Saúde Mental Relacionada ao Trabalho: políticas públicas e instituições PROFA. DRA. LAURA CÂMARA
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- Lídia Prado Amaral
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1 Saúde Mental Relacionada ao Trabalho: políticas públicas e instituições PROFA. DRA. LAURA CÂMARA
2 Mãos àobra
3 Direito àsaúde 1988 O campo da saúde do trabalhador ganha atenção a partir de 1988, quando o povo brasileiro conquistou o direito universal à saúde, disposto na Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art.196 como..um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas... (CGSAT - MS, 2006).
4 Saúde do Trabalhador no SUS O texto da Carta Magna, em seu artigo 200, afirma ainda que... ao Sistema Único de Saúde compete... executar as ações de saúde do trabalhador..., assim como... colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho (CGSAT - MS, 2006).
5 Política Nacional de Saúde do Trabalhador- MS Em 20/09/ 2002, o Ministério da Saúde publicou a portaria criando: Rede Nacional de Atenção Integral àsaúde do Trabalhador
6 Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador Impulsionou o processo de disseminação das ações de saúde do trabalhador em toda rede do SUS; Fortaleceu técnica e politicamente os serviços de referência, Consolidou o processo de institucionalização das práticas desse campo de ação no SUS. (Secretaria de Estado da Saúde-SP, 2004)
7 Centros de Referência -Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) (n=201); prestam assistência aos trabalhadores que adoecem ou se acidentam, promovem, protegem e recuperam a saúde dos trabalhadores e tem atuação fundamental nas investigações das condições dos ambientes de trabalho.
8 A Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador Deve articular os três Ministérios: do Trabalho, da Previdência Social e da Saúde Com objetivo de garantir condições dignas de trabalho como base na organização social e direito humano fundamental, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, a realização pessoal e social dos trabalhadores, sem prejuízo para sua saúde (MS, 2004).
9 Política de saúde do trabalhador para o SUS. Promoção da saúde e a redução da morbimortalidade dos trabalhadores, mediante ações integradas, intra e intersetorialmente, de forma contínua, sobre os determinantes dos agravos decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processos produtivos, com a participação de todos os sujeitos sociais envolvidos (MS -2005).
10 Comissão Tripartite de Segurança e Saúde no Trabalho (CT-SST) (2008) Instituída através da Portaria Interministerial n.º 152, de 13 de maio de 2008, dos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Saúde, com o objetivo de avaliar e propor medidas para implementação no país da Convenção n.º 187 da OIT, que trata da Estrutura de Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho.
11 A CT-SST visa rever e ampliar a proposta de Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador - PNSST, assim como elaborar um plano de segurança e saúde no trabalho que articule as ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador; a estruturação de uma rede integrada de informações em saúde do trabalhador; a promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho; a reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o incentivo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; a promoção de uma agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho.
12 A Comissão écomposta de seis representantes do Governo Federal, seis representantes dos empregadores e seis representantes dos trabalhadores. Compete aos ministérios a sua coordenação, em sistema de rodízio anual, tendo o Ministério do Trabalho e emprego assumido esta responsabilidade a partir de 22 de setembro de Em janeiro de 2011, a CT-SST passou a ser coordenada pelo Ministério da Saúde.
13 Vigilância em ST -Rede Sentinela As unidades de saúde sentinelas são aquelas que irão IDENTIFICAR, INVESTIGAR E NOTIFICAR, quando confirmado, os casos de doenças/ agravos e/ou acidentes relacionados ao trabalho; As informações produzidas a partir dos dados de vigilância serão de utilidade no planejamento e programação da Saúde do Trabalhador;
14 Atribuições da Rede Sentinela Identificação do caso; Investigação epidemiológica (inclui investigação diagnóstica e etiológica da relação do agravo com o trabalho); Confirmação ou descarte do caso, segundo critérios estabelecidos; Notificação do caso confirmado (inclusão da notificação/investigação no SINAN); Tratamento e/ou encaminhamento para níveis de maior complexidade; Encaminhamento da notificação para a unidade de acompanhamento e análise; Encaminhamento da notificação para os serviços que fazem a intervenção nos ambientes de trabalho;
15 Rede Sentinela -Rede sentinela de mais de serviços médicos e ambulatoriais de média e alta complexidade.
16 Acidente de Trabalho Grave: Unidade(s) notificadora (s): Pronto Socorro (PS), Pronto atendimento (PA) e Instituto Médico Legal (IML). Hospitais regionais e municipais que realizam atendimentos de urgência / emergência. Transtornos mentais relacionadas ao trabalho: Unidade(s) notificadora(s): atendimento ambulatorial especializado de média complexidade (CAPS -Centros de Atenção Psicossocial, CEREST, CEM-Centros de Especialidades Médica, além dos atendimento de alta complexidade).
17 POLITICA TRIPARTITE envolvendo três Ministérios : Federal Trabalho, Saúde Previdência (e eventualmente meio ambiente), Estadual Municipal Sub Delegacia Regional do Trabalho Delegacia Regional da Saúde IV Baixada Santista - Sec. do Estado da Saúde; Gerência Executiva Santos. Centro Público de Trabalho e Emprego da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação. Seção de Vigilância e Referência em Saúde do Trabalhador SEVREST, da Secretaria Municipal de Saúde; Agência da Previdência Social Santos.
18 Cerest de Santos -SEVREST Em 1990, em meio às lutas dos trabalhadores acometidos por Benzenismo, forma-se a Seção de Vigilância e Referência em Santos. Realizou-se a 1ª Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador, em preparação à 3ª Conferência Nacional, Em 2005, criou-se a CIST Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador, promovendo ativação do controle social e integração SEVREST/Sindicatos.
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