tabela 4). Todos os parâmetros avaliados apresentaram alterações acentuadas nas rações que permaneceram 60 dias em contato com oxigênio, umidade e temperatura variada. É possível verificar que a presença de fungos ocorreu tanto nas rações que permaneceram expostas ao ambiente como nas que estavam embaladas, e o gênero de fungo predominante foi o Aspergillus sp. Em estudo realizado por ZANFERARI (2011) com 12 rações comercializadas a granel e duas embaladas foi constatado uma elevada quantidade de fungos Aspergillus sp. TABELA 4. Comparação do alimento industrializado de cães e gatos exposto ao ambiente e na embalagem fechada em relação aos parâmetros avaliados Parâmetros avaliados Armazenagem UM¹ % EE² % IA³* A w 4* UFC/g* de ração Gênero do fungo Ração cão exposta ao ambiente por 60 dias 11,65 11,91 5,49 0,72 8,5x10² Aspergillus sp. Ração cão embalagem fechada por 60 dias 7,80 8,66 0,62 0,52 1,92x10 4 Aspergillus sp. Ração gato exposta ao ambiente por 60 dias 11,47 10,03 13,31 0,72 7x10 2 Aspergillus sp. Ração gato embalagem fechada por 60 dias 6,86 11,20 1,08 0,51 4,6x10 3 Aspergillus sp. ¹: teor de umidade; ²: extrato etéreo; ³*:Índice de acidez, volume de NaOH 0,1 N gasto na titulação; 4* : Atividade de água; *: Unidade Formadora de colônia por grama de ração; ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 315 2014

Acredita-se que provavelmente as rações com embalagens fechadas que continham fungos, tenham sido contaminadas por falhas no processo industrial ou no momento da abertura do pacote, já que o Aspergillus sp. está disperso no meio ambiente e pode facilmente colonizar o alimento. CONCLUSÕES Rações expostas ao ambiente com temperatura e umidade variadas apresentam perda de qualidade do produto com o passar do tempo, podendo acarretar riscos à saúde dos animais de companhia quando ingeridas. Nesse estudo tanto as amostras expostas ao ambiente como as embaladas apresentaram contaminação fúngica, demonstrando que falhas podem ocorrer no processo industrial ou na comercialização final destes produtos. REFERÊNCIAS ABINPET. Perfil Pet Food. Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação. [online], 2014. Disponível em: http://www.abinpet.or.com.br. Acesso em: 15 de agosto de 2014. AQUINO, S.; MORALES, M. A.; REIS, F. C.; MANGINELLI, S.; POTENZA, M.R. Determinação da contaminação fúngica e análise da atividade de água de rações vendidas a granel no município de São Paulo. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinaria e Zootecnia, v.9, n.2, p.32, 2011. BARNETT, H.L.; HUNTER, B.B. Illustrated genera of imperfect fungi. Minnesota: Burgess Publishing Company, 1972. 241p. BRASIL. Presidência da República. Decreto n 6.296, de 11 de dezembro de 2007. D.O.U..Brasília, 12 de dezembro de 2007. [online], 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 22 de agosto de 2014. CARVALHO, L. A. R.; PORSANI, M. Y. H.; COELHO, M. R.; ZITZ, A. G.; BRUHN, F. R. P.; LEITE, C. A. L.; BORGES, J. C.; Relação entre renda familiar e valor da ração oferecida ao cão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 41º, 2014, Gramado-RS. Anais do...gramado, 2014. CASE, L. P.; CAREY, D. P.; HIDREAKEWA, D. A. Nutrição canina e felina: manual para profissionais. 3. ed. Mosby: Elsevier Inc. 2011. 559p. DANTAS, C. D.; FANALLI, S. L.; FRANÇA, J.; SCHULTZ, E. B,; SILVA, N. A. M.; VOLPE, L. M.; VARANIS, L. F. M. Influência do tempo de coleta nos valores de matéria seca, proteína e extrato etéreo de rações para gatos filhotes comercializadas a granel no município de Uberlândia/MG. XXIII Congresso Brasileiro de Zootecnia. Foz do Iguaçu/PR, 2013. ELLIS, M.B. Dematiaceous hyphomycetes. Kew: Commonwealth Mycological Institute, 1971. 608p. FANALLI, S. L.; DANTAS, C. D.; FRANÇA, J.; VARANIS, L. F. M.; SILVA, N. A. M.; JARENO, I. J. Influência do tempo de coleta nos valores de matéria seca, proteína e extrato etéreo de rações para gatos adultos comercializadas a ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.19; p. 316 2014

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