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Transcrição:

RECURSO ESPECIAL Nº 510.159 - MG (2003/0008885-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : WALDEMAR CLÁUDIO DE CARVALHO E OUTRO(S) RECORRIDO : MASSAS PORTUENSE LTDA ADVOGADO : ANTÔNIO DE ABREU MOREIRA EMENTA TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE RENDA - ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING ) - DESCARACTERIZAÇÃO PARA CONTRATO DE COMPRA E VENDA - NÃO-OCORRÊNCIA - LEI N. 6.099/74 - PRECEDENTES. 1. A controvérsia trazida a cotejo consubstancia-se na possibilidade de se descaracterizar contratos de leasing para contratos de compra e venda, para fins de cobrança de diferenças de imposto de renda de pessoa jurídica. 2. A jurisprudência deste Tribunal é assente no sentido de que os contratos de leasing não podem ser descaracterizados pela Fazenda Pública passando a ser considerados como de compra e venda, pelo simples fato de as partes ajustarem valores diferenciados para as obrigações mensais, se inexiste dispositivo legal que determine a obrigatoriedade do valor específico para cada prestação. Recurso especial improvido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Eliana Calmon, João Otávio de Noronha e Castro Meira (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 1 de 9

Brasília (DF), 04 de setembro de 2007 (Data do Julgamento) MINISTRO HUMBERTO MARTINS Relator Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 2 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 510.159 - MG (2003/0008885-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : WALDEMAR CLÁUDIO DE CARVALHO E OUTRO(S) RECORRIDO : MASSAS PORTUENSE LTDA ADVOGADO : ANTÔNIO DE ABREU MOREIRA RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator): Cuida-se de recurso especial interposto pela FAZENDA NACIONAL, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que, em ação anulatória de débito fiscal, negou provimento ao recurso de apelação fazendário e à remessa oficial. A ementa do julgado restou vazada nos seguintes termos (fl. 139): TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. ARRENDAMENTO MERCANTIL. VALOR DE OPÇÃO: INEXISTÊNCIA DE LIMITAÇÃO. LEI 6.099, DE 12 DE MAIO DE 1974, ART. 11. DISTINÇÃO ENTRE ELISÃO E EVASÃO. LEI 4.502, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964, ART. 72. I. A evasão fiscal distingue-se da elisão fiscal pela manipulação dolosa do fato gerador. Nesta última, inocorre fraude, mas economia fiscal. II. A Lei 6.099/74, ao disciplinar o arrendamento mercantil, não regulou o preço das prestações e do valor de opção dos contratos, ensejando a ocorrência de elisão fiscal. III. Apelação e remessa oficial improvidas. (fl. 155). Os embargos de declaração opostos pela recorrente restaram rejeitados. Aduz a recorrente que o julgado afrontou o artigo 11 da Lei n. 6.099/74, bem como violou os artigos 111, inciso I, e 149, incisos IV e V, do Código Tributário Nacional, além de ferir o princípio da legalidade (art. 5º, inciso II, da CF/88). Sustenta, ainda, que as normas que regem a matéria são claras e a legalidade da cobrança evidente, fundamentada na declaração de rendimentos de pessoa jurídica e em seus registros contábeis, indevidamente efetuados (fl. 162). Alega, também, divergência jurisprudencial com arestos deste Tribunal. Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 3 de 9

Ausentes as contra-razões, sobreveio o juízo de admissibilidade positivo da instância de origem. (fl. 178). É, no essencial, o relatório. Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 4 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 510.159 - MG (2003/0008885-3) EMENTA TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE RENDA - ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING ) - DESCARACTERIZAÇÃO PARA CONTRATO DE COMPRA E VENDA - NÃO-OCORRÊNCIA - LEI N. 6.099/74 - PRECEDENTES. 1. A controvérsia trazida a cotejo consubstancia-se na possibilidade de se descaracterizar contratos de leasing para contratos de compra e venda, para fins de cobrança de diferenças de imposto de renda de pessoa jurídica. 2. A jurisprudência deste Tribunal é assente no sentido de que os contratos de leasing não podem ser descaracterizados pela Fazenda Pública passando a ser considerados como de compra e venda, pelo simples fato de as partes ajustarem valores diferenciados para as obrigações mensais, se inexiste dispositivo legal que determine a obrigatoriedade do valor específico para cada prestação. Recurso especial improvido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO HUMBERTO MARTINS (Relator): Preliminarmente, o recurso merece conhecimento, porquanto a matéria federal restou devidamente prequestionada, bem como a divergência foi demonstrada nos moldes regimentais. A controvérsia trazida a cotejo consubstancia-se na possibilidade de se descaracterizar contratos de leasing para contratos de compra e venda, para fins de cobrança de diferenças de imposto de renda de pessoa jurídica. O Tribunal de origem entendeu que não há afronta aos dispositivos tidos por violados ao se deixar de desclassificar contratos ditos de leasing, para contratos de compra e venda, em face da ausência das características exigidas para aquela espécie de arrendamento mercantil. Pugna a Fazenda Nacional pelo reconhecimento da aplicabilidade do disposto nos 1º e 2º do art. 11 e o art. 23, ambos da Lei n. 6.099/74. Oportuna a transcrição dos referidos dispositivos, verbis : Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 5 de 9

Art 11. Serão consideradas como custo ou despesa operacional da pessoa jurídica arrendatária as contraprestações pagas ou creditadas por força do contrato de arrendamento mercantil. 1º A aquisição pelo arrendatário de bens arrendados em desacordo com as disposições desta Lei, será considerada operação de compra e venda a prestação. 2º O preço de compra e venda, no caso do parágrafo anterior, será o total das contraprestações pagas durante a vigência do arrendamento, acrescido da parcela paga a título de preço de aquisição. Art 23. Fica o Conselho Monetário Nacional autorizado a: b) expedir normas que visem a estabelecer mecanismos reguladores das atividades previstas nesta Lei, inclusive excluir modalidades de operações do tratamento nela previsto e limitar ou proibir sua prática por determinadas categorias de pessoas físicas ou jurídicas; (Redação dada pela Lei n. 7.132, de 26.10.1983). Infere-se, pois, que a Lei n. 6.099/74 determina que o arrendamento mercantil seja considerado "venda a prazo" se realizado em desacordo com as suas disposições. Defende a recorrente que consiste irregularidade o fato de o preço de opção adotado na operação tributada ser irrisório. Todavia, como bem explicitou o acórdão recorrido, sob a perspectiva da disciplina da lei em pauta, esta conduta não é vetada; porquanto, o artigo 15 dessa norma não prevê a interferência do poder fiscal na fixação do preço de opção, verbis: Art. 15. Exercida a opção de compra pelo arrendatário, o bem integrará o ativo fixo do adquirente pelo seu custo de aquisição. Logo, se a lei não disciplinou o preço de opção e das prestações do arrendamento mercantil, deu, a meu ver, margem à elisão fiscal pelo contribuinte. A jurisprudência deste Tribunal sobre o tema em debate é assente no sentido de que os contratos de leasing não podem ser descaracterizados pela Fazenda Pública passando a ser considerados como de compra e venda, pelo simples fato de as partes ajustarem valores diferenciados para as obrigações mensais, se inexiste dispositivo legal que determine a obrigatoriedade do valor específico para cada prestação. Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 6 de 9

Nesse sentido, as ementas dos seguintes julgados: TRIBUTÁRIO. IRPJ. ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING). VALOR RESIDUAL IRRISÓRIO. DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO PARA COMPRA E VENDA. IMPOSSIBILIDADE. 1. A legislação que disciplinou o contrato de arredamento mercantil (Lei 6.099/74, com as alterações da Lei 7.132/83, e Resolução do BACEN 2.309/96) não estipulou limites para as contraprestações e nem fixou limites ao valor residual. Assim, a circunstância de ser ínfimo o valor restante ao final do ajuste, pela concentração das prestações no início do contrato, não permite à Fazenda Nacional atribuir a este natureza diversa (contrato de compra e venda) daquela pactuada pelas partes (arrendamento mercantil), imputando à empresa arrendatária a obrigação de recolher o IRPJ, nos termos do 1º do art. 11 da Lei 6.099/74. Precedentes: REsp 543.234/MG, 1ª Turma, Min. José Delgado, DJ de 03.05.2004; REsp 633.204/MG, 1ª Turma, Min. Luiz Fux, DJ de 13.12.2004; REsp 509.437/MG, 2ª Turma, Min. Francisco Peçanha Martins, DJ de 30.05.2005; REsp 189.931/SP, 2ª Turma, Min. João Otávio de Noronha, DJ de 13.06.2005. 2. Recurso especial a que se nega provimento. (REsp 897.536/MG, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 15.2.2007, DJ 29.3.2007.) TRIBUTÁRIO ARRENDAMENTO MERCANTIL LEASING - DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO ICMS INCIDÊNCIA NA IMPORTAÇÃO DE BENS EM REGIME DE LEASING PRECEDENTES. 1. A jurisprudência tem entendido que o contrato de leasing deve ser respeitado como tal, em nome do princípio da liberdade de contratar. 2. Somente quando o leasing estiver contemplado em uma das situações de repúdio, previstas na Lei 6.099/74 (artigos, 2º, 9º, 11, 1º, 14 e 23), é que se tem autorização legal para a descaracterização do arrendamento mercantil e imputação das conseqüências. 3. O simples fato de haver concentração dos pagamentos nas primeiras prestações e um resíduo mínimo para pagamento nas demais não desnatura o instituto do arrendamento mercantil. 4. Posição remansosa desta Corte, em vários precedentes, quanto à não-incidência de ICMS na importação de bem sob a modalidade de leasing. Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 7 de 9

5. Recurso especial improvido. (REsp 692.945/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 23.8.2006, DJ 11.9.2006.) TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA NÃO-CARACTERIZADO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS DA LEI N. 6.099/74. IMPOSTO DE RENDA. DISSÍDIO PRETORIANO. SÚMULA N. 83/STJ. PRECEDENTES. 1. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento dos Embargos de Divergência no Recurso Especial n. 213.828/RS (relator para acórdão Ministro Edson Vidigal, DJ 29.9.2003), dissipou, definitivamente, a divergência jurisprudencial então existente, decidindo que o contrato de leasing não sofre desvirtuamento por causa de disposição contratual que antecipa, parcela ou regula outra forma de pagamento da opção de compra. 2. Não constatada a descaracterização do contrato de arrendamento mercantil em compra e venda, é legal considerar como despesa o que foi gasto com o arrendamento do bem para fins de dedução do imposto de renda. 3. 'Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida' (Súmula 83/STJ). 4. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não-provido. (REsp 189.931/SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 1.3.2005, DJ 13.6.2005.) Das razões acima expendidas, verifica-se que o Tribunal o quo decidiu de acordo com jurisprudência desta Corte. Ante o exposto, nego provimento ao recurso especial. É como penso. É como voto. MINISTRO HUMBERTO MARTINS Relator Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 8 de 9

CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2003/0008885-3 REsp 510159 / MG Número Origem: 199701000465249 PAUTA: 04/09/2007 JULGADO: 04/09/2007 Relator Exmo. Sr. Ministro HUMBERTO MARTINS Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro CASTRO MEIRA Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. DULCINÉA MOREIRA DE BARROS Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI AUTUAÇÃO RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : WALDEMAR CLÁUDIO DE CARVALHO E OUTRO(S) RECORRIDO : MASSAS PORTUENSE LTDA ADVOGADO : ANTÔNIO DE ABREU MOREIRA ASSUNTO: Ação Anulatória - Débito Fiscal CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Eliana Calmon, João Otávio de Noronha e Castro Meira votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 04 de setembro de 2007 VALÉRIA ALVIM DUSI Secretária Documento: 716871 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 17/09/2007 Página 9 de 9