3º RELATÓRIO CONSOLIDADO DE ANDAMENTO DO PBA E DO ATENDIMENTO DE CONDICIONANTES



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Transcrição:

3º RELATÓRIO CONSOLIDADO DE ANDAMENTO DO PBA E DO ATENDIMENTO DE CONDICIONANTES 4.6.2 PROJETO DE ATENDIMENTO SOCIAL E PSICOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATINGIDA Anexo 4.6.2-1 - Proposta de uso do Índice de Desenvolvimento Familiar IDF como metodologia para indicar a população em situação de pobreza e vulnerabilidade social

PROPOSTA DE USO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR IDF COMO FERRAMENTA PARA INDICAR A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE POBREZA E VULNERABILIDADE SOCIAL 1. OBJETIVOS DOS PROJETOS (4.6.1. E 4.6.2) 4.6.1. O Projeto de Acompanhamento e Monitoramento Social das Comunidades do Entorno da Obra e das Comunidades Anfitriãs tem como principal objetivo a identificação, localização e caracterização das pessoas, famílias e comunidades que vivem na região afetada ou que tenham sido realocadas pela implantação do empreendimento, acompanhando a evolução de suas condições sociais e econômicas de modo a permitir e orientar as intervenções sociais a serem feitas por outros programas e projetos do PBA, sempre que necessário. Objetiva, também, a formação de um Cadastro Social do qual constarão o perfil psicossocial de famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas com deficiência, ou em situação de risco, idosos entre outros. A partir do Cadastro será possível classificar um conjunto de disfunções ou inadequações que darão origem a um Quadro de Referência das alterações decorrentes. Objetivos específicos: Identificação de situações que pressionam as comunidades, possibilitando a organização de Quadro de Referência para atendimento; Preparação das adequadas condições que possibilitem o monitoramento dos aspectos psicológicos e sociais das comunidades afetadas pelo empreendimento e; Recomendar e monitorar as ações de assistência social e psicológica a serem executadas pelos projetos específicos. 4.6.2. O Projeto de Atendimento Social e Psicológico da População Atingida tem como principal objetivo a prestação de serviço de assistência social e psicológica regular e sistemática nas situações que podem ameaçar a população atingida pelo empreendimento UHE Belo Monte, provendo suporte social para a resolução dessas dificuldades e providenciando os encaminhamentos para os serviços de atendimento público. 2. PÚBLICO ALVO 1

Os dois projetos estão focados em no mesmo público alvo específico, localizado dentro da Área Diretamente Atingida ADA, concentrando-se, portanto, às margens do reservatório a ser formado, à jusante de Altamira, na parte interna da Volta Grande do Xingu, na região dos Canais e próximo à Casa de Força, no entorno de Belo Monte. No entanto, conforme recomendado pelo IBAMA no Parecer nº 114, esse público alvo poderá ser ampliado para atender também o publico formado por atingidos na ADA que não serão removidos, mas que terão seu modo de vida impactado (atividades ligadas ao rio, pescadores, ribeirinhos, entre outros). Os locais para reassentamentos urbanos e rurais também farão parte do público alvo deste Projeto, conforme estabelecido no EIA. O projeto está, também, direcionado para o atendimento às pessoas, e, ou, famílias de migrantes que apresentam situações de vulnerabilidade social e ou risco pessoal tais como: ausência de moradia ou falta de condições financeiras para estadia temporária na região, precariedade para manter as condições de higiene pessoal e alimentação, além de saúde. Uma vez identificada a situação, a(s) pessoa(s) serão encaminhadas aos serviços da rede pública mais próximos e aos serviços de suporte apresentados neste documento, como possibilidades de atendimento inicial e imediato. 3. USO DO CADASTRO ÚNICO DE PROGRAMAS FEDERAIS CADÚNICO COMO BASE DE DADOS PARA OS DOIS PROJETOS O CadÚnico já funciona como um censo da população mais pobre do país e, portanto, todas as famílias com renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar total de até 3 salários mínimos deveriam e estão sendo cadastradas pelas municipalidades. Além de contar com ampla informação sobre as condições de vida de cerca de 16 milhões de famílias pobres em todo o território nacional, este cadastro contém informações sobre o nome e endereço desta população, permitindo, assim, não apenas medir o seu grau de pobreza e vulnerabilidades, mas também prestar-lhes atendimento e garantir seus direitos constitucionais. Sendo um cadastro do conjunto da população em situação de pobreza, com informações para um amplo leque de dimensões das condições de vida, o CadÚnico serve também, em princípio, para a seleção de uma grande variedade de programas direcionados a essa população, mesmo quando a pobreza não é tomada como sinônimo de insuficiência de renda. 2

O CadÚnico pode ser utilizado para a seleção de usuários de vários programas. Essa utilização não só é viável como recomendável, pois, evita a duplicação de esforços, reduz custos e evita tomar o tempo das famílias com múltiplas entrevistas. Além da redução de custos há outras vantagens adicionais no uso do CadÚnico: a) a unicidade do cadastro garante a integração das intervenções sociais; b) o uso por vários programas promove a permanente atualização das informações cadastrais; c) permite o mapeamento e monitoramento da situação de pobreza e vulnerabilidade social de pessoas, famílias, grupos e territórios, possibilitando a melhor adequação das intervenções sociais às reais necessidades da população. d) Por esta razão, foi proposto, como instrumento de coleta de dados para constituição de cadastro social e monitoramento dos projetos 4.6.1. e 4.6.2. no PBA da UHE Belo Monte. 4. PROPOSTA DE USO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR IDF COMO FERRAMENTA PARA INDICAR A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE POBREZA E VULNERABILIDADE SOCIAL 1 Na tentativa de evitar o reducionismo que significa equiparar pobreza à situação de rendimento familiar avançou a ideia, a partir da década de 1990- com a elaboração do IDH - de elaborar indicadores sintéticos que levam em conta mais dimensões do que a medida de renda. 1 O conceito de vulnerabilidade pressupõe que os eventos que vulnerabilizam as pessoas são determinados por aspectos de natureza econômica e por outros fatores como a fragilização dos vínculos afetivo-relacionais e de pertencimento social. A renda constitui um elemento da vulnerabilidade, junto com outras circunstâncias como idade, sexo, raça/etnia, orientação sexual e outras. Enquanto por vulnerabilidade entende-se o conjunto de fatores que predispõe as famílias ao risco, por sua vez, o risco é quando o vínculo foi rompido, o direito violado. Pode-se afirmar que o risco social e pessoal envolve uma situação mais grave que a vulnerabilidade. Está relacionado ao rompimento de direitos como: trabalho infantil, abuso sexual de menores, prostituição infantil, prostituição de mulheres, violência doméstica, uso de drogas, homicídios, formação de gangues, embriaguês/ alcoolismo 3

Com este propósito, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Familiar IDF 2 que pode ser aplicado na base de dados municipal, estadual e nacional do Cadastro Único CadÚnico, por meio de um aplicativo disponibilizado, gratuitamente, pelo Ministério do Desenvolvimento Social MDS, no sítio do SIGPBF (Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família). Este aplicativo já está sendo utilizado por vários municípios e estados. O IDF avalia seis dimensões, 22 componentes e 41 indicadores, sendo que o índice pode variar de 0 (pior situação) a 1 (melhor situação). Índice de Desenvolvimento das Nível Famílias 0 0,499 BAIXO 0,500 0,799 MÉDIO 0,800 1 ALTO As seis dimensões do IDF são: Ausência de Vulnerabilidade; Acesso ao Conhecimento; Acesso ao Trabalho; Disponibilidade de Recursos; Desenvolvimento Infantil e Condições Habitacionais. O IDF pode ser desagregado até o nível de cada família (país, estado, região, município, distrito, bairro, rua, família). O IDF permite, também, que se tenha como unidade de análise a família, considerando que a Política Nacional de Assistência Social adota como diretriz a centralidade da família como referência para estruturação de suas ações e sua localização no território, um espaço dinâmico de relações onde necessidades e possibilidades se confrontam no cotidiano. 4.1. Dimensões, componentes e indicadores 1 Vulnerabilidade das famílias 2 O Índice dedesenvolvimento da Família (IDF). Brasília, IPEA. TD 986 4

1. Gestão e amamentação V1. Ausência de gestantes V2. Ausência de mães amamentando 2. Crianças, adolescentes e jovens V3. Ausência de crianças V4. Ausência de crianças ou adolescentes V5. Ausência de crianças, adolescentes ou jovens 3. Portadores de deficiência e idoso V6. Ausência de portadores de deficiência V7. Ausência de idosos 4. Dependência econômica V8. Presença de cônjuge V9. Mais da metade dos membros encontrase em idade ativa 2 Acesso ao conhecimento 5. Analfabetismo C1. Ausência de adultos analfabetos C2. Ausência de adultos analfabetos funcionais 6. Escolaridade C3. Presença de pelo menos um adulto com fundamental completo C4. Presença de pelo menos um adulto com secundário completo C5. Presença de pelo menos um adulto com alguma educação superior 3 - Acesso ao trabalho 7. Disponibilidade de trabalho T1. Mais da metade dos membros em idade ativa encontram-se ocupados 8. Qualidade do posto de trabalho T2. Presença de pelo menos um ocupado no setor formal T3. Presença de pelo menos um ocupado em atividade não agrícola 5

9. Remuneração T4. Presença de pelo menos um ocupado com rendimento superior a 1 salário mínimo T5. Presença de pelo menos um ocupado com rendimento superior a 2 salários mínimos 4- Disponibilidade de recursos 10. Extrema pobreza R1. Despesa familiar per capita superior a linha de extrema pobreza R2. Renda familiar per capita superior a linha de extrema pobreza R3. Despesa com alimentos superior a linha de extrema pobreza 11. Pobreza R4. Despesa familiar per capita superior a linha de pobreza R5. Renda familiar per capita superior a linha de pobreza 12. Capacidade de geração de renda R6. Maior parte da renda familiar não advém de transferências 4 - Desenvolvimento infantil 13. Trabalho precoce D1. Ausência de pelo menos uma criança de menos de 10 anos trabalhando D2. Ausência de pelo menos uma criança de menos de 16 anos trabalhando 14. Acesso à escola D3. Ausência de pelo menos uma criança de 0 a 6 anos fora da escola D4. Ausência de pelo menos uma criança de 7 a 14 anos fora da escola D5. Ausência de pelo menos uma criança de 7 a 14 anos fora da escola 15. Progresso escolar D6. Ausência de pelo menos uma criança com até 14 anos com mais de 2 anos de atraso D7. Ausência de pelo menos um adolescente de 10 a 14 anos analfabeto D8. Ausência de pelo menos um jovem de 15 a 17 anos analfabeto 6

5 - Condições habitacionais 16. Propriedade do domicílio H1. Domicílio próprio H2. Domicílio próprio, cedido ou invadido 17. Déficit habitacional H3. Densidade de até 2 moradores por dormitório 18. Abrigabilidade H4. Material de construção permanente 19. Acesso adequado à água H5. Acesso adequado à água 20. Acesso adequado à saneamento e esgotamento sanitário H6. Esgotamento sanitário adequado 21. Acesso à coleta de lixo H7. Lixo é coletado 22. Acesso à eletricidade H8. Acesso à eletricidade 5. REFERÊNCIAS BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel (2003). O Índice dedesenvolvimento da Família (IDF). Brasília, IPEA. TD 986 BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO; MENDONÇA, Rosane (2008). Sobre as utilidades do Cadastro Único. Brasília, IPEA. TD 244 BRASIL (2005) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Norma Operacional Básica (NOB/Suas). Brasília. BRASIL (2006) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social. Orientações técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social. Brasília. RODRIGUES, Luciene; GONÇALVES, Maria Elizete; TEIXEIRA, Gilmara Emília (2011). Indicadores de vulnerabilidade e risco social para as famílias pobres cadastradas no Ministério de Desenvolvimento Social, no município de Montes Claros (MG) 7