Normalização Contabilística Presente e Futuro. Maria Isabel Castelão Silva Lisboa, 15 Dez 2011

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Transcrição:

Normalização Contabilística Presente e Futuro Maria Isabel Castelão Silva Lisboa, 5 Dez 20

Tópicos da intervenção Actividade dos grupos de trabalho respostas a perguntas a nível nacional e comunitário Outras actividades: Participação em conferências Participação em grupos de trabalho e/ou reuniões internacionais Desenvolvimentos comunitários em perspectiva 2

Grupo de trabalho Actividade da CNC em 20 Questões colocadas no âmbito do SNC e da NCM Grupo de trabalho 2 Questões colocadas no âmbito das ESNL Respostas a consultas do EFRAG Análise dos Regulamentos publicados após Reg 26/2008 para incorporação no SNC 3

Actividade da CNC em 20 Actividade desenvolvida: Respostas a nível interno Durante o ano de 20 e até à data foram dadas respostas a cerca de 62 questões, sendo que em 20 foram aditadas ao site 4 FAQ e foi actualizada 4

Actividade da CNC em 20 Principais Questões sobre SNC-ESNL-ME e PE ASSUNTO OBSERVAÇÕES Ativos biológicos 2 Aplicabilidade da IFRIC 2 2 Questões sobre ESNL 22 Rédito agências de viagens 2 FAQ 7 Micro entidades e pequenas entidades 4 Goodwill Propriedades de Investimento e AFTangiveis questões sobre aplicabilidade do SNC 3 Rendimentos de Propriedades de Investimento 5

Actividade da CNC em 20 Principais Questões sobre SNC-ESNL-ME e PE ASSUNTO OBSERVAÇÕES Subsídios do Governo e div de apoios Obras efectuadas em edifícios alheios Demonstrações Financeiras em SNC Valorização Activos Fixos FAQ 9 Obrigatoriedade e Dispensa de Elaboração de Contas Consolidadas Reconhecimento contabilístico dos ramais de ligação das unidades de produção eólica à rede eléctrica Redito nas transmissões sujeitas a IEC Regime excepção NCRF 5 variação da produção Reserva de Ingresso Conceito de empregado Conjunto de demonstrações financeiras previstas no SNC, dossier fiscal e IES Enquadramento de Dividendos antecipados no Balanço FAQ8 FAQ 9 FAQ 20 6

Grupo de trabalho nº2 Actividade da CNC em 20 Resposta às questões colocadas pelo EFRAG no âmbito do processo de endosso das Normas internacionais emitidas pelo IASB, bem como a questionários da EU no âmbito contabilístico. respostas a 2 cartas-comentário do EFRAG Análise de 29 regulamentos publicados após o Regulamento nº 26/2008 de 3/ (base do SNC) objectivo: incorporação de alterações ao SNC (trabalho em curso) 7

Effective Dates and Transition Methods Actividade da CNC em 20 Respostas a questões do EFRAG ASSUNTO Amendments to IFRS 7 Financial Instruments: Disclosures - Transfers of Financial Assets Hedge Accounting Offsetting Financial Assets and Financial Liabilities Supplementary Document Financial Instruments: Impairment Improvements to IFRSs Amendments to IAS - Presentation of Items of Other Comprehensive Income Amended version of IAS 9 Employee Benefits Field Testing - Revenue Recognition Business Combination under common control apoio à discussão na UE Mandatory Effective Date of IFRS 9 IFRIC 20 - Stripping Costs in the production phase of a surface mine 8

Actividade da CNC em 20 Outras actividades: Revisão dos projectos de diplomas relativos à normalização para microentidades e ESNL Participação numa Conferência da OTOC sobre Microentidades Participação no grupo de Trabalho da Comissão Europeia para as pequenas e médias empresas que se encontram fora do âmbito da 4ª Directiva. Participação numa reunião de peritos sobre ME e acompanhamento dos desenvolvimentos subsequentes Participação na 28ª sessão do Grupo de peritos sobre Normas internacionais de contabilidade e reporte (ISAR) Preparação do projecto de diploma que altera a orgânica e as atribuições e competências da CNC (inclusão da normalização para o sector público ) 9

Proposta de DIR da Com sobre ME Proposta de Directiva COM(2009)- 2009/35(COD) de 26-02 - Antecedentes Na sequência da crise financeira, a Comissão publicou o Plano de relançamento da Economia Europeia em 2008 inclui redução da carga administrativa sobre as PME e microempresas, consistindo uma das medidas em suprimir o requisito imposto às microempresas de elaborarem contas anuais. O Grupo de Alto Nível de Partes Interessadas Independentes sobre Encargos Administrativos concluiu (Julho 2008) que muitas das obrigações contabilísticas decorrentes das directivas contabilísticas não são necessárias. Concluiu que a Comissão devia propor uma modificação das regras de contabilidade e auditoria, que permita aos EM isentar as microentidades destas regras. 0

Proposta de DIR da Com sobre ME Proposta de Directiva COM(2009)- 2009/35(COD) de 26-02 Objectivos: Simplificar o ambiente empresarial e em especial os requisitos de informações financeiras por parte das microentidades, a fim de reforçar a sua competitividade Introdução do artº - A na 4ª directiva concedendo ao EM a faculdade de isentar da 4ª Directiva as entidades em que, à data do Balanço, se verifique que não ultrapassam 2 dois dos 3 seguintes critérios: (a)total do balanço: 500 000 euros; (b) Volume de negócios líquido: 000 000 euros; (c) Número médio de empregados durante o exercício: 0

Antecedentes comunitários Valores da Recom 2003/36/CE, transpostos em Portugal através do DL nº 372/2007, de 6 Nov Balanço ( ) Volume de negócios( ) Média empresa 43.000.000 50.000.000 250 Pequena empresa 0.000.000 0.000.000 50 Micro empresa 2.000.000 2.000.000 0 Nº de emprega dos 2

Ponto de situação da proposta COM sobre microentidades Na altura de votação da proposta surgiu minoria de bloqueio: França/Itália/Portugal/Espanha/Luxemburgo/Bélgica/Áustria Proposta de compromisso apresentada pela França e Alemanha Pres Hungara do Conselho apresentou proposta equilíbrio entre necessidade de registos contabilísticos e alívio do peso administrativo. Realizou-se em 30-03-20 uma reunião técnica para discussão desta proposta que teve continuação em 28-04-20. 3

Ponto de situação da proposta COM sobre microentidades A proposta em discussão (acordo no CE a ser confirmado pelo PE na sua sessão plenária de 3 de Dezembro) : não isenta de contabilidade as microentidades (Valores inferiores a 2 dos seguintes critérios: Balanço: 350.000 e vol neg líquido: 700.000 e nº de empregados: 0), permite aos EM isentar estas entidades de algumas obrigações da 4ª directiva balanços e DR simplificados, isenção de publicação de contas desde que as informações do balanço sejam devidamente depositadas de acordo com a legislação nacional numa autoridade competente designada pelo Estado Membro. do relatório anual, isenção de mensuração pelo justo valor. 4

Portugal-legislação ME Lei nº 35/200, de 2 de Setembro Dispensa da aplicação das normas contabilísticas do DL nº 58/2009 adopção de normas objecto de regulamentação específica Possibilidade de opção pelas normas do SNC Conceito de Microentidade não ultrapassem 2 dos 3 limites seguintes : Balanço: 500.000 euros Volume de negócios líquidos: 500.000 euros Nº médio de empregados no exercº :5 5

Pacote normativo: Portugal-legislação ME DL e anexo DL nº 36-A/20,de 9/03 Capítulo II e Anexo I Portaria de CC (quadro síntese de contas; código de contas e notas de enquadramento)- Portaria nº 07/20, de 4/03 Portaria de modelos de DF (balanço, DR por naturezas; anexo simplificado para microentidades )- Portaria nº 04/20, de 4/03 Aviso NCM Aviso nº 6726-A/20 6

Dados estatísticos obtidos do IES - 200 TIPO DE EMPRESA NÚMERO DE EMPRESAS % VALOR DO VOLUME DE NEGÓCIOS (M ) % PESSOAS AO SERVIÇO (N.º) MICROENTIDADES(NC ME) 23.367 64,85 25.386.26.06 7,76 599.756 22,25 PEQUENAS ENTIDADES (NCRF PE) 8.933 22,97 48.029.849.279 4,69 66.064 22,85 IFRS.80 0,33 % OUTRAS (NCRF ) 42.290,85 253.628.344.968 77,55.479.99 54,90 Total 356.770 00 327.044.455.308 00 2.695.739 00 7

Participação na reunião de peritos do ISAR (28ª) Na anterior sessão do ISAR foi discutida e aprovada a Estrutura Conceptual para a definição de um Reporte Corporativo de alta qualidade, em torno de 4 pilares: Pilar A Estrutura conceptual legal e regulamentar Pilar B - Estrutura Conceptual institucional Pilar C - Capacidade humana Pilar D O processo de construção de capacidades Foi enfatizada a importância de desenvolver instrumentos de medida e processos de benchmark e identificar prioridades no processo de construção de capacidades Na 28ª sessão foram apresentados e discutidos os resultados do questionário de avaliação elaborado (sobre pilares A/B e C) e testado em alguns países 8

Participação na reunião de peritos do ISAR (28ª) Principais conclusões da 28ª reunião do ISAR: ) Estrutura conceptual para a construção de capacidades de reporte de elevada qualidade : Foi sublinhada a importância de uma aproximação compreensiva e integrada para a construção de elevadas capacidades no reporte da governação. Foram evidenciados os desafios que se continuam a colocar no reporte da governação decorrentes da crise financeira global. Foi reiterada a importância de uma aplicação consistente e do enforcement de normas globais e códigos de reporte de governação. 9

Participação na reunião de peritos do ISAR (28ª) Principais conclusões da 28ª reunião do ISAR (cont.): ) Estrutura conceptual para a construção de capacidades de reporte de elevada qualidade (cont.) Foi discutida a importância de proceder a avaliações e medições do processo de construção de capacidades para facilitar as melhorias de qualidade e harmonização com base nas melhores práticas internacionais. Foi reconhecido que o questionário de avaliação das capacidades constitui um instrumento de orientação útil para os diferentes stakeholders procederem a auto-avaliações e monitorizarem a evolução na construção de capacidades, identificando os aspectos prioritários. 20

Participação na reunião de peritos do ISAR (28ª) Principais conclusões da 28ª reunião do ISAR (cont.): ) Estrutura conceptual para a construção de capacidades de reporte de elevada qualidade (cont.) Foi considerado que o reporte no Sector Público deveria ser uma parte importante da EC da construção de capacidades mas que necessitava de mais trabalho e discussão. Foi considerado que a EC da construção de capacidades e o questionário de avaliação associado são documentos dinâmicos, sujeitos a revisões e actualizações nos próximos anos. Foi solicitado ao secretariado da UNCTAD que conduza testes sobre a metodologia de avaliação no período até à próxima reunião do ISAR e que os resultados dos mesmos sejam apresentados nessa reunião. 2

Participação na reunião de peritos do ISAR (28ª) Principais conclusões da 28ª reunião do ISAR (cont.): 2)Outros assuntos Relatório integrado e divulgações dos impactos ambientais Foi salientado que as diversas iniciativas nacionais dirigidas ao reporte dos impactos ambientais poderiam beneficiar de uma aproximação harmonizada a nível internacional. Foi reconhecida a necessidade de trabalho adicional no que se refere a relatórios integrados, tendo sido solicitado à UNCTAD que continue a apoiar o International Integrated Reporting Committee e divulgue informações sobre o trabalho deste Comité. 22

Participação na reunião de peritos do ISAR (28ª) Principais conclusões da 28ª reunião do ISAR (cont.): 3) Outros assuntos Divulgações sobre Governação corporativa O ISAR reiterou a importância da divulgação da governação corporativa na promoção da estabilidade e desenvolvimento económico sustentável. Foi recomendado que a UNCTAD continuasse a fornecer guias técnicos para possibilitar estudos por parte dos vários países. 23

Desenvolvimentos comunitários em perspectiva Principais linhas da proposta da Comissão Europeia Em 27 Outubro de 20 a Comissão Europeia apresentou uma proposta de Directiva que visa substituir as 4ª e 7ª Directiva A proposta faz parte do programa de simplificação adoptado pela Comissão e das iniciativas para reduzir o peso administrativo A abordagem da proposta assenta no princípio think small first Introdução de um regime específico para as pequenas entidades em que as divulgações do anexo se restringem a: i) políticas contabilísticas; ii) garantias, compromissos, imprevistos e disposições que não sejam contabilizados no balanço; iii) acontecimentos posteriores ao encerramento do balanço e não contabilizados no mesmo; iv) dívidas a longo prazo e dívidas garantidas e v) operações com partes relacionadas Os Estados-Membros não devem exigir a apresentação de informações complementares. 24

Desenvolvimentos comunitários em perspectiva Harmonização de limiares com o objectivo de garantir que a redução do peso administrativo beneficie todas as pequenas empresas da UE ( em contraponto à possibilidade anterior dos EM estabelecerem os seus limiares em valores mais baixos) Redução das opções para os EM, tendo em vista a comparabilidade Novos requisitos de comunicação para as empresas activas na indústria extractiva ou na exploração das florestas comunicação de pagamentos feitos aos Governos só estrutura de Balanço e apenas 2 estruturas de DR- por natureza e por funções Critérios de consolidação harmonizados - consolida a empresa que exerce influência dominante ou controlo ou sempre que as empresas sejam geridas de forma unificada Dispensa de elaboração de contas consolidadas para pequenos grupos 25

Alguns comentários produzidos pela CNC A redução dos encargos administrativos não deve prejudicar a transparência, a segurança e a credibilidade das demonstrações financeiras para todos os utilizadores O encargo administrativo com a contabilidade das ME e das PME deverá rondar aproximadamente 800/2400 ano A linguagem técnica utilizada na tradução desta directiva está desactualizada face à realidade actual A categorização de empresas e grupos, sem possibilidade de adaptação à situação concreta do país, acarretaria fortes impactos em custos de transição para as empresas, face à adopção recente dos novos normativos Com os valores constantes da proposta (Balanço<5M ; volume de negócios liq<0m, nº empregados<50) cerca de 98% das empresas estariam classificadas como micro ou pequenas empresas A proposta contempla uma perda significativa do nível de informação actualmente existente, situação com a qual a CNC não concorda. 26

- Informação Empresarial Simplificada - Dados de 200 ESCALÃO DE VOLUME DE NEGÓCIOS ( ) NÚMERO DE EMPRESAS % ACUMULADA VALOR DO VOLUME DE NEGÓCIOS ( ) % ACUMULADA 0 60.307 6,90% 0 0,00% > 0 até 50.000 70.94 64,8% 9.750.69.08 2,98% > 50.000 até 500.000 70.989 84,7% 9.388.936.755 8,9% > 500.000 até 700.000 2.385 88,8% 7.309.855.373,5% > 700.000 até.500.000 9.794 93,73% 20.52.830.225 7,3% >.500.000 até 5.000.000 5.077 97,95% 39.434.043.686 29,36% > 5.000.000 até 0.000.000 3.564 98,95% 24.87.764.267 36,97% > 0.000.000 até 40.000.000 2.823 99,74% 52.875.88.29 53,4% > 40.000.000 97 00,00% 53.260.587.602 00,00% Total 356.770 327.044.455.308 27

Normalização Contabilística Presente e Futuro MUITO OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO Maria Isabel Castelão Silva Lisboa, 5 Dez 20 28