Entrevista com João Paulo Cardoso Diretor Geral da Quinta do Celão. O Vale do Mondego tem bastante aptidão para a produção de hortícolas!

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Transcrição:

INFOSELECTIS nº 25 Dezembro 2013 Entrevista com João Paulo Cardoso Diretor Geral da Quinta do Celão pg. 2 O Vale do Mondego tem bastante aptidão para a produção de hortícolas! Pg. 6 - Soluções Selectis BAIKAL 501 ALTERNATIVA DE VALOR Pg. 7 - Soluções Selectis CORINDO 80 GT EFICÁCIA EM ALTA Pg. 4 e 5 - Dossier Técnico PODRIDÃO CINZENTA NO TOMATEIRO Botrytis cinerea Pg. 8 - Notícias PROXIMIDADE COM ORIGINALIDADE ÁRVORE DE NATAL SELECTIS

editorial NOVO ANO, NOVAS SOLUÇÕES E MAIS SELECTIS em destaque QUINTA DO CELÃO DIRETOR GERAL JOÃO PAULO CARDOSO Nesta que é a ultima edição de 2013, trazemos até si algumas das novidades da SELECTIS. De facto terminamos o ano com o lançamento de vários novos produtos e perspetivamos um 2014 também recheado de coisas novas! Este é um caminho que teremos de percorrer, sempre focados nos nossos Clientes e na nossa Produção. Por falar em produção, temos nesta edição a oportunidade de dar a conhecer mais um daqueles exemplos de empreendedorismo agrícola. No nosso Portugal Premium, fomos até ao Vale do Mondego conversar João Paulo Cardoso, diretor da QUINTA DO CELÃO, empresa jovem, profissional e sempre insatisfeita! Ou seja, na busca permanente de novos projetos. A diferenciação, qualidade e inovação são palavras de ordem nos dias que correm. Felizmente, o nosso sector não baixa os braços. É com este sentido que encaramos o novo ano. O nosso empenho será total. Estaremos consigo para uma SUPER PROTEÇÃO das suas culturas. Sempre que necessitar FALE COM A SELECTIS E PROTEGA OS SEUS FRUTOS : ) Boas Festas e até 2014! Quando é que começou o projeto QUINTA DO CELÃO? Partilhe connosco um pouco da história da empresa. Foi um caminho que se fez passo a passo. A QUINTA DO CELÃO iniciou a sua atividade em 1998 com o 1º projeto no âmbito do PAMAF (1). Em 2001 lançou novo projeto de investimento com o objetivo de aumentar a produção, verticalizar o negócio e em 2003 propôs novo investimento, desta vez em produção de ar livre, de forma a aumentar o número de referências produzidas. No ano de 2005 fez o maior projeto de até então incorporando o capital social num projeto aproximadamente de mais 50 ha de produção hortícola. Já no PRODER (2), em 2008, remodelou todas as infraestruturas para preparar a chegada ao mercado através de uma Organização de Produtores (OP). No ano de 2010 constitui a QUINTA DE CELÃO II LDA que é a organização de produtores que neste momento comercializa a totalidade da produção de 7 empresas agrícolas. Atualmente, a QUINTA DE CELÃO II LDA é o cliente principal de 11 empresas agrícolas da nossa região. Qual a principal cultura? Consideramos todas como importantes, desde brássicas, passando pelo pimento, courgette, pepino, meloa, nabo, espinafres, batata, canónigos, rúcula e até milho, produzindo entre todos os produtores na organização um total de 19 referências, das quais 10 conseguimos manter a produção o ano inteiro. Na nossa região, existem condições particularmente boas para produzirmos brássicas, tanto a nível de clima como a nível de escala. Prefere as culturas protegidas ou de ar livre? Preferimos produzir culturas de ar livre, visto que o investimento é muito inferior. No entanto, mantemos a produção em estufa para garantir os postos de trabalho durante o ano inteiro. Qual o principal motivo dos investimentos? Hoje é mais fácil investir do que há 10 anos atrás? O principal motivo é sem dúvida a ambição (1) PAMAF - Programa de Apoio à Modernização Agrícola e Florestal (2) PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural 2

do empresário que foi durante todos estes anos o motor de tais investimentos, sendo que hoje em dia é mais difícil a rentabilização de qualquer investimento feito nesta atividade. Quais as particularidades do Vale do Mondego e que impacto tem na sua atividade de produção de hortícolas? O Vale do Mondego tem bastante aptidão para a produção de hortícolas! É constituído por terras muito férteis e água de extrema qualidade, está emparcelado quase na totalidade e as parcelas não são extremamente grandes para este tipo de negócio. O clima, por sua vez, é quase ótimo, excetuando os meses de inverno. É de salientar também que os agricultores são pessoas muito informadas e com capacidade de alterar o seu plano cultural ano após ano. Como vê o mercado de hortícolas em Portugal? Infelizmente o mercado das hortícolas está a concentrar todo o poder no negócio da grande distribuição o que por si só desnivela as capacidades de gestão entre cliente-fornecedor. A procura parece estável mas, do lado da oferta, continua a haver muita instabilidade que se reflete necessariamente numa dinâmica de oscilação de preço. O mercado interno convive bem com o mercado externo, ou é necessário focar apenas num mercado? O mercado externo é o plano B para a maior parte das empresas de produção em Portugal. Dependendo do produto em causa, a exportação tem mais ou menos peso no negócio. No entanto, a melhor estratégia será definitivamente procurar novos mercados e produtos de valor. A especialização na produção é por vezes inimiga da diversificação. Como consegue compatibilizar as duas áreas? Uma empresa que tenha como objetivo o mercado interno, não pode sobreviver produzindo poucas referências, visto que os clientes compram poucas quantidades de cada produto. Assim, a logística tem um peso enorme nos custos de cada um dos produtos. Isto resulta que em média os produtos agrícolas consomem tanto valor entre a colheita e a venda como até à colheita. Procura inovar na sua oferta ao mercado ou é o mercado que o obriga a isso? A nossa oferta é bastante dinâmica. Todos os anos lançamos novas referências para o mercado e também retiramos algumas do nosso plano de produção, desta forma, tentamos maximizar a rentabilidade por cada kg que produzimos. Qual a cultura que mais dificuldade teve em produzir? Definitivamente canónigos. Trata-se de uma semente muito miúda com muitas limitações à germinação. Que perspetivas tem para o futuro e que oportunidades existem? Apesar de existir cada vez mais maturidade e profissionalismo nas empresas do setor, o futuro será cada vez mais difícil devido ao aparecimento de mais empresas e à redução de novos clientes nesta área. Quem quiser iniciar um projeto de produção deverá procurar uma OP para comercializar e quem precisar de aumentar produção terá inevitavelmente de procurar mercados mais populosos. Este será o caminho! 3

DOSSIER TÉCNICO PODRIDÃO CINZENTA NO TOMATEIRO Botrytis cinerea Biologia A botrytis é uma doença muito comum, principalmente em culturas agrícolas nas regiões temperadas e durante o inverno, pois é favorecida por tempo frio e húmido. É causada por um fungo muito polífago com capacidade de se adaptar à vida saprófita. Pode sobreviver em vários hospedeiros e por longos períodos de tempo, no solo ou em restos vegetais infectados, na forma de esclerotos ou micélio. A humidade relativa elevada (superior a 95%) é um fator que favorece o desenvolvimento desta doença. Temperaturas compreendidas entre 18ºC e 24ºC são também ideais e contribuem para uma grande produção de esporos. Os desequilíbrios azotados na planta, associados ao excesso de vigor, desfolhas desadequadas e falta de arejamento são altamente potenciadoras para o desenvolvimento da doença no tomate em estufa. A transmissão do fungo ocorre essencialmente através de esporos, dispersando-se pelos salpicos da água, pelo vento ou pelas ferramentas de trabalho. Normalmente a infeção ocorre através de feridas (cicatrizes florais, cortes de folhas, picadelas de insetos) ou através das flores. A infeção pode acontecer pela penetração direta do tubo germinativo dos conídios através das células da epiderme, penetração direta do micélio pelo seu apressorium, penetração passiva através de feridas e lesões ou penetração pelos estomas. Alguns dias depois da infeção e, dependendo essencialmente da temperatura, o fungo frutifica originando nova esporolação. Sintomatologia A podridão cinzenta pode afetar toda a parte aérea das plantas, mas os primeiros sintomas são normalmente visualizados junto às zonas de infeção através da frutificação do fungo caracterizada por um pó cinzento. No caule, as infeções inicialmente originam manchas elípticas com aspeto oleoso. Estas manchas, em condições de elevada humidade, evoluem para manchas com maiores dimensões associadas a uma podridão mole que pode circundar todo o caule, provocando a morte da planta. O ataque às folhas normalmente inicia-se num único ponto de infeção e evolui numa mancha em forma de V. Nos frutos, a doença manifesta-se por manchas Fantasma, levando a sua total depreciação. Estas manchas caracterizam-se por com auréola de cor branca, amarelo pálido ou verde. Estas manchas ocorrem em frutos infetados mas cujo desenvolvimento do fungo foi interrompido pela ação do efeito da exposição à luz direta e altas temperaturas. 4

Estratégia de controlo Para o controlo da podridão cinzenta é imprescindível manter a humidade relativa abaixo dos 85%, promovendo bom arejamento. Deve-se retirar o material infetado da parcela e evitar feridas nas plantas. Relativamente às podas, convém que sejam feitas o mais cedo possível, para obter feridas mais pequenas e como consequência menos sensíveis. É aconselhável, sempre que possível aumentar a temperatura, diminuir a luminosidade e evitar vigor excessivo. Deve-se evitar a presença de água livre sobre a planta. Para isso deve-se aumentar os níveis de arejamento. REDIX FLOW (SC 500 g/l iprodiona) é uma solução anti-botrytis de referência e deverá aplicar-se sempre que as condições climatéricas sejam propícias ao desenvolvimento da doença ou na presença dos pri- meiros sintomas. Em caso de necessidade poderão realizar-se até três aplicações com intervalos de duas semanas. manas. REDIX FLOW apresenta um m largo espectro de ação sobre várias doenças nças e em várias culturas: podridão dos cachos achos na vinha, podridão cinzenta e esclerotinia rotinia na alface, moniliose no pessegueiro e damasqueiro e podridão cinzenta do tomateiro. teiro. REDIX FLOW Interfere sobre todas as fases do ciclo de desenvolvimento vimento do fungo apresentando uma ação preventiva, reventiva, curativa e anti-esporulante. É um fungicida essencialmente de contacto acto atuando à superfície dos tecidos vegetais, etais, no entanto, manifesta alguma capacidade ade de penetração nos tecidos. R Conídio Conidióforo e conídios R - Ação REDIX FLOW R1 - Impede a germinação dos conídeos. R1 R2 R3 R4 R5 R2 - Inibe o alongamento do tubo germinativo. R3 e R4 - Bloqueia o desenvolvimento do micélio. Germinação de conídios Penetração e colonização dos tecidos Colapso e desintegração de células Apodrecimento dos tecidos 5 Mofo cinzento sobre tecidos infectados R5 - Impede a formação de novos conidióforos.

SOLUÇÕES SELECTIS BAIKAL 501 ALTERNATIVA DE VALOR A Selectis propõe com BAIKAL 501, uma alternativa de valor ao clássico tratamento de Inverno em Pomóideas no controlo de cochonilha de São José. O BAIKAL 501 é um inseticida regulador de crescimento que apresenta na sua composição 100 g/l de piriproxifena numa formulação em concentrado para emulsão (EC). Atuando por contato e ingestão, o BAIKAL 501 imita a ação da hormona juvenil dos insetos perturbando o processo natural do seu desenvolvimento por alteração do balanço hormonal. Com aplicação de BAIKAL 501, pelo efeito mimético da hormona juvenil, as ninfas são impedidas de chegar a instares mais evoluídos ou estado adulto. O BAIKAL 501 tem também ação ovicida por inibição da embriogénese do ovo e reduz o potencial reprodutivo das fêmeas. BAIKAL 501 deve ser posicionado a uma dose de 280-500 ml/ha numa só aplicação em pré-floração da cultura. Para que se consiga a máxima eficácia ao longo do ciclo cultural, BAIKAL 501 deve ser aplicado na presença de ninfas do primeiro instar da primeira geração. presença do máximo de formas sensíveis de cochonilhas para um bom nível de eficácia. A adição de óleo a 2%, maximiza o efeito e aumenta o espectro do tratamento. BAIKAL 501 não apresenta qualquer tipo de incompatibilidade podendo ser misturado na calda com outros inseticidas, fungicidas, adubos foliares e compostos cúpricos. Dado o seu modo de ação, BAIKAL 501 comparativamente a outros inseticidas tradicionais como organofosforados, apresenta elevada seletividade sobre auxiliares e segurança para o aplicador. Ao fazermos um balanço comparativo com os tradicionais tratamentos de inverno anti-cochonilha, são vários os pontos em que BAIKAL 501 lhe permite acrescentar mais valor no seu pomar. Procure-o num distribuidor Selectis perto si, disponível já para a próxima campanha. Depois de aplicado, BAIKAL 501 apresenta mobilidade translaminar e elevada persistência de ação que permite maior flexibilidade para a oportunidade de tratamento, não sendo imperativo esperar pela 6

SOLUÇÕES SELECTIS CORINDO 80 GT EFICÁCIA EM ALTA A integrar a oferta da Selectis de herbicidas residuais para controlo de infestantes em vinhas e pomares surge o Corindo 80 GT. Numa formulação em suspensão concentrada (SC) com a composição de 200 g/l de glifosato e 80 g/l de oxifluorfena, Corindo 80 GT apresenta um triplo modo de ação. Herbicida sistémico pelas propriedades do glifosato e com ação residual e contacto conferida pela oxifluorfena. Ao ser aplicado forma uma película residual fortemente adsorvida na superfície do solo servindo de barreira às infestantes, atuando por contato no momento da sua germinação ou emergência. Controla infestantes já presentes na altura da aplicação (ação pós-emergência) e evita posteriores germinações (pré-emergência). Corindo 80 GT têm um largo espectro de ação, controlando as principais infestantes monocotiledóneas e dicotiledóneas anuais. A mistura de dois herbicidas (glifosato e oxifluorfena) promove um efeito sinérgico, traduzindo-se numa maior eficácia e rapidez de ação sobre as infestantes presentes na altura da aplicação, verificando-se poucos dias depois o amarelecimento/avermelhamento seguido da morte das infestantes. A dose de oxifluorfena presente permite a existência de um efeito residual de 2-3 meses. Pela grande insolubilidade não é desativado pela chuva ou pela água da rega, nem apresenta riscos de contaminação das águas subterrâneas. Corindo 80 GT está homologado nas culturas: Vinha, Olival, Macieira e Pereira com uma dose de 5L por hectare. Disponível num distribuidor Selectis em embalagens de 5L e 20L. 7

notícias Proximidade com originalidade Árvore de Natal Selectis Da Figueira da Foz chega-nos um exemplo extremamente e original! Com orçamento reduzido para as decorações de Natal, a autarquia local desafiou os proprietários do comércio o tradicional a decorarem as suas lojas, para desta forma cativar clientes nesta quadra festiva! Integrada nesta iniciativa, descobrimos uma singular e irreverente Árvore de Natal SELECTIS, criada pelo nosso Cliente de Proximidade - Ferreira Alves & Cª! Uma decoração a rigor, carregada de originalidade e com a SELECTIS em grande plano. Esta iniciativa é absolutamente reveladora do carinho recíproco pela qual se baseia a nossa relação. Um abraço e um Bem Haja ao Sr. António Freitas e à D. Berta Évora por esta surpresa! Boas Festas a todos! SELECTIS Produtos para a Agricultura, ura, S.A. Herdade das Praias as Apartado 120 EC E.C.. Bonfim 2901-877 SETÚBAL Tel.: 265 710 03 351 F Fax: 265 710 355 E-mail: :g geral@selectis.pt ele s.p t Web:w www.selectis.pt ww. ect s. 8