ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden 1

Documentos relacionados
ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

DOSES DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO E CRESCIMENTO DE ESTACAS DE EUCALIPTO (Eucalyptus urophylla)

EFICIÊNCIA DAS MINICEPAS E MICROCEPAS NA PRODUÇÃO DE PROPÁGULOS DE CLONES DE Eucalyptus grandis 1

ALINE SANTANA DE OLIVEIRA

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Altura de decepa para estabelecimento de minijardim clonal de nim (Azadirachta indica A. Juss)

Desenvolvimento de mudas de copo-de-leite submetidas ao pré-tratamento com ácido giberélico e cultivadas em diferentes substratos

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO

Scientia Agraria ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil

INFLUÊNCIA DO ACONDICIONAMENTO, ANTIOXIDANTES, AUXINAS E SEUS COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis x E.

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Tolerância ao resfriamento e congelamento de folhas de eucalipto

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

Clonagem de Myracrodruon urundeuva Allemão pela técnica de miniestaquia. Cloning of Myracrodum urundeuva Allemão by the technique of minicutting

Tamanho de miniestacas para produção de mudas de Azadirachta indica A. Juss

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

CULTIVO IN VITRO DE FOLHAS DE ERVA-MATE VISANDO ENRAIZAMENTO E CALOGÊNESE 1

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

Sistema de manejo em minijardim clonal de Myracrodruon urundeuva Allemão


DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

Produção de mudas clonais de eucalipto em espuma fenólica: crescimento inicial e mortalidade

Quantidade de oxigênio no sistema

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Avaliação da qualidade do solo e do crescimento de milheto co-inoculado com microrganismos solubilizadores de fósforo, fungos e Azospirillum 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI UFVJM

PRODUÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DE MINICEPAS DE Azadirachta indica A. Juss. EM DIFERENTES AMBIENTES E REGIMES DE ADUBAÇÃO

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

FONTES E TEMPO DE INCORPORAÇÃO DE ESTERCOS NO CULTIVO DA BETERRABA

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

O) DE CAFEEIROS FERTIRRIGADOS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo.

Composição da madeira e do carvão vegetal de Eucalyptus urophylla em diferentes locais de plantio

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA FLORESTAL CAMPUS PATOS

ENRAIZAMENTO DE ESTACAS SEMILENHOSAS DE OLIVEIRA SOB EFEITO DE DIFERENTES ÉPOCAS, SUBSTRATOS E CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO 1

(Zea mays L.) APÓS A MATURIDADE FISIOLÓGICA RESUMO

FERNANDA MARIA ABILIO INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE PLANTIO NO CRESCIMENTO EM ALTURA E NA INTENSIDADE DA FERRUGEM EM MONOPROGÊNIES E CLONES DE EUCALIPTO

CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E RENDIMENTO DE CORTES DE CARCAÇA DE CORDEIROS TERMINADOS EM PASTAGEM CULTIVADA

RENDIMENTOS AGRÍCOLAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇUCAR SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

Germinação de Sementes de Diferentes Espécies de Eucalipto sob Estresse Hídrico Simulado por Manitol

ASSOCIAÇÃO DE ISOLADOS DE Trichoderma SPP. E ÁCIDO INDOL-3- BUTÍRICO (AIB) NA PROMOÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS E CRESCIMENTO DE MARACUJAZEIRO

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMA AGROFLORESTAL COM CACAUEIROS E COQUEIROS EM JI-PARANÁ, RONDÔNIA, BRASIL

BIOMASSA DE MUDAS DE TOMATEIRO PRODUZIDOS EM SUBSTRATOS A BASE DE CAULE DECOMPOSTO DE BABAÇU

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

10/09/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA AJUSTAMENTO II GA110. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde

RESUMO INTRODUÇÃO. 17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar

Digitaria horizontalis Control by the Herbicides Glyphosate, Sulfosate and Potassium Glifosate Under Different Post-Application Rainfall Intervals

CARACTERIZAÇÃO DA CLOROFILA, FLUORESCENCIA E NITROGENIO FOLIAR DE MUDAS DE EUCALIPTO E SEUS EFEITOS SOBRE O CRESCIMENTO NO CAMPO

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

COBRE E ZINCO NO SOLO E NA FITOMASSA NO DÉCIMO ANO DO USO DE SISTEMAS DE MANEJO DO SOLO ASSOCIADOS A FONTES DE NUTRIENTES 1 INTRODUÇÃO

Crescimento e produção de biomassa de clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla em condições de deficiência de macronutrientes, B e Zn

Compostagem de carcaça de aves como componente de substrato para a produção de mudas de Eucalyptus grandis em sacolas plásticas e tubetes

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011

Effect of substrate, indolebutyric acid and root grafting on the propagation of quince (Cydonia oblonga MILL.) cultivar emc by cuttings

NUTRIÇÃO DE MUDAS DE BANANEIRA EM FUNÇÃO DE SUBSTRATOS E DOSES DE SUPERFOSFATO SIMPLES

DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÉPTICOS. Objetivos

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

Avaliação de substratos alternativos no cultivo de pimentão em sistema hidropônico.

RESUMO SUMMARY. COMPOSIÇAO CENTESIMAL DO GRÃO DE TRÊS NOVOS CULTIVARES DE MILHO (Zea mays. L) SELECIONADOS PARA O ESTADO DO CEARA * INTRODUÇÃO

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL

FONTES DE ESTERCO E CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO NUTRITIVA EM ALFACE CULTIVADA EM SOLO

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

IMPACTO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

Ciência Florestal ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Praticidade que atrapalha

AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE BIOSSÓLIDO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Solanum pseudo-quina

ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis marrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL NATIVA DO CERRADO BRASILEIRO

Transcrição:

BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Euclyptus benthmii Miden & Cmbge x Euclyptus dunnii Miden 1 INDOLBUTYRIC ACID IN GEL FOR MINICUTTINGS ROOTING OF Euclyptus benthmii Miden & Cmbge x Euclyptus dunnii Miden Gilvno Ebling BRONDANI 2 Ivr WENDLING 3 Mrl Alessndr de ARAUJO 4 Ptríci Pereir PIRES 5 RESUMO O enrizmento de miniestcs de Euclyptus por meio d plicção de ácido indolbutírico (AIB) vi sólid ou líquid tem sido relizdo em váris empress florestis, todvi existem poucs informções respeito de su plicção em gel. O presente trblho objetivou vlir diferentes concentrções de AIB veiculdo em gel n sobrevivênci, enrizmento e vigor vegettivo de miniestcs de clones de Euclyptus benthmii x Euclyptus dunnii, com determinção d dose de máxim eficiênci técnic. O experimento foi conduzido em delinemento inteirmente csulizdo, com cinco concentrções de AIB (, 1, 3, 6 e 8 mg L -1 ) e três clones (H22, H23 e H27). As brotções form coletds de miniceps cultivds em minijrdim clonl, em sistem semi-hidropônico. Após o contto por imersão ns soluções de AIB, s miniestcs form estqueds em tubetes contendo mistur de csc de rroz crbonizd e vermiculit. Não houve interção entre clones e concentrções de AIB pr tods s crcterístics vlids. Contudo, existiu diferenç significtiv entre os clones qunto à sobrevivênci n síd ds css de vegetção e de sombr. Durnte vlição em áre pleno sol, o número de folhs e o comprimento médio de brotções vrirm significtivmente entre os clones. Observou-se máxim eficiênci técnic n estimtiv de 4421,9 mg L -1 de AIB, independente do clone, resultndo em 43,2% de enrizmento de miniestcs, indicndo vibilidde do uso do AIB veiculdo em gel no enrizmento de miniestcs de euclipto. Plvrs-chve: uxin; fitorreguldor; miniestqui; propgção vegettiv; clongem. ABSTRACT The indolbutyric cid (IBA) ppliction in powder or liquid wy, to dventitious rooting of Euclyptus minicutting hs been using by some forest compnies. However, there is little informtion bout its ppliction in gel wy. The purpose of the present study ws to test different IBA concentrtions, pplied in gel, on the survivl, rooting nd vegettive vigor of Euclyptus benthmii x Euclyptus dunnii minicuttings. A completely rndomized design ws used with five IBA concentrtions (, 1, 3, 6 nd 8 mg L -1 ) nd three clones (H22, H23 nd H27). The shoots were collected in ministumps cultivted in clonl minigrden, under semi-hydroponic system. After immersion in IBA solutions, the minicuttings were plnted in round recipients contining crbonized rice brk nd medium vermiculite. There ws no interction between the clone nd IBA concentrtion fctors for ll the chrcteristics evluted. Nevertheless, there ws significnt difference between the clones referent to the survivl in greenhouse nd shdow house exits. The leves per shoot number nd the men length of shoots vried significntly between clones, during evlution under outdoor conditions. Concerning the IBA concentrtions, qudrtic behvior ws observed, with mximum efficient technicl dose estimted in 4421.9 mg L -1, independent of the clone. This concentrtion corresponded to n estimtion of 43.2% of rooted minicuttings, which chrcterize good perspectives for IBA in gel use. Key-words: uxin; growth regultor; minicuttings technique; vegettive propgtion; cloning. 1 Trblho desenvolvido n Embrp Florests CNPF, Colombo, Prná. 2 Engenheiro Florestl, Mestrndo do Progrm de Pós-Grdução em Engenhri Florestl, Universidde Federl do Prná, UFPR, Bolsist CNPq. E-mil: gebrondni@yhoo.com.br. 3 Engenheiro Florestl, Doutor em Silvicultur, Pesquisdor d Embrp Florests CNPF. Estrd d Ribeir, km 111, Cix Postl 319, CEP 83411-, Colombo (PR). E-mil: ivr@cnpf.embrp.br. Autor pr correspondênci. 4 Engenheir Agrônom, Mestrnd do Progrm de Pós-Grdução em Ciêncis do Solo, Universidde Federl do Prná, UFPR, Bolsist CNPq. E-mil: mrl.gro@bol.com.br. 5 Grdund do curso de Engenhri Florestl, Universidde Federl do Prná, UFPR, Bolsist CNPq. Scienti Agrri, Curitib, v.9, n.2, p.153-158, 28. 153

BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... INTRODUÇÃO Atulmente no Brsil, produção de muds de Euclyptus é feit principlmente por meio d clongem, qul grnte plen mnutenção ds crcterístics d plnt-mtriz seleciond e implntção de tlhões uniformes de elevd produtividde, incluindo resistênci doençs (ALFENAS et l., 24). N décd de 9, form desenvolvids s técnics de miniestqui e microestqui (FERREIRA et l., 24), possibilitndo clongem de genótipos de difícil enrizmento. Por meio do rejuvenescimento, os fitorreguldores de crescimento pssrm não ser mis necessários, ou pens plicdos em concentrções reduzids, qundo comprdo o enrizmento convencionl de estcs. O estbelecimento de minijrdins clonis em cnteiros suspensos possibilitou mior eficiênci ds tividdes de mnejo no minijrdim clonl e controle de doençs, lém de melhorr qulidde, velocidde e o percentul de enrizmento ds miniestcs (XAVIER et l., 23; FERREIRA et l., 24). Aplicções de reguldores de crescimento tem possibilitdo o enrizmento de propágulos vegettivos de Euclyptus (WENDLING et l., 2; TITON et l., 23; SANTOS et l., 25; WENDLING e XAVIER, 25; OLIVEIRA et l., 26; ALMEIDA et l., 27), e o ácido indolbutírico (AIB) tem sido o mis utilizdo, vi sólid e líquid. ALMEIDA et l. (27) plicrm AIB por vi líquid e em pó em miniestcs de Euclyptus cloezin, sendo destcdo que o AIB em pó, lém d mior fcilidde de plicção, proporcionou muds com mior vigor de crescimento em relção o AIB em líquido. TITON et l. (23) observrm que s concentrções compreendids entre 1 2 mg L -1 de AIB n form líquid, proporcionrm enrizmento e sobrevivênci de miniestcs de Euclyptus grndis. Resultdos similres tmbém form consttdos por WENDLING et l. (2) em que o efeito de AIB foi positivo no processo de rizogênese de miniestcs de Euclyptus spp. ns concentrções de 1 3 mg L -1 vi líquid. Porém, em estudo relizdo por WENDLING e XAVIER (25) foi observdo efeito diferencido entre os clones n miniestqui serid de Euclyptus grndis em função ds plicções de AIB, sendo que, em função do clone, foi consttd toxidez ns concentrções cim de 5 mg L -1 de AIB vi líquid. Segundo SOUZA JUNIOR e WENDLING (23) o enrizmento de miniestcs de Euclyptus dunnii de origem seminl é viável, dispensndo plicção de AIB, em rzão d juvenilidde do mteril utilizdo. N litertur não existem reltos sobre o efeito no enrizmento de estcs e miniestcs de Euclyptus pel plicção de AIB em gel. Com bse nisso, o presente trblho objetivou vlir diferentes concentrções de AIB veiculdo em gel n sobrevivênci, enrizmento e vigor vegettivo de miniestcs de três clones de Euclyptus benthmii x Euclyptus dunnii, com determinção d dose de máxim eficiênci técnic. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi relizdo nos meses de jneiro bril de 27, em cs-de-vegetção do Lbortório de Propgção de Plnts d Embrp Florests, Colombo - PR. O mteril utilizdo pr obtenção ds miniestcs foi proveniente de miniceps dos três melhores híbridos (H22, H23 e H27) de E. benthmii Miden & Cmbge x E. dunnii Miden, propgds pel técnic de estqui convencionl, e cultivds em cnletão. As brotções pr estqui convencionl form obtids de plnts de 12 meses de idde estbelecids em Gurpuv - PR, submetids o corte rso três meses ntes d colet. Muds de estqui com 9 dis de idde e 15 cm de ltur form plntds em cnletão com rei médi sob sistem semihidropônico. Após 2 dis de plntio neste sistem, procedeu-se primeir pod o redor de 5 cm cim d bse de cd estc enrizd, segundo metodologi descrit por WENDLING (1999), constituindo ssim o minijrdim clonl. As miniceps receberm dirimente nutrientes por gotejmento um vzão de 5 L m -2. A solução nutritiv foi compost por fosfto monomônio (,4 g L -1 ), sulfto de mgnésio (,4 g L -1 ), nitrto de potássio (,44 g L -1 ), sulfto de mônio (,31 g L -1 ), cloreto de cálcio (,79 g L -1 ), ácido bórico (2,88 mg L -1 ), sulfto de mngnês (3,7 mg L -1 ), molibdto de sódio (,18 mg L -1 ), sulfto de zinco (,74 mg L -1 ) e hidroferro em pó (81,8 mg L -1 ). A condutividde elétric d solução nutritiv foi mntid em 1,6 ms m -2 e o ph em 5,6 (±,1) corrigido com ácido muriático e NOH (1 mol L -1 ). As brotções utilizds no estudo form provenientes d vigésim colet relizd em miniceps de três clones híbridos de E. benthmii x E. dunnii, identificdos como H22, H23 e H27, sendo condicionds em cixs de isopor contendo águ de modo evitr perd d turgescênci dos tecidos. Após colet ds brotções, s miniestcs form preprds deixndo-se o ápice e dois pres de folhs com redução de proximdmente 5% d áre folir. Cd miniestc teve um comprimento médio de 5 cm (± 1 cm). Posteriormente, região bsl foi colocd em contto no gel contendo, 1, 3, 6 e 8 mg L -1 de AIB, conforme os trtmentos. O gel utilizdo possui nome comercil de Clone Gel. Após os trtmentos, s miniestcs form colocds em tubetes cônicos de 55 cm 3, com inserção de proximdmente 2 cm d região bsl d miniestc no substrto de cultivo, o qul foi composto d mistur de csc de rroz crbonizd e vermiculit médi (1:1 v/v), contendo fertilizção com superfosfto simples (4 kg m -3 ) e FTEBR12 (1,5 kg m -3 ). As miniestcs permnecerm n cs-devegetção com umidde reltiv do r (mior ou 154 Scienti Agrri, Curitib, v.9, n.2, p.153-158, 28.

BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... igul 8%), mntid trvés de nebulizção intermitente, sendo reguld constntemente por umidostto e tempertur por termostto (Tbel 1), mbs controlds por timer. Após 3 dis em cs-de-vegetção s miniestcs form trnsferids pr cs-desombr com sombrite de 5% pr climtção durnte 14 dis e, posteriormente, pr um áre de pleno sol por mis 3 dis, visndo rustificção. D fse de climtção té de rustificção, relizou-se um dubção semnl de cobertur com 6 ml mud -1 d seguinte solução nutritiv: sulfto de mônio (4 g L -1 ), superfosfto triplo (1 g L -1 ), cloreto de potássio (4 g L -1 ), e solução de micronutrientes (1 ml L -1 ), compost por: 9% de Zn; 1,8% de B;,8% de Cu; 3% de Fe; 2% de Mn e,12% de Mo. TABELA 1 Médis semnis ds temperturs ( C) máxim, médi e mínim do r, de jneiro fevereiro de 27, registrds n cs-de-vegetção dotd pr o enrizmento ds miniestcs de E. benthmii x E. dunnii. Semn Tempertur Máxim Médi Mínim C ± s 1 3,12 ±,16 24,96 ± 1,5 21,45 ± 1,49 2 29,34 ± 1,68 25,4 ±,74 21,47 ± 1,26 3 3,17 ±,21 24,49 ± 1,9 19,74 ± 1,2 4 3,13 ±,16 25,68 ±,84 22,64 ±,67 5 3,8 ±,4 25,37 ±,61 21,46 ±,55 Médi 29,97 25,11 21,35 s - desvio pdrão em relção o vlor médio. Após 3 dis em cs-de-vegetção s miniestcs form trnsferids pr cs-desombr com sombrite de 5% pr climtção durnte 14 dis e, posteriormente, pr um áre de pleno sol por mis 3 dis, visndo rustificção. D fse de climtção té de rustificção, relizou-se dubção semnl de cobertur com 6 ml mud -1 d seguinte solução nutritiv: sulfto de mônio (4 g L -1 ), superfosfto triplo (1 g L -1 ), cloreto de potássio (4 g L -1 ), e solução de micronutrientes (1 ml L -1 ), compost por: 9% de Zn; 1,8% de B;,8% de Cu; 3% de Fe; 2% de Mn e,12% de Mo. Foi vlid sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs-de-vegetção (os 3 dis), síd d cs-de-sombr (os 54 dis) e enrizmento n áre de pleno sol (os 84 dis). Ds miniestcs enrizds form vlids s crcterístics do número de folhs, comprimento médio ds novs brotções emitids e sobrevivênci. A dose de máxim eficiênci técnic (DMET) referente cd crcterístic mostrd foi determind prtir do cálculo ds derivds prciis ds equções justds pel nálise de regressão. O experimento foi conduzido no delinemento inteirmente csulizdo (STEEL e TORRIE, 198) no rrnjo biftoril (5 x 3), sendo testdo o efeito de cinco concentrções de ácido indolbutírico veiculdo em gel, e três clones, com cinco repetições e sete miniestcs por repetição. Os ddos form submetidos o teste de Brtlett e, em seguid, à nálise de vriânci (ANOVA), sendo s médis comprds pelo teste de Tukey e por regressão polinomil, 5% de probbilidde de erro. RESULTADOS E DISCUSSÃO A nálise de vriânci revelou que não existiu interção entre clones e concentrções de AIB. Entretnto, houve diferenç significtiv entre os clones n síd d cs-de-vegetção (SCV), síd d cs-de-sombr (SCS), número de folhs (NF) e comprimento médio de brotções (CMB), indicndo comportmento vriável entre mteriis genéticos (Tbel 2). Pel nálise de regressão polinomil, obteve-se juste de equção em função ds concentrções de AIB somente pr o enrizmento ds miniestcs n áre de pleno sol. Os clones H23 e H27 não diferirm qunto à sobrevivênci ds miniestcs n SCV, com vlores médios de 95,7% e 92,9%, respectivmente. Contudo, diferirm significtivmente do clone H22, o qul presentou vlor médio de 82,1% (Figur 1). WENDLING e XAVIER (25) sugerem que o fto dos percentuis de sobrevivênci de miniestcs presentrem-se ltos durnte SCV, dvém de um bom controle ds condições mbientis no interior d cs-de-vegetção, os quis são fvoráveis à mnutenção d sobrevivênci dos propágulos vegettivos. Scienti Agrri, Curitib, v.9, n.2, p.153-158, 28. 155

BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... TABELA 2 Resultdos d nálise de vriânci pr sobrevivênci n síd d cs-de-vegetção (SCV), síd d cs-de-sombr (SCS), enrizmento pleno sol (EPS), número de folhs (NF) e comprimento médio ds brotções (CMB) de miniestcs de E. benthmii x E. dunnii, em função dos trtmentos testdos. Cuss d Vrição GL Qudrdos Médios SCV (1) SCS (1) EPS (1) NF (2) CMB (2) Clone (Cl) 2,343**,481*,9 ns,122** 11,47* AIB 4,26 ns,26 ns,17 ns,16* 5,51 ns Cl * AIB 8,71 ns,42 ns,64 ns,7 ns 3,59 ns Resíduo 45,61,77,45,4 3,3 Médi - 9,24% 75,71% 34,52% 6,64 11,8 cm CV (%) - 18,1 24,79 35,5 8,2 14,76 ns F não significtivo 5% de probbilidde; ** e * F significtivo 1 e 5% de probbilidde, respectivmente. (1) ddos trnsformdos por rcoseno (n/1) 1/2 e, (2) por (n/1) 1/2 pelo teste de Brtlett, 5% de probbilidde. GL = grus de liberdde, CV = coeficiente de vrição. n = ddo coletdo. Sobrevivênci (%) 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 b SCV (3 dis) b Clone H22 Clone H23 Clone H27 SCS (54 dis) FIGURA 1 Vlores médios d sobrevivênci de miniestcs de E. benthmii x E. dunnii n síd d cs-devegetção (SCV) e síd d cs-de-sombr (SCS). Médis seguids por mesm letr entre os clones dentro d mesm époc de vlição não diferem esttisticmente pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde de erro. Comportmento similr foi verificdo durnte vlição n SCS, em que os clones H23 e H27 presentrm diferenç significtiv em relção o clone H22, com vlores médios de 82,7% e 79,3% e 65,%, respectivmente (Figur 1), indicndo, novmente, vrição entre os mteriis genéticos. Vlores semelhntes de sobrevivênci n SCV e SCS form encontrdos por diversos utores (WENDLING et l., 2; TITON et l., 23; SOUZA JUNIOR e WENDLING, 23; WENDLING e XAVIER, 25; ALMEIDA et l., 27), os quis destcrm lto percentul de sobrevivênci de miniestcs nesss fses. O comportmento diferencido entre clones qunto sobrevivênci de miniestcs n SCV e SCS tmbém foi verificdo por WENDLING et l. (2), o trblhr n propgção de Euclyptus spp. por miniestqui, em detrimento d plicção ou não de AIB. Além disso, HARTMANN et l. (22) ressltm que é comum cd mteril genético responder de mneir diferencid propgção vegettiv. Por outro ldo, durnte vlição n áre de pleno sol (EPS) não foi consttd diferenç significtiv entre os clones qunto o enrizmento ds miniestcs, com médi gerl de 34,5% de enrizmento (Tbel 2). A redução do percentul de sobrevivênci pode estr relciond os estresses hídrico e lumínico n climtção (WENDLING e XAVIER, 25). Trblhndo com Euclyptus cloezin, ALMEIDA et l. (27) tmbém observrm que 156 Scienti Agrri, Curitib, v.9, n.2, p.153-158, 28.

BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... durnte vlição pleno sol (os 9 dis), os clones não presentrm diferençs significtivs à sobrevivênci, sendo que os clones de mior potencil rizogênico presentrm mior crescimento em ltur, o que pode ter sido em função d inicição mis precoce do sistem rdicil, resultndo em mior crescimento. O clone H22 presentou comprimento médio ds brotções significtivmente mior o que o clone H23, com vlores médios de 12,6 cm e 11,2 cm, respectivmente. O clone H27 não presentou diferenç significtiv mbos os clones, com médi de 11,6 cm (Figur 2). Comprimento Médio d Brotção (cm mud -1 ) () 12 1 8 6 4 2 Clone 22 Clone 23 b b Clone Clone 27 Número de Folh por Mud (b) 8 7 6 5 4 3 2 1 Clone 22 Clone 23 b Clone Clone 27 FIGURA 2 (): vlores médios do comprimento médio d brotção e (b): número de folhs por mud de miniestcs de E. benthmii x E. dunnii durnte vlição pleno sol (84 dis). Médis seguids por um mesm letr não diferem esttisticmente pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde de erro. O clone H23 presentou cerc de 5 folhs por mud, diferindo esttisticmente dos clones H22 e H27, os quis presentrm cerc de 7 folhs por mud (Figur 2b). Este diferente número de folhs presentdo pelos clones pode vir ser um diferencil pr o crescimento futuro ds árvores, em vist de um mior áre fotossintétic, o que permite mior produção de fotossimildos e umento dos níveis endógenos de crboidrtos (HARTMANN et l., 22; TAIZ e ZEIGER, 24). A pleno sol, o enrizmento ds miniestcs presentou comportmento qudrático em função ds dosgens de AIB. A dose de máxim eficiênci técnic (DMET) foi estimd em 4421,9 mg L -1 de AIB e correspondeu o enrizmento de 43,2% (Figur 3). WENDLING et l. (2), o estudrem miniestqui de Euclyptus spp., observrm que s dosgens compreendids entre 1 e 3 mg L -1 de AIB vi líquid promoverm s miores porcentgens de enrizmento. PE = 25,82+,7871AIB-,89AIB 2 (r 2 =,76) Médis Reis Enrizmento (%) 45 4 35 3 25 2 15 1 5 1 2 3 4 5 6 7 8 Concentrção de AIB (mg L -1 ) FIGURA 3 Porcentgem de enrizmento (PE) de miniestcs de E. benthmii x E. dunnii durnte vlição n áre de pleno sol (84 dis), em função ds concentrções de AIB em gel. Scienti Agrri, Curitib, v.9, n.2, p.153-158, 28. 157

BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... Pr Euclyptus grndis, TITON et l. (23) consttrm umento nos índices de enrizmento e de sobrevivênci ds miniestcs ns dosgens de 1 2 mg L -1 de AIB, pr miori dos clones estuddos. ALMEIDA et l. (27) trblhndo com dosgens entre e 6 mg L -1 de AIB, observrm que lguns clones de E. cloezin presentrm percentul de enrizmento superior qundo trtdos com miores doses n síd d cs-de-sombr. Em comprção com os ddos existentes n litertur referente à miniestqui de Euclyptus, plicção de AIB veiculdo em gel promoveu resultdos promissores no enrizmento e vigor vegettivo de miniestcs de E. benthmii x E. dunnii. Assim, constitui-se em um lterntiv de plicção de AIB pr promoção dos processos rizogênicos, em vist de su prticidde e rpidez de plicção, bem como, pel fcilidde de mnuseio. Além disso, estudos comprtivos entre s diferentes veiculções de AIB serão complementres. CONCLUSÕES 1) Os clones não demonstrrm respost diferencid em relção s concentrções plicds de AIB veiculdo em gel. 2) Em relção s concentrções de AIB vlids, dose de máxim eficiênci técnic ocorreu n concentrção de 4421,9 mg L -1, o que correspondeu um enrizmento de 43,2%, independente do clone vlido, sendo possível, dest form, concluir que plicção do AIB em gel foi efetiv no enrizmento de miniestcs de E. benthmii x E. dunnii em comprção su não plicção. AGRADECIMENTOS À Universidde Federl do Prná (UFPR) e à Embrp Florests CNPF pelo poio concedido. REFERÊNCIAS 1. ALFENAS, A.C.; ZAUZA, E.A.V.; MAFIA, R.G.; ASSIS, T.F. Clongem e doençs do euclipto. Viços: Editor UFV, 24. 442 p. 2. ALMEIDA, F.D.; XAVIER, A.; DIAS, J.M.M.; PAIVA, H.N. Eficiênci ds uxins (AIB e ANA) no enrizmento de miniestcs de clones de Euclyptus cloezin F. Muell. Revist Árvore, v. 31, n. 3, p. 455-463, 27. 3. FERREIRA, E.M.; ALFENAS, A.C.; MAFIA, R.G.; LEITE, H.G.; SARTORIO, R.C.; PENCHEL FILHO, M. Determinção do tempo ótimo do enrizmento de miniestcs de clones de Euclyptus spp. Revist Árvore, v. 28, n. 2, p. 183-187, 24. 4. HARTMANN, H.T.; KESTER, D.E.; DAVIES JÚNIOR, F.T.; GENEVE, R.L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, 22. 88 p. 5. OLIVEIRA, M.L.; XAVIER, A.; SANTOS, A.P.; ANDRADE, H.B. Efeito d estqui, miniestqui, microestqui e micropropgção no desempenho silviculturl de clones híbridos de Euclyptus spp. Revist Árvore, v. 3, n. 4, p. 53-512, 26. 6. SANTOS, A.P.; XAVIER, A.; OLIVEIRA, M.L.; REIS, G.G. Efeito d estqui, miniestqui, microestqui e micropropgção no desempenho silviculturl de clones de Euclyptus grndis. Scienti Florestlis, n. 68, p. 29-38, 25. 7. SOUZA JUNIOR, L.; WENDLING, I. Propgção de Euclyptus dunnii vi miniestqui de mteril juvenil. Boletim de Pesquis Florestl, n. 46, p. 21-3, 23. 8. STEEL, R.G.D; TORRIE, J.H. Principles nd procedures of sttistics. 2. ed. New York: McGrw-Hill, 198. 633 p. 9. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi vegetl. 3. ed. Trd. SANTARÉM, E.R. et l. Porto Alegre: Artmed, 24. 719 p. 1. TITON, M., XAVIER, A.; OTONI, W.C.; REIS, G.G. Efeito do AIB no enrizmento de miniestcs e microestcs de clones de Euclyptus grndis W. Hill. ex Miden. Revist Árvore, v. 21, n. 1, p. 1-7, 23. 11. WENDLING, I. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Viços: 1999. 77 f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl) - Curso de Pós-Grdução em Ciênci Florestl, Universidde Federl de Viços. 12. WENDLING, I.; XAVIER, A.; GOMES, J.M.; PIRES, I.E.; ANDRADE, H.B. Efeito do reguldor de crescimento AIB n propgção de clones de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p. 187-192, 2. 13. WENDLING, I.; XAVIER, A. Influênci do ácido indolbutírico e d miniestqui serid no enrizmento e vigor de miniestcs de clones de Euclyptus grndis. Revist Árvore, v. 29, n. 6, p. 921-93, 25. 14. XAVIER, A.; ANDRADE, H.B.; OLIVEIRA, M.L.; XAVIER, A.; SANTOS, G.A.; WENDLING, I.; OLIVEIRA, M.L. Propgção vegettiv de cedro-ros por miniestqui. Revist Árvore, v. 27, n. 2, p. 139-143, 23. Recebido em 15/1/27 Aceito em 5/3/28 158 Scienti Agrri, Curitib, v.9, n.2, p.153-158, 28.