GESTOR UAM: James Hilton Reeberg PROJETO COMÉRCIO VAREJISTA DE DROGARIAS E FARMÁCIAS

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Transcrição:

GESTOR UAM: James Hilton Reeberg PROJETO COMÉRCIO VAREJISTA DE DROGARIAS E FARMÁCIAS 1

PROJETO COMÉRCIO VAREJISTA DROGARIAS E FARMÁCIAS PLANEJAMENTO Brasília DF SEBRAE 2010 2

DIRETORIA EXECUTIVA DO SEBRAE/DF José Carlos Moreira De Luca DIRETOR SUPERINTENDENTE Maria Eulália Franco DIRETORA Rodrigo de Oliveira Sá DIRETOR EQUIPE TÉCNICA COORDENAÇÃO Roberto Faria dos Santos Filho SEBRAE-DF/ Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comercio e Serviço Jorge Abreu SEBRAE-DF / Unidade de Atendimento Coletivo Comercio e Serviço José Maria Fernandes CONSULTOR Lucimar Santos SEBRAE-DF/ Gerente da Unidade de Acesso a Mercado James Hilton Reeberg SEBRAE-DF/ Gestor da Unidade de Acesso a Mercado 3

Introdução Nesta etapa de PLANEJAMENTO DO PROJETO foram identificados os principais dados e informações sobre o ambiente externo e o público-alvo, utilizando para isto, pesquisa de dados secundários disponíveis. O aprofundamento do conhecimento do público alvo, bem como a sua estratificação, deverá ocorrer na etapa de ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO. O objetivo da etapa do PLANEJAMENTO é apresentar um sumário do cenário e tendências, bem como, responder as seguintes questões: 1. Qual a abrangência do território? 2. Qual o número de empresas no DF? 3. Quem são os atores locais? 4. Quais são as lideranças locais (entidades de classe e órgãos e empresas governamentais ligadas ao segmento? 5. Quais os principais segmentos produtivos (cadeia produtiva)? 6. Quais os canais de distribuição utilizados? 7. As empresas conhecem o mercado-alvo? Se afirmativo, qual é o mercado-alvo? Cenário e Tendências O setor farmacêutico é composto pelas indústrias farmoquímicas produtoras dos princípios ativos, pela rede de distribuição/operadores logísticos que distribuem os medicamentos junto às farmácias e drogarias e pelo consumidor final. Esse setor passou por todas as fases de intervenções no passado, entre elas tabelamento, administração e congelamento de preços, e está entre os mais regulados. Se a indústria farmacêutica passou por mudanças, o varejo farmacêutico também teve muitas transformações. Poucos setores no Brasil têm passado por tamanha transformação quanto o varejo farmacêutico. Os pontos de venda simples e pouco planejados cederam lugar a lojas maiores e atrativas, totalmente automatizadas, que oferecem uma grande variedade de produtos e serviços para um cliente cada vez mais exigente. As farmácias e drogarias constituem-se no principal canal de distribuição de medicamentos para a população brasileira, podendo, daí, verificar-se a 4

importância desse segmento para o país, onde são movimentados em torno de US$ 8 bilhões anuais. O mercado farmacêutico no Brasil apresenta-se como um setor altamente competitivo, complexo e de considerável porte econômico, nas quais envolve diversos setores econômicos e diversos tipos de organizações, onde as drogarias e farmácias constituem um importante elo na cadeia de comercialização de medicamentos. A Lei nº. 5.991 (BRASIL, 1973) que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências, traz os conceitos de farmácia e drogaria: Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica; Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais; Dentro das atividades de varejo o farmacêutico normalmente deverá exercer a assistência farmacêutica que compreende um conjunto de procedimentos necessários à promoção, prevenção e recuperação da saúde. Além desses aspectos específicos a farmácia é uma empresa e deverá ser gerenciada como tal. No ambiente econômico atual enfrentam grande concorrência. O setor industrial farmacêutico é caracterizado pela pulverização do mercado, em que nenhuma empresa detém mais do que 8% do mercado. Apenas 5% da indústria farmacêutica mundial são representadas pelos fitoterápicos. O número de apresentações de medicamentos comercializadas gira em torno de 11 mil. Este mercado é constituído por aproximadamente 370 empresas, sendo 17% de capital estrangeiro e 83% de capital nacional. Os elementos mais importantes na comercialização dos produtos da indústria farmacêutica são os atacadistas / distribuidores que operam com 87% do volume total do mercado. O restante é preenchido por varejistas, drogarias, farmácias e os segmentos institucionais, como hospitais e centros de saúde. Ao contrário do Brasil, onde a alíquota média do ICMS é de 17,5%, alguns países consideram, há muitos anos, o medicamento como um bem essencial. Nos EUA, México, Inglaterra e Japão, o imposto é zero. Em Portugal é de 4,7%, França, 2,1% e Itália 3,9%. O mercado farmacêutico mundial deverá movimentar US$ 1,3 trilhão até 2020. Internet - Site da ABIFARMA Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (acessado em 08 e 09/11/10); 5

A disputa pelos consumidores cada vez mais exigentes e informados, tendo à disposição uma oferta crescente de artigos e que apresentam diferentes perfis e hábitos, está gerando uma multiplicação de estratégias e certa convergência de formatos no varejo. Alguns proprietários não percebem as mudanças ambientais, os passos dos concorrentes nem estão preparados para reagir a eles; outros, simplesmente ignoram a existência de concorrentes. Hoje o cenário de atuação das organizações é altamente competitivo e as diferenças intrínsecas de produtos e serviços são cada vez menos perceptíveis e, assim, não se constituem uma fonte ideal de vantagem competitiva sustentada. O varejo farmacêutico, atuando nas mesmas condições de mudanças de mercado e de clientela tem apresentado um fenômeno muito similar ao ocorrido em outras áreas do comércio varejista; enquanto um conjunto de estabelecimentos está na vanguarda tecnológica, em outro extremo estão às farmácias que não se preocupam com o avanço tecnológico, nem com os novos modelos gerenciais. Para estas empresas prevalece o modelo de gestão varejista tradicional. O varejo farmacêutico realizou, na última década, consideráveis progressos de gestão, destacando-se a formação de redes, a utilização de sistemas computadorizados de gestão de estoques em tempo real e a racionalização das operações de seu depósito central. Os gastos das famílias com saúde são o quarto grupo mais volumoso das despesas de consumo familiar, atrás apenas das despesas efetuadas com habitação, alimentação e transporte; porém, a maior parte desses dispêndios é empenhada na compra de medicamentos e no pagamento de mensalidades de planos de saúde. O setor farmacêutico depende muito do desempenho do balconista, por ser o segmento que o cliente mais necessita sentir a segurança de quem o atende. Conseqüentemente esse profissional precisa ser de confiança absoluta por parte dos consumidores, pois só compram onde confiam. É o que se chama de tradição e que acaba contribuindo para a fidelização dos clientes. Um paradigma que pode se romper, é a crença de que as grandes redes do varejo farmacêutico estão acabando com as pequenas farmácias. Mesmo existindo uma pressão psicológica do mercado afirmando isso como uma realidade, sabese que a farmácia mesmo pequena, que consegue oferecer ao cliente o atendimento que ele deseja, com confiança, credibilidade, atenção, e 6

conhecimento possa com certeza, não só sobreviver neste mercado, como faturar e fidelizar sua clientela contra as grandes empresas que buscam veementemente oferecer melhores preços aliados à maior dispensação de medicamentos. TENDÊNCIAS NO MERCADO FARMACÊUTICO Franquias, associativismo; Oferecimento de novos serviços para aumentar fidelização (de chás a CDs de relaxamento ampliação do MIX); Vendas online; Delivery; Treinamento interno de funcionários; Atenção farmacêutica; SAC ativo e receptivo; Preocupação cada vez maior com o ambiente da farmácia; Cuidado maior com a margem da empresa; Encarar o paciente como cliente; Informação ganha força estratégica fundamental. Qual a abrangência do território? As ações a serem contempladas neste projeto têm como foco as empresas do segmento localizadas no âmbito do DISTRITO FEDERAL. Qual o número de empresas do segmento no DF? Antes de olhar o setor no Distrito Federal é muito oportuno analisar os dados a nível nacional para poder avaliar a participação do DF no segmento. Segundo dados da ABCFARMA Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (2008), a indústria farmacêutica é composta por 370 laboratórios no 7

mercado brasileiro, filiados a FEBRAFARMA Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, sendo: 296 de capital social e 74 de capital estrangeiro; Empregam 48.000 pessoas e geram mais de 250.000 empregos indiretos; As empresas multinacionais respondem por 70% das vendas, sem computar a compra de medicamentos feita pelo governo. O Brasil é o 4º mercado de consumo de medicamentos no cenário mundial, segundo o instituto IMS Health. O Conselho Federal de Farmácia (CFF, 2008) diz que no Brasil há cerca de 80 mil farmácias e drogarias país com o maior número de farmácias do mundo. O varejo farmacêutico, segundo a ABCFARMA (2009): É composto por 79.010 farmácias, drogarias, postos de medicamentos e ervanarias; 70% dos estabelecimentos são considerados empresas de pequeno porte; 20% são médias para grandes empresas; 10% são grandes empresas; CRF TOTAL % AL 983 1,24% AM/RR 675 0,85% BA 3.967 5,02% CE 2.125 2,69% DF 1.045 1,32% ES 1.527 1,93% GO 2.539 3,21% MA 2.428 3,07% MG 8.836 11,18% MS 1.264 1,60% MT 1.548 1,96% PA/AP 1.999 2,53% CRF TOTAL % PB 1.454 1,84% PE 2.837 3,59% PI 1.197 1,52% PR 5.266 6,67% RJ 6.287 7,96% RN 1.443 1,83% RO/AC 730 0,92% RS 6.107 7,73% SC 3.494 4,42% SE 345 0,44% SP 20.350 25,76% TO 563 0,71% TOTAL 79.010 100,0% BRASIL DF Nº de farmácias e drogarias 79.010 1.045 Nº de farmácias e drogarias - capitais 18.425 912 Nº de farmácias e drogarias - cidades do interior 60.585 - Nº de farmácias com manipulação 7.164 78 Nº de farmácias homeopáticas 1.082 55 Nº de farmácias e drogarias - propriedade de farmacêuticos 19.755 128 Número de farmácias e drogarias - propriedade de não-farmacêuticos 45.481 917 Número de farmácias públicas 8.284 91 Número de farmácias hospitalares 5.490 45 Número de industriais farmacêuticas 550 ND Número de distribuidoras de medicamentos 3.844 ND Fontes: SincoFarma/DF, Codeplan/DF e C.F.F. 8

O total de empresas no Distrito Federal registradas na junta comercial, segundo dados do IBGE, foi de 14.751. As drogarias e farmácias, com um total de 1.045, representam 7,08% dessas empresas. A média de colaboradores diretos e indiretos que trabalham nestas 1.045 empresas é em torno de 7 colaboradores. Isto significa que o setor no DF emprega um total de 7.315 profissionais. Quem são os atores locais? são: Atuando no Brasil e no DF, as principais entidades do setor farmacêutico ABCFARMA - Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico; ABRAFARMA - Associação Brasileira de Redes de Farmácias e drogarias; ABIFARMA - Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica; ASSIFARMA- Associação das Redes Independentes de Farmácias e Drogarias ANF- Associação Nacional das Farmácias ALAMAC - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais; SINCOFARMA - Sindicato do comércio Varejista de produtos Farmacêuticos; ANFARMAG - Associação Nacional das Farmácias magistrais. CFF Conselho Federal de Farmácia CRF/DF - Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal SINDIFAR/DF Sindicato dos Farmacêuticos do Distrito Federal ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária SECRETARIA DE SAÚDE DO DF Quais são as lideranças locais? SINCOFARMA DF O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal. Presidente: Diocesmar Felipe de Faria Vice-presidente: Álvaro da Silveira Júnior SCS Quadra 04 Ed. Embaixador Sala 605 / DF Fone: 3226-0872 9

Recebeu a sua Carta Constitutiva, por intermédio do Ministério de Estado de Negócios do Trabalho e Previdência Social Julio Barata, no dia 1º de agosto de 1970. É inscrito no CNPJ/MF sob nº. 00.113.647/0001-20 Código de Entidade no Ministério do Trabalho nº. 002.193.09001-1. Quais os principais segmentos produtivos (cadeira produtiva)? A cadeia produtiva do setor de farmácias envolve três segmentos: 1. Laboratórios farmacêuticos; 2. Distribuidores de medicamentos; 3. Comércio varejista de medicamentos. 1. Laboratórios farmacêuticos Os laboratórios farmacêuticos são representados pelas indústrias que fabricam medicamentos e são compostos de firmas nacionais e multinacionais. São as indústrias que importam a matéria prima (principio ativo) e também são elas que indicam os preços dos medicamentos, monitorados pelo governo. A principal entidade de classe da indústria farmacêutica é a ABIFARMA - associação Brasileira da Indústria Farmacêutica, representando 61 empresas instaladas no Brasil. 2. Distribuidores de medicamentos São responsáveis por abastecer o varejo, adquirindo os medicamentos das indústrias farmacêuticas. No DF atuam mais de 15 empresas distribuidoras. 3. Comércio varejista de medicamentos O comércio varejista divide-se do seguinte modo: Drogarias; Farmácias de manipulação; Farmácias homeopáticas. Quais os canais de distribuição utilizados? As farmácias de dispensação constituem-se no principal canal de distribuição de medicamentos para a população, por essa razão são de extrema importância para a saúde pública. No varejo farmacêutico existem as farmácias que trabalham de maneira independente e as que fazem parte de uma rede de farmácias. Esse canal 10

dificilmente compra diretamente da indústria farmacêutica devido ao volume e à pulverização dos locais instalados. Assim, as farmácias compram dos atacadistas, ou seja, dos distribuidores da indústria farmacêutica. Qual é o mercado-alvo das empresas do segmento? O projeto tem como mercado-alvo as Micro e Pequenas empresas do segmento de farmácias e drogarias do Distrito Federal. No entanto para que estas empresas tenham sucesso no processo de negócio, é de fundamental importância entender qual é o mercado-alvo dessas empresas. Estudos realizados sobre gastos das famílias com saúde, verificou-se que as famílias das pessoas, que estão entre as 30% mais ricas, são as responsáveis pela maior parte dos gastos totais. Nas famílias das pessoas que pertencem aos 90% mais pobres da população, a maior parte dos dispêndios com saúde se dirige à compra de medicamentos. Neste estudo viu-se também que quanto mais pobres são as famílias (consideradas), maior é o peso, entendido como porcentagem da renda familiar, representado pelos gastos com medicamentos, planos e com saúde em geral. Em um estudo de Bertoldi et. al (2004) sobre a utilização de medicamentos em adultos os resultados indicaram que: As mulheres possuem maior preocupação com a saúde e procuram mais os serviços de saúde do que os homens; Dos grupos etários mais jovens para os mais idosos há uma utilização crescente de medicamentos, sendo o aumento do uso cerca de três vezes maior para os homens; Os indivíduos com baixa atividade física apresentaram um maior uso de medicamentos; Há maior uso de medicamentos entre os indivíduos de maior poder aquisitivo; Encontrou-se uma maior prevalência de utilização entre os ex-fumantes; Do total de medicamentos utilizados, os analgésicos e antiinflamatórios foram os que apresentaram maior percentagem de uso; O uso de medicamentos observado é elevado se comparado ao verificado em alguns estudos de países desenvolvidos e também nacionais. Frequência de compras 65% dos freqüentadores de farmácias são mulheres Cerca de 83% pertencem à classe B e C 61% tem o colegial completo 11

Os freqüentadores desse canal tem em média de 20-39 anos 83% dos consumidores vão sozinhos aos estabelecimentos (Esse público freqüenta farmácias independentes e o período com maior concentração de compra está no período da tarde 56%). Bibliografia Monografia comportamento do consumidor no varejo de farmácias e Drogarias na mesorregião do norte pioneiro do Paraná - MÁRCIO HENRIQUE FRONTELI (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ); Documento SEBRAE/DF: Dados Secundários Produtos Farmaceuticos 2008 Documento Final ; Internet - Site do Conselho Federal de Farmácia (acessado em 08 e 09/11/10); Internet - Site da CODEPLAN /GDF (acessado em 08 e 09/11/10); Internet - Site da ABIFARMA Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (acessado em 08 e 09/11/10); Internet - Site da ABCFARMA Associação Brasileira do Comercio Farmacêutico (acessado em 08 e 09/11/10); Brasília, 10 de Novembro de 2010. José Maria Fernandes Consultor Empresa: UniNegócios 12