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Transcrição:

Grupo Maersk Relatório do Comércio TERCEIRO TRIMESTRE DE 215 BRAZIL Brasil terá o pior Natal desde o final dos anos 199 - País enfrentará desafios em 216 - Em meio ao rápido declínio nas importações, enfraquecimento nas exportações de produtos refrigerados e a perspectiva crescente de que 216 será um ano desafiador, brasileiros devem se preparar para seu pior Natal desde o final dos anos 9, avalia a Maersk Line. Com plano quinquenal de investimentos da ordem de US$ 15 bilhões e alocação de US$ 1,1 bilhão para a recém anunciada compra de nove navios de 14 mil TEU para operação na América Latina, a maior empresa de transportes por containers do mundo avalia que o País será duramente pressionado a mostrar alguma capacidade de se recuperar em 216, tendo em vista o significativo declínio nas importações vindas da Europa, Ásia, Oriente Médio e África, além da surpreendente queda na performance de suas exportações. As importações caíram de maneira acentuada no terceiro trimestre e as exportações, embora mais competitivas com o Real acima da marca dos R$ 3,, não reagiram à forte depreciação do câmbio, informa o diretor comercial da Maersk Line para a América Latina, Andres Osorio. Chama a atenção, em especial, a queda nas exportações de produtos refrigerados para a Europa, Ásia e África, que foram puxadas pela retração de dois dígitos em categorias como carne bovina e alimentos e bebidas, acrescenta. PAGE 1

No terceiro semestre de 215, o comércio internacional brasileiro registrou declínio de 5,9% no volume total negociado com o resto do mundo, na comparação com o mesmo período do ano passado. O número, reflete perdas na casa de 13% nas importações e um modesto crescimento de 2,1% nas exportações, segundo dados compilados pela Dataliner para Maersk Line. O fraco desempenho econômico deveria encorajar o governo a tirar seus projetos de infraestrutura do papel. Somente a construção de ferrovias e estradas que liguem os terminais portuários às principais áreas comerciais do País, em conjunto com a atualização do acesso e da capacidade dos portos, permitirão a superação dos gargalos estruturais que reduzem a competitividade e a consequente retomada do crescimento, completa. Com mais de 2 navios de até 8.5 TEUs em operação na maior economia da América Latina, a Maersk Line reitera o interesse em investir em embarcações maiores para o Brasil, desde que haja as condições e infraestrutura para recebe-las. Crescimento trimestral - importações e exportações (total) 8 4-4 -8 4,% -,6% 3,1% -1,9%,9% -,2% -5,9% PAGE 2

Perspectivas para o quarto trimestre e importações Para o quarto trimestre, a Maersk Line prevê que o Brasil terá o pior Natal em termos de variação percentual desde 1999, última vez em que o Produto Interno Bruto (PIB) do País recuou em todos os trimestres do ano, como consequência de uma crise cambial e o subsequente calote de dívida. Os analistas esperam um declínio no PIB em todos os trimestres de 215 após retrações de,9% e 1,2% no primeiro e segundo trimestres. Entre julho e setembro, as compras do varejo foram piores do que o esperado, com queda de 13% nas importações totais, resultado duas vezes pior do que o observado há um ano, quando tivemos o pior Natal desde 23. Com inadimplência e desemprego em alta, prevemos um fim de ano difícil para varejo e indústria, afirma Osorio. De fato, com uma queda de 1,7% nas importações de produtos manufaturados e bens de consumo, o resultado do terceiro trimestre de 215 aprofunda uma base de cálculo já bastante deteriorada, após redução de,9% no mesmo segmento registrada no mesmo período de 214. Para termos um Natal modesto, com crescimento do varejo na casa de um dígito baixo, precisaríamos ver, pelo menos, um avanço de dois dígitos nas importações no terceiro trimestre para que haja alguma diferença, complementa Osorio. No terceiro trimestre, as importações a partir de todos os continentes registraram redução de dois dígitos, com quedas de 13%, 11%, 15% e 26% para a Europa, Ásia, Oriente Médio e África, respectivamente. Recessão impacta maiores mercados importadores No terceiro trimestre do ano passado, a Maersk Line apurou que o Natal de 214 seria o pior para o Brasil desde 23. Importações Ásia 1 8,8% 5 2,8% 5,4% -5-4,5% -1-15 -2-1,1% -16,7% -1,6% Importações - Europa 5 4,8% -5-3,9% -5,% -6,3% -5,5% -6,7% -1-15 -13,% PAGE 3

Exportações A profunda depreciação da moeda brasileira, no entanto, não contribuiu para impulsionar as exportações de forma esperada. No período analisado, o total de contêineres refrigerados e não-refrigerados enviados ao exterior cresceu modestos 2,1% resultado muito abaixo do esperado, considerando o aumento de 16% registrado no terceiro trimestre de 214. Exportações não-refrigerados (total) Exportações refrigerados (total) Crescimento de Mercado 25 2 15 1 5 3,6%,7% 19,3% 1,2% 6,2% 14,8% 2,% Crescimento de Mercado 8 4-4 -8,2% 1,2% 5,3% -,3% -4,5% 5,4% 2,2% Fundamentalmente, a análise dos resultados das exportações de cargas secas e refrigeradas revela um cenário embaralhado, com o envio de cargas não refrigeradas para a Europa, Ásia e Oriente Médio modestamente melhor do que no mesmo período do ano passado, apesar das baixas nos refrigerados para Europa, Ásia e África. As exportações de produtos refrigerados para a Europa, Ásia e África recuaram, respectivamente, 3,8%, 3,7% e 19%. Os números refletem quedas, dentre outros segmentos, nas exportações de carne bovina (17%), alimentos e bebidas (16%) e outros tipos de carnes (9,1%). PAGE 4

Produtos A retração nas exportações atingiu dez dos 18 segmentos de carga seca analisados, com retrações de dois dígitos para produtos automotivos e de transportes, açúcar, tabaco, além de tecidos e couros. No lado positivo, os melhores resultados vieram das exportações de milho, plástico e borracha, resíduos da indústria alimentícia, papel e celulose, além de alimentos e bebidas. Já para as cargas refrigeradas, as exportações de produtos químicos e de carne bovina lideraram as quedas. Ao mesmo tempo, frutas, vegetais e plantas, além de carne suína, avançaram no período, gerando um quadro misto. Crescimento das Importações em Contêiner - Principais Segmentos Crescimento das Exportações em Contêiner - Principais Segmentos Segmento 215/214 Vestuário 4,% Automótivo e Transporte -33,4% Carne 224,9% Químicos -8,6% Algodão -52,7% Manufacturados Principalmente Bens de Consumo -1,7% Peixe -14,% Alimentos e bebidas -14,2% Frutas, Vegetais e Plantas 21,3% Máquinas, Equipamentos e Eletrônicos -23,7% Metais, Mineraise e Construção -16,4% Outras Carnes 31,8% Plástico e Borracha -12,% Papel e Celulose -3,6% Resíduos da Indústria alimentícia 14,2% Têxteis e Couro -19,6% Madeira 6,% Segmento (Carga Seca) 215/214 Vestuário -8,3% Automótivo e Transporte -2,4% Químicos -7,7% Café -2,4% Milho 11,8% Algodão -33,6% Manufacturados Principalmente Bens de Consumo -11,4% Alimentos e bebidas 1,5% Máquinas, Equipamentos e Eletrônicos -7,3% Metais, Mineraise e Construção 1,5% Plástico e Borracha 28,7% Papel e Celulose 18,9% Resíduos da Indústria alimentícia 27,9% Soja 8,5% Açúcar -16,9% Têxteis e Couro -12,4% Tabaco -13,6% Madeira 4,9% Os números mostram um cenário desafiador para o comércio exterior de todas as regiões brasileiras, com totais negativos no sudeste -5,8%, sul -3,8%, nordeste -4,8% e norte -24%. No quadrante positivo, apenas as exportações das regiões sul e nordeste tiveram crescimento, com, respectivamente, avanços de 5,6% e 12%. Crescimento Regional Por Segmento no Brasil Volume Total Por Região EXPORTAÇÕES 215/214 215/214 215/214 Sudeste 4,5% 11,8% -1,4% Sul 3,5% 15,1% 5,6% Nordeste -4,% 5,8% 12,1% Norte 11,9% -4,1% -13,7% 7% Nordeste 4% Norte 5% Sudeste IMPORTAÇÕES Sudeste -1,7% -12,1% -9,5% Sul 3,5% -1,8% -16,% Nordeste -4,7% -9,5% -17,% Norte -12,8% -8,1% -26,6% TOTAL Sudeste,9% -1,9% -5,8% Sul 3,5% 3,8% -3,8% Nordeste -4,4% -3,4% -4,8% Norte -8,1% -7,1% -23,8% 39% Sul PAGE 5

Perspectivas A Maersk Line revisou para baixo sua previsão anunciada em janeiro que o mercado cresceria até 1%. O crescimento no volume de cargas conteinerizadas em 215 será levemente negativo e, para 216, a expectativa é de que o comércio nacional deixará de crescer. Se confirmado, tal resultado será um pouco melhor do que esperamos para 215, mas muito pouco encorajador se considerarmos o quadro de crescimento histórico do Brasil, afirma Osorio. As perspectivas desanimadoras revelam um cenário duro para a manutenção de mercados por produtores e industriais em 216, apesar do Real fraco. Diversificação e abertura de novas frentes de comércio serão, portanto, pontos críticos para o setor produtivo especialmente para regiões como Ásia e África. PREVISÃO DE CRESCIMENTO PARA 215: ATÉ -1% PREVISÃO DE CRESCIMENTO PARA 216: % O Brasil está em recessão e precisa encontrar maneiras eficazes para reconstruir sua economia, melhorando o ambiente de negócios. Isso pode ser alcançado por meio da redução da burocracia e de investimentos em acordos comerciais com os Estados Unidos e Europa, de modo a permitir que o País se transforme em um player importante para o comércio global, diz Osorio. Após anos de atraso, também acreditamos ser vital que todos os blocos para a concessão de terminais sejam leiloados antes do fim de 216, completa. Em última análise, a fragilidade nas importações continuará a pesar sobre o resultado comercial como um todo, uma vez que seu peso é significativamente maior do que o das exportações. PAGE 6

Sobre Grupo Maersk Sobre Maersk Line Maior empresa de transportes marítimos do mundo, a Maersk Line investiu US$ 2,2 bilhões em 16 navios projetados especialmente para os portos de águas rasas brasileiros. A participação da Maersk Line no Mercado de containers latino-americano é de 15%. O Maersk Group está finalizando um ciclo de investimentos no Brasil da ordem de US$ 4 bilhões. O grupo conta com mais 89 mil funcionários em todo o mundo. Desses, 6,8 mil encontram-se na América Latina, sendo mais de 2 mil no Brasil. O Maersk Group também se dedica à produção de Petróleo & Gás, reboque e serviços de emergência offshore, perfuração de poços e transporte de petróleo. A empresa está presente em mais de 13 países e tem como foco a sustentabilidade de suas operações e a segurança e treinamento de suas equipes altamente qualificadas. Para maiores detalhes e solicitações de entrevistas, contatar PR Consulting Brasil André Mascarenhas Tel: 11 378 4461 / 99256 7749 Anthony Dovkants Tel: 11 378 855 / 99686 86 PAGE 7