Teoria da Contabilidade I

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1 Teoria da Contabilidade I IV. A introdução ao novo Sistema de Normalização Contabilística Teoria Teoria da Contabilidade e A A normalização Contabilística A A necessidade de uma Estrutura Conceptual?! 2

2 Estrutura conceptual?! O modelo contabilístico: Activo Passivo = Capital Próprio Balanço DfCx DR Anexo O uso do método digráfico permite a elaboração das DF s habituais: Balanço (posição financeira), DR (desempenho económico/alterações no capital próprio), DFCx (alterações na posição financeira) 3 Estrutura conceptual?! Mas o que é um activo? E um passivo? E um custo? E um proveito? Isso vai depender da estrutura conceptual Por estrutura conceptual deve entender-se o conjunto de conceitos que devem estar subjacentes à preparação e apresentação das DF s Mais à frente discutir-se-á a utilidade dos conceitos contabilísticos As normas contabilísticas, que podem nalguns casos tomar o formato de um plano de contabilidade como é o caso do POC Plano Oficial de Contabilidade, são elaboradas tendo por base um conjunto de conceitos 4

3 Estrutura conceptual?! Cada país (conjunto de países) tende a ter a sua estrutura conceptual e a, a partir dela, um conjunto próprio de normas Porquê?! Ver-se-á mais à frente O resultado mais imediato desta situação é que a informação contabilística produzida em cada país não é (directamente) comparável A solução passa por um processo de harmonização contabilística : Tem vindo a ocorrer no interior da União Europeia. O último passo nesse sentido foi a adopção das Normas Internacionais de Contabilidade (NIC/IFRS)/NIRF). Tais normas passaram a ser obrigatórias para todos os países (embora só se aplicam a um conjunto particular de empresas) 5 Estrutura conceptual?! Tem vindo a ocorrer a nível mundial, embora lentamente. A aproximação entre o IASB (organismo que produz as NIC) e o FASB (organismo que produz as normas contabilísticas nos Estados Unidos) deixam ficar a esperança de que num futuro não muito longínquo possa existir um único conjunto de normas contabilísticas Em Portugal depois de um processo de normalização contabilística (tendente a propor a todas as empresas um conjunto único de normas; ver caso do POC) que decorre desde os anos 70, a tendência tem sido no sentido de seguir o processo de harmonização a nível europeu Existem no momento dois conjuntos de normas (e por arrastamento duas estruturas conceptuais): as subjacentes aos diversos planos de contabilidade sectoriais e às DC; as NIC (obrigatórias para um conjunto particular de empresas) 6

4 Estrutura Conceptual para a Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras 7 Para que serve uma estrutura conceptual? É um guia para o estabelecimento de normas de contabilidade; É uma referência para a resolução de questões específicas na ausência de normas concretas; Permite determinar fronteiras para o julgamento na preparação das DF; Aumenta o conhecimento e confiança dos utilizadores das demonstrações financeiras; Permite potenciar a comparabilidade. 8

5 A normalização contabilística PANORAMA EM PORTUGAL Em Portugal existem três níveis de normalização: O Plano Oficial de Contabilidade (POC) As Directrizes Contabilísticas As interpretações Técnicas 9 A normalização contabilística PANORAMA EM PORTUGAL Plano Oficial de Contabilidade: 1977 Aprovação do primeiro POC (POC/77) (influência acentuada da normalização contabilística francesa) Revisão do POC para transpor a IV Directiva (POC/89 - cap. 1 a 12) 1991 Publicação do DL 238/91 para implementar a VII Directiva (cap. 13 e 14 do POC) 10

6 A normalização contabilística PANORAMA EM PORTUGAL Avaliação do actual POC de acordo com a CNC: É desde há algum tempo insuficiente para as entidades com maiores exigências qualitativas do relato financeiro; Carece de revisão técnica no que respeita nomeadamente a aspectos conceptuais, critérios de valorimetria, estrutura de contas de custos e proveitos, conceito de resultados; O POC não é consistente com as normas do IASB. 11 A normalização contabilística PANORAMA EM PORTUGAL Directrizes Contabilísticas: A Comissão Nacional de Normalização Contabilística (CNC) é o organismo responsável pela produção das Directrizes Contabilísticas (DC) As DC (emitidas desde 1991) traduzem o acompanhamento da CNC aos desenvolvimentos contabilísticos internacionais Têm uma função complementar e clarificadora do POC; Foram emitidas até agora 29 directrizes sendo, a maior parte delas, traduções de normas internacionais; 12

7 A normalização contabilística PANORAMA EM PORTUGAL Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro: obrigatoriedade de aplicação das NIC/IFRS adoptadas na elaboração das contas consolidadas pelas entidades que tenham valores mobiliários admitidos à negociação num mercado regulamentado, a partir do exercício que se inicie em 2005, ficando dispensadas da elaboração de contas consolidadas nos termos constantes do POC e demais regulamentação nacional aplicável (art.º 11) 13 A normalização contabilística PANORAMA EM PORTUGAL Podem utilizar as NIC/IFRS adoptadas (art.º 12º): Nas contas consolidadas, as entidades obrigadas a aplicar o POC, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de certificação legal de contas. Nas contas individuais, as entidades obrigadas a aplicar o POC incluídas no âmbito da consolidação, quer das entidades obrigadas a utilizar as NIC adoptadas quer das que exerçam a opção de as utilizar, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objecto de certificação legal de contas. 14

8 A Estrutura (Perspectiva) Conceptual Portuguesa 15 Directriz Contabilística 18 Trata dos Objectivos das Demonstrações Financeiras e Princípios contabilísticos Geralmente Aceites Destinatários das DF s Investidores, financiadores, trabalhadores, fornecedores e outros credores, administração pública, público em geral As DF são elaboradas de modo a satisfazerem as necessidades gerais de informação dos destinatários 16

9 Directriz Contabilística 18 Objectivos das DF s: Proporcionar, de forma verdadeira e apropriada, informações acerca da posição financeira (Balanço), do desempenho (DR) e dos fluxos de caixa (DFCx) de uma entidade, que seja úteis ao vasto leque de destinatários das DF s para a respectiva tomada de decisão. A CNC (Comissão de Normalização Contabilística) adopta princípios/conceitos e propõe normas e procedimentos de aplicação geral que ajudem a minimizar riscos de má interpretação, inexactidão, ambiguidade ou preconceitos. 17 Directriz Contabilística 18 Hierarquia dos Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites (PCGA) no Normativo Contabilístico Nacional POC, Directrizes Contabilísticas e respectivas Interpretações Técnicas e, supletivamente, Normas Internacionais de Contabilidade adoptadas ao abrigo do Regulamento n.º 1606/02 do Parlamento Europeu e Conselho, de 19 de Julho de 2002 IAS e IFRS emitidas pelo IASB e respectivas interpretações (SIC-IFRIC) 18

10 Plano Oficial de Contabilidade Perspectiva conceptual Características da Informação Financeira Objectivos Informação útil para a tomada de decisões Características qualitativas Relevância (capacidade para influenciar as decisões dos destinatários da informação) Fiabilidade (isenta de erros materiais e de juízos prévios) Comparabilidade (de modo a possibilitar a definição de tendências de evolução; possibilitar a comparação com outras empresas) 19 Plano Oficial de Contabilidade Perspectiva conceptual Características da Informação Financeira (cont.) Princípios contabilísticos Continuidade (assume-se a duração ilimitada da empresa) Consistência (a empresa mantém as suas políticas contabilísticas, ou alerta para as alterações ocorridas) Especialização ou acréscimo (os proveitos e os custos são reconhecidos quando são obtidos ou incorridos) 20

11 Plano Oficial de Contabilidade Perspectiva conceptual Princípios contabilísticos (cont.) Custo histórico (custo de aquisição ou de produção) Prudência (precaução ao fazer estimativas em condições de incerteza) Substância sobre a forma (contabilização atendendo à substância, não à forma legal) Materialidade (as DF s devem evidenciar todos os elementos relevantes) 21 Plano Oficial de Contabilidade Perspectiva conceptual Critérios de Valorimetria Disponibilidades Dívidas de e a terceiros Existências Imobilizações (para uma visão desenvolvida destes critérios ver a parte introdutória do POC, DL nº 410/89, de 21 de Novembro) 22

12 A Normalização Nacional e a Harmonização Contabilística Internacional Razões para a existência de diferenças no reporte financeiro A natureza do sistema legal do país A forma como a indústria é financiada A relação entre os sistemas de reporte e o sistema fiscal A influência e o status da profissão contabilística A extensão do desenvolvimento da teoria contabilística Os acidentes da história Língua

13 A natureza do sistema legal do país Sistema legal baseado no Direito Anglo-saxónico A importância do Capital Próprio Sistema legal baseado no Direito Romano A importância dos Códigos A forma como a indústria é financiada Investidores nos Mercados Financeiros Informação objectiva para os Stewardship Informação justa para a tomada de decisão Confiança na informação externa Financiamento alheio Bancos como principais credores e shareholders Accesso a informação interna Informação publicada é menos relevante

14 A relação entre os sistemas de reporte e o sistema fiscal Reporte financeiro e fiscalidade separados Regras separadas no cômputo do resultados (contabilísticos e fiscais) Reporte financeiro menos prescriptivo Primado das regras fiscais Permitido somente para as DF individuais Possiveis interpretações incorrectas aquando da comparação entre países A influência e o status da profissão contabilística Se existe a necessidade de informação sensível para os mercados financeiros Informação fiável e relevante é requerida Crescimento estabilizado da profisssão e da função de auditoria Impacto na regulação contabilística Onde não existe esta necessidade de informação sensível nos mercados financeiros Existe menos necessidade de conhecimentos técnicos Existe menos necessidade de gestão financeira

15 Os acidentes da história Effeitos dos escândalos comerciais Nos EUA levou à criação da SEC No RU levou à publicação de normas contabilísticas Partilha de recursos Pressões Externas A adesão à UE e a sujeição às Directivas Imposições Consequências Económicas das diferenças contabilísticas Os Resultados provenientes de regras nacionais diferentes podem provocar quadros diferentes

16 Resultados sob diferentes normas Resultados da Rover Normativos do RU e da Alemanha Ru Alemanha m m não publicados 1995 (51) (163) 1996 (100) (109) (91) 1998 (571) (620) Elliott and Elliott: Financial Accounting and Reporting (9th edition) Pearson Education Limited 2005 Harmonização contabilística Factores económicos determinantes Profunda alteração no ambiente em que os agentes económicos, em geral, e as empresas em particular, tomam as suas decisões Globalização e integração dos mercados de capitais Criação acelerada de instrumentos financeiros complexos Desenvolvimento das tecnologias de informação

17 Directivas Comunitárias Harmonização contabilística na União Europeia via legislativa: Directivas comunitárias Normas legais (natureza jurídica) dirigidas aos Estados membros Devem ser transpostas para o ordenamento jurídico de cada Estado membro Documentos político-contabilísticos Contêm os mínimos que os Estados membros devem seguir ao definir as suas normas contabilísticas internas Directivas Comunitárias Grande flexibilidade (elevado leque de opções) Imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e dos resultados True and fair view Interpretação e tradução variável das Directivas em cada Estado membro Reduzida harmonização contabilística Desactualização das Directivas

18 Directivas Comunitárias Principais Directivas em matéria contabilística Directiva 78/660/EEC 4ª Directiva Directiva 83/349/EEC 7ª Directiva Directiva 86/349/EEE bancos e outras instituições financeiras Directiva 91/674/EEC - seguradoras Novas necessidades de harmonização Reduzido papel das Directivas na harmonização das práticas contabilísticas Pressão dos mercados financeiros Pressão das empresas Concorrência dos USGAAP Adopção do Euro como moeda única Novo processo de harmonização contabilístico na UE Novas regras (normas) em Portugal

19 A mudança de normalização nacional: O Sistema de Normalização Contabilística Sistema de Normalização Contabilística - SNC Objectivo Divulgação dos traços fundamentais do sistema de normalização contabilística, proposto ao Governo, e aprovado no conselho geral da CNC.

20 SNC - Estrutura 1. A origem do SNC 2. A construção do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) 3. Arquitectura e vinculação 4. Conceitos, princípios e bases 5. Demonstrações financeiras 6. Normas contabilísticas e de relato financeiro 7. Anexo 8. Quadro e Código de contas A origem do SNC AS OPÇÕES CONTABILÍSTICAS DA U E, QUE CULMINARAM COM A PUBLICAÇÃO DO REG (CE) Nº 1606/2002, DE 19 DE JULHO, DO PARLAMENTO E DO CONSELHO, BEM ASSIM COMO A SUBSEQUENTE ADOPÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS IFRS / IAS ATRAVÉS DO REG (CE) Nº 1725/2003, DA COMISSÃO EUROPEIA O PROJECTO DE LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA UM NOVO MODELO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA, APRESENTADO AO GOVERNO EM JANEIRO DE 2003 O DECRETO-LEI Nº 35/2005, DE 17 DE FEVEREIRO, ATRAVÉS DO QUAL PORTUGAL FEZ OPÇÕES DE APLICAÇÃO DAS IFRS / IAS, À LUZ DO PERMITIDO PELO REG (CE) Nº 1606/2002, DE 19 DE JULHO A PRODUÇÃO NORMATIVA ATRAVÉS DE DIRECTRIZES CONTABILÍSTICAS, CUJO CONTEÚDO FOI INFLUENCIADO PELAS IAS, COM ESPECIAL ÊNFASE PARA A INCORPORAÇÃO TÉCNICA DAS IFRS/ IAS NO REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PORTUGUÊS ATRAVÉS DA DC 18 RESPEITANTE AOS OBJECTIVO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS GERALMENTE ACEITES, ALTERADA EM 2005, ASSUMINDO PLENAMENTE QUE O REFERENCIAL DE PCGA EM PORTUGAL ASSENTA, QUER NO POC E DC, QUER NAS IFRS / IAS ADOPTADAS PELA U E

21 A origem do SNC Orientações estratégicas em matéria contabilístic a da EU (2000) Regulamento n.º 1606/02 Projecto da CNC (2003) DL n.º 35/05 SNC (2007) Resposta nacional Decreto-lei 35/2005 (art. 11º a 15º) Obrigatoriedade de adopção das IAS/IFRS nas contas consolidadas de empresas com valores mobiliários negociados em mercados regulamentados A obrigação não é aplicável a entidades com valores mobiliários em negociação noutros mercados Apenas se estiverem cotadas na data de balanço A adopção de IAS/IFRS não é irreversível Ficam dispensadas de elaborar as contas nos termos do POC e outra regulamentação nacional

22 Resposta nacional Decreto-lei 35/2005 (art. 11º a 15º) cont. Extensão a outras entidades da possibilidade de adoptar as IAS (apenas empresas POC) Contas consolidadas de empresas não cotadas Contas individuais das empresas cujas consolidadas adoptam IAS Desde que as demonstrações financeiras sejam objecto de certificação legal de contas A livre opção de adopção as IAS/IFRS por estas entidades obriga a certificação legal de contas Esta opção tem carácter integral e definitivo (em princípio alterações de perímetro de consolidação) Ficam dispensadas de apresentação de contas de acordo com POC inócuo em face do art. 14º (efeitos fiscais) Resposta nacional Decreto-lei 35/2005 (art. 11º a 15º) cont. Art. 14º Efeitos fiscais Grande limitação à opção de utilização das IAS/IFRS ao nível das contas individuais Dúvidas acerca das disposições a seguir em algumas matérias Exemplos: escrituração dos livros selados obrigatórios, distribuição de resultados, avaliação da legalidade de diversas operações societárias dependentes das quantias constantes de algumas rubricas dos capitais próprios, depósito na Conservatória do Registo Comercial, sistemas de incentivos ao investimento

23 Resposta nacional Dois cenários para exercício da opção de elaboração de contas individuais segundo IAS/IFRS Existência de duas escriturações distintas Existência de uma única escrituração (IAS) com reconciliação entre POC e IAS para efeitos fiscais Não dispensa a obrigatoriedade de divulgações adicionais prevista na legislação nacional Resposta nacional Orçamento de Estado para 2007 (Lei nº 53-A/2006, 29 Dezembro) Art. 55º: alteração ao art. 14º do DL 35 Ficam dispensadas da obrigação de manter contabilidade de acordo com a normalização contabilística nacional as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, que estejam obrigadas a elaborar as suas contas individuais em conformidade com as normas de contabilidade ajustadas (NCA) Art. 56º Autorização legislativa no âmbito do IRC Alteração ao CIRC para a adaptação das regras de determinação do lucro tributável das empresas às NIC

24 A construção do SNC CONSISTÊNCIA COM O PROJECTO ORIENTADOR DE 2003 PREPARAR NORMAS PARA O 2º NÍVEL ADAPTADAS ÀS IFRS/IAS EXCLUIR (PARA JÁ...) AS IFRS/IAS MENOS RELEVANTES PARA ENTIDADES DE MENOR EXIGÊNCIA DE RELATO (IAS 14, IAS 19, IAS 26, IAS 29, IAS 32, IAS 33, IAS 39, IFRS 2) EXCLUIR NA ADAPTAÇÃO DAS IFRS/IAS AS PARTES APLICÁVEIS AO SECTOR FINANCEIRO E AS NORMAS ESPECÍFICAS (IAS 30, IFRS 4) ADAPTAR AS IFRS/IAS EM CONJUNTO COM AS IFRS/SIC RELACIONADAS TENTAR SIMPLIFICAR E ELIMINAR REDUNDÂNCIAS, SEM DISTORCER A COERÊNCIA DO TODO A construção do SNC TER EM LINHA DE CONTA A REALIDADE EMPRESARIAL E JURÍDICA PORTUGUESA TENTAR REDUZIR TRATAMENTOS ALTERNATIVOS DAS IAS EVITAR MUDAR POR MUDAR, EMPOBRECENDO O QUE ESTAVA BEM RESPEITAR O LÉXICO E TERMINOLOGIA DA VERSÃO OFICIAL (JOCE) MAS MELHORAR/CLARIFICAR OS TEXTOS OBTER COERÊNCIA INTERNA ENTRE AS NCRF A CRIAR VISANDO UM NOVO REFERENCIAL DE PCGA CRIAR PADRÕES DE CONTAS, DE MAPAS, E... SE POSSÍVEL, PARA O ANEXO, FACILITANDO A TRANSIÇÃO DE PESSOAS E SISTEMAS

25 Âmbito e Estrutura Geral 1. Apresentação Decreto-Lei Anexo 2. Bases para a apresentação das DF 3. Modelos de DF 4. Código de Contas 5. NCRF 6. NCRF- PE 7. NI Bases para a Apresentação das DF Correspondem a uma adaptação da 1.º parte da IAS 1 ( ) onde se enunciam as regras sobre o que constitui e a que princípios essenciais deverá obedecer um conjunto completo de demonstrações financeiras.

26 Bases para a Apresentação das DF Assim indica que as DF devem proporcionar informação sobre: activos passivos capital próprio rendimentos (réditos e ganhos) gastos (gastos e perdas) outras alterações no capital próprio fluxos de caixa Balanço Demonstração dos resultados Demonstração das alterações no capital próprio Demonstração dos fluxos caixa Anexo Demonstrações Financeiras Um conjunto completo de DF inclui: - Um balanço; - Uma demonstração dos resultados; - Uma demonstração das alterações no capital próprio; - Uma demonstração dos fluxos de caixa; - Um anexo em que se divulguem as bases de preparação e políticas contabilísticas adoptadas e outras divulgações exigidas pelas NCRF.

27 Modelos de Demonstrações Financeiras balanço; balanço reduzido; demonstração dos resultados por naturezas; demonstração dos resultados por naturezas reduzido; demonstração dos resultados por funções; demonstração das alterações no capital próprio; demonstração dos fluxos de caixa método directo; demonstração dos fluxos de caixa método indirecto; anexo; anexo reduzido. Os formatos das DF são publicado s por portaria do Ministro das Finanças. Os MDF reduzidos são para aplicação apenas das entidades com menores exigências de relato que tenham optado por aplicar a NCRF-PE, ou seja estas entidades deverão elaborar as seguintes DF: balanço reduzido; demonstração dos resultados por naturezas reduzido; anexo reduzido.

28 Código de Contas (CC) A publicar por Portaria do Ministro das Finanças: o quadro síntese de contas CC notas de enquadramento às contas Código de Contas (CC) As contas estão agrupadas em 8 classes: 1. MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 2. CONTAS A RECEBER E A PAGAR 3. INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS 4. INVESTIMENTOS 5. CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 6. GASTOS 7. RENDIMENTOS 8. RESULTADOS

29 Código de Contas (CC) OBJECTIVOS: Responder às necessidades do novo sistema não romper totalmente com a tradição organizativa de contas actualmente vigentes no PC. Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) As NCRF serão publicadas através de Avisos da CNC no DR e entram em vigor na data indicada na NCRF; O SNC não acolhe todas as NIC/IAS adaptadas pela UE, apenas figuram aquelas que se adequam às entidades no âmbito de aplicação do SNC

30 Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) NIC 1 NIC 7 NIRF 1 NIC 8 NIC 24 NIC 38 NIC 16 NIRF 5 NIC 17 NIC 23 NCRF 1 Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras NCRF 2 Demonstração dos Fluxos de Caixa NCRF 3- Adopção pela Primeira Vez das NCRF NCRF 4 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros NCRF 5 Divulgações de Partes Relacionadas NCRF 6 Activos Intangíveis NCRF 7 Activos Fixos Tangíveis NCRF 8 Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas NCRF 9 Locações NCRF 10 Custos de Empréstimos Obtidos Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) NIC 40 NIC 36 NIC 28 e 31 NIRF 3 NIC 27 NIRF 6 NIC 41 NIC 2 NIC 11 NIC 18 NCRF 11 Propriedades de Investimento NCRF 12 Imparidade de Activos NCRF 13 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas NCRF 14 Concentração de Actividades Empresariais NCRF 15 Investimentos em Subsidiárias e Consolidação NCRF 16 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais NCRF 17 Agricultura NCRF 18 Inventários NCRF 19 Contratos de Construção NCRF 20 - Rédito

31 Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) NIC 37 NIC 20 NIC 21 NIC 10 NIC 12 NIC 7, 32 e 39 NIC 19 NCRF 21 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes NCRF 22 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo NCRF 23 Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio NCRF 24 - Acontecimentos Após a Data do Balanço NCRF 25 Impostos sobre o Rendimento NCRF 26 Matérias Ambientais NCRF 27 Instrumentos Financeiros NCRF 28 Benefícios dos Empregados Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades Norma Contabilística e de Relato Financeiro destinada a entidades de pequena dimensão e com necessidades de relato mais reduzidas, cujos capítulos correspondem a resumos de cada uma das NCRF que se entendeu serem mais relevantes para o universo das pequenas entidades nacionais a quem se aplicará o SNC, e que são as seguintes:

32 Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades NIC 1 NIRF 1 NIC 8 NIC 38 NIC 16 NIC 17 NIC 23 NIC 41 NIC 2 NIC 11 NCRF 1 Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras NCRF 3 - Adopção pela Primeira Vez das NCRF NCRF 4 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros NCRF 6 Activos Intangíveis NCRF 7 Activos Fixos Tangíveis NCRF 9 Locações NCRF 10 Custos de Empréstimos Obtidos NCRF 17 Agricultura NCRF 18 Inventários NCRF 19 Contratos de Construção Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades NIC 18 NIC 37 NCRF 20 Rédito NCRF 21 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes NIC 20 NCRF 22 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo NIC 21 NIC 12 NIC 7, 32 e 39 NIC 19 NCRF 23 Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio NCRF 25 Impostos sobre o Rendimento NCRF 26 Matérias Ambientais NCRF 27 Instrumentos Financeiros NCRF 28 Benefícios dos Empregados

33 NCRF -PE Na NCRF-PE não existem matérias tratadas contabilisticamente de modo diferente do que ocorre nas NCRF de base. As políticas e critérios de reconhecimento e mensuração que são acolhidos são os mesmos das NCRF, embora redigidos com menor desenvolvimento. Deste modo, embora seja uma NCRF resumo (que exclui certas matérias), ela não constitui, em si mesma, um referencial contabilístico autónomo pois, quando aplicáveis, os activos, passivos, rendimentos e gastos abrangidos obedecem, na essência, aos mesmos princípios das NCRF e de todo o SNC. Normas Interpretativas (NI) Em função das circunstâncias e servindo para esclarecer ou orientar sobre o conteúdo das restantes normas do SNC, as NI são documentos a publicar sob a forma de Aviso no Diário da República.

34 Normas Interpretativas (NI) Fonte: Norma Interpretativa SIC 12 NI 1: Consolidação Entidades de Finalidades Especiais NCRF 12 NI 2: Uso de Técnicas de Valor Presente para Mensurar o Valor de Uso

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