Ações prioritárias da CGPAN/Ministério da Saúde para o ano de 2007

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Transcrição:

Ações prioritárias da CGPAN/Ministério da Saúde para o ano de 2007 ESTRATÉGIAS SOCIAIS EM NUTRIÇÃO, EDUCAÇÃO E COMBATE À POBREZA Data: 17-18 de maio de 2007 Instituto de Estudos Avançados Universidade de São Paulo

APRESENTAÇÃO Panorama da Alimentação e Nutrição no Brasil. Açõesprioritáriasno âmbitoda PNAN. Desafios.

Contexto Histórico da Política Nacional de Alimentação e Nutrição 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 Reforma do Estado PNAN Formulação e Publicação CONSEA Aprovação da LOSAN CONSEA Deterioração do INAN Extinção da INAN Unificação dos programas de transferência de renda (Bolsa Família) Fome Zero Impeachment Extinção do CONSEA e criação do comunidade solidária Programas de transferência direta de renda (ex. Bolsa escola, bolsa alimentação, auxilio gás Programas) Pacto Social de Implementação da Estratégia Global de Alimentação, Atividade Física e Saúde. Fonte: Bontempo, D. Análise da Construção da PNAN. UnB, 2005/06 (com adaptações)

Formulação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição em 1999 I. Intersetorialidade Acesso aos alimentos Segurança Alimentar e II. Segurança sanitária e qualidade dos alimentos Nutricional III. IV. Monitoramento alimentar e nutricional Promoção de práticas alimentares saudáveis Direito Humano à Alimentação V. Prevenção e Controle de Deficiências e Distúrbios Nutricionais

Processo histórico da Alimentação e Nutrição no Brasil De acordo com a LOSAN, a SAN abrange: I a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização, incluindo-se os acordos internacionais, do abastecimento e da distribuição dos alimentos, incluindo-se a água, bem como da geração de emprego e da redistribuição da renda; II a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos; III a promoção da saúde, da nutrição e da alimentação da população, incluindo-se grupos populacionais específicos e populações em situação de vulnerabilidade social; IV a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população; V a produção de conhecimento e o acesso à informação; e VI a implementação de políticas públicas e estratégias sustentáveis e participativas de produção, comercialização e consumo de alimentos, respeitando-se as múltiplas características culturais do País.

Contexto brasileiro para as ações de Alimentação e Nutrição Articulação de 33 programas Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional GT Promoção da Alimentação Saudável e Adequada Fome Zero Política Nacional de Alimentação e Nutrição Política de Promoção da Saúde Estratégia Global Possui um componente de intersetorialidade com outras políticas públicas de governo - universalidade.

Perfil da Saúde no Brasil Transição Epidemiológica Transição Nutricional Transição Demográfica Globalização Mortalidade por DCNT* supera doenças transmissíveis Dupla carga de doenças Mudanças na alimentação e redução da atividade física Envelhecimento populacional acelerado e urbanização Difusão rápida de hábitos e padrões de comportamento * Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Tendência secular da desnutrição infantil no Brasil Prevalência 20 15 16,6 10 5 7,1 5,6 4,6 0 1975 1989 1996 2003 FONTES: ENDEF 1975, PNSN 1989, PNDS 1996 e POF 2003

Desnutrição infantil no Brasil (<2 anos de idade em áreas cobertas pela Estratégia de Saúde da Família) 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 1999 FONTE: SIAB/SAS/MS 19,8 17,5 14,6 13,0 10,1 10,1 8,2 7,7 7,0 6,1 5,3 4,8 4,8 3,6 2000 2001 2002 2003 2004 2,9 2,3 2005 2006 Crianças < 1ano Crianças 1 ano a < 2 anos

Tendência secular do excesso de peso e da obesidade no Brasil 60 % IMC >= 25 kg/m2 40 20 18,6 29,5 41 40,7 39,2 28,6 0 HOMENS MULHERES 20 1975 1989 2003 % IMC >= 30 kg/m2 15 10 5 2,8 5,1 8,8 7,8 12,8 12,7 0 HOMENS MULHERES FONTES: ENDEF 1975, PNSN 1989 E POF 2003

Transição epidemiológica Evolução da mortalidade proporcional segundo principais causas, Brasil*, 1930 a 2004 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2004 Infecciosas e Parasitárias Neoplasias Aparelho Circulatório Aparelho Respiratório Externas As DCNT representam 69% dos gastos do SUS

Tendências do Consumo Alimentar (POF/IBGE 2002/2003) Tendências positivas: - elevação da disponibilidade calórica - adequação do teor protéico - participação crescente das gorduras vegetais - leites e derivados mais acessíveis a população de baixa renda Tendências inadequadas: - alto consumo de açúcar e sal - consumo insuficiente de frutas e hortaliças - consumo exagerado de gorduras totais e saturadas (classes mais ricas) - diminuição do consumo de leguminosas, tubérculos e raízes - queda do consumo de pescados POF/IBGE 2002/2003

Desafio para a agenda da nutrição no Sistema Único de Saúde OBESIDADE E OUTRAS DCNT INFECÇÕES DESNUTRIÇÃO DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES Dupla carga da má-nutrição e Insegurança Alimentar e Nutricional Promoção da Alimentação Saudável no Curso Da Vida

Ações propostas pela PNAN

Educação nutricional Hortas escolares Restrição de alimentos não saudáveis Vigilância nutricional População Escolares Pré-escolares Difundir a cultura da alimentação saudável Guias alimentares Diminuir o teor de sódio, gorduras e açúcar dos alimentos processados Rotulagem nutricional Publicidade alimentos infantil Incentivo ao Consumo de Frutas Legumes e Verduras 0 a 2 anos Gestante e Lactante Aleitamento materno Alimentação Complementar Micronutrientes Vigilância Nutricional Micronutrientes

Ações prioritárias propostas pela PNAN PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Diretrizes alimentares oficiais GUIAS ALIMENTARES Campanhas informativas F,L e V PAS na atenção básica e escolas Criação de ambiente regulatório Rotulagem nutricional Publicidade de alimentos Redução do teor de açúcar, gorduras e sal Fomento a sociedade civil MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL SISVAN Plano para redução da desnutrição Condicionalidades do PBF Pesquisas nacionais POF, PNDS Boletins periódicos PREVENÇÃO E CONTROLE DAS CARÊNCIAS NUTRICIONAIS Suplementação medicamentosa (ferro e vitamina A) Fortificação das farinhas de trigo e milho Educação alimentar e nutricional Pesquisas de impacto PNAN ESTUDOS E PESQUISAS

Nutrição e Promoção da Alimentação Saudável como eixo estratégico da Estratégia Saúde da Família Reforçar as ações de aleitamento materno e alimentação complementar para crianças até dois anos. Reforçar as ações de orientação alimentar e suplementação de micronutrientes para gestantes e nutrizes. Implantar linhas de cuidado em alimentação e nutrição em todos as etapas do ciclo de vida (adolescente, adulto, idoso). Ampliar processos de capacitação dos profissionais de saúde (ESF e ACS). Organizar a área de alimentação e nutrição no nível local, fortalecendo a atitude de vigilância, para dar suporte a ESF e ACS. Prioridades para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família.

Desafios Gestão Pública: Visibilidade política para Nutrição e Alimentação Saudável, Formação de Rede de promotores de alimentação saudável, Incorporação do tema na agenda das políticas públicas, Compromisso dos Gestores da Saúde (Pacto de Gestão), Institucionalização da área de Alimentação e Nutrição nos estados e municípios, Compromisso dos poderes legislativo e judiciário Organização da nutrição na Atenção Primária Intersetorialidade: Unidades Básicas de Saúde X Escola x Assistência Social (CRAS) x Desenvolvimento Agrário Participação da sociedade civil Negociação contínua com o Setor Produtivo Comunicação contínua para as questões relacionadas à nutrição e saúde

Eduardo Nilson Equipe de Monitoramento e Avaliação/ CGPAN/ MS cgpan@saude.gov.br www.saude.gov.br/nutricao (61) 3448-8040