Análise de Chuvas Intensas na Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas a partir de dados Pluviométricos

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Transcrição:

Análise de Chuvas Intensas na Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas a partir de dados Pluviométricos Manoel Moises F. de ; Antonio Lopes da ; José Wagner A. Docente adjunto da Universidade Federal de Campina Grande. Rua Jairo Vieira Feitosa, Bairro dos Pereiros, Pombal, PB. Fone: 8398214625. E-mail: moises@ccta.ufcg.edu.br Graduando em Engenharia Ambiental. Universidade Federal de Campina Grande. Rua Jairo Vieira Feitosa, Bairro dos Pereiros, Pombal, PB. Fone: 8399003371. E-mail: antoniolopsilva@gmail.com Graduando em Engenharia Ambiental. Universidade Federal de Campina Grande. Rua Jairo Vieira Feitosa, Bairro dos Pereiros, Pombal, PB. Fone: 8399293891. E-mail: garrido_wagner@hotmail.com

INTRODUÇÃO Chuva de Projeto é essencial ao bom dimensionamento de obras hidráulicas. É importante para que um projeto seja viável tanto do ponto de vista técnico quanto econômico, Mello (2003). Clarke et al. (2004) sugeriu que as séries de dados têm que ser suficientemente longas e representativas do local de estudo.

INTRODUÇÃO As relações entre Intensidade, Duração, Frequência IDF, são obtidas por meio de análises estatísticas com séries de dados observados em pluviógrafos (Back, 2006). Algumas metodologias foram desenvolvidas para obtenção das chuvas de menor duração, a partir de dados pluviométricos, os quais podem ser obtidos com relativa facilidade no pais.

OBJETIVO Analisar a intensidade, duração e frequência IDF de chuvas intensas para algumas localidades da bacia hidrográfica do rio Piranhas Séries sintéticas de chuvas obtidas da desagregação de dados pluviométricos máximos, ajustados através da distribuição GEV e momentos LH

METODOLOGIA Neste estudo foram utilizadas séries históricas de dados pluviométricos diários observadas em algumas localidades da bacia hidrográfica do rio Piranhas (Figura 1). Figura 1 Mapa de localização da área de estudo

METODOLOGIA Obteve series de valores máximos diários anuais. Ajuste da distribuição de Probabilidade Generalizada de Valores Extremos - GEV, à series de máximos para cada localidade. Desagregação da chuva de 24h. Determinação das equações de chuvas.

. METODOLOGIA Distribuição GEV A função da distribuição de Probabilidade Generalizada de Valores Extremos (GEV), que engloba as três formas assintóticas de distribuição, conhecidas como valor extremo do tipo I (VEI), valor extremo do tipo II (VEII) e valor extremo do tipo III (VEIII) é definida, segundo Jenkinson (1955). 1 k x u F ( x ) = P ( X x ) = exp 1 k,k 0 α x u F ( x ) = P( X x ) = exp exp, K = 0 α Em que: u é um parâmetro de posicionamento; α é um parâmetro de escala; k é um parâmetro de forma

METODOLOGIA No estudo de qualquer variável hidrológica de valores máximos, ela vai convergir para uma das três formas.

METODOLOGIA O p-ésimo quantil da distribuição GEV é dado formado a forma inversa das equações anteriores, as quais resultam nas seguintes relações: [ α k x p = u + 1 ( ln ( p ) ) k x p = u α ln [ ln ( p ) ] ],K 0,K=0 A partir dos quantis máximos anuais de chuvas diárias, correspondentes aos períodos de retornos de 2, 5, 10, 20, 30, 50, 100, 250, 500, 1000 anos.

METODOLOGIA As séries sintéticas de chuvas com duração de 5, 10, 15, 20, 25 até 1440 min. Tabela 1 - Coeficientes de desagregação de dados pluviométricos Duração 24h/1dia 12h/24h 10h/24h 8h/24h 6h/24h 1h/24h Coeficientes 1,14 0,85 0,82 0,78 0,72 0,42 Duração 25min/1h 20min/1h 15min/1h 10min/1h 5min/1h 0,91 0,81 0,70 0,54 0,34 30min/1h Coeficientes 0,74 Fonte: DAEE-CETESB (1980)

METODOLOGIA Equação IDF de chuvas intensas A principal forma de caracterização de chuvas intensas é por meio da equação geral, (Bernard, 1930): Em que: I - intensidade máxima média mm/h; T - período de retorno em anos; t - duração da precipitação em h ou min; K, m, n, t0, são os parâmetros relativos à localidade. A partir da seguinte equação genérica, usualmente utilizada para exprimir a relação entre intensidade, duração e frequência (Righetto, 1998). f ( α, β 1, β 2, β 3, T, d c) α T (β 2 + β 1 d c) β 3

METODOLOGIA Obtém um sistema de equações lineares c 11 δ 1 + c 12 δ 2 + c 13 δ 3 + c 14 δ 4 := d 1 c 21 δ 1 + c 22 δ 2 + c 23 δ 3 + c 24 δ 4 := d 2 c 31 δ 1 + c 32 δ 2 + c 33 δ 3 + c 34 δ 4 := d 3 c 41 δ 1 + c 42 δ 2 + c 43 δ 3 + c 44 δ 4 := d 4 Em notação matricial: [A]*{δ} = {d} Para cada interação do processo numérico de busca da solução referente à minimização de δi, são atualizadas as estimativas dos parâmetros da equação de f, isto é, ait + 1 = ait, b1it + 1 = b1it, b2it + 1 = b2it, b3it + 1 = b3it. Elaborando-se uma pequena rotina de calculo, obtém-se a partir de estimativas iniciais para esses parâmetros (K, m, t0, n) numa equação IDF local.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 2 estão apresentados os valores dos parâmetros de ajustes da distribuição GEV. Tabela 2 - Valores dos parâmetros de ajustes da distribuição GEV

RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 4 Equação de chuva para seis locais da bacia hidrográfica do rio Piranhas

RESULTADOS E DISCUSSÃO Para uma melhor visualização dos ajustes da distribuição GEV as séries de extremos anuais de chuvas diárias foram construídos gráficos das seis localidades estudadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Para uma melhor visualização dos ajustes da distribuição GEV as séries de extremos anuais de chuvas diárias foram construídos gráficos das seis localidades estudadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Para uma melhor visualização dos ajustes da distribuição GEV as séries de extremos anuais de chuvas diárias foram construídos gráficos das seis localidades estudadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Relação entre valores de intensidades de chuvas observados e simulados através das equações de chuva ajustadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Relação entre valores de intensidades de chuvas observados e simulados através das equações de chuva ajustadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Relação entre valores de intensidades de chuvas observados e simulados através das equações de chuva ajustadas.

CONCLUSÃO As séries de chuva máxima diária anual das seis localidade foram adequadamente ajustada através da distribuição GEV. As equações de chuvas intensas apresentaram bons ajustes, com coeficientes de determinação acima de 0,997 para todas as localidades estudadas, utilizando modelos não lineares para obtenção dos parâmetros da equação.

BIBLIOGRAFIA BACK, A. J. (2006). Relações intensidade-duração-freqüência de chuvas intensas de Chapecó, Estado de Santa Catarina. Acta Scientiarum, Agronomy, v.28, p.575-581. BERNARD, M. M. (1930). Formulas for rainfall intensities of long duration. American Society of Civil Engineers, 40p. CLARKE, R. T.; Silva, B. C. (2004). Análise estatística de chuvas intensas na bacia do rio São Francisco. Revista Brasileira de Meteorologia, v.19, n.3, p. 265-272. DAEE-CETESB. (1980). Drenagem urbana: manual de projeto. DAEE/Cetesb, São Paulo, SP. 466 p. JENKINSON, A. F. (1955). The frequency distribution of the annual maximum (or minimum) of meteorological elements. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, v.81, p.158-171. MELLO, C. R. de; Silva, A. M.; Lima, J. M.; Ferreira, D. F.; Oliveira, M. S. (2003). Modelos matemáticos para predição da chuva de projeto para regiões do estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.7, p.121-128. QUEIROZ, M. M. F. DE; CHAUDHRY, F. H. (2006). Análise de eventos hidrológicos extremos, usando-se a distribuição GEV e momentos LH. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.10, n.2, p.381 389.