9º Congresso Catarinense de Secretários de Finanças, Contadores Públicos e Controladores Internos Municipais FÓRUM DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO E GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL AÇÕES PARA CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO João Eudes Bezerra Filho Membro do Grupo Assessor Área Pública (CFC)
Modelo Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC TSP e IPSAS: ONDE ESTAMOS? PARA ONDE VAMOS? O PAPEL DO CFC
CONTABILIDADE PÚBLICA NO BRASIL DIAGNÓSTICO: 2006 Onde estamos errando??? 3
INFORMAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS Informações normalmentes divulgadas: Despesas Orçamentárias Receitas Orçamentárias Transferências Governamentais Gastos com Servidores, Diárias, etc. 4
INFORMAÇÕES PATRIMONIAIS??? BALANÇOS PATRIMONIAIS E DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS??? 5
ATIVO FINANCEIRO 305.000,00 PASSIVO FINANCEIRO 115.000,00 ATIVO FINANCEIRO Disponível Restos a Pagar 89.000,00 Caixa (Tesouraria) 10.000,00 Depósitos Div. Origens 26.000,00 Banco c/ Movimento 225.000,00 Aplicação Financeira 60.000,00 Realizável 10.000,00 ATIVO PERMANENTE 100.000,00 PASSIVO PERMANENTE 65.000,00 Impostos a Receber????? Provisões 13º/Férias????? Dívida Ativa 60.000,00 305.000,00 PASSIVO FINANCEIRO 115.000,00 (-)Provisão Dev. Duvidosos????? Dívida Fundada Interna 65.000,00 Bens Móveis 40.000,00 (-) Depreciação????? Bens Imóveis????? (-) Depreciação????? Obrigações incorridas e não Emp.????? Dívida Judicial????? Almoxarifado????? Intangíveis????? (-) Amortização????? Bens de Uso Comum????? (-) Depreciação????? Desembolso Antecipado????? SOMA DO ATIVO 405.000,00 SOMA DO PASSIVO 180.000,00 Saldo Patrimonial Saldo Patrimonial 225.000,00 6
QUANTO À CONTABILIDADE DE CUSTOS??? Sabemos o Custo do: Aluno formado no ensino fundamental??? Paciente atendido no hospital público??? Serviço de limpeza pública??? Segurança do Cidadão??? Lazer??? Trânsito??? e outros ENTÃO: COMO MEDIR ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA???? 7
QUANTO À AUDITORIA DAS CONTAS??? Gastos X Custos na Educação e Saúde PROCESSO T.C. Nº... SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 29/03/2012 PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE...(EXERCÍCIO DE...) ACÓRDÃO T.C. Nº.../12 CONSIDERANDO que o percentual de recursos aplicados na educação foi de 24,2%, caracterizando infração ao Art. 212 da CF; CONSIDERANDO que o custo por aluno, formado no ensino básico do município, está compatível com os parâmetros de eficiência e qualidade estabelecidos Ministério da Educação; Julgar REGULARES, COM RESSALVAS OU IRREGULARES as contas dos gestores da Prefeitura Municipal de..., relativas ao exercício financeiro 8 de...
JULGAMENTO DE CONTAS: CENÁRIO FUTURO Gastos X Custos na Educação e Saúde PROCESSO T.C. Nº... SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 29/03/2012 PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE...(EXERCÍCIO DE...) ACÓRDÃO T.C. Nº.../12 CONSIDERANDO que o percentual de recursos aplicados na educação foi de 27%, caracterizando infração ao Art. 212 da CF; CONSIDERANDO que o custo por aluno, formado no ensino básico do município, NÃO está compatível com os parâmetros de eficiência e qualidade estabelecidos Ministério da Educação; Julgar REGULARES, COM RESSALVAS OU IRREGULARES as contas dos gestores da Prefeitura Municipal de..., relativas ao exercício financeiro 9 de...
CONTABILIDADE PÚBLICA NO BRASIL O que fazermos??? SOLUÇÃO 10
APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE NO SP ATIVOS REAIS PASSIVOS REAIS Patrimônio RECEITA PATRIMONIAL DESPESA PATRIMONIAL RESULTADOS REAIS ORÇAMENTÁRIOS CONTROLES FINANCEIROS CUSTOS N B C T SP 11
1)Pelo processo de adoção, no Brasil, do paradigma científico para a Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Contabilidade Patrimonial; 2)Pelo desenvolvimento e disseminação do arcabouço conceitual necessário à modernização da Contabilidade Pública no Brasil; 3)Pela implementação das ações necessárias à definição do modelo e da abrangência da convergência das normas locais ao padrão internacional.
Busca de parceiros para a construção conjunta e de forma democrática do processo de normatização da Contabilidade Pública no Brasil Orientações Estratégicas para a Contabilidade Pública no Brasil, consubstanciadas em diretrizes relacionadas à promoção e ao desenvolvimento conceitual, à convergência conm às normas internacionais e ao fortalecimento institucional da Contabilidade.
2007: Criação do Grupo Assessor visando a elaboração de um Plano Estratégico visando à elaboração das NBCASP; Edição da Resolução CFC 1.111/07 - Princípios de Contabilidade. 2007-2008: Realização de Seminários Regionais para discussão e disseminação, em todo o Brasil, do conteúdo técnico das minutas das NBCASPs 2007-2008: Edição das 10 primeiras NBCASP (NBC TSP); Criação do GT da Contabilidade Pública no Comitê Gestor da Convergência no Brasil; Edição da Portaria 184 do MF.
2009: Edição, pela STN, do MCASP, PCASP e DCASP 2009-2010: Assinatura de Convênios e Termos de Cooperação Técnica com a Secretária Executiva do MF e com a Atricon - Associação dos Tribunais de Contas do Brasil 2011: Edição da Norma de Custos (NBCT 16.11) para o Setor Público.
2011 2013: Consolidação das NBCT SP (Portarias STN 828/11, 231/12 e 753/12); Assinatura de Convênio com o IRB - Instituto Rui Barbosa; Discussão entre (CFC e STN ) sobre plano estratégico para definição do modelo e abrangência da convergência das normas locais às IPSAS; Parcipação de membros do grupo (área pública) nas reuniões do GTCON, GTREL e GTSIS; Disponibilização das IPSAS traduzidas.
LIVRO DAS IPSAS TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA O SETOR PÚBLICO - IFAC EDIÇÃO 2010 www.cfc.org.br publicações
Modelo Brasileiro de Contabilidade Objetivos: Oferecer para o Setor Público Brasileiro um conjunto de Normas Técnicas de Contabilidade de alta qualidade construídas em bases científicas, diferenciando a Ciência Contábil da legislação aplicável vigente, com vistas a sua apresentação aos Profissionais de Contabilidade atuantes no Setor Público e aos diversos extratos de Usuários da informação contábil.
Modelo Brasileiro de Contabilidade EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS: Até então não havia no Brasil NBC s específicas para o Setor Público; O modelo contábil vigente para o Setor Público no Brasil se baseava exclusivamente na Lei Federal nº 4.320/64 e na Lei Complementar nº 101/00 LRF; O Setor Público Brasileiro não adotava a Contabilidade Patrimonial.
Modelo Brasileiro de Contabilidade PREMISSAS: - Tratamento científico aos fenômenos e transações do Setor Público; - Aplicação integral dos Princípios de Contabilidade ao Setor Público; - Diferenciação entre Ciência Social Aplicada e legislação aplicável;
APLICAÇÃO LEGAL FORMA LEGAL ORÇAMENTO PÚBLICO (PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO A PARTIR DO FLUXO DE CAIXA) LEGALIDADE ATENDE CF E LEI UNIVERSALIDADE ANUALIDADE UNIDADE INGRESSOS (Receitas Orçamentárias) GASTOS ORÇAMENTO BRUTO EQUILÍBRIO (Despesas Orçamentárias) ESPECIFICAÇÃO UNIFORMIDADE PERIÓDICO PUBLICIDADE NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS TRANSPARENCIA EXCLUSIVIDADE 21
APLICAÇÃO PRINCÍPIOS CONTÁBEIS ESSÊNCIA SOBRE A FORMA PATRIMÔNIO PÚBLICO (RECURSOS À DISPOSIÇÃO DO ESTADO) ENTIDADE COMPETÊNCIA CONTINUIDADE PASSIVOS OPORTUNIDADE PRUDÊNCIA ATIVOS PL +/- Varições Patrimoniais (Aumentativas e Diminutivas) REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 22
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público NBCASP Estrutura das NBCT SP: Resolução CFC nº 1.111/07 Princípios Contábeis / SP NBC T 16.1 Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação NBC T 16.2 Patrimônio e Sistemas Contábeis NBC T 16.3 Planejamento e seus Instrumentos sob o Enfoque Contábil NBC T 16.4 Transações no Setor Público NBC T 16.5 Registro Contábil NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis NBC T 16.7 Consolidação das Demonstrações Contábeis NBC T 16.8 Controle Interno NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público NBCT 16.11 Sistema de Informação de Custos no Setor Público 23
Modelo Brasileiro de Contabilidade ESTRATÉGIA ADOTADA NO PROCESSO DE NORMATIZAÇÃO: 1º Momento: alinhamento às normas internacionais; 2º Momento: pactuação e ação compartilhada com as demais entidades reguladoras e fiscalizadoras do Setor Público, tais como: STN e Tribunais de Contas; 3º Momento: convergência às Normas Internacionais.
Modelo Brasileiro de Contabilidade Padrão de Contabilidade Internacional. Comparabilidade. Mensuração de Ativos e Passivos. Apuração de Custos e Mensuração da eficiência, eficácia, efetividade e economidade. Informações úteis, tempestivas e fidedignas para tomada de decisão e instrumentalização dos controles internos, externo e social
Prestação de Contas Accountability Transparência Eficiência, Eficácia, Efetividade Gestão para Resultados Tomada de Decisão Instrumentalização dos Controles Internos, Externos e Social 26
Melhorar o nível de qualificação, remuneração e reconhecimento; Liderar o processo de implementação de novos padrões contábeis articulados com as demais áreas envolvidas no âmbito das entidades públicas; Oportunidade de reivindicar uma estrutura organizacional, material, tecnológica e de recursos humanos compatíveis com as novas responsabilidades; Praticar uma contabilidade patrimonial e gerencial, capaz de gerar informações úteis, tempestivas e fidedignas para os gestores e para a instrumentalização do controle social.
PRINCIPAIS ATORES NO PROCESSO DE MUDANÇA CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE ORGÃO CENTRAL DE CONTABILIDADE DA UNIÃO ÓRGÃOS DE CONTROLES INTERNO E EXTERNO UNIVERSIDADES, ESCOLAS DE GOVERNO, ETC. GESTORES E PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE PÚBLICA E ÁREAS AFINS INSTRUMENTALIZAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL 28
ATUAIS MEMBROS DO GRUPO ASSESSOR ÁREA PÚBLICA
SUBGRUPOS DA ÁREA PÚBLICA SUBGRUPO DE ARTICULAÇÃO COM OS TCS, ATORES E ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO CONTROLE DO SETOR PÚBLICO. COORDENADOR: CONTADOR LUIZ MÁRIO SUBGRUPO DE CONSOLIDAÇÃO DAS NBC T SP COORDENAÇÃO: CONTADOR NELSON MACHADO SUBGRUPO DE CONVERGÊNCIA (ACOMPANHAMENTO DAS ALTERAÇÕES DAS IPSAS E DE OUTRAS NORMAS INTERNACIONAIS DO SETOR PÚBLICO) COORDENAÇÃO: CONTADORA DIANA VAZ DE LIMA SUBGRUPO DE DISSEMINAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO COORDENAÇÃO: CONTADOR LEONARDO SILVEIRA DO NASCIMENTO SUBGRUPO DE CUSTOS COORDENAÇÃO: CONTADOR JOÃO EUDES BEZERRA FILHO
CONCLUSÃO A Contabilidade na Constituição Federal O FUTURO CHEGOU PARA CONTABILIDADE PÚBLICA BRASILEIRA, PRECISAMOS AGIR!!! OBRIGADO!!!! jeudes@tce.pe.gov.br jeudes@uol.com.br 31