zona Sul Marsilac Tranquilo, pouco habitado, atravessado por rios de águas cristalinas e com vista para o mar: Marsilac não parece São Paulo, mas é seu distrito mais ao sul Saiba mais sobre os Bairros Vivos de SP em: www.policeneto.com.br
Apresentação Marsilac quer sair do isolamento Transformar a cidade, fazer de São Paulo um melhor lugar pra se viver. Todos nós sabemos de uma coisa: essa mudança só é possível se nascer do lugar em que as pessoas realmente vivem: os bairros, os distritos da nossa metrópole. Nesse livrinho você verá como em Marsilac as ideias e as práticas de um Bairro Vivo vêm mudando a vida de quem mora lá. Transformação que surge do conhecimento da região, de suas praças e ruas, de seus córregos e parques, do que existe e do que falta, do que foi feito e de tudo que ainda precisa e pode ser feito. Conhecimento do passado, do presente e do futuro. Bairro Vivo. A entrada do bairro de Engenheiro Marsilac, tão distante do Centro de SP quanto Jundiaí A principal dificuldade de quem visita o distrito de Marsilac pela primeira vez é acreditar que ainda está dentro de São Paulo. Afinal, como pode, dentro do maior centro financeiro da América Latina, tão populoso e caótico, existir um lugar tão tranquilo, com rios cristalinos, chácaras, fazendas e mata preservada? E ainda por cima tendo, de alguns pontos, vista para o mar e fazendo fronteira com as cidades litorâneas de São Vicente e Itanhaém? A área que viria a ser Marsilac passou muito tempo intocada: mesmo quem se aventurava pela Serra do Mar usava caminhos menos inóspitos para cruzá-la. Os únicos habitantes de lá eram tribos indígenas e o limite sul da cidade era a Vila de Santo Amaro, atual distrito de mesmo nome. Só em 1829, pouco antes de Santo Amaro se tornar um município autônomo, o governo resolveu expandir o povoamento para o sul, assentando várias famílias alemãs na região de Parelheiros e Marsilac. Lá, os estrangeiros viviam principalmente da agricultura. No século 20, os alemães ganharam a companhia dos japoneses, que se dedicavam às mesmas atividades. No entanto, foram poucos os colonizadores que se estabeleceram na região devido à dificuldade de se chegar até lá. O acesso só melhorou com a chegada, na década de 1920, da Estrada de Ferro Sorocabana à região. Seus ramais ligavam o interior e a Capital (a atual linha 9 da CPTM) ao Porto de Santos e faziam o transporte de carga e de passageiros. E Marsilac cresceu no entorno das duas estações que ficavam ali. O próprio nome Marsilac surgiu da ferrovia: uma homenagem ao engenheiro que coordenou sua construção. Os vilarejos abrigavam funcionários da linha e a mata atlântica abundante na área servia para produzir o carvão que alimentava as locomotivas. O crescimento da região durou pouco. Cessou em 1935, quando os trens passaram a ser movidos a diesel e surgiu o primeiro código florestal tornando o distrito área de proteção ambiental. Para piorar, o transporte de passageiros pela ferrovia entrou em decadência e acabou sendo extinto na década de 1970. E, nos anos 90, a linha Mairinque-Santos passou a ser exclusiva de carga. Titulo Preservação ambiental x problema social O distrito de Marsilac tem um aspecto muito positivo: boa parte da sua área, composta de mata atlântica, está preservada. Mas, em compensação, a região tem outro aspecto negativo: as poucas pessoas que moram ali, principalmente as de baixa renda que dependem dos serviços públicos, sofrem com a falta de tudo. Não há emprego nem infraestrutura básica. A rede de esgoto é mínima, as ruas são de terra muitas delas nem são reconhecidas pela Prefeitura não há agências bancárias e o comércio é incipiente. A economia do distrito ainda depende basicamente do setor agrícola. A rígida legislação ambiental, consolidada com a criação da Área de Proteção Ambiental Capivari- -Monos, não permite sequer que famílias que vivem lá há várias gerações tenham suas moradias legalizadas.
O impacto das ações de Police Neto no seu distrito Ao longo de seus dois mandatos como vereador, José Police Neto (PSD), que atualmente é também presidente da Câmara Municipal de São Paulo, criou diversos projetos que se transformaram em lei e que beneficiam a população de toda a cidade de São Paulo. Veja, no mapa abaixo, qual o impacto delas no distrito em que você mora. 6 LEI DA FICHA LIMPA MUNICIPAL A lei da Ficha Limpa, aprovada no início deste ano, obriga os servidores municipais (e de órgãos que mantenham contratos com o município) a seguirem os mesmos critérios previstos na lei federal da Ficha Limpa. Por exemplo, não devem ter sido condenados em processos por corrupção. Quem já é contratado deve comprovar anualmente a inexistência dos débitos com a Justiça. Os novos deverão apresentar esta comprovação no momento de sua admissão. LEI DEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO 7 A Câmara Municipal de São Paulo, presidida por Police Neto, foi a primeira casa legislativa do país a aplicar a Lei de Acesso à Informação sancionada pela Presidência da República. Police Neto adotou transparência total: dados, contratos e salários abertos. Atualmente, qualquer cidadão pode acompanhar pelo site www. camara.sp.gov.br como estão sendo aplicados os recursos da Câmara. Órgãos da Prefeitura como as subprefeituras, entre outros, também estão com seus dados disponíveis no site transparencia.prefeitura. sp.gov.br. 1 LEI DO ALVARÁ CONDICIONADO Com a lei do alvará condicionado, os pequenos comerciantes podem abrir suas portas mesmo sem alvará de funcionamento, podendo funcionar enquanto providenciam a documentação dentro de um prazo máximo de quatro anos. 2 6 7 3 1 5 4 2 TELECENTROS O acesso à internet é garantido a todos por meio da Política Municipal de Inclusão Digital, lei de Police Neto. Com ela, os Telecentros do seu bairro se tornam permanentes, ou seja, não podem ser fechados ou extintos. Além disso, a lei destina parte do Imposto Sobre Serviços (ISS) pago pelas empresas de informática ao custeio desses centros de inclusão digital e à criação de outros. Marsilac não tem nenhum Telecentro, mas, com esta lei, poder vir a ganhar um. você está aqui 3 Lei dos Indicadores de Desempenho Police Neto é autor da lei que criou os indicadores de desempenho relativos à qualidade do serviço público da cidade de São Paulo. O morador de Marsilac pode entrar no site da Prefeitura e saber qual foi o desempenho do serviço de saúde do seu bairro e se ele está melhor ou pior que o dos outros bairros. Para acessar os dados é só entrar no site da Prefeitura, depois na página da secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e, em seguida, no link Indicadores. 4 Futuro Plano de Bairro Police Neto participou da criação do primeiro Plano de Bairro da cidade, no distrito de Perus. E pretende expandir a iniciativa para outros bairros paulistanos, como Marsilac. O plano é feito com a participação ativa da população, que decide quais as prioridades para o bairro para os próximos 20 anos. 5 Regularização Fundiária de Interesse Social O projeto de Police Neto, quando aprovado, vai facilitar o direito à moradia para pessoas de baixa renda que ocupam loteamentos irregulares em áreas urbanas consolidadas ou estejam em zona especiais de interesse social.
um Plano de bairro para MARSILAC No extremo sul de São Paulo, Marsilac é o distrito com a maior área do município: 200 km 2. Seu tamanho ultrapassa, inclusive, a extensão de cidades vizinhas com Santo André, que tem 175 km 2. Mas, em compensação, é o menos populoso da metrópole. Isso porque metade do seu território pertence ao Parque Estadual da Serra do Mar e à Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos. Seus pouco mais de 10 mil habitantes dividem-se entre propriedades rurais e pequenos bairros com jeito de vilarejos do interior. Marsilac é tão isolado que o Centro de São Paulo está a 53 quilômetros. É quase a distância entre a Praça da Sé a cidade de Jundiaí. Esse isolamento é a fonte dos maiores problemas da região, que registra o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os 96 distritos de São Paulo. A infraestrutura é totalmente precária: não há rede de esgoto, nem asfalto. Os dejetos dos moradores, despejados em fossas, acabam por poluir os rios (ainda limpos) da região, como o Capivari, que deságua na Represa Billings. Saúde também é um problema: apesar de cada bairro contar com uma UBS, o hospital mais próximo fica no Grajaú, a uma hora de ônibus. A regularização fundiária pode ajudar a mudar a situação de moradias precárias da região Duas propostas do vereador José Police Neto podem ajudar a mudar o futuro de Marsilac. Uma delas é o projeto de lei que prevê a regularização fundiária de interesse social do município. O projeto, que está prestes a virar lei já foi aprovado em primeira votação estabelece a legalização de habitações de baixa renda em áreas griladas, irregulares e em favelas em áreas com concessão especial de uso para fins de moradia ou em casos de famílias que morem na área há muito tempo (usucapião). A outra é a criação de um Plano de Bairro para Marsilac. Police Neto ajudou a desenvolver o primeiro Plano de Bairro da cidade de São Paulo. Perus foi a região escolhida para essa experiência inédita. A comunidade de lá definiu todas as prioridades para o bairro nos próximos vinte anos. Foram cerca de mil horas de reuniões com os moradores para que o plano ficasse pronto. Agora, quando for fazer alguma obra em Perus, a Prefeitura precisa seguir o plano criado pelos moradores. Um exemplo: não adianta a Prefeitura querer recapear as avenidas do bairro se a comunidade decidiu que antes precisa de um terminal de ônibus. Marsilac também pode fazer o seu. É só os moradores se organizarem e começarem a discutir em conjunto com a administração pública. E o vereador Police Neto pode ajudar. Turismo ecológico Muitas pessoas que antes moravam em bairros agitados próximos ao Centro de São Paulo têm se mudado para Marsilac em busca de tranquilidade. Afinal, a região, para quem tem poder aquisitivo para comprar uma chácara e ter certos confortos como carro, por exemplo, oferece vida saudável em plena Mata Atlântica. Marsilac tem potencial para crescer se receber investimentos no que tem de melhor: suas paisagens paradisíacas. O distrito atrai turistas em busca de trilhas e cachoeiras, mas ainda carece de infraestrutura para recebê- -los. Mas, para que a natureza se mantenha intacta, o turismo deve ser praticado de modo sustentável. Quem conhece a cidade, transforma a cidade Transformar a cidade a partir de quem conhece a cidade. Esse é o grande desafio de quem vive em São Paulo, uma grande metrópole, habitada por mais de 11 milhões de pessoas. Cidade pensada e administrada desde há muito de cima para baixo. Mas São Paulo não é só isso. É também um conjunto de comunidades, onde vive quem conhece, e muito bem, a megacidade: seus habitantes. Essa é a proposta que transparece nestes cadernos, nestes retratos dos Bairros Vivos de São Paulo: alguns de seus problemas e muitas de suas soluções. Que passam pelas leis produzidas e votadas pela Câmara Municipal, mas que sempre nascem do conhecimento que os habitantes de São Paulo têm do seu bairro. Leis como a que trata do uso da propriedade e de seu principal fundamento, a função social. Ou a lei que permite uma organização maior das atividades produtivas, através do Alvará Condicionado. Ou a que tornou permanentes os Telecentros, fonte de informação e conhecimento, base do processo de inclusão moderna, digital. E é no bairro que essas leis adquirem vida. Bairro Vivo. Sou e quero continuar sendo um agente a serviço dos habitantes de cada bairro, para que, juntos, possamos transformar para melhor o espaço em que as pessoas moram e convivem. Contem comigo sempre um parceiro para ajudá-los nessa empreitada. José Police Neto
serviços Dados estatísticos de MARSILAC População total Densidade demográfica Área geográfica total IDH Índice de Desenvolvimento Humano) fonte: Censo IBGE, 2010. 10.180 habitantes 41,29 habitantes/ km² 200 km² 0,701 (último lugar entre os 96 distritos da capital) Telefones úteis no distrito de MARSILAC UBS Dom Luciano Bergamini (11) 5978-6394 UBS Jardim das Fontes (11) 5975-2538 UBS Jardim Embura (11) 5975-2192 UBS Marsilac (11) 5975-2281 Administração Subprefeitura de Parelheiros 25º Distrito Policial (Parelheiros) Guarda Civil Metropolitana (GCM) Base Comunitária da Polícia Militar Batalhão do Corpo de Bombeiros Telecentros Parelheiros / Marsilac (11) 5926-6500 (11) 5920-8959 (11) 5921-4828 (11) 5978-6629 (11) 2297-4957 (11) 5921-9153 CEU Parelheiros (11) 5921-4479 Telefones úteis em SP Acidentes de trânsito...156 Ambulância...192 Auxílio à lista...102 Bombeiros...193 CET... 1188 Guarda civil metropolitana...3396-5830 Correios...0800 725 7282 Defesa civil...199 Delegacia de defesa da mulher...2742-1701 Delegacia do idoso...3237-0666 Disque-denúncia...0800 156 315 ou 181 Disque saúde...136 Hora certa...130 Informações de trânsito...156 Ouvidoria da câmara...0800 322 6272 Ouvidoria do município...0800 175 717 Polícia civil...147 Polícia militar...190 Prefeitura...156 Previsão do tempo...132 Procon...151 PSIU...156 ou 3101-3737 Receita federal...146 Vigilância sanitária...3397-8278 AES Eletropaulo...0800 72 72 196 Sabesp...195 Itinerários de ônibus...156 Metrô...0800 770 7722 CPTM...0800 055 0121 Impressão 05.755.600/0001-83 Contratação 16.174.681/0001-44 Tiragem 2.000 exemplares local reservado para o banner Expediente Mande suas sugestões e reclamações, participe! Jornalistas Regina Terraz (mtb 50144/SP) André Vargas Camila Belotti Danilo Rodrigues Marianna Sanfelicio Fotografia Maurício Maranhão Ricardo Bakker Design editorial Daniela N. Secondo Design on-line Mariel Meira Participe de nossa campanha e ajude a construir uma cidade mais justa Escritório político Edifício Praça da Bandeira Rua Santo Antônio, 184-18º - sala 181 CEP 01314-000 - São Paulo - SP tel: (11) 3105-9966 site: www.policeneto.com.br e-mail: policeneto@policeneto.com.br /josepoliceneto /policeneto Nome: Tel: Sugestões End: