Percepção de riscos ambientais e participação na gestão das paisagens. Maria Luisa Lima, ISCTE-IUL

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Transcrição:

Percepção de riscos ambientais e participação na gestão das paisagens Maria Luisa Lima, ISCTE-IUL Workshop Do envolvimento à participação: O papel da comunicação na gestão de riscos. Angra do Heroísmo, 21 de Junho de 2011

Convenção Europeia da Paisagem Decreto n.º 4/2005: Florença 20 de Outubro de 2000 Artigo 1.º «Paisagem» designa uma parte do território, tal como é apreendida pelas populações, cujo carácter resulta da acção e da interacção de factores naturais e ou humanos Artigo 5.º Cada Parte compromete-se a: c) Estabelecer procedimentos para a participação do público, das autoridades locais e das autoridades regionais e de outros intervenientes interessados na definição e implementação das políticas da paisagem

O que vai a barragem trazer?

O que vai a barragem trazer? Ameaça Incerteza Oportunidade

Interpretar o acontecimento como oportunidade ou ameaça tem consequências para as comunidades? -Sim: Ver o evento como uma ameaça está associado a diminuição da qualidade de vida psicológica (bem estar psicológico, stress e ansiedade), especialmente para os que se identificam mais com a localidade -E provavelmente a uma maior passividade Lima, M.L. (2004). On the influence of risk perception on mental health: Living near an incinerator. Journal of Environmental Psychology, 24(1), 71-84. Lima, M.L., & Marques, S. (2005). Towards successful SIA follow-up: a case study of psychosocial monitoring of a solid waste incinerator in Portugal. Impact Assessment and Project Appraisal, 23(3), 227-233. Marques, S., & Lima, M.L. (in press). Living in grey areas: Industrial activity and psychological health. Journal

O que faz um acontecimento incerto ser visto como uma oportunidade ou como uma ameaça? - A percepção de justiça no processo: Processos transparentes e participados, em que as comunidades locais têm espaço para expressar as suas opiniões promovem uma visão de oportunidade Lima, M. L. (2006). Predictors of Attitudes towards the Construction of a Waste Incinerator: Two Case Studies. Journal of Applied Social Psychology, 36 (1), 441 466.

O que faz um acontecimento incerto ser visto como uma oportunidade ou como uma ameaça? - A confiança nos actores do processo: Quando existe confiança entre os diversos actores sociais é mais provável que haja uma visão de oportunidade Lima, M. L. (2006). Predictors of Attitudes towards the Construction of a Waste Incinerator: Two Case Studies. Journal of Applied Social Psychology, 36 (1), 441 466. Lima, M.L., Marques, S., Reis, J., & Moreira, S. (submitted). Local Identity as an Amplifier: Testing its Moderating role in the Relationship between Perceived Justice and Attitudes towards New Projects

Para que a barragem seja uma oportunidade local é preciso promover a confiança entre os actores sociais e o sentimento de justiça no processo. Quer dizer, promover um processo de comunicação entre as partes Lima, M.L., Moreira, S., & Marques, S. (2010). Construir barragens e construir futuros com as comunidades locais. In L. Braga da Cruz, A. Cunha, R. Maia & F. Taveira Pinto (Eds.), Aproveitamentos hidroeléctricos em Portugal Um novo ciclo (pp. 235-248). Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Participação publica em decisões sobre barragens Parceria Consulta Informação Desenvolvimento de metodologias para processos participados

O Modelo Exclusivo e o Modelo Inclusivo (Abrams, Hogg e Marques; 2005) (Lima, Moreira & Marques, 2010) Modelo exclusivo Actores envolvidos Perspectiva sobre a decisão Ideologia de base Relação com a comunidade Representação da comunidade Participação Consequências Restrito Técnica Tecnocrática Acessória and Reactive Homogénea e simplificada Potencial ameaça Decisão empobrecida

O Modelo Exclusivo e o Modelo Inclusivo (Abrams, Hogg e Marques; 2005) (Lima, Moreira & Marques, 2010) Modelo exclusivo Modelo inclusivo Actores envolvidos Restrito Alargado. Perspectiva sobre a decisão Técnica Técnica e social Ideologia de base Tecnocrática Democrática Relação com a comunidade Acessória Indispensável Representação da comunidade Homogénea e simplificada Heterogénea e complexa Participação Potencial ameaça Potencial oportunidade. Consequências Decisão empobrecida Decisão enriquecida e sustentável

O1. Apoiar a EDP na criação de uma cultura de envolvimento na gestão da paisagem O2. Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais O3. Criar canais de comunicação e integrar os interesses locais na gestão da paisagem

O1. Apoiar a EDP na criação de uma cultura de envolvimento na gestão da paisagem O2. Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais O3. Criar canais de comunicação e integrar os interesses locais na gestão da paisagem

Para uma cultura de envolvimento 1. Definição de uma metodologia (Lima, Marques e Castro, 2008) 2. Levantamento participado de necessidades organizacionais 3. Desenho de acções de formação

O1. Apoiar a EDP na criação de uma cultura de envolvimento na gestão da paisagem O2. Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais O3. Criar canais de comunicação e integrar os interesses locais na gestão da paisagem

Fridão Alvito

Para caracterizar os agentes locais 1. Estudo de Adesão (Inquérito) 2. Identificação de actores (Entrevista) 3. Identificação de valores na paisagem (LOAMs) 4. Identificação de utilização (Observação) 5. Ligação ao lugar (Entrevista, Redes Sociais)

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais ADESÃO AO PROJECTO

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais ADESÃO AO PROJECTO Distribuição da Atitude Trotalmente contra Trotalmente a favor

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais ADESÃO AO PROJECTO Distribuição da Atitude 36% 27% Trotalmente contra Trotalmente a favor

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais ADESÃO AO PROJECTO Modelo de previsão da adesão

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais ADESÃO AO PROJECTO Expectativas de melhoria de qualidade de vida beta= 0.26 Amarante Modelo de previsão da adesão Percepção de risco beta= -0.31 Atitude Equilíbrio Entre custos e benefícios beta= 0.19 R2adj=0,63 F(14,141)=19,12; p<0,000

Para caracterizar os agentes locais 1. Estudo de Adesão (Inquérito) 2. Identificação de actores (Entrevista) 3. Identificação de valores na paisagem (LOAMs) 4. Identificação de utilização (Observação) 5. Ligação ao lugar (Entrevista, Redes Sociais)

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais 1. Identificar - Quem são? Responsabilidade Representatividade Influência Proximidade 2. Caracterizar - O que pensam? Entrevistas presenciais Validação STAKEHOLDERS

Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais STAKEHOLDERS Barragem Identificados Entrevistados % contra % a favor Fridão (N) 100 82 32% 45% Alvito (S) 46 34 0% 85%

Para caracterizar os agentes locais 1. Estudo de Adesão (Inquérito) 2. Identificação de actores (Entrevista) 3. Identificação de valores na paisagem (LOAMs) 4. Identificação de utilização (Observação) 5. Ligação ao lugar (Entrevista, Redes Sociais)

Moreira, S., & Lima, M.L. (in prep). A participative tool to map social values in the landscape Objectivo 2 Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais VALORES LOCAIS Landscape Outcomes Assessment Methodology (LOAM, WWF, Aldrich et al., 2007)

Landscape Outcomes Assessment Methodology (LOAM, WWF, Aldrich et al., 2007)

Relação com o Tâmega Canoagem Vinha

Praias Fluviais Ribeira do Cobrão

Para caracterizar os agentes locais 1. Estudo de Adesão (Inquérito) 2. Identificação de actores (Entrevista) 3. Identificação de valores na paisagem (LOAMs) 4. Identificação de utilização (Observação) 5. Ligação ao lugar (Entrevista, Redes Sociais)

Moreira, S., Reis, J., Lima, M.L., Marques, S., & Rodrigues, L. (submitted). The uses of public spaces: Behavioural maps in social impact assessment. Estudo de Observação do padrão de comportamento em espaços públicos

Estudo de Observação do padrão de comportamento em espaços públicos

Objectivo 2 Caracterizar as preoc e os interesses dos agentes locais UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO Quem utiliza os espaços públicos? 140 120 100 80 60 40 20 0 Cr/jovens Adultos Idosos Verão Inverno

Para caracterizar os agentes locais 1. Estudo de Adesão (Inquérito) 2. Identificação de actores (Entrevista) 3. Identificação de valores na paisagem (LOAMs) 4. Identificação de utilização (Observação) 5. Ligação ao lugar (Entrevista, Redes Sociais)

Objectivo 2 Caracterizar as preoc e os interesses dos agentes locais LIGAÇÂO AO LUGAR Observação do terreno, Entrevista de grupo Entrevista individual, Questionários Análise das redes sociais

Objectivo 2 Caracterizar as preoc e os interesses dos agentes locais LIGAÇÂO AO LUGAR

Objectivo 2 Caracterizar as preoc e os interesses dos agentes locais LIGAÇÂO AO LUGAR Indicador de Vulnerabilidade Social (IVuS) IVuS= Média dos factores de risco Média dos factores de protecção e.g. Proporção de pessoas com mais de 65 anos Propriedade fortemente associada à historia pessoal/familiar Proporção de amigos/família na própria freguesia e.g. Proporção de amigos ou família noutras freguesias; Já considerou alternativas ao actual alojamento

O1. Apoiar a EDP na criação de uma cultura de envolvimento na gestão da paisagem O2. Caracterizar as preocupações e os interesses dos agentes locais O3. Criar canais de comunicação e integrar os interesses locais na gestão da paisagem

Objectivo 3 Promover a participação pública de modo a integrar os interesses locais na decisão final 1. Discussão de resultados com a EDP 2. Integração dos resultados no EIA 3. Mobilização para o processo de consulta pública

Para concluiro Workshop Do envolvimento à participação: O papel da comunicação na gestão de riscos. Angra do Heroísmo, 21 de Junho de 2011

Modelo exclusivo Modelo inclusivo

Metodologias de investigação que promovem o processo de participação

e Percepção de risco era um dos tópicos da comunicação, particularmente relevante nalguns contextos apenas

Luisa Lima Sibila Marques Sérgio Moreira Susana Batel Joana Reis Liliana Rodrigues e Isabel Lourenço António Neves de Carvalho Sérgio Figueiredo Isabel Marques

Percepção de riscos ambientais e participação na gestão das paisagens Maria Luisa Lima, ISCTE-IUL Workshop Do envolvimento à participação: O papel da comunicação na gestão de riscos. Angra do Heroísmo, 21 de Junho de 2011