Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

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Transcrição:

Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - UPDT PN-DST-AIDS

HIV/AIDS: Conquistas no enfrentamento da epidemia Marcos teóricos: mudança de visão e ação no mundo Cenário de complexidade crescente: emergência e reemergência de doenças infecciosas pela interação de condições sociais e ambientais diversas Novos paradigmas: transdisciplinaridade Política de acesso universal direitos humanos Reconhecimento internacional do modelo brasileiro de prevenção e assistência

HIV e aids: Brasil, 1980-2006* Casos acumulados de aids (junho de 2006): 433.067 Estimativa de infectados (2004): 593.787 Prevalência (2004): 0,61% (pop. 15 a 49 anos) - fem. 0,42% - masc. 0,80% nº cumulativo de óbitos por aids (1980-2005): 183.074 Taxa de mortalidade (2005): 6,0/100.000 hab. Taxa de Incidência de Aids (2004): 19,7/100.000 hab. Média de casos novos diagnosticados por ano (2000 a 2005): cerca de 33.000 * Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL até 30/06/2006 e no SIM de 2000 a 2005

Resposta Brasileira à Pandemia Resposta Governamental Precoce Ampla participação da sociedade civil Mobilização multisetorial Abordagem balanceada das ações de prevenção e assistência Perspectiva de direitos humanos em todas as estratégias e ações do Programa Nacional

O papel da Ciência e da Tecnologia na Resposta Nacional às DST/HIV/AIDS Promoção do Desenvolvimento Científico Estímulo à Inovação Garantia de acesso à Informação de qualidade Incorporação dos resultados ao processo decisório

Conquistas da Reforma Psiquiátrica Um balanço dos 20 anos da reforma psiquiátrica no Brasil revela importantes conquistas e avanços, com um saldo muito positivo Novos referenciais: nova visão do transtorno mental, desinstitucionalização e novo modelo de cuidado (extra-hospitalar e comunitário) O tratamento dos portadores de transtornos mentais na rede de atenção psicossocial teve melhoras significativas em duas décadas, com a criação de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), residências terapêuticas e o programa De Volta para Casa.

Conquistas da Reforma Psiquiátrica e Desafios (cont.) Inclusão social: são tratamentos que possibilitam que o indivíduo se mantenha na convivência com a sociedade, promovendo sua inclusão no meio social. Acolhimento integral e promoção dos direitos humanos Integração à atenção básica e apoio às equipes do PSF

Desafios para a Política Pública em Mental na próxima década 1. Integração da Política Pública em Mental com as demais Políticas de Prevenção e Atenção no SUS É necessário avançar na Reforma Psiquiátrica, introduzindo, numa perspectiva revolucionária e integradora, a dimensão de qualidade de vida e saúde integral aos portadores de sofrimento mental. A pobreza e a exclusão social e a vulnerabilidade desta população a agravos diversos de saúde, além do sofrimento mental, impõem que se repense as atuais estratégias focalizadas exclusivamente nas ações em prevenção e atenção em saúde mental, numa visão mais abrangente de saúde coletiva.

Desafios para a Política Pública em Mental na próxima década (cont.) Para essa integração será necessário estabelecer mecanismos adequados de referência e contra-referência, assegurando: Acesso a insumos de prevenção Acesso ao diagnóstico Acesso ao aconselhamento Acesso ao tratamento

Desafios para a Política Pública em Mental na na próxima década (cont.) 2. Fortalecer a política científica e tecnológica em saúde mental e em doenças infecciosas como DST/HIV/Aids Apoio a pesquisas que permitam implementar estratégias baseadas em informações (epidemiológicas, sociais e outras) de qualidade e no conhecimento resultante de pesquisas, incorporando o resultado dessas pesquisas ao processo decisório governamental em todos os níveis. Os resultados dos Projetos PESSOAS e PRISSMA permitem dimensionar as condições de vulnerabilidade desta população para as DST/HIV/AIDS e contribuem para formular e avaliar possíveis estratégias de ação.

Desafios para a Política Pública em Mental no século XXI (cont.) 3. Fortalecer a articulação, nos diferentes níveis de governo (federal, estadual e municipal) É necessário assegurar, nos diferentes níveis, a articulação entre o Programa de Mental do e os demais Programas Nacionais, como o Programa Nacional de DST/AIDS.

Construção de uma Agenda Conjunta PN-DST/Aids e Mental Esta agenda conjunta, que deverá ser consideravelmente ampliada na próxima década, tem se concentrado até o momento em duas ações básicas: 1. Pesquisa Pesquisa da Soroprevalência do HIV, Sífilis e Hepatites B e C em Instituições Públicas de Atenção em Mental projeto PESSOAS 2. Política de redução de danos (política de atenção aos usuários de álcool e outras drogas nos CAPS e apoio a projetos com ONGs

Como o PN-DST/AIDS pode contribuir para esta Política Integradora entre Mental e DST/HIV/AIDS 1. Através do apoio estratégico a pesquisas nestes campos, buscando a efetiva incorporação de seus resultados ao processo decisório governamental O PN-DST-AIDS investiu nos últimos 4 anos cerca de US$ 14,5 milhões em C& T (Programa AIDS III Recursos Federais e do Banco Mundial), o que possibilitou o apoio a várias pesquisas com interface com essas áreas do conhecimento. 13 Chamadas Nacionais e Regionais de Pesquisa foram lançadas nas áreas clínica e clínico- epidemiológica, epidemiológica, comportamental, social e em vacinas anti-hiv). Foram também selecionados 2 projetos em Microbicidas por meio de Carta-convite.

Indicador 1: Número total de projetos de pesquisa com componente inovador na área de desenvolvimento científico e tecnológico 140 120 120 100 80 # 60 40 28 27 20 0 2003 2005 2006

Desenvolvimento Científico e Tecnológico em DST/HIV/AIDS resultados Produção Científica 1998-2007 700 600 Aids III 574 (2) 500 Crescimento de 98% do Aids II para Aids III 400 300 200 Outras fontes gov. (1) 185 Aids II 290 Crescimento de 54% do Aids II para Aids III Outras fontes gov. 285 100 0 1998-12003 2004-22007 (1) Federais e Estaduais (2) Previsto para 2008, com base na média de 3,4 produções científicas por pesquisador

Como o PN-DST/AIDS pode contribuir para esta Política Integradora entre Mental e DST/HIV/AIDS (cont.) 2. Através da estruturação de Redes de Pesquisa em Mental e DST/HIV/AIDS em apoio à formulação e implementação de políticas O PN-DST/AIDS por meio da sua Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, vem colaborando no processo de estruturação de redes nacionais de pesquisa nas áreas de Doenças Sexualmente Transmissíveis, HIV e Aids e outras áreas temáticas correlatas envolvendo grupos consolidados e emergentes das cinco regiões brasileiras, com a finalidade de: Maior interação entre instituições de pesquisa e universidades, públicas ou privadas, gestores, trabalhadores e usuários do sistema de saúde, das diversas macro-regiões brasileiras;

Como o PN-DST/AIDS pode contribuir para esta Política Integradora entre Mental e DST/HIV/AIDS (cont.) Formação de recursos humanos nos diferentes níveis: científico, tecnológico e do Sistema Único de - SUS; Efetiva interação transdisciplinar e multi-institucional entre pesquisadores e instituições nacionais e internacionais; Estimular a transferência de tecnologia e de conhecimentos para o setor produtivo estatal ou privado, e para instituições governamentais; Fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico de produtos e processos. Assegurar a adequada incorporação dos resultados de pesquisa ao processo decisório governamental.

Como o PN-DST/AIDS pode contribuir para esta Política Integradora entre Mental e DST/HIV/AIDS (cont.) 3. Através da Capacitação em áreas estratégicas em Mental e DST/HIV/AIDS 3.1. Capacitações em Prevenção e Assistência Capacitações em Prevenção e Assistência em DST/HIV/AIDS para equipes dos CAPS 3.2. Capacitações em Metodologia de Pesquisa Clínica, Epidemiológica, Comportamental e Social 3.3. Capacitações para Publicações em Periódicos de Impacto (Exemplos: Suplemento Pesquisa Brasil - Revista AIDS e Suplementos (Revista de Pública da USP e Cadernos de Pública, ENSP/FIOCRUZ)

Outras atividades: Banco de Dados e Indicadores de C & T em DST- HIV/Aids e Mental Elaboração de Indicadores e Avaliação da Disseminação dos Resultados da Pesquisa Inserção da Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico na Avaliação do PN: Componente C & T do Monitoraids Revisão e Atualização do Banco de Dados dos Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Agenda conjunta PN-DST/AIDS e Mental Perspectivas para a próxima década Acesso com qualidade a insumos de prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento Adesão ao tratamento Política de medicamentos e equipamentos Retaguarda laboratorial Controle social e direitos humanos