Neurosustentabilidade Pensamentos sustentáveis para um planeta sustentável.
A mente em prol da cultura da Sustentabilidade A história nos mostra que linhas de pensamentos são criadas e consequentemente, seguidas sem contestação. Quanto mais pessoas repetem ações de formas impensadas, maior a probabilidade de erros. O foco de uma maioria se torna uma caixa de ressonância e erros crassos passam despercebidos apenas pelas boas intenções inerentes ao tema central e comum à todos. A isso chamamos de Escotoma, um ponto cego que norteia o olhar. Palavras como: Pró-atividade, resiliência e comprometimento são falsamente positivas, pois, apesar de promoverem sentimentos de mudança, não promovem a mudança em si. Por exemplo: A Pró-atividade é apenas prever algo que possa acontecer, mas, não promove ações preventivas e reais. A resiliência nos explica que podemos reagir positivamente ao que nos acontece, mas, não nos mostra como reagir. O comprometimento diz que precisamos nos envolver com o que fazemos, mas, não engaja para movimentos não egoístas em momentos de alta tensão. E sobre CONSCIENTIZAÇÃO...
É preciso conscientizar (será?) Todas as vezes que falamos sobre sustentabilidade e sobre as ações que envolvem boas práticas, a palavra conscientização vem à tona. Mas, será que conscientizar é o melhor canal para criarmos uma população engajada em movimentos e ações que promovam a sustentabilidade? Conscientizar é apenas informar, tornar ciente, é mostrar a diferença entre o certo e o errado. Porém, a níveis mentais conscientizar não promove a cultura e não fixa a educação, pois, opera apenas no primeiro e no segundo nível de fixação. Para consolidar ações definitivamente sustentáveis, onde crianças e adultos, empresas e famílias, enfim, todos tenham atitudes efetivamente positivas é preciso trabalhar a congruência, que é atuar da maneira como se pensa. Nosso cérebro precisa de uma impressão real do que quer, nossa mente segue aquilo que crê e segue um desenho mental com projeção futura. Se não criarmos um mundo sustentável em nossas mentes, não agiremos em prol desse mundo, pois, ele simplesmente não existirá. Para agirmos na Ecologia Externa é preciso cuidar da Ecologia Interna.
Ecologias A Neurosustentabilidade se propõe a criar meios, a partir de estudos das neurociências, para que as linhas de pensamento passem a vivenciar ações positivas de dentro para fora, ou seja, estruturação de crenças, valores e virtudes a partir de atitudes mentais congruentes. Operando em diversos níveis mentais, a Neurosustentabilidade cria a cultura da sustentabilidade em nossas mentes, formatando imagens de um mundo sustentavelmente possível e visualmente real. A partir dessas imagens e dessas visualizações serão criadas ações diversas, que envolvem desde a educação [pedagogia e andragogia], a posicionamentos voltados para engajar pessoas e empresas em adotar posturas que promovam o desenvolvimento sustentável. Para a Neurosustentabilidade existem duas ecologias, sendo uma a externa, o meio onde vivemos e a outra interna, nossa mente e o meio que nos move a adotarmos atitudes diversas. Uma não existe sem a outra e as ações de uma influenciam a outra. Entretanto, seguimos o que acreditamos e somente cremos em algo que seja possível em nossas mentes a partir de uma imagem palpável.
Escotomae Mentalização Crer em um mundo melhor não significa torná-lo melhor. É preciso vermos esse mundo em nossas mentes e vivermos a sensação de estar nesse mundo para: Querermos Acreditarmos Desejarmos, e enfim Pedirmos [buscarmos] que isso aconteça. Neurocientificamente, o ser humano acredita no que vê. Neurosustentavelmente, vivermos uma ecologia interna melhor e mais saudável, trará ações sustentavelmente saudáveis.
Neurosustentabilidade Não acredite em um mundo melhor, mas, crie esse mundo em seus pensamentos, viva esse mundo e ele acontecerá intrinsicamente e naturalmente para todos.