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Física I -009/010 10 a Série - Equilíbrio - Resolução Questões: Q1 - Considere o haltere representado na figura, com massas m e m.a força F 1 actua na massa m com a direcção e sentido indicados. É possível encontrar uma força F que, actuando na massa m, faça com que o haltere se desloque com movimento de translação puro, isto é, sem rotação? Em caso afirmativo, desenhe o vector que representa F, tendo em conta que o seu comprimento deve indicar correctamente o módulo de F relativamente a F 1. Em caso negativo, justifique. m m F 1 Para que o haltere se desloca com movimento de translação pura, é necessário que o momento resultante dos momentos das forças exteriores aplicadas ao sistema, em relação ao centro de massa do sistema, seja nulo. A posição do centro de massa do sistema está na linha que une as duas massas à distância L/3 do centro da esfera de menos massa. Se aplicarmos à esfera de massa m uma força F com a direcção da força F 1, o momento resultante, em relação à posição do centro de massa, terá a direcção perpendicular à figura e o seu valor é τ res = τ 1 + τ = 3 LF 1 sin θ 1 3 LF sin θ, em que θ é o ângulo indicado na figura. Para que este valor seja nulo, F =F 1. Consequentemente a resposta é afirmativaeovectorquerepresentaaforça F está indicado na figura. CM m F m F 1 Q - As forças F 1 e F possuem o mesmo módulo e estão aplicadas nos cantos de uma placa quadrada. É possível encontrar uma força F 3 que,aplicadaaumpontoapropriado da placa, consiga, só por si, que a placa esteja em equilíbrio (de translação e rotação, simultaneamente)? Em caso afirmativo, desenhe-a, na posição e com o comprimento e orientação correctos. Em caso negativo, dê uma justificação. 1

F 1 F Paraqueaplacaestejaemequilíbriodetranslação,énecessárioqueasomaalgébricadastrês forças aplicadas seja nula, ou F 1 + F + F 3 = 0. Utilizando o sistema de referência da figura abaixo, esta equação vectorial é equivalente às seguintes equações escalares, F 1 + F 3x = 0 F + F 3y = 0, oquesignifica que a força F 3 tem de possuir componentes positivas segundo os eixos dos x edosy. Seja L o comprimento do lado da placa. Vamos aplicar F 3,por exemplo, ao canto superior direito da placa. Para que esta esteja em equilíbrio de rotação, é necessário que a resultante dos momentos das três forças em relação a qualquer eixo seja nula. Vamos escolher um eixo perpendicular à placa epassandopelocantosuperioresquerdodaplaca,istoé,pelopontodeaplicaçãodaforça F 1. O momento resultante, em relação a este eixo tem componente segundo a direcção perpendicular à placa dada por τ res = τ 1 + τ + τ 3 = 0+LF LF 3x sin 45 + LF 3y sin 45. Como queremos equilíbrio rotacional, temos de impor τ res =0,ou LF LF 3 x + LF 3 y = 0 LF LF 3x + LF 3y = 0 Uma vez que F 3x = F 1, F 3y = F e F 1 = F, concluimos que F 3x = F 3y, o que conduz a LF =0,oque contraria os dados. Concluimos portanto que não é possível encontrar uma força F 3 que, aplicada a um ponto apropriado da placa, consiga, só por si, que a placa esteja em equilíbrio. É fácil de verificar que o resultado é independente do ponto de aplicação da força F 3. Um raciocínio mais curto (e mais elegante) seria: - Da condição de equilíbrio translacional conclui-se que as componentes de F 3 têm de ser iguais. - Uma dessas componentes fará rodar o sistema (em torno de qualquer eixo), no mesmo sentido em que F 1 e F fariam rodar. A outra componente teria que equilibrar os momentos das restantes forças em torno do eixo de rotação. Mas o momento desta componente terá de ser igual em módulo, e de sentido oposto ao momento da outra componente. Consegue portanto equilibrá-la, mas não consegue equilibrar os momentos das forças F 1 e F. Q3 - Uma caixa alta e uma caixa baixa com iguais massas são colocadas lado a lado, sem se tocar, sobre um plano inclinado. Ao aumentarmos o ângulo do plano inclinado, qual das duas caixas tombará primeiro? Explique. Q4 - Acha que o centro de gravidade e o centro de massa do Cristo Rei coincidem? Justifique.

Q5 - Que espécie de deformação apresenta um cubo de gelatina quando treme? Problemas: P1 - Um estudante tem o seu carro atolado na neve. Tendo estudado Física, ele amarra uma extremidade de uma corda forte ao carro e a outra extremidade da corda ao tronco de uma árvore que está próxima, deixando a corda um pouco bamba. O estudante exerce então uma força F no centro da corda numa direcção perpendicular à linha carro-árvore, como se mostra na figura. Sendo a corda inextensível e o módulo da força aplicada 500 N, determine a força exercida no carro. (Presuma a condição de equilíbrio). Opontoemqueaforça F está aplicada está em equilíbrio. Consequentemente neste ponto estão também aplicadas as forças F 0 e F 00,taisque de onde F 0 cos θ F 00 cos θ = 0 F 0 sin θ + F 00 sin θ = F F 0 = F 00 e F 0 sin θ = F. Num sistema de eixos em que oeixo dos x é horizontal e dirigido para a direita e o eixo dos y vertical e apontando para cima, a força exercada no carro é f = F 0 + F 0 cos θ i F 0 sin θ j Como e tan θ = 0.50 m 6m θ = arctan 0.50 m 6m = 4. 76. F 0 = F sin4.76 = 500 N sin4.76 = 3.01 10 3 N. P - Uma escada de densidade uniforme e com massa m está encostada contra uma parede vertical sem atrito fazendo um ângulo de 60. A base da escada está em repouso sobre uma superfície horizontal com coeficiente de atrito estático μ s =0.40. Um estudante com massa M =m tenta subir a escada. Que fracção do comprimento L da escada terá o estudante atingido quando a escada começa a escorregar? As forças aplicadas à escada são (ver figura) : 3

No ponto de apoio na parede: H (não há força vertical porque não há atrito entre a parede e a escada; No ponto de apoio no solo: H 0 (na direcção horizontal) e V 0 na direcção vertical; No centro de gravidade (que coincide com o centro de massa), à distância L/ da extremidade da escada: P (o peso da escada, que tem a direcção vertical); No ponto em que o estudante se apoia na escada (à distância L 0 da extremidade inferior da escada) a força N 0 que o estudante exerce na escada (na direcção vertical dirigida para baixo). Repare-se que esta força N 0 não é o peso do estudante, apesar de o seu módulo ser igual ao do peso do estudante.porquê? A condição de equilíbrio estático é: X F ext = 0 X τ ext = 0, isto é, o somatório das forças exteriores que se exercem na escada e o somatório dos momentos das forças exteriores que se exercem na escada têm de ser nulos. A1. a relação corresponde à seguinte: ou, utilizando o referencial da figura, H + P + N 0 + V 0 + H 0 = 0 x : H + H 0 =0 y : P N 0 + V 0 =0 Sabemos que, numa situação de equilíbrio, se o momento das forças exteriores é nulo em relação a um ponto de um referencial de inércia, é nulo em relação a qiualquer outro ponto. Somos assim livres de escolher o ponto em relação ao qual calculamos os momentos das forças exteriores e por isso devemos escolher o que for mais conveniente. Vamos escolher o ponto de contacto da escada com o chão, porque deste modo os momentos das forças V 0 e H 0 são automaticamente nulos. A relação dos momentos pode exprimir-se na seguinte forma: LH sin (π θ) k L sin ³ π + θ k L 0 sin ³ π + θ k =0 4

em que k é o vector unitário na direcção do eixo dos z. Esta relação pode colocar-se na forma: µ LH (sin π cos θ sin θ cos π) mg L ³ +mgl0 sin π cos θ +sinθcos π = 0 LH sin θ µmg L +mgl0 cos θ = 0 (1) Esta última expressão pode ser obtida de uma forma mais rápida, utilizando o seguinte processo: Como as forças estão todas no plano xoy, os seus momentos têm a direcção do eixo dos z ou a oposta. Assim, não precisamos de recorrer a vectores e temos apenas que determinar o sentido (positivo ou negativo) e módulo dos momentos. Podemos escolher arbitrariamente um sentido positivo para a rotação da escada (na figura escolheu-se como positivo o sentido directo) e considerar como positivos os momentos das forças que, actuando isoladamente, fizessem rodar a escada nesse sentido e negativos os momentos das forças que, actuando, isoladamente, fizessem rodar a escada no sentido directo. Assim, em relação ao ponto de contacto da escada com o chão, o momento da força H é positivo (porquee se actuasse sozinha, faria rodar a escada no sentido que escolhemos como positivo) e o seu módulo é HLsin θ (na realidade o ângulo que a força H faz com o vector posição a partir do ponto de contacto da escada com o chão é sin (π θ) mas sin (π θ) =sinθ). Os momentos das forças P e N 0 são negativos (porque se actuassem isoladamente, cada uma delas faria rodar a escada no sentido oposto ao que escolhemos como positivo) e os seus valores absolutos são dados, respectivamente, por L ³ π θ sin = L ³ cos θ e π θ L 0 sin = L 0 cos θ. Desta forma chegamos mais rapidamente à equação (1). Obtivemos assim três equações: H + H 0 = 0 µ P N 0 + V 0 = 0 L LH sin θ mg +L0 cos θ = 0 A escada permanece em equilíbrio, no entanto, enquanto se verificar H 0 μv 0,emqueμ éocoeficiente de atrito estático entre a escada e o chão. Quando se vericar H 0 >V 0, a escada move-se. Podemos assim concluir quen situação limite correpondente ao início do movimento da escada é dada por H 0 = μv 0, que é assim a 4. a equação de que dispomos. Vamos supor que o ângulo a que o enunciado se refere é o ângulo θ da figura, isto é θ =60.Então Por outro lado, V 0 = P 0 + N 0 = mg +mg = 3mg H 0 = H = μv 0 = 3μmg = 3 0.40mg = 1.mg 5

e µ L 1.Lmg sin 60 mg +L0 cos 60 =0 ou, escrevendo L 0 = fl,emquef éumnúmeroentre0e1, µ 1 1. cos 60 cos 60 = 0 +f µ 1 +f cos 60 = 1.sin60 1 +f = 1. tan 60 f = 1. tan 60 0.5 f = 1. tan 60 0.5 = 0.79 P3 - Uma tábua uniforme de comprimento 6.0 m e massa 30 kg está colocada horizontalmente sobre um andaime, com 1.5m da tábua suspensa fora do andaime. Qual a distância que um pintor de 70 kg pode andar sobre a parte suspensa da tábua antes desta virar? A resposta ao problema consiste na determinação da distância L 0 (ver figura) entre o pintor o a borda do andaime correspondente ao instante em que a tábua começa a rodar. Quandoopintorseencontrasobreoandaime,aresultantedopesodatábuaadaforçacomqueo pintor actua na tábua (ambas estas forças são vertiucais e dirigidas para baixo) é igual, em módulo, à forçacom que o andaime actua na tábua (vertical e dirigida para cima). No limite (instante em que a tábua começará a rodar) a tábua encontra-se em equilíbrio sob a acção don seu peso P,daforçaN com que o pintor actua ña tábua e da força N 0 com que a borda do andaime acta também na tábua, no ponto O. Nestas condições, as seguintes equações exprimem a condição de equilíbrio: P + N + N 0 = 0 () τ P + τ N + τ N = 0, (3) em que τ F éomomentodaforça F em relação a um ponto de um referencial de inércia. Se escolhermos comoreferencialumeixoverticaldirigidoparacimaecomosentidopositivoparaosmomentosdas forças (calculados em relação ao ponto O) o indicado na figura (de acordo com o método explicado no problema anterior) obtemos as seguintes equações, apartir das equações () e (3): P N + N 0 = 0 (4) P 1.5m N 0 L 0 = 0 (5) 6

Omódulodaforça N 0 é numericamente igual ao do peso do pintor (de acordo com o raciocínio apresentado no problema anterior). As equações (4) e (5) conduzem agora a: L 0 = Mg mg 1.5m em que M e m são as massas da tábua e do pintor, respectivamente. Obtemos assim o resultado L 0 = 30 kg 70 kg 1.5m = 0.64 m. P4 - Um tubarão de 10000 N está pendurado por uma corda numa barra de 4.00 m que pode rodar em torno da sua base. Determine a tensão na corda quando o sistema se encontra na posição indicada na figura. Determine também as forças horizontal e vertical exercidas na base da barra. (Despreze o peso da barra). De acordo com o raciocínio desenvolvido no problema P, e Considerando a figura seguinte, as condições de equilíbrio da barra são: F + T 0 + P + V + H = 0 τ F + τ T 0 + τ P + τ V + τ H = 0 em que τ Fi éomomentodaforçaf i calculado em relação a um ponto qualquer de um referencial inercial.nonossoproblemaopesodabarrap é nulo. Se utilizarmos o referencial indicado na figura e como positivos os momentos das forças que, isoladamente, fariam rodar a barra no sentido indicado com o sinal +, moentos esses calculados em relação ao ponto O, vamos obter as seguintes equações escalares: 7

F cos 0 + H = 0 F sin 0 T 0 + V = 0 F sin 0 T 0 sin 0 = 0 O módulo da tensão da corda F é obtido imediatamente: 0 sin 0 F = T sin 0 = 10 4 sin 0 N sin 0 = 5.1 10 3 N. Consequentemente, em relação ao referencial indicado na figura, F ³ =5.1 10 3 cos 0 i + cos 70 j N Por sua vez, as forças H e V no ponto de apoio da escada no chão são dadas por: H = F cos 0 = 5.1 10 3 N cos 0 = 4.8 10 3 N e V = T 0 F sin 0 = 10 4 N 5.1 10 3 N sin 0 = 8.3 10 3 N. H = 4.8 10 3 i ( N) V = 8.3 10 3 j ( N). P5 - Quando uma pessoa está de pé na ponta do pé, este tem uma posição como indicado na figura (a). O peso total do corpo w é suportado pela força n exercida pelo chão na ponta do pé. Um modelo mecânico para esta situação é apresentado na figura (b), onde T é a força exercida pelo tendão de Aquiles no pé e R é a força exercida pela tíbia no pé. Determine os valores de T, R e θ quando w = 700 N. 8