FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL - CELOS. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Reais)

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2.1. Base de preparação das demonstrações contábeis

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Transcrição:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Fundação Celesc de Seguridade Social CELOS é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida pela legislação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC e registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS sob o nº 31.504-4, como Operadora de Plano Privado de Assistência à Saúde, na modalidade de autogestão. Nesta condição, a CELOS tem como atividades preponderantes a oferta de Planos de Assistência médica, hospitalar e odontológica a seus associados e dependentes. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alteradas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, nas normas estabelecidas pela ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar, em especial das Resoluções Normativas nº 247/11 e RN nº 209/09, alterada pelas Resoluções Normativas nº 274/11, 290/12, 344/13, bem como nos pronunciamentos, nas orientações e nas interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ). 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Entidade estão descritas a seguir: 3.1 Apuração do resultado a) Receita: o resultado das transações é apurado pelo regime de competência dos exercícios. A CELOS tem como prática a união entre o período de cobertura e a contribuição de cada participante. Dada a especificidade de usuários que compõem o Plano Celos Saúde, a cobrança da contribuição é efetuada por meio de desconto em folha de pagamento e cobrança da Patrocinadora definida pela paridade contributiva descrita no contrato do Plano Celos Saúde, sendo que os novos participantes ingressam no plano no primeiro dia de cada mês. b) Custo: os eventos indenizáveis são constituídos com base no valor das faturas apresentadas pela rede credenciada de prestadores de serviços de saúde. 7

Como nem todas essas faturas são apresentadas dentro do período da sua competência, os eventos ocorridos e não avisados são registrados mediante constituição de provisão denominada PEONA (RN n o 209/09). 3.2 Estimativas contábeis As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas tais como: mensuração de provisões técnicas, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas. 3.3 Caixa e equivalentes de caixa Incluem o Caixa, os saldos positivos em conta movimento, as aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado (vide Nota Explicativa nº 4). 3.4 Contraprestações pecuniárias a receber São registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de planos de assistência à saúde. A inadimplência da Carteira é reapresentada para desconto na folha de pagamento de cada participante, no mês imediatamente posterior à apuração da inadimplência, atendendo à legislação de saúde suplementar no que tange os limites para exclusão. 3.5 Contas a receber com outras atividades São registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos dos créditos por serviços não relacionados aos planos de saúde, em contrapartida à conta de receitas com outras atividades. 3.6 Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção e ajustado pelo novo custo atribuído, quando aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear com base nas vidas úteis estimadas dos bens, às taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 11. O saldo da reserva de reavaliação, conforme facultado pela Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007, será mantido até sua completa amortização, que segue a vida útil do bem reavaliado. 8

3.7 Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment ) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos seus ativos com o objetivo de avaliar eventos que possam indicar perda de seu valor recuperável, sendo constituída provisão para perda com o ajuste, quando necessário, do valor contábil líquido ao valor recuperável. 3.8 Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido quando a empresa possui uma obrigação legal ou é constituído como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso a liquidação venha a ocorrer em prazo superior a doze meses, os ativos e passivos são classificados como não circulantes. 3.9 Provisões técnicas São calculadas com base em metodologia estabelecida pela RN ANS nº 209/09 e RN ANS nº 274/11 e suas posteriores alterações, excetuando-se a Provisão de Eventos a Liquidar que é calculada com base nas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebidas pelas operadoras, conforme estabelecido pela ANS (Nota Explicativa nº 12). 3.10 Contingências Tributárias São registradas como exigível independente da avaliação sobre as possibilidades de êxito (Nota Explicativa nº 14). 4. DISPONÍVEL Os saldos desta rubrica em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão representados por numerário mantido em conta corrente para pagamento de serviços de assistência à saúde e outros, conforme demonstrado abaixo: Caixa e Bancos 2.344.784,91 467.072,52 9

5. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações financeiras apresentavam a seguinte composição: 5.1 Vinculadas a Provisões Técnicas: Entidade constituiu ativos garantidores com aplicações financeiras que lastreiam as provisões para eventos ocorridos e não avisados (PEONA) e o excedente da dependência operacional (Nota Explicativa nº 12), junto ao Banco do Brasil S/A. A Fundação Celesc de Seguridade Social constitui provisões técnicas, cumprindo o disposto na RN nº 209/09, e segue a metodologia atualizada pela RN nº 274/11, ambas baixadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. 5.2 Não Vinculadas a Provisões: BB RF LP DEDICADO ANS 6.822.353,94 5.503.954,32 Recursos aplicados em títulos e valores mobiliários Privados e Públicos, classificados como de renda fixa, NÃO vinculados à garantia de cobertura de reservas e provisões técnicas. São acrescidos mensalmente, ao custo de aquisição, os juros, atualizações monetárias e outros rendimentos. ICATU VANGUARDA IPC GOLD PLUS FIRF 7.963.415,21 7.149.019,78 ITAU INSTITUCIONAL DI 20.026.762,22 0,00 BRADESCO FI DIFERENCIADO DI PREMIUM 19.806.771,43 23.959.578,56 TDA (Título da Dívida Agrária) 382.474,78 47.796.948,86 31.491.073,12 As aplicações financeiras com liquidez imediata são avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas de rendimentos auferidos até a data do balanço. 6. CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS A RECEBER O saldo desse grupo de contas refere-se a contribuições a receber dos usuários dos planos de saúde da Entidade, conforme segue: 10

Descrição Planos médico-hospitalares Planos coletivos 5.093.985,28 4.483.231,12 Planos Odontológicos Planos coletivos 680.365,92 644.100,27 Total 5.774.351,20 5.127.331,39 A composição das contribuições a receber por idade de vencimento está representada da seguinte forma: Planos Coletivos Preço Pré-estabelecido Planos Coletivos Preço Pré-estabelecido A vencer 5.723.650,52 5.394.851,27 Vencidos de 01 a 30 dias 34.069,36 30.552,67 Vencidos de 31 a 60 dias 23.851,04 17.103,17 Vencidos de 61 a 90 dias 24.175,68 15.307,88 Vencidos a mais 90 dias 530.492,26 307.174,88 Subtotal 6.336.238,89 5.764.989,87 (-) PPSC (a) (561.887,59) (637.658,48) Total 5.774.351,20 5.127.331,39 a) Provisão para perdas sobre créditos (RN 322 de 27/03/2013) Ressalta-se que, sendo a CELOS uma Operadora de Plano de Saúde na modalidade autogestão, não há planos individuais, não existindo assim produtos nesta modalidade. 7. PARTICIPAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS EM EVENTOS O saldo desse grupo de contas refere-se a coparticipações a receber dos usuários dos planos de saúde da Entidade, conforme segue: Descrição Coparticipações médicas 1.223.830,54 383.219,08 Coparticipações Odontológicas 19.104,96 23.204,00 Total 1.242.935,50 406.423,08 A composição das coparticipações a receber por idade de vencimento está representada da seguinte forma: 11

Participação dos Beneficiários em Eventos Participação dos Beneficiários em Eventos A vencer 1.235.158,10 325.581,66 Vencidos de 01 a 30 dias 4.454,82 3.761,85 Vencidos de 31 a 60 dias 3.664,15 1.828,64 Vencidos de 61 a 90 dias 4.262,33 1.960,87 Vencidos a mais 90 dias 102.815,73 73.290,06 Subtotal 1.350.355,13 406.423,08 (-) PPSC (a) (107.419,63) - Total 1.242.935,50 406.423,08 a) Provisão para perdas sobre créditos (RN 322 de 27/03/2013) Ressalta-se que, sendo a CELOS uma Operadora de Plano de Saúde na modalidade autogestão, não há planos individuais, não existindo assim produtos nesta modalidade. 8. OUTROS CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS O saldo desse grupo de contas refere-se a valores de parcelamento de coparticipação, farmácia, glosa e repasse entre os planos previdenciários e assistências. A composição destes valores a receber por idade de vencimento está representada da seguinte forma: Outros Créditos de Operações com Planos Outros Créditos de Operações com Planos A vencer 1.787.504,53 686.710,40 Vencidos de 01 a 30 dias 17.069,25 7.607,27 Vencidos de 31 a 60 dias 6.630,71 6.068,01 Vencidos de 61 a 90 dias 5.659,89 6.426,80 Vencidos a mais 90 dias 211.514,73 157.291,13 Subtotal 2.028.379,11 864.103,61 (-) PPSC (a) (220.023,23) - Total 1.808.355,88 864.103,61 a) Provisão para perdas sobre créditos (RN 322 de 27/03/2013) Ressalta-se que, sendo a CELOS uma Operadora de Plano de Saúde na modalidade autogestão, não há planos individuais, não existindo assim produtos nesta modalidade. 12

9. OUTROS CRÉDITOS NÃO RELACIONADOS COM PLANOS O saldo desse grupo de contas refere-se a valores de convênio de reciprocidade. A composição destes valores a receber por idade de vencimento está representada da seguinte forma: Outros Créditos Não Relacionados com Planos Outros Créditos Não Relacionados com Planos A vencer 52.329,24 116.844,00 Vencidos de 01 a 30 dias 18.699,12 - Vencidos de 31 a 60 dias 6.318,20 - Vencidos de 61 a 90 dias 956,42 - Vencidos a mais 90 dias 75.558,26 - Subtotal 153.861,24 - (-) PPSC (a) (80.031,08) - Total 73.830,16 7272 116.844,00 a) Provisão para perdas sobre créditos (RN 322 de 27/03/2013) Ressalta-se que, sendo a CELOS uma Operadora de Plano de Saúde na modalidade autogestão, não há planos individuais, não existindo assim produtos nesta modalidade. 10. BENS E TÍTULOS A RECEBER Em 2014, o saldo desse grupo de contas refere-se a valores a receber de bloqueio judicial, cotas e Juros sobre Capital de Cooperativas de Créditos (Outros Créditos a Receber): Bloqueio Judicial (a) 89.949,88 0,00 Cotas + juros de cooperativas. 4.398,29 4.204,16 Total 94.348,17 4.204,16 a) Refere-se a bloqueio judicial dos planos de benefícios, junto as contas bancárias do CELOS Saúde. 11. IMOBILIZADO Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o imobilizado está composto da seguinte forma: 13

Taxa anual de de depre- ciação % Exercícios Depreciação Custo Acumulada Líquido Líquido Bens Móveis - Não Hosp. / Odont. Máquinas e Equipamentos 20% 63.701,16 42.805,04 20.896,12 3.758,10 Móveis e Utensílios 10% 54.394,42 37.150,91 17.243,51 23.750,90 Total 118.095,58, 60 79.955,95 38.139,63 27.509,00 12. PROVISÕES TÉCNICAS Provisão de eventos a liquidar para o (a) SUS 174.580,45 - Provisão de eventos a liquidar para outros prestadores médicohospitalares 188.113,92 82.205,38 (a) Provisão para eventos ocorridos e não (b) avisados 6.308.287,10 5.474.233,85 Provisão de eventos a liquidar para (a) 301.437,83 181.544,81 outros prestadores odontológicos a) Provisão para garantia de eventos ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos. A RN ANS nº 209/09 e RN ANS nº 274/11 e posteriores alterações determinaram a constituição desta provisão a partir de 1º de janeiro de 2010, cujo registro contábil é realizado pelo valor integral informado pelo prestador ou beneficiário no momento da apresentação da cobrança às operadoras. b) Provisão para fazer frente ao pagamento dos eventos que tenham ocorrido e que não tenham sido avisados, constituída com base em cálculo atuarial ou cálculo definido pela RN 209/09. Em 31 de dezembro de 2014, as garantias financeiras eram constituídas integralmente por aplicações financeiras (Nota Explicativa nº 5). Passivo Circulante Total 6.972.419,30 5.737.984,04 Representado por contas a pagar para os prestadores de serviço de saúde, provisões tributárias, tributos e encargos, débitos diversos (Pessoal, Fornecedores, Depósitos de Beneficiários e terceiros, outros débitos). 14

13. PRESTADORES DE SERVIÇOS Serviço Único de Saúde -SUS (a) 174.580,45 488.467,047 Rede Contratada/Credenciada 188.113,92 82.151,85 a)em 2013 o valor estava registrado no passivo não circulante. 14. PROVISÕES DE AÇÕES JUDICIAIS Em dezembro de 2014, a CELOS obteve sentença favorável ao não recolhimento dos 15% de INSS incidentes sobre o valor dos atos cooperados dos serviços prestados pelas cooperativas de serviços médicos e odontológicos. Porém, até o transito em julgado, a CELOS continuará provisionando os referidos valores, que em 31/12/2014 era de R$345.443,15. 15. TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os tributos e contribuições a recolher apresentavam a seguinte composição: Contribuições Previdenciárias 9.551,95 145.375,33 COFINS e PIS/PASEP 970,30 951,85 IRRF de Terceiros 25.032,82 23.364,92 CSLL 142,19 Contribuições Previdenciárias de Terceiros 2.557,23 3.485,84 Outros (a) 3.405,58 3.706,98 Total 41.660,07 176.884,92 a) Na rubrica Outros São registrados os valores de Pis/Cofins/Csll, retidos das cooperativas médicas/odontológicas.. 16. DÉBITOS DIVERSOS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os valores constantes em Débitos Diversos apresentavam a seguinte composição: 15

Obrigações com Pessoal 297.646,01 791.185,95 Fornecedores 78.178,26 37.920,49 Depósitos de Terceiros (a) 396.824,03 345.229,43 Outros Débitos a Pagar 5.528,49 0,00 Total 778.176,79 1.174.335,87 a) A rubrica Depósitos de Terceiros contém repasses referentes a valores a pagar para o plano CELOS Previdência a título de rateio de despesas e reembolsos. Vários lançamentos, em que não é possível identificar diretamente o centro de custo ou que a estrutura administrativa impeça sua divisão, são lançados conforme rateios predefinidos. Conforme está definido no Plano de Gestão Administrativa PGA do plano previdenciário, a CELOS também efetua o rateio do pagamento dos seus Diretores. 17. PATRIMÔNIO SOCIAL 17.1 Reserva de capital A Entidade constitui reservas de capital, tendo por base o seu estatuto social. 17.2 Destinação de superávits líquido do exercício Conforme definido no Contrato Social da Entidade, os resultados apurados são distribuídos da seguinte forma: (i) abatimento de prejuízos, se houver; (ii) destinação para reserva de sobras/retenções de Superávits. Capital/Patrimônio Social Superávits/Déficits Acumulados Superávit/Déficit do Período Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 25.002.649,02 - - 25.002.649,02 Superávit/Déficit do Exercício - - 11.426.428,70 11.426.428,70 Proposta de Destinação do Superávit Reservas Estatutárias 11.426.428,70 - (11.426.428,70) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 36.429.077,72 - - 36.429.077,72 Superávit/Déficit do Exercício - - 21.424.982,88 21.424.982,88 Proposta de Destinação do Superávit Reservas Estatutárias 21.424.982,88 - (21.424.982,88) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 57.854.060,60 - - 57.854.060,60 16

18. RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde 84.747.688,11 75.707.339,36 Contraprestações Líquidas / Prêmios Retidos 84.747.688,11 75.707.339,36 Eventos / Sinistros Indenizáveis Líquidos (62.458.055,74) (60.782.693,65) Eventos/Sinistros Conhecidos ou Avisados (61.624.002,49) (59.366.069,87) Variação da Provisão de Eventos/Sinistros Ocorridos e Não Avisados (834.053,25) (1.416.623,78) RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 22.289.632,37 14.924.645,71 19. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pessoal 1.382.840,41 1.137.180,49 Serviços de terceiros (a) 627.716,44 615.746,36 Localização e funcionamento (b) 1.627.439,47 1.353.629,65 Tributos 48.013,51 38.470,16 Diversas (c) 272.489,58 491.683,23 Total 3.958.499,41 3.636.709,89 a) Serviços advocatícios e de consultoria, entre outros; b) Utilização e manutenção das instalações da entidade, como luz, água, serviços de manutenção, segurança, tecnologia, etc.; c) O saldo da conta Diversas é formado por: Despesas Judiciais R$56.827,42; Taxas bancarias R$214.162,16; Despesas com publicações R$1.500,00. 20. RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras 5.226.419,51 2.511.001,90 Aplicações financeiras 5.021.070,30 2.316.470,12 Recebimentos em atraso 205.155,08 191.563,85 Outras Receitas Financeiras 194,13 2.967,93 Despesas financeiras 95.172,18 179.574,01 Aplicações Financeiras (a) 95.102,93 110.374,76 Outras (b) 69,25 69.199,25 Resultado Financeiro Líquido 5.131.247,33 2.331.427,89 17

a) A variação decorre: Nesta conta são registrados os valores decorrentes de taxas Selic no valor de R$1.143,35; Da variação negativa no valor de R$67.674,94 no fundo Icatu Vanguarda IPC Gold Plus FIRF, referente abertura de taxas dos Títulos Públicos; Da variação negativa no valor de R$26.284,64 na TDA (Título da Dívida Agrária). b) Nesta conta em 2014 foram registrados valores decorrentes de ajuste do exercício anterior, no valor de R$69,25. 21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS 21.1 Considerações gerais A Entidade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de financiar suas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis. Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. Os investimentos são custodiados junto ao Banco Bradesco S.A., o qual possui Manual de Precificação específico. A Aditus Consultoria presta auxílio no monitoramento dos investimentos e enquadramento legal. Internamente, há a Comissão de Alocação e Risco que faz o acompanhamento dos riscos inerentes às aplicações financeiras no mercado. Aplicações financeiras: A política de investimentos disciplina as aplicações dos recursos pertencentes aos Planos de Assistência a Saúde operacionalizados pela CELOS, o que compreende os Planos CELOS SAÚDE, CELOS SAÚDE AGREGADOS E CELOS SAÚDE ADMINISTRATIVO, sendo que os limites e critérios apresentados estão fundamentados na Resolução Normativa ANS nº 159, de 3 de julho de 2007, e com as demais normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde. Em 31 de dezembro de 2014, as aplicações financeiras estão distribuídas em quatro fundos de investimentos alocados na carteira própria. Essa estrutura viabiliza, através da compra direta de ativos financeiros, como títulos públicos e privados, ou na aquisição de quotas de fundos de investimento, o cumprimento da política de investimento adotada pela Entidade, que busca uma rentabilidade próxima à variação do IPCA + 5,12% a.a. em investimentos com alta liquidez e, preferencialmente, em títulos livre de risco ou fundos que tenham este tipo de investimento como alvo. 21.2 Gerenciamento de risco A Entidade está exposta a diversos riscos inerentes à natureza de suas operações. Dentre os principais fatores de risco de mercado que podem afetar o negócio da entidade, destacam-se: 18

Risco de crédito: o risco de crédito associado à possibilidade do não recebimento de valores faturados a seus clientes é atenuado pela possibilidade de cobrança em folha de pagamento, conforme convênio firmado com a Patrocinadora e pela possibilidade legal de interrupção do atendimento aos beneficiários de planos de saúde após determinado período de inadimplência. Residualmente, pela frustração da execução judicial do crédito. A Fundação Celesc de Seguridade Social CELOS também está sujeita a risco de crédito associado às suas aplicações financeiras. Esse risco é atenuado pela restrição de suas operações a instituições financeiras consideradas de primeira linha pelo mercado e concentração das aplicações em títulos públicos de renda fixa e curto prazo de vencimento. E pela existência do sistema de controle de risco das alocações dos recursos, sob avaliação e verificação regular da Comissão de Alocação e Risco cujos registros são objeto de análise do Conselho Fiscal. Ademir Zanella Henri Machado Claudino Presidente Diretor Administrativo-Financeiro CPF Nº 294.638.669-49 CPF Nº 647.423.006-63 João Paulo de Souza Luiz Carlos Ventura Diretor de Seguridade Contador CRC/SC nº 011509/O-9 CPF Nº 048.427.239-04 CPF Nº 343.707.739-20 19