YouTube e seus conteúdos vídeográficos sobre a cultura corporal e educação física Anderson dos Santos Carvalho 1 Guanis de Barros Vilela Junior 1 1 Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP Resumo O YouTube é um site que disponibiliza vídeos sobre qualquer tema, tais como notícias, informações de determinados fatos e acontecimentos no mundo. O objetivo deste estudo foi analisar os conteúdos de vídeos relativos à Cultura Corporal e Educação Física, mais acessados no mesmo. Para isto foi necessária a construção de duas matrizes de tipificação para analisar duzentos vídeos, sendo cem vídeos relativos a cada um dos temas. As matrizes tiveram o mesmo eixo linear composto por categorias relativas ao tipo de vídeo no que tange aos atores que participam do mesmo, podendo ser pessoal, grupal ou institucional. O eixo vertical da matriz sobre Cultura Corporal foi construída pelas três diferentes concepções freireanas de consciência: intransitiva, transitiva ingênua e transitiva revolucionária. O eixo vertical da matriz sobre Educação Física foi delineado por três diferentes concepções de Educação Física: convencional, modernizadora e revolucionária. A estatística descritiva realizada mostra que em relação à Cultura Corporal 78% dos vídeos analisados apresentam conteúdos com nível de consciência transitiva ingênua, e nenhum vídeo foi tipificado na categoria consciência crítica institucional. Os resultados em relação aos vídeos sobre Educação Física mostram que 42% dos vídeos foram tipificados como Educação Física Modernizadora grupal e nenhum vídeo de natureza institucional apresentou conteúdos relativos à Educação Física revolucionária. Tal cenário aponta equívocos na construção de conhecimentos relativos aos dois temas, no sentido de formar cidadãos cônscios de seu papel na consolidação de uma sociedade mais justa e democrática. Palavras-chave: Cultura. Educação Física. Vídeo. Abstract The YouTube is a site that offers videos about any topic, such as news, information of certain facts and events in the world. The objective of this study was to analyze the content of videos related to Body Culture and Physical Education, accessed over the same. For this it was necessary to construct two matrices typing to analyze two
hundred videos, being one hundred videos related to each topic. The matrices have the same linear axis composed of categories for the type of video in relation to the actors who participate in the same, may be personal, group or institutional. The vertical axis of the matrix on Body Culture was built by three different conceptions of consciousness: intransitive, transitive ingenuous and transitive revolutionary. The vertical axis of the matrix about Physical Education was designed by three different conceptions of Physical Education: conventional, modernizing and revolutionary. Descriptive statistics conducted shows that over 78% Body Culture of the videos analyzed present content with a level of transitive ingenuous consciousness, and no video was typified in the category awareness institutional critique. The results regarding the videos about Physical Education show that 42% of the videos were typed as Physical Education modernizing group and no institutional video content presented on the revolutionary Physical Education. This scenario points out mistakes in the construction of knowledge related to the two issues, to educate citizens aware of their role in the consolidation of a more just and democratic society. Keywords: Culture. Physical Education. Video. Introdução Nos dias atuais o recurso tecnológico em alta é o acesso a internet, esse é um meio de tecnologia de informação que disponibiliza notícias e informações de determinados fatos e acontecimentos no mundo. Na internet são enormes as possibilidades de acessar, publicar e compartilhar qualquer tipo de informação, oferecendo aos indivíduos várias estruturas de significados sobre o contexto social por meio dos sites, redes sociais, propagandas, jogos, vídeos, entretenimentos entre outros 1. A mídia utiliza seu meio de simbolização para transmitir referências de modelos corporais de beleza associados à certa noção de saúde, não importando se a pessoa é, de fato, saudável, mas que mostre uma aparência que signifique isso, difundindo os elementos da Cultura Corporal como um dos principais meios para esse fim 2. Outro exemplo que pode ser citado são os conteúdo veiculados nos vídeos relativos à Cultura Corporal e à Educação Física, pelo site YouTube. Tais informações imprimem às práticas corporais certos significados, que as
espetacularizam, uma vez que a internet amplifica significativamente o acesso aos mesmos. Por exemplo, se um vídeo sobre uma disciplina qualquer produzido em língua portuguesa, pelos alunos do curso de Educação Física e que os mesmos não disponibilizem o vídeo na internet. Neste cenário, o público que o mesmo poderá atingir muito provavelmente ficará circunscrito aos colegas de curso e quando muito da universidade onde estão. Entretanto, caso os mesmos, disponibilizem tal vídeo na internet, a escala de público potencial para o mesmo aumentará significativamente, podendo atingir 200 milhões de pessoas que falam português no mundo. Neste contexto a internet pode difundir elementos da Cultura Corporal (lutas, ginástica, atividades rítmicas, dança, esporte) refletindo a formação de seus atores sobre o entendimento que estes têm sobre o que é Educação Física e Cultura Corporal. Portanto, o objetivo geral deste estudo foi analisar os conteúdos vídeográficos sobre a Cultura Corporal e a Educação Física disponíveis no site do YouTube. Metodologia A coleta dos vídeos foi realizada nos dias 12,13 e 14 de junho de 2012, sendo encontrado um total de 10.900 vídeos relativos à Educação Física e 657 relativos à Cultura Corporal. Foi realizado o download dos 110 vídeos mais acessados sobre cada tema. Destes duzentos e vinte vídeos foi realizada a análise de conteúdo dos 100 mais acessados sobre cada tema. Na eventualidade da existência de vídeos repetidos ou que não abriram por algum motivo técnico, estes foram removidos da lista de análise e substituídos pelos próximos relativos ao tema específico, de modo a totalizar 100 vídeos diferentes sobre Educação Física e 100 vídeos diferentes sobre Cultura Corporal. Procedimentos para análises dos conteúdos dos vídeos Para a análise de conteúdo foram construídas duas matrizes para tipificação dos vídeos, são elas: Matriz de tipificação dos vídeos relativos à Cultura Corporal e Matriz de tipificação dos vídeos relativos à Educação Física. Cada matriz foi elaborada com dois eixos. O primeiro, vertical, serve tanto para análise dos conteúdos da Cultura Corporal como para análises dos conteúdos
relativos à Educação Física. Este eixo foi estruturado a partir da identificação dos sujeitos do discurso veiculado nos vídeos, são: a instituição, o grupo e a pessoa. A instituição se refere a uma entidade juridicamente representada tais como universidades, faculdades, escolas, academias, clubes, organizações não governamentais, dentre outros. O grupo se refere a uma entidade sem representação legal, caracterizada pela associação mediada por interesses e objetivos afins, tais como (grupo de alunos, integrantes de um grupo de dança não profissional, roda de capoeira, grupos de colegas, dentre outros). A pessoa é a categoria singular e individual ao emitir um ponto de vista, uma opinião ou um parecer. O segundo eixo vertical (células sombreadas na Figura 1) foi construído para analisar elementos da Cultura Corporal, sendo assim foi estruturado a partir das categorias dos níveis de consciência proposto por Paulo Freire 3, Nível de Consciência Intransitiva; Transitiva Ingênua e Transitiva Crítica. O nível de Consciência Intransitiva é caracterizado pelo fato do homem ter seu interesse em uma forma vegetativa de vida, sua realidade é limitada a dimensão biológica. O homem não age em nível histórico, não consegue discernir a verdadeira casualidade dos eventos, sendo assim estes podem ser considerados alienados, uma vez que em estado de conformidade vivem sua cultura em uma perspectiva acrítica, apolítica e carente de significados no que tange a reflexão de sua condição no mundo. Consciência Transitiva Ingênua é um dos conceitos chave para a compreensão dos sujeitos com o mundo está tem um interesse e preocupação que se alonga as esferas bem mais amplas que à esfera vital. Essa é a consciência típica do homem massa. Segundo Freire 3, não se consegue estabelecer uma progressão intensa no diálogo com o mundo e os homens. Essa concepção homem massa significa que o homem tem o seu agir determinado por forças sociais. Sendo assim o indivíduo não consegue agir conscientemente, ele não tem uma ação crítica e reflexiva com o mundo e com os indivíduos. A Transitiva Crítica é conhecida pela capacidade de perceber a casualidade dos fatos, dessa maneira ela é chamada de consciência crítica, caracterizada pela profundidade de interpretar os problemas. Essa concepção consegue desvendar
algumas maneiras de como os indivíduos estão sendo ou se comportando no mundo, ela conduz o homem em sua vocação ontológica e histórica de humanizar; fundamentando na criatividade e reflexão na ação dos homens sobre a realidade. Entende-se que a transitiva crítica seja o fruto de uma educação dialogal e ativa que proporciona aos sujeitos possibilidades de serem responsáveis em seu agir pessoal, social e político. Para acontecer à mudança do sujeito da concepção Transitiva Ingênua para Transitiva Crítica ocorre por meio de um trabalho educativo crítico que oriente os sujeitos a entender o seu contexto. Figura 1 - Matrizes 1 e 2 de Tipificação dos Vídeos NÍVEIS CONSCIÊNCIA DE CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUCIONAL GRUPAL PESSOAL Intransitiva Convencional Transitiva Ingênua Modernizadora Transitiva Crítica Revolucionária Nota: As células sombreadas referem-se aos níveis de consciência. As células brancas referem-se às concepções de Educação Física. O segundo eixo desta matriz foi estruturado a partir das concepções de Educação Física propostos por Medina 4, são elas: Educação Física Convencional; Modernizadora e Revolucionária. A Educação Física Convencional é entendida como uma concepção que apóia numa visão do senso comum, como corriqueira, mecânica, simplista e vulgar que se faz dos seres humanos e do mundo. Essa concepção tem grande influência das tradições e de certa forma da pedagogia tradicional. Os profissionais que utilizam essa concepção valorizam o biológico educação do físico e não valoriza a educação, os papeis sociais e psíquicos ocupam um lugar secundário. A Educação Física Modernizadora tem um diferencial da concepção Convencional, esta amplia o significado da Educação Física distanciando-se daquela visão simplista e corriqueira. A concepção modernizadora pode desenvolver a
educação por meio da dança, esporte, jogos e da ginástica. Essa concepção continua valorizando as funções anátomo-fisiológico, não só na abordagem desportiva que leva ao adestramento, como também na abordagem educacional. Essa abordagem entende a educação em um âmbito individual, tem se uma preocupação com o biológico e com o psicológico. O problema é que no social os indivíduos devem (moldar-se) aceitar às funções e exigências que a sociedade impõe. A Educação Física Revolucionária é a concepção mais ampla. Procura interpretar a realidade de uma forma dinâmica e dentro da sua totalidade. Os fenômenos nessa concepção são considerados de maneira global e não isolados. O ser humano é entendido como um todo por meio de suas múltiplas dimensões e no conjunto de suas relações com os outros e com o mundo. Descrição e Análise dos Dados Para interpretarmos os dados obtidos nas análises dos vídeos utilizamos a técnica empregada de análise de conteúdo proposta por Bardin 5, Selltiz 6, Scharader 7 e Egg 8. A técnica de Análise de Conteúdo segundo Egg 8 possui três fases principais, são elas: 1) Estabelecer a unidade de análise que se refere ao elemento básico de análise, relativos às palavras chave e/ou às proposições sobre determinado assunto. Neste estudo a unidade de análise é o binômio formado pela Cultura Corporal e a Educação Física, que estão inevitavelmente associados à medida que a primeira é compreendida como um dos possíveis objetos de estudo da segunda. 2) Determinar as categorias de análises que se refere à seleção e classificação dos dados. Neste estudo foi adotada a chamada categoria de matéria que trata da identificação dos assuntos abordados na comunicação. Neste estudo as categorias de análises foram estruturadas em dois blocos, um relativo à Cultura Corporal e às palavras chave utilizadas nos discursos veiculados nos vídeos sobre a mesma. O outro, relativo ao entendimento sobre o que é Educação Física e às palavras chave utilizadas nos discursos veiculados nos vídeos sobre a mesma. 3) Selecionar uma amostra do material de análise que trata dos critérios adotados para a seleção da amostra. Neste trabalho os critérios de seleção dos vídeos a serem analisados no site YouTube foram o número de acessos nos últimos
seis meses e a categoria educacional disponibilizada nas opções de filtragem do referido site. É importante ressaltarmos que técnicas de análise ditas quantitativas e qualitativas não são excludentes na análise de conteúdo, conforme ressalta Bardin 5 :... a análise qualitativa não rejeita toda e qualquer forma de quantificação. Somente os índices é que são retidos de maneira não frequencial, podendo o analista recorrer a testes quantitativos: por exemplo, a aparição de índices similares em discursos semelhantes. Em conclusão, pode-se dizer o que caracteriza a análise qualitativa é o fato de a inferência - sempre que é realizada - ser fundada na presença do índice (tema, palavra, personagem, etc), e não sobre a frequência da sua aparição, em cada comunicação individual. (p. 142). A análise de conteúdos proposta por Bardin 5 é caracterizada por um conjunto de instrumentos metodológicos que busca o aperfeiçoamento que se aplicam a discursos (conteúdos e continentes) extremamente diversificados. O desenvolvimento desse instrumento de análise das comunicações; é seguir passo a passo, o crescimento quantitativo e as diversas formas qualitativas das pesquisas empíricas, apoiadas em uma das técnicas conhecida como análise de conteúdos. Esses procedimentos são usados aqui em específico para observar as mensagens apresentadas pelos conteúdos dos vídeos do YouTube. Serão explicitados os resultados obtidos das análises dos conteúdos midiático das matrizes de tipificação Cultura Corporal e Educação Física, assim podemos verificar o entendimento que os produtores dos vídeos têm sobre a Educação Física. Resultados e Discussão A Figura 2 mostra os percentuais de cada uma das possíveis tipificações relativas à Cultura Corporal e Educação Física. Conforme mencionado acima nos métodos foi realizado análise de conteúdo dos 100 vídeos mais acessados sobre cada tema Cultura Corporal e Educação Física.
Figura 2 Percentuais das tipificações dos vídeos sobre Cultura Corporal e Educação Física NÍVEIS CONSCIÊNCIA DE CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUCIONAL GRUPAL PESSOAL Intransitiva Convencional 0,0 5,0 3,0 3,0 0,0 9,0 Transitiva Ingênua Modernizadora 0,0 16,0 78,0 42,0 13,0 17,0 Transitiva Crítica Revolucionária 0,0 0,0 2,0 6,0 4,0 2,0 Nota: As células sombreadas referem-se aos níveis de consciência. As células brancas referem-se às concepções de Educação Física. Na figura 2 é importante destacar que 78% dos vídeos sobre Cultura Corporal apresentaram consciência transitiva ingênua grupal e nenhum dos vídeos analisados foi categorizado com o nível de consciência transitiva crítica, que seria o melhor dos cenários, uma vez que as instituições assumem papel normativo e formativo em uma sociedade. Ainda em relação à Cultura Corporal o Eixo I (vertical) mostra que 83% dos vídeos apresentam grupos de pessoas; a grande maioria desses vídeos abordou a dança ou associaram a palavra com a Cultura Corporal, dessa maneira, reduzindo a Cultura Corporal em dança. É importante entender que a dança é um elemento da Cultura Corporal, sendo assim não se pode dizer que ela é a Cultura Corporal. Betti 9 explica que as formas culturais vêm sendo construídas por meio dos planos materiais e simbólicos, por meio do exercício que é intencional e sistematizado do movimento humano como, práticas de aptidão física, jogo, esporte, ginástica, danças, atividades rítmicas e expressivas, lutas, artes marciais e algumas práticas alternativas. Destacamos que 3% dos vídeos apresentaram o nível Intransitivo grupal, o homem vive de maneira vegetativa, é um ser limitado à dimensão biológica, não age
conscientemente, este só faz repetição o que é imposto ; apenas 2% dos mesmos apresentaram nível de consciência transitiva crítica grupal. Os vídeos tipificados como Transitivo Ingênuo são aqueles onde ocorre a valorização dos exercícios técnicos, reduzindo a Educação Física ao esporte, exercícios de musculação, ginásticas, jogos e danças. Nas danças analisadas foram visualizados alunos como meros reprodutores da melodia musical ou seguindo um professor por meio de um passo de dança. Somente 6% dos vídeos sobre cultura corporal atingiram o nível de consciência Transitivo Crítico, sendo que 4% destes eram de natureza pessoal; 2% de natureza grupal e nenhum institucional. Outro dado importante nesta análise é o fato de que 43% dessas danças aconteceram com músicas internacionais, sendo assim entendemos que os indivíduos supervalorizam as músicas internacionais (em inglês) e somente 24% das músicas foi nacional. Esta supervalorização das músicas estrangeiras pode se constituir como um elemento alienante na medida em que a maioria das pessoas não é fluente no inglês e, portanto, não entendem nem o que é dito nas mesmas. Em relação às concepções de Educação Física, a Modernizadora Grupal esteve presente em 42% dos vídeos analisados e que nenhum deles foi tipificado como Educação Física Revolucionária Institucional, fato este que provavelmente está em consonância com os achados similares à Cultura Corporal, onde nenhum dos vídeos institucionais foi tipificado como transitivo crítico. Em relação ao Eixo I (vertical) dos vídeos sobre Educação Física constatamos que 21% representavam uma instituição de ensino e que 51% dos vídeos apresentavam grupos de concepção Modernizadora, mas também foram tipificados três vídeos cujos conteúdos abordaram uma Educação Física Convencional e seis vídeos apresentaram em seu conteúdo a Educação Física Revolucionária, que de acordo com a matriz construída contém conteúdos mais relevantes. A Educação Física Revolucionária é a concepção mais ampla, pois procura interpretar a realidade de uma forma dinâmica e dentro da sua totalidade. O ser humano é entendido como um todo por meio de dimensões e no conjunto de suas relações com os outros e com o mundo 4. Os conteúdos dos vídeos que se encaixaram na vertente pessoal, foram 28%, sendo que 17% destes apresentaram conteúdos modernizadores de Educação Física e apenas 2% apresentaram conteúdos categorizados como revolucionários.
Analisando o Eixo II da mesma matriz de tipificação, 17% dos vídeos apresentaram conteúdos que abordaram a concepção de Educação Física Convencional, nas três instâncias representativas dos atores envolvidos (pessoa, grupo, instituição). Outro aspecto a se destacar é que 75% apresentaram conteúdos relativos à Educação Física Modernizadora, sendo que destes 16% era institucional, 42% grupal e 17% pessoal. Apenas 8% dos vídeos veicularam conteúdos referentes à Educação Revolucionária, está é o conteúdo desejável da Educação Física segundo a matriz. Considerações finais Constatamos que 86% de todos os vídeos relativos à Cultura Corporal e Educação Física, encontram-se em níveis que podem ser considerados como alienados e alienantes; tal fato mostra o desafio colocado à Educação Física no que tange à sua contribuição para a formação de cidadãos mais críticos, criativos e autônomos. São necessários estudos mais amplos sobre tal temática, com amostras maiores, para que possamos melhor compreender a complexidade da mesma. REFERÊNCIAS 1. Thompson JB. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 5ª ed. Editora Vozes; 2009. p. 2. Lopes da Silva C. Midiação das práticas corporais: significados da musculação para frequentadores de um parque público. Dissertação de mestrado. Curso de Educação Física Unicamp; 2003. 3. Freire P. Pedagogia do Oprimido. 1ª ed. Editora Paz e Terra; 1981. p. 4. Medina JPS. A Educação Física cuida do corpo... e mente. 14º ed. Editora Papirus; 1996. p. 5. Bardin L. Análise de conteúdo. 1ª ed. Editora Edições 70; 1977. p. 6. Selltiz C. Métodos de pesquisa nas relações sociais. 2ª ed. Editora Edusp; 1967. p.
7. Scharader A. Introdução à pesquisa social empírica: um guia para o planejamento, a execução e a avaliação de projetos de pesquisa não experimentais. 2ª ed. Globo; 1974. p. 8. Egge A. Introducion a las tecnicas de investigación social: para trabajadores sociales. 7ª ed. Editora Humanitas; 1978. p. 9. Pires GL. Cultura esportiva e mídia: abordagem crítico-emancipatória no ensino de graduação em Educação Física. In: Betti M. Educação Física e mídia novos olhares, outras práticas. 1ª ed. Editora Hucitec; 2003. p 91-137.