INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPI JOÃO CÂMARA RATIONAL UNIFIED PROCESS - RUP

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Transcrição:

1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPI JOÃO CÂMARA RATIONAL UNIFIED PROCESS - RUP Nickerson Fonseca Ferreira nickerson.ferreira@ifrn.edu.br

Introdução 2 Modelo de processo de software proprietário. Desenvolvido pela empresa Rational Software Corporation. Em 2003 a empresa foi adquirida pela IBM. Então o RUP ganhou uma novo nome: IRUP. Utiliza a abordagem da orientação a objetos. Projetado e documentado utilizando notações da UML. Utiliza práticas e técnicas aprovadas no mercado.

Introdução 3 Está muito próximo da Engenharia de Software baseada em componentes. Possui sua preocupação baseada no atendimento do negócio. Possui um conceito de processo de software híbrido. Traz elementos de todos os modelos de processo de software. Baseado em iterações. Ilustra boas práticas de especificação e projeto.

RUP 4 Descrito a partir de 3 perspectivas: Dinâmica: são as fases do modelo ao longo do tempo. Estática: são as atividades realizadas no processo. Prática: boas práticas a serem utilizadas durante o processo.

5 RUP

Fases do RUP (Dinâmica) 6 O modelo é constituído por 4 fases: Concepção Elaboração Construção Transição

Fases do RUP (Dinâmica) 7 Concepção: estabelecer um business case para o sistema. Avaliação do ambiente de negócio em relação à contribuição de um sistema para o negócio (ESCOPO). Identificar também as entidades externas: pessoas e sistemas, que irão interagir com o sistema. Depois utilizamos essas informações para avaliar a importância do sistema com o negócio.

Fases do RUP (Dinâmica) 8 Os objetivos da fase Elaboração são: Desenvolver um entendimento do domínio do problema; Estabelecer um framework de arquitetura para o sistema; Desenvolver o plano de projeto; Identificar os riscos do projeto. Planejamento.

Fases do RUP (Dinâmica) 9 Construção: está diretamente ligada ao projeto, programação e testes. (DESENVOLVIMENTO) Partes do sistema são implementadas paralelamente e integradas durante essa fase. O resultado dessa fase é um software funcional e toda sua documentação pronta para ser liberada para os usuários.

Fases do RUP (Dinâmica) 10 Transição: é a última fase do RUP. Transferência do desenvolvimento para o usuário. Entrada do sistema em produção. Fase onerosa e problemática. Implantação

Disciplinas ou Workflows (Estática) 11 Foca nas atividades que ocorrem durante o processo de desenvolvimento. Também conhecidas como WORKFLOWS. Todos os workflows podem ser ativados em todos os estágios do processo. Existem no total 9 workflows: 6 workflows de processo 3 workflows de apoio

Disciplinas ou Workflows (Estática) 12 Modelagem de negócio: processo de negócio são modelados utilizando casos de uso. Requisitos: identificar os agentes que interagem com o sistema e os casos de uso são desenvolvidos. Análise e projeto: modelo de projeto é criado e documentado utilizando os modelos de arquitetura, modelos de componente, modelos de objeto e modelos de sequência. Implementação: componentes de sistema são implementados e estruturados em subsistemas de implementação.

Disciplinas ou Workflows (Estática) 13 Teste: processo iterativo realizado em conjunto com a implementação. Implantação: versão final do produto é criada, distribuída aos usuários e instalada. Gerenciamento de configuração e mudanças: controla as mudanças do sistema. Gerenciamento de projetos: gerencia o desenvolvimento do sistema. Ambiente: relacionado à disponibilização de ferramentas apropriadas de software para a equipe de desenvolvimento.

Linhas Mestras (Prática) 14 O RUP recomenda 6 práticas fundamentais (ou linhas mestras): 1. Desenvolver o software de forma iterativa: incrementos de software priorizados e entregues. 2. Gerenciar requisitos: documentação e acompanhamento das mudanças dos requisitos. 3. Usar arquitetura baseada em componentes: estruturar a arquitetura de sistema de componentes.

Linhas Mestras (Prática) 15 4. Modelar o software graficamente: modelos gráficos da UML. 5. Verificar a qualidade do software: atender aos padrões de qualidade da organização. 6. Controlar mudanças do software: utilizando um SGM e procedimentos bem definidos.