Agenda. Financiamento à internacionalização das empresas portuguesas para Angola



Documentos relacionados
SEMINÁRIO Exportar para o México

Apoio à Internacionalização das Empresas

AS RELAÇÕES ECONÓMICAS PORTUGAL ANGOLA E A ESTRATÉGIA DO BANCO BIC PORTUGUÊS*

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015

Por Paulo Lopes. Viana do Castelo, Fevereiro 2014 Seminário Exportar, exportar, exportar A Experiência dos Principais Clusters Regionais

Preçário FINIBANCO ANGOLA SA

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 2 de Outubro 2015

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Jornadas de Diplomacia Económica. Humberto Casanova Direção Internacional de Negócio

Angola Breve Caracterização. Julho 2007

BANCO POPULAR. Parceiro na Internacionalização

Lusoflora Crédito Agrícola. Santarém, 27 de Fevereiro

O Preçário das Operações BNI pode ser consultado nos Balcões e Locais de Atendimento ao público do Banco de Negócios Internacional ou em

Breve síntese sobre os mecanismos financeiros de apoio à internacionalização e cooperação

FIT FOR A NEW ERA ECONOMIA DAS LÍNGUAS PORTUGUESA E ESPANHOLA LÍNGUA, COMÉRCIO EXTERNO E INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS

O Papel da Banca no Contexto da Internacionalização. Roadmap para a Internacionalização Castelo Branco 19.fevereiro.2015

Angola - Fazer Negócios em Mercados Estratégicos. Transacções Comerciais e Financeiras. Daniel Chambel Comissão Executiva

Soluções de Financiamento para a Internacionalização

Espírito Santo Investment Bank Overview FIT FOR A NEW ERA

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização

Apenas para referência CEPA. Sector ou. 7. Actividade Financeira. Subsector

BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta COMUNICADO

Apoios às s Empresas do Sector do Turismo. Portugal

PORTUGAL EXPORTADOR 2014 ÁFRICA - MOÇAMBIQUE. Por Duarte Vaz

Abertas candidaturas à Linha de Crédito PME Investe VI

Arial Bold Alinhado esquerda 27 pt

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro.

Seminário BPI-Primavera

SOLUÇÕES SANTANDER TURISMO

Apresentação dos Resultados Click to edit Master title style

Preçário BANCO BIC, SA

5º Workshop da Plataforma do Empreendedor

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO PRIVADO NA AGRICULTURA. Lisboa, de Janeiro de 20111

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

MISSÃO EMPRESARIAL. ANGOLA - BENGUELA E MALANGE 8 a 16 de Novembro de 2014

III Fórum Banca Expansão. João Fonseca Luanda, 4 de Julho de 2013

Tabela de Taxas de Juro

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A.

STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

FÓRUM EMPRESARIAL ANGOLA E ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA SECTOR BANCÁRIO NA PROVÍNCIA DE CABINDA. Por Sebas*ão Franque Banganga Del.

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS)

Soluções de Financiamento BES. 21 de Janeiro de 2014

SEGURO CAUÇÃO COM A GARANTIA DO ESTADO

Preçário DEUTSCHE BANK AG, SUCURSAL EM PORTUGAL BANCOS. Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Consulte o FOLHETO DE TAXAS DE JURO

2011 / Portugal 2012 / Brasil / Angola / Cabo Verde

FINICIA APOIO AO FINANCIAMENTO. Mar./

Construir Angola Cimentar Parcerias

Politica Cambial. AVISO N.º 19/12 Pagamentos de Importação, Exportação e Reexportação de Mercadorias

FINANCIAMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA. Oliveira do Hospital, 25 > Março > 2014 Miguel Mendes

Workshop Mercado de Angola

Linha de Crédito PME Crescimento 2014

BES AS APOIO FINANCEIRO BES AS FINANCEIR ÕES ÀS EMPRESAS FINANCEIR ÕES UÇ SOL

Fórum Exportador do CEDRAC O Montepio e a atividade exportadora. Roadmap para a Internacionalização Guimarães 12.junho.2015

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA, SA BANCOS. Consulte o FOLHETO DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor:

Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas

O Sector Bancário Angolano. Fernando Costa Lima Luanda, 3 de Julho de 2012

CAPI CANISM TAL DE O DE C RISCO APIT AL DE RISCO

PREÇÁRIO. ANEXO I Tabela de Comissões e Despesas

2. Regra geral, o IVA não dedutível deve ser registado na conta : a) Verdadeira; b) Falsa Justificação:

Portugal. Campanha em vigor até 30 Junho 2015

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais

PME Investe III Sector do Turismo

Linhas de Crédito PME INVESTE IV

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BANCÁRIA TABELA DE COMISSÕES E DESPESAS. Data de Entrada em vigor: 30 de Setembro 2015

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BANCÁRIA TABELA DE COMISSÕES E DESPESAS. Data de Entrada em vigor: 22 Dezembro 2014

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS CLIMA DE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE

Bruxelas, 3 de Dezembro de Sr. Vice-Primeiro-Ministro:

CONDIÇÕES PARA OS MEMBROS - PROFISSIONAIS LIBERAIS E ENIs

Ary Nunda Director Geral. Desafios ao Desenvolvimento da Actividade Económica Produtiva Experiências como Cliente do BDA

Comunicação de Operações com o Exterior (COPE) formação online. Casos práticos

PME Investe VI. Linha de Crédito Micro e Pequenas Empresas

N A P NORMA DE APLICAÇÃO PERMANENTE

Angola Manual de Mercado

Os bancos angolanos no estrangeiro e os bancos estrangeiros em Angola II Fórum Banca Expansão Diário Económico

O SEU PROJECTO É ELEGÍVEL PARA ESTES INCENTIVOS?

16. OPERAÇÕES COM O ESTRANGEIRO (OUTROS CLIENTES) ( ÍNDICE)

Chave para Negócios. em Moçambique por Diogo Gomes de Araújo

UM CONJUNTO INTEGRADO DE SOLUÇÕES PARA APOIAR AS PME

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos

Linha Millennium BEI outubro 2013

Orador: Dr. Nuno Cavaco Henriques Financiamento para a Internacionalização

Portugal Enquadramento Económico

Programa FINICIA Financiamento de Start up inovadoras. Universidade de Évora, 13 de Dezembro de 2007

Enquadramento e Experiência Internacional Leasing

Oferta de Produtos e Serviços da Caixa de Crédito Agrícola dos Açores

PME INVESTE V milhões de euros - ENCERRADA. PME IINVESTE II / QREN milhões de euros ABERTA

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

BNDES Financiamento à Indústria de Base Florestal Plantada. Outubro de 2014

SOLUÇÕES MOÇAMBIQUE-EMPRESAS JULHO 2013

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

PME Investe VI Aditamento

Caixa Geral de Depósitos I Financiamento e Apoio à Internacionalização

Preçário AS "PRIVATBANK" SUCURSAL EM PORTUGAL BANCOS. Consulte o PARTE I FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Consulte o PARTE II FOLHETO DE TAXAS DE JURO

Análise de Conjuntura

Transcrição:

Agenda I. A Presença internacional do Grupo CGD II. : Enquadramento e a Presença do Grupo CGD Financiamento à internacionalização das empresas portuguesas para III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para Gonçalo Gaspar Subdirector Direcção de Negócio Internacional goncalo.gaspar@cgd.pt Seminário Construir Cimentar Parcerias Porto, 30 de Outubro de 2009 2 Vectores Estratégicos para a Internacionalização da CGD Mercados CGD já cobrem cerca de 75% dos destinos das exportações portuguesas Portugal Acompanhamento da internacionalização das empresas portuguesas Países que mantenham fortes relações comerciais e de investimento com Portugal Presença junto de Comunidades portuguesas relevantes Países com afinidade histórica, cultural e linguística com Portugal Espanha Alemanha Bélgica França EUA Ilhas Caimão Cabo Verde México Venezuela S. Tomé e Príncipe Brasil 25% Luxemburgo Mónaco Reino Unido Suíça Argélia Moçambique África do Sul Índia China Maca u Timor Leste Presença nos principais mercados financeiros internacionais Presença em regiões com grande potencial de desenvolvimento 12% 11% 6% 5% 3% 3% 2% 4% 3 Espanha Alemanha França Reino Unido Estados Unidos Países Baixos Bélgica Outros 4

- Enquadramento geral Agenda I. A Presença internacional do Grupo CGD II. : Enquadramento e a Presença do Grupo CGD III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para 5 Área: 1.246.700 km 2 (equivalente a 2,1 vezes a área da península ibérica); População 2009E : 17,4 M hab. (14 hab./km 2 ); Distribuição Populacional: Luanda é a Província mais populosa (¼ da população total); Divisão Administrativa: 18 Províncias; Estrutura Etária: mais de 2/3 da população possui menos de 30 anos; Moeda: Kwanza (USD/Kz 2009 = 78 BNA); PIB 2008 : USD 83 b; PIB per capita 2008 : USD 4.961; Exportações: USD 73 b em 2008 (96% petróleo); Recurso Mineral Estratégico: produção actual de 1,7 M de b/dia. O país disputa a liderança, na região da África Subsaariana, com a Nigéria, sendo o 7º maior fornecedor dos EUA; Fonte: BNA, Min. das Finanças e FMI 6 A Economia na Principais Indicadores Unidade 2004 a 2005 a 2006 a 2007 b 2008 b 2009 c 2010 c População Milhões 16,1 16,6 17,1 17,6 18 a 18,5 19 PIB Milhões USD 20.556 34.806 45.163 61.402 79.355 86.236 101.304 PIB per capita USD 3.206 3.611 4374 b 5211 b 6.314 7.056 6.760 Var. Real PIB % 11,2 20,6 18,6 21,1 12,3-1,9 5,5 Inflação % 31,0 18,6 12,1 11,8 13,2 a 11,2 12,0 Dívida Pública % do PIB 43,6 b 29,1 b 19,2 b 17,9 b 15,5 16,2 15,7 Saldo orçamental % do PIB -1,6 7,4 14,8 11,5 b 12,4 3,5 2,4 Saldo BTC % do PIB 3,3% 14,8% 23,7% 15,3% 21,6% 5,7% 9,5% Reservas Milhões USD 1.374 3.197 8.599 11.197 18.359 a 13.025 15.075 Taxa de Câmbio 1USD = x Kz 85,99 80,78 80,26 75,02 75,17 a 78,1 76,78 Fonte: EIU; a Actual b Estimativa c Projecção Crescimento sustentado do PIB Aumento da riqueza da população Controlo da inflação Estabilidade cambial Crescente estabilidade política e social 7 Impacto da Crise Internacional Redução das Reservas Cambiais: a menor entrada de receitas em USD e a consequente diminuição das reservas cambiais, implicaram (i) uma importante redução da oferta de divisas pelo BNA para pagamento de importações e (ii) atrasos nos pagamentos do sector público ao sector privado; Pressão sobre USD: começou a verificar-se um gap importante entre o actual cambio oficial do BNA, +/- 78 USD e os valores efectivamente praticados no mercado não bancário, chegando a registar-se diferenças superiores a 20%; Aumento do Nível das Reservas Obrigatórias: o BNA aumentou o nível de reservas obrigatórias em função dos depósitos no sistema financeiro, que passaram de 15% para 30% dos recursos (incluindo título do tesouro, até 10%). Esta medida, implicou uma forte redução da liquidez existente no sistema financeiro e a consequente redução do crédito; Emissões de BT s: registam quedas importantes nas taxas, tendo reduzido a sua rendibilidade em mais de 40% (de 14% para 8%); Emissões de OT s: o Tesouro tem privilegiado o lançamento de títulos de maturidades mais longas, por indexação ao USD (Libor 6M + 4% a 1 ano a Libor 6M + 6% a 4 anos) ou indexação ao IPC (taxa de 2% a 1 ano até 5% a 4 anos). 8

: Trocas Comerciais Relacionamento Portugal : O Investimento O petróleo representa cerca de 95.8% das exportações, tendo como principal destino os EUA e a China, sendo neste momento o principal fornecedor externo da China. Estrutura das Exportações Outros Diamantes 2% 3% 264 274 451 588 Principais produtos importados de Portugal Vestuários e Peles, couros e calçado texteis Madeira, cortiça e 2,4% 1,5% Energéticos papel 1,2% 4,2% Máquinas Químicos 30,1% 9,4% Materiais de Transporte 9,4% Minérios e metais Agroalimentares 10,3% Produtos acabados 19,7% diversos 11,9% Petróleo Bruto 95% Fonte: BNA e CEIC da Universidade Católica de Os principais fornecedores de são Portugal, China, África do Sul e Brasil importando essencialmente Bens de Consumo, Equipamento e Maquinaria. 103 4 6 18 15 2004 2005 2006 2007 2008 Investimento Bruto Portugal - Investimento Bruto - Portugal Fonte: AICEP, Valores em milhões Crescente importância como destino do Investimento Português (5º em 2008, representando 5,8% do total) Crescente investimento de em Portugal 60 Fonte: Boletim Mensal da Economia Portuguesa Ministério das Finanças e da Administração Pública. 9 10 Relacionamento Portugal : As Trocas Comerciais O Sector da Construção em 3199% 1.210 2292% 1.684 2.271 Representa já 5% do PIB Tem registado taxas de crescimento superiores à do PIB Carências do País ao nível de infra-estruturas e habitação abrem oportunidades de negócio para as empresas Portuguesas 803 Plano de investimentos públicos 25 53 456% 369 408 556% Estrutura do PIB 40,0% Taxas Reais Anuais Médias de Crescimento 35,0% 2005 2006 2007 2008 Exportações Importações Coef. Cobertura Fonte: AICEP, Valores em milhões Comércio e serviços transacionáveis 17% Serviços nãotransacionáveis 8% Agricultura, silvicultura e pesca 8% 30,0% 25,0% 20,0% Construção 15,0% Crescente importância de na Balança Comercial de Portugal (4º principal destino das exportações Portuguesas) 5% Indústria transformadora 5% Indústria extractiva 58% 10,0% 5,0% 0,0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Portugal é o principal fornecedor de Obras e Construção PIB 11 Fonte: CEIC Universidade Católica de Fonte: Banco de Portugal 12

Evolução do Sistema Bancário no Agenda I. A Presença internacional do Grupo CGD II. : Enquadramento e a Presença do Grupo CGD III. O apoio à internacionalização das empresas portuguesas para Entrada da CGD no Capital Social do BTA, passando a denominar-se Banco Caixa Geral Totta (BCGTA) Conversão do BTA e do BFA em bancos de direito angolano 2002 Const. do BESA e da EMIS (MultiCaixa) 2001 Constituição do Banco Sol 2000 Constituição do BIC 2005 Const. do Keve e do Novo Banco, lançamento de OT s e BT s 2003 2009 Em curso a criação de um Banco de Investimento 1999 Liberalização das taxas de câmbio e de juro, criação dos TBC 1997 Constituição do BAI e do BCA 1993 Abertura de sucursais do BFA e BPA e passagem a Sucursal do BTA 1992 Abertura de um Escritório de Representação do BTA 13 1975 1991 Abandono do sistema de banco único e constituição de dois bancos comerciais de capitais públicos (BPC e BCI); Nacionalização da banca 14 II. A visão operacional da CGD Banco de Investimento Banco de Investimento Caixa Geral de Depósitos Outros Investidores locais Visão Inspirado nas práticas mundiais de instrumentos oficiais de desenvolvimento económico, ser o pólo de referência no processo de fortalecimento das economias angolana e portuguesa e de reforço das relações económicas bilaterais, através de: Promoção e financiamento de projectos de carácter estruturante; Prestação de serviços de banca corporativa e de investimento. 50% 50% Identificar, promover e financiar um conjunto de projectos empresariais de especial relevo para as economias angolana e portuguesa; Banco para Investimento 15 Objectivos Estratégicos Sectores Chave Assumir uma posição protagonista no desenvolvimento do mercado angolano de Banca Corporativa e de Investimento; Contribuir para a consolidação da Bolsa de Valores e Derivativos de (BVDA), a partir da dispersão do capital das empresas participadas pelo Banco. Comércio Transportes Agricultura, Pecuária e Silv. Indústria Transformadora Pescas e Aquicultura Construção Imobiliária Indústria Extractiva Energia e Águas 16

II. A visão operacional da CGD Banco Caixa Geral Totta S.A. Apoio Local Banco Caixa Geral Totta Caixa Geral de Depósitos Banco Santander Totta Oferta BCGTA: 51% BCGTA SGPS 51% Outros Investidores locais 24% BCGTA 25% Outros 49% Trade Finance Apoio à Tesouraria Pagamentos Crédito Especializado Apoio a Projectos de Investimento Mercado cambial Outros Legenda: A curto prazo 17 18 Enquadramento Sistema Financeiro Estamos presente em 4 Províncias de LUANDA BENGUELA HUÍLA CABINDA...e preparamos a nossa instalação em mais 6 Províncias num futuro próximo. NAMIBE HUAMBO MALANJE LUNDA SUL BENGO ZAIRE 19 Depósitos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09 Total 8.205 12.519 28.042 28.291 Variação 100% 53% 124% 1% Quota BTA 3,0% 2,5% 1,5% 1,6% Fonte: BNA (a) Excluem Governo Central e IF's Depósitos Sistema Financeiro: (i) carteira composta por MN (52%) e ME (48%); (ii) os 5 maiores bancos representam 80% do mercado Créditos (USD M) 2006 2007 2008 Jun-09 Total 3.812 6.680 11.395 12.693 Variação 93% 75% 71% 11% Quota BTA 2,8% 2,3% 1,9% 1,4% Fonte: BNA (b) Exclui crédito ao Estado Créditos Sistema Financeiro: (i) representam 45% dos Depósitos, (ii) os 5 maiores bancos representam cerca de 82% do sistema Depósitos Jun-09 Ranking BAI 22,6% 1º BFA 19,2% 2º BPC 16,8% 3º BIC 13,8% 4º BESA 7,5% 5º BTA 1,6% 10º Créditos Jun-09 Ranking BPC 19,5% 1º BESA 17,4% 2º BAI 15,8% 3º BFA 15,3% 4º BIC 13,6% 5º BTA 1,4% 10º 20

O Banco Caixa Geral Totta Banco conservador, com boas relações institucionais com as autoridades e boas relações comerciais com clientes pré-seleccionados; Alvos ALARGAMENTO ÀS PME E PARTICULARES, SUPORTADO POR UMA PLATAFORMA DE DISTRIBUIÇÃO MAIS ALARGADA Segmento de Empresas: o enfoque na área corporate permitiu manter visibilidade em sectores chave da economia (sector petrolífero e diamantífero), permitindo centralizar a movimentação bancária de um número seleccionado de empresas; Segmento de Particulares: focado especialmente nos colaboradores de grandes empresas clientes do banco; Plataforma de Distribuição: 11 Balcões, distribuídos por 4 Províncias e 3 Centros de Empresas, estando previsto o alargamento a outras 6 Províncias; (Namibe, Huambo, Malange, Lunda Sul, Bengo e Zaire) FASE II Empresas de Média Dimensão (oportunidade a ser avaliada casuisticamente) Particulares e Pequenos Negócios (abordagem diversa e segmentada) Produtos Âncora Produtos Âncora Trade Finance, Pagamentos, Apoio a Proj. de Investimento, mercado cambial Créd. Hipotecário, Merc. Cambial, Pagamentos, Dep. / Aplic. Financeiras, Créd. Especializado e ao Consumo 21 22 III. O Grupo CGD como parceiro financeiro para a internacionalização Meios de pagamento e Apoio à Tesouraria Aberturas de conta em Sucursais e Bancos do Grupo no Exterior Cheques, transferências internacionais e E- Banking Cartões de crédito e débito Factoring Internacional Adiantamentos para preparação de encomendas firmes do Exterior A Oferta Internacional da CGD (genérica) Linhas de Linhas com Bancos do Grupo Linhas de financiamento de exportações Portuguesas com cobertura COSEC Linhas Concessionais p/mercados específicos Trade Finance Remessas documentárias Créditos Documentários Prestação de Garantias Bancárias na ordem externa Cobertura de riscos em transacções internacionais Descontos de remessas e cartas de crédito Apoio ao Investimento Banca de Investimento (Caixa BI) Crédito ao Investimento p/expansão exportações Oferta local dos Bancos e Sucursais do Grupo Seguros (Fidelidade) Gestão de Activos e Capital de Risco Linha Trade Finance CGD/ BCGTA Confirmação de Cartas de Crédito emitidas pelo BCGTA Exportador Caixa Geral de Depósitos Confirma as Cartas de Crédito do Banco Emitente Notifica o Exportador Examina os documentos de transporte Honra a Carta de Crédito Solicita o reembolso do Banco Emitente Transmite Cartas de Crédito com instruções para notificar e confirmar as mesmas ao Exportador Importador Local Solicita a abertura de uma carta de crédito Banco Caixa Geral Totta de Assume o risco do importador local Emite as Cartas de Crédito Leasing 23 24

Linha de Moçambique II. A visão operacional da CGD Linha de Concessional 100 milhões Alguns exemplos de Linhas CGD de Apoio à Exportação Portuguesa m/l prazo (Concessionais e Comerciais) Linha da Rússia (Vnesheconombank) 200.000.000 equipamento e serviços), com garantia COSEC 100.000.000 equipamento e serviços), com garantia do Estado Linha de Moçambique 300.000.000 Linha Comercial de Portuguesa bens de equipamento e serviços), Moçambique 200.000.000 equipamento e serviços), com garantia do Estado São Tomé e Príncipe 50.000.000 Portuguesa, com garantia do Estado Marrocos 400.000.000 equipamento e serviços), com garantia do Estado Projectos elegíveis Fornecedores Beneficiários finais Selecção fornecedores de Imputação de projectos na Linha Montante da Linha Projectos integrados no Programa de Investimento Público da República de. A Linha destina-se exclusivamente a apoiar a exportação de bens de equipamento e serviços, no âmbito de projecto de infra-estruturas e obras públicas. Empresas portuguesas que, ao abrigo de contratos comerciais, transaccionam com os Beneficiários bens e serviços de origem portuguesa. Ministérios, institutos públicos, empresas públicas ou empresas privadas de direito angolano, que irão formalizar contratos comerciais com os Fornecedores portugueses e que terão a incumbência de levar a cabo (enquanto promotores e/ou donos de obra) os projectos a financiar ao abrigo desta Linha. A República de (na qualidade de Mutuária da Linha) procederá à consulta a vários fornecedores de bens ou serviços necessários à execução do projecto em causa, efectuada através de concurso. A imputação de projectos na Linha está a cargo da República de, em articulação com a República Portuguesa (a CGD não intervém no processo de escolha e imputação de projectos). 100 milhões. Plafond COSEC 1.000.000.000 Linha Comercial de equipamento e serviços) Linha Concessional da Tunísia 100.000.000 equipamento e serviços), com garantia do Estado Cabo Verde 200.000.000 equipamento e serviços), com garantia do Estado Linha Concessional da China (Eximbank) 300.000.000 capital e serviços), com garantia do Estado 25 Período de imputação de projectos na Linha Pagamentos Fornecedores Condições financeiras aos Dois anos, contados desde a data de entrada em vigor da Linha. Os pagamentos aos Fornecedores (por conta de utilizações da Linha) serão efectuados por crédito nas contas destes junto da CGD-Portugal. As condições financeiras são praticadas à República de, na qualidade de Mutuária da Linha. *Linha com garantia do Estado Português 26 Convenção de Cobertura de Risco de Crédito Portugal - Linha COSEC 1.000 milhões: ficha resumo dos financiamentos(*) A CGD tem liderado no apoio à exportação portuguesa de bens e serviços para em projectos estruturantes naquele país Modalidade Finalidade Mutuante Mutuário Montante Garantias Prazo Taxa de juro Procedimentos Crédito ao importador Financiar as exportações portuguesas (bens e/ou serviços) para, designadamente: máquinas e equipamentos; construção e reparações naval e aeronáutica; empreitadas de construção civil e obras publicas; empreendimentos na modalidade chave na mão ; estudos, consultoria de projectos e assistência técnica. Bancos portugueses, incluindo a CGD Importador angolano, instituições de crédito angolanas ou BNA Até 85% do valor do contrato comercial + 100% do valor do prémio de seguro COSEC. Apólice de seguro de crédito da COSEC para cobertura de 95% do valor do financiamento, em condições aceitáveis para o Mutuante Garantia da República de (através do seu Ministério das Finanças) Até 7 anos Euribor + spread a definir caso a caso As operações aprovadas pelas autoridades competentes de deverão ser comunicadas pelo Ministério das Finanças de à COSEC, com vista à sua inclusão na Convenção de Cobertura de Riscos, devendo, contudo, o pedido formal de cobertura ser apresentado à COSEC pela Caixa Geral de Depósitos. *Linha com garantia do Estado Português 27 Exemplos de projectos financiados pela CGD, ao abrigo da 1ª fase ( 300 milhões) e 2ª fase (reforço de 200 milhões) da Convenção de Cobertura de Riscos de Crédito à Exportação de Bens e Serviços de Origem Portuguesa para Reabilitação da Maternidade Lucrécia Paím 16.207.195,15 2006 2007 Remodelação Remodelação 1ª Fase da Reabilitação da do Hospital do do Edifício Reforma Fiscal Estrada Huambo Prenda Sede do SME Alto Hama 11.216.720,26 11.858.572,75 14.067.201,60 13.417.323,76 2008 Construção da Construção da 2ª Fase da Ponte sobre o Ponte sobre o Reforma Fiscal Rio Catumbela Rio Kwanza 24.815.168,73 19.568.853,79 14.067.201,60 2009 Aeroporto 4 de Biblioteca Fevereiro Agostinho Neto 38.079.236,38 33.976.525,31 Reabilitação das instalações da DNVT 5.025.129,96 28

Operação Modalidade Confirmador Linha de Apoio à importação de bens alimentares BCGTA/Importadores Linha de crédito utilizável para apoiar a importação de bens alimentares. Facilidade de Crédito para financiar importações angolanas de bens alimentares (as exportações deverão ser feitas a partir de Portugal). Mediante a abertura de Cartas de Crédito, a prazo com a possibilidade de pós financiamento. Caixa Geral de Depósitos S.A ou Banco Santander Totta S.A. Exemplos do que a CGD pode fazer no mercado no Apoiar as exportações de bens de consumo e intermédios para através, por exemplo, da confirmação de cartas de crédito emitidas pelo BCGTA Banco Emissor e Financiador Clientes Alvo Montante da Facilidade Cartas de crédito Empréstimos Prazos Máximos Taxa de juro Empréstimos Comissões Utilização Banco Caixa Geral Totta de (as Cartas de Crédito serão abertas através de Sector de Operações Documentarias e os financiamentos operacionalizados pelo Departamento de Gestão de Crédito. Importadores nos de bens alimentares de Portugal. US$ 100 milhões. Cada Carta de Crédito deverá ser irrevogável, emitida pelo Banco Caixa Geral Totta e pagável até 180 dias do B/L. Os Empréstimos que se destinem ao pagamento de Cartas de Crédito emitidas para importação de bens alimentares ao abrigo deste produto terão vencimento até 180 dias, contados da data da respectiva utilização. Estes Empréstimos serão postos à disposição dos clientes de uma só vez. Nenhuma Carta de Crédito será emitida, nem nenhum Empréstimo será concedido, por montante superior ao da importação subjacente. O somatório do prazo de vencimento de cada Carta de Crédito e do prazo do Empréstimo correspondente não poderá ultrapassar os 360 dias. Conforme Preçário do Banco. Abertura: (i)0,2% por trimestre / fracção c/ 100% de depósito em Akz (ii)0,3% por trimestre / fracção c/ 75% de depósito em Akz (iii)0,4% por trimestre / fracção c/ 50% de depósito em Akz (iv)0,5% por trimestre / fracção c/ 25% de depósito em Akz NOTA: As comissões não incluem eventuais despesas de confirmação. Para utilizar a presente Facilidade, o cliente submeterá ao Banco um pedido de: (i)emissão de uma Carta de Crédito (ii)pedido de financiamento no vencimento do CDI Estabelecer e facilitar contactos locais intermediação de reuniões combcgta, aconselhamento de instituições a contactar Financiamentos de médio e longo prazo aos Importadores nos na exportação de bens de capital e serviços de origem portuguesa (ex. empreitadas), com recurso às linhas de Estruturação de operações com Entidades Multilaterais de Desenvolvimento para apoio a projectos de investimento Apoio aos seus clientes em concursos de empreitada através da emissão de garantias de boa execução, bid bonds, etc. (via BCGTA ou directamente) Reembolso Pagamento de juros O cliente reembolsará integralmente os empréstimos no último dia do período de juros correspondente. No último dia do período de juros a que respeitam. 29 Acompanhamento bancário local, via BCGTA 30 Obrigado Gonçalo Gaspar Subdirector Direcção de Negócio Internacional goncalo.gaspar@cgd.pt