UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Disciplina: Contabilidade Societária 2. Professora: Márcia.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Disciplina: Contabilidade Societária 2. Professora: Márcia. Monitores: Caio Lidington, Carlos Alberto e Fernando Volpato. RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO DE REVISÃO 1) A Lei nº 6.404/76, no seu art. 243, 4º, define da seguinte forma: Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Numa linguagem mais simplória, influência significativa está relacionada com a capacidade de uma investidora dar pitacos nas decisões da investida. A legislação traz como uma PRESUNÇÃO o fato de que se a investidora detiver 20% ou mais do capital votante da investida, mas não há o controle, existirá uma influência significativa. Deixamos bem destacado a palavra presunção. Pois, é plenamente possível ter menos ações e ainda assim ter influência significativa. O contrário também é verdadeiro: ter mais que 20% e não ter influência significativa. Veja um exemplo prático: quando o Sport vai jogar contra o Santa ou o Náutico, por presunção quem ganhará o jogo? O Sport, claro!!!! (kkkk) Mas é plenamente possível que, através de roubos, gramados em péssimas condições, contusões de todos os jogadores do Leão, o Santa e o Náutico venham a ganhar do Sport (kkk). Deixando as brincadeiras de lado, o que vocês precisam ter em mente que presunção não é certeza absoluta ok? Esperamos ter sido claro! Ai surge a velha pergunta... e na hora da prova??? Como faremos??? Vejam... na hora da prova vocês irão dançar conforme a música. Se a questão falar apenas em percentual, não lhe der mais nenhum dado adicional, você olha o percentual e vê se há ou não, presumivelmente, influência significativa. Porém, se a questão der o percentual e uma informação adicional você analisa a informação adicional. Vamos para os 4 casos possíveis: a. Percentual acima de 20%, sem informação adicional: comprou 30% das ações ordinárias. Logo, há influência significativa. b. Percentual abaixo de 20%, sem informação adicional: comprou 10% das ações ordinárias. Logo, não há influência significativa. c. Percentual acima de 20%, com informação adicional: comprou 30% das ações ordinárias, mas não exerce influência significativa. Logo, não há influência significativa (não vamos brigar com a questão né?! Kkk se ela está dizendo que não tem influência significativa, não tem e ponto final). d. Percentual abaixo de 20%, com informação adicional. Comprou 10% das ações ordinárias, mas exerce influência significativa. Logo, há influência significativa. Um outro detalhe quanto à influência significativa é trazido pelo CPC 18 no seu item 6, que não está relacionado com a quantidade de ações, mas sim por fatos qualitativos. Exemplo: representação no conselho de administração, fornecedor de informação técnica essencial, matéria prima... é bom vocês darem uma olhadinha nisso também. Pois bem... quanto à influência significativa é isso. Mas vamos continuar a questão que ainda não terminamos kkk. Temos que responder o que seria o ganho por compra vantajosa e como seria a sua contabilização. Na simplicidade, ganho por compra vantajosa é, na ótica do comprador (investidor), o se dar bem, o esperto, o pechincheiro que comprou mais barato. Em termos contábeis... é pagar por ações valor inferior ao registrado contabilmente. Exemplo: o PL da uma companhia a valor juso está avaliado em R$ 100,00. Comprei 60%. Paguei R$ 40,00. Ora... em condições normais de temperatura e pressão, eu pagaria no mínimo o que vale (R$ 60,00 = 60% * R$ 100,00), porém paguei menos. Desta forma, eu tive um ganho por compra vantajosa. A contabilização seria da seguinte forma:

D- Investimento Permanente (MEP) R$ 60,00 C- Ganho por Compra Vantajosa (Resultado) R$ 20,00 C- Disponibilidades R$ 40,00 Depois vocês perguntam a Márcia por que o ganho por compra vantajosa vai para o resultado e o goodwill vai para o balanço patrimonial? Afinal de contas, parecem ter a mesma natureza, porém sentidos opostos... (Tópicos Avançados de Contabilidade Societária 2 kkkkk). Ufa... terminamos a primeira! Vamos em frente... 2) Gabarito: Letra A. Trata exatamente dos casos em que os investimentos serão avaliados pelo MEP. Vide art. 248, da Lei nº 6.404/76. Um detalhe da questão... com as alterações sofridas pela contabilidade, atualmente não é necessário que o investimento seja relevante para a investidora. É por isso, que a Letra C não pode ser o gabarito. 3) Gabarito: Letra E. Confessemos... essa questão é realmente difícil. Mas vamos explicá-la. I. Em relação à companhia A, a Compra Tudo não exerce influência significativa, logo A não será coligada. O investimento será avaliado pelo custo. II. Já na companhia B, embora se detenha apenas 15% das ações ordinárias, pela leitura da questão entende-se que a investidora uma grande fornecedora da investida assegurar fornecimento de matéria-prima. Sendo assim, pode-se considerar uma relação de coligação e por conseguinte o investimento será avaliado pelo MEP. III. A princípio, analisando apenas o percentual, o investimento seria avaliado pelo MEP. Porém, aumentar participação no mercado não é característica de investimento permanente. Desta forma, não há uma relação de coligação. Depois da análise, vamos às alternativas: Letra A: errado. Será avaliado pelo custo, mas não é coligada. Até porque se fosse coligada, seria pelo MEP. Letra B: errado. B é coligada e o investimento é avaliado pelo MEP. Letra C: errado. É um investimento temporário. Letra D: errado. Não é coligada. Letra E: correto. B é coligada e o investimento é avaliado pelo MEP. 4) Gabarito: Letra B. Segue o lançamento: D- Investimento Permanente (MEP) R$ 45.000,00 C- Receita c/ Equivalência Patrimonial R$ 45.000,00 Aplica-se o percentual de participação total, sobre o lucro auferido: 30% * R$ 150.000,00 = R$ 45.000,00. 5) Gabarito: Letra B. Idêntica a questão anterior. Falha técnica nossa. 6) Gabarito: Letra B. Para resolver a questão, precisamos registrar os fatos contábeis anteriores à venda. Desta forma, temos o seguinte: a) AQUISIÇÃO D- Investimento Permanente (MEP) R$ 50.000,00 C- Disponibilidades R$ 50.000,00 b) APURAÇÃO DO LUCRO D- Investimento Permanente (MEP) R$ 9.000,00

C- Receita c/ Equivalência Patrimonial R$ 9.000,00 c) DISTRIBUIÇÃO DOS DIVIDENDOS D- Dividendos a Receber R$ 3.000,00 C- Investimento Permanente (MEP) R$ 3.000,00 d) VENDA DA PARTICIPAÇÃO D- Disponibilidades R$ 70.000,00 C- Investimento Permanente (MEP) R$ 56.000,00 C- Rec. c/ Venda de Participação R$ 14.000,00 No momento da venda, o investimento está avaliado em R$ 56.000,00 (50.000 + 9.000 3.000). Como a empresa vendeu por R$ 70.000,00, houve um lucro nesta operação de R$ 14.000,00. 7) Gabarito: Letra A. Para resolver a questão é só fazer os lançamentos e apurar o saldo da conta Investimento Permanente. Os lançamentos são os seguintes: a) AQUISIÇÃO D- Investimento Permanente (MEP) R$ 60.000,00 C- Disponibilidades R$ 60.000,00 b) APURAÇÃO DO LUCRO D- Investimento Permanente (MEP) R$ 30.000,00 C- Receita c/ Equivalência Patrimonial R$ 30.000,00 c) DISTRIBUIÇÃO DOS DIVIDENDOS D- Dividendos a Receber R$ 12.000,00 C- Investimento Permanente (MEP) R$ 12.000,00 8) Gabarito: Letra C. Questão simples... como se trata de um investimento avaliado pelo custo, tendo em vista a porcentagem ser inferior a 20% e a questão dizer expressamente que não há influência significativa, temos o seguinte lançamento no momento da proposição de dividendos: D- Dividendos a Receber C- Outras Receitas Operacionais Dividendos. 9) Gabarito: Letra B Primeiro passo é identificar a relação que uma companhia tem com a outra e em seguida definir por qual método avaliará o investimento. Conforme os dados apresentados na questão, a VPM adquiriu 18% de participações totais da empresa RSC.. Como a investida tem 50% A.O e 50% A.P, e a investidora só tem ações ordinárias ela tem 36%. Logo, a investidora deve usar o MEP;. 10) Gabarito: Letra D. Esta questão ela é interessantíssima!!! (kkkk). Dava para matar ela fácil, com o kit basic de MEP a resolveríamos. Porém, iremos detalhar alternativa por alternativa. Vamos fazer cada lançamento, para melhor compreensão. Destaca-se que para a resolução da questão não é necessária a informação de qual foi o valor pago pela investidora para adquirir as ações da investida, pois as alternativas tratam de variação na conta investimento e não o seu saldo. Os lançamentos seriam os seguintes: b) APURAÇÃO DO LUCRO D- Investimento Permanente (MEP) R$ 30.000,00 C- Receita c/ Equivalência Patrimonial R$ 30.000,00

c) DISTRIBUIÇÃO DOS DIVIDENDOS D- Dividendos a Receber R$ 6.000,00 C- Investimento Permanente (MEP) R$ 6.000,00 d) AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL D- Investimento Permanente (MEP) R$ 3.000,00 C- AAP (Reflexo Coligada) - PL R$ 3.000,00 Vamos analisar as alternativas: a) ERRADA. Fala que houve uma variação na conta Investimento Permanente (MEP) de R$ 24.000,00. Porém, conforme os lançamentos acima, a variação foi de R$ 27.000,00. Cairia nesta alternativa quem não considerasse o ajuste de avaliação patrimonial. Quanto ao ajuste de avaliação patrimonial gostaríamos de relembrar o seguinte: esta conta pertence ao grupo Patrimônio Líquido, porém tem natureza devedora. É certo que ela pode receber lançamentos tanto a débito, quanto a crédito. Mas, sendo repetitivo, a sua natureza é devedora. Quando a questão fala que ela teve o seu saldo aumentado, interpretamos que ela foi debitada, fazendo jus à sua natureza. b) ERRADA. Como o investimento é avaliado pelo MEP não há reconhecimento de receitas com dividendos. c) ERRADA. Aqui precisamos interpretar o pouco o que a questão pede. Vejam... qual dos lançamentos acima afetam o PL da investidora?! Acertou quem respondeu o lançamento b) e d). No b) haverá um aumento de R$ 30.000,00 no PL, tendo em vista que é uma receita. E no d), um AUMENTO de R$ 3.000,00. No final das contas, a empresa teve o seu patrimônio líquido aumentado apenas em R$ 27.000,00. d) CORRETA. O lançamento b) já explica tudo. e) ERRADA. O investimento é avaliado pelo MEP. 11) Gabarito: Letra D. Quando a questão começar com a historinha de que o valor contábil do PL é tanto, seu valor justo é tanto, o valor pago foi tanto... estamos diante de uma questão que versará sobre ágio (mais valia/goodwill). Recordemos algumas definições: Mais Valia = Valor Justo Valor Contábil Goodwill = Valor Pago Valor Justo Tendo essa duas equações em mente, ficará bastante simples mensurar a Mais Valia e Goodwill. Talvez, surja outras dúvidas: o que seria o valor contábil? Que danado é isso de valor justo? Valor pago?... Mas calma! Essa bronca é fácil, como tudo em Societária 2 é (kkk). Vejamos... Para determinar o valor contábil do investimento, pega-se o valor que o Patrimônio Líquido da investida está registrado e múltipla este valor pelo percentual de participação. Na nossa questão, o valor contábil é R$ 3.500.000,00 e % de participação é 90%. Logo o valor contábil do investimento será R$ 3.150.000. Em relação ao valor justo, lembrem-se da conversa sobre valor de mercado, ativo subaliados, ativo ainda não registrado mas que pode ser vendido por tanto... A nossa questão é bem direta e já dá o valor justo do PL da investida, que é de R$ 4.500.000,00. O valor justo do investimento será calculado da seguinte forma: Valor Justo do PL x % Participação = RS 4.500.000 x 90% = R$ 4.050.000. Temos então a seguinte mais valia: Mais Valia = R$ 4.050.000. - R$ 3.150.000= R$ 900.000. Quanto ao goodwill, depois de descoberto o valor justo dos ativos líquidos, torna-se fácil mensurar o seu valor, tendo em vista que corresponde a diferença entre o valor pago (informação dada na questão = R$ 5.000.000) e o valor justo (valor que acabamos de calcular = R$ 4.050.000). Pela fórmula, temos:

Goodwill = R$ 5.000.000 - R$ 4.050.000 = R$ 950.000 Com essas informações, tem-se o seguinte lançamento: AQUISIÇÃO D- Investimentos - MEP R$ 3.150.000,00 D- Ágio Mais Valia de Ativos R$ 900.000,00 D- Goodwill R$ 950.000,00 C- Bancos c/ Movimentos R$ 5.000.000,00 12) Gabarito: Letra A. Questão bem tranquila, depois de ter-se assimilado bem os conceitos de ágio mais valia e goodwill. Então vamos lá. Com visto na questão anterior é necessário encontrar qual seria o valor contábil, valor justo e o valor pago. O valor contábil, a questão traz a informação de que o PL está avaliado em R$ 20.000, logo, aplicando o percentual de participação (40%), encontra-se o valor contábil para o investimento de R$ 8.000. O valor justo, que sempre será o nosso desafio, constitui-se no seguinte. A questão fala que há um ativo subavaliado (imobilizado) em R$ 2.800. Também há um ativo que não está contabilizado mas pode ser vendido por R$ 1.200. Somando esses dois valores, o PL da companhia está subavaliado em R$ 4.000. Trazendo o PL a valor de mercado, este estará avaliado em R$ 24.000 (20.000 + 4.000). R$ 24.000 corresponde ao valor justo do PL. Aplicando a percentagem de participação sobre este valor justo, encontra-se um total de R$ 9.600. Pela fórmula da mais valia (Valor Justo Valor Contábil), temos: Mais Valia = R$ 9.600 - R$ 8.000 = 1.600 O valor pago, a questão já traz essa informação: R$ 10.000. Logo, pela fórmula (Valor Pago Valor Justo), o goodwill será de: R$ 10.000 R$ 9.600 = R$ 400. 13) Trataremos posteriormente de lucros não realizados. 14) Trataremos posteriormente de lucros não realizados. 15) Letra C. o valor líquido do investimento é 9.400, vendeu por 9.500, apurou um ganho de 100. Lembre-se que o valor do investimento é composto pelo valor patrimonial mais qualquer ágio e menos qualquer provisão para perda 17) A empresa Beta S.A. avaliará os seguintes investimentos pelo MEP: A, B e E. A empresa A se constitui em uma controlada direta, tendo em vista que Beta detém 65% de suas ações ordinárias. Já a empresa B, constitui-se em uma controlada indireta, pois Beta controla A que por sua vez controla B. (A possuí mais de 51% das ações ordinárias). Na empresa E, conquanto Beta possua apenas ações preferenciais, esta participa nas decisões financeiras da administração daquela. Logo, caracterizando uma relação de coligação. 18) Tipo de Relação Avaliação de Investimento A com B Controle Direto MEP A com C Controle Direto MEP A com D Nada Custo A com E Controle Indireto MEP A com F Nada Custo B com D Nada Custo

B com E Coligada MEP C com E Coligada MEP E com F Nada Custo 20. Considerando os fatos e circunstâncias, o negócio conjunto deve ser classificado como operação conjunta, uma vez que praticamente toda a produção da SPE é vendida para seus instituidores (50% para cada um) e, também que (i) a SPE está programada para operar no ponto de equilíbrio contábil e; (ii) que sem os pagamentos da produção comprada pelos instituidores, a SPE não terá como cumprir com suas obrigações junto a terceiros. Para fundamentar essa interpretação, temos o disposto na norma nos seguintes parágrafos: B31 Quando as atividades do negócio forem destinadas basicamente ao fornecimento de produção para as partes, isso indica que as partes têm direitos sobre substancialmente a totalidade dos benefícios econômicos dos ativos do negócio. As partes desses negócios frequentemente asseguram seu acesso à produção decorrente do negócio ao impedir que o negócio venda a produção a terceiros. B32 O efeito prático do negócio com essa estrutura e propósito é que os passivos incorridos pelo negócio são, em essência, satisfeitos pelos fluxos de caixa recebidos das partes por meio da compra da produção do negócio por elas. Quando as partes são substancialmente a única fonte de fluxos de caixa que contribui para a continuidade das operações do negócio, isso indica que as partes têm obrigação pelos passivos relacionados ao negócio. 21- Esta questão gera um ganho por compra vantajosa para o investidor. Segue lançamento. D- INVESTIMENTOS 36000 D- MAIS VALIA 3600 C- GANHO COMPRA VANTJOSA 600,00 C- BANCO 39.000,00