PANORAMA REGULATÓRIO E SEGURANÇA JURÍDICA NA MINERAÇÃO NO BRASIL INFORMAÇÕES DIVERSAS

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Transcrição:

VII Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral ADIMB - Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira PANORAMA REGULATÓRIO E SEGURANÇA JURÍDICA NA MINERAÇÃO NO BRASIL INFORMAÇÕES DIVERSAS Walter Lins Arcoverde Diretor de Fiscalização da Atividade Minerária - Geólogo Ouro Preto-MG, 18 de maio de 2016

Mineração: Direcionada pelo ambiente geológico ela está presente em quase todo o território nacional Mapa Geológico do Brasil

LONGO PERCURSO DOS RECURSOS MINERAIS ATÉ O CONSUMO

CENÁRIO INTERNACIONAL Distribuição das minas e da produção mundial de minérios 1850-2030 Localização Mundial das Minas Percentual da Mineração Global Fonte: Raw Materials Data (2010)

Papel de Estado na Constituição Brasileira Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá as funções de fiscalização, incentivo e planejamento. Isso também se aplica para a mineração.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ATIVIDADE MINERADORA: ART.176 LEGISLAÇÃO MINERAL E REGULAÇÃO SETORIAL Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) OS RECURSOS MINERAIS PERTENCEM À UNIÃO Em consonância com o inciso IX do art. 20, que explicita serem os bens minerais patrimônio da União A SEPARAÇÃO ENTRE SUBSOLO E O SOLO Ou seja, vale a dualidade das propriedades do solo e do subsolo. No Brasil, não vige mais o sistema de acesso, em que o proprietário do solo é também proprietário do subsolo O PRODUTO DA LAVRA É PROPRIEDADE DO MINERADOR Após lavrado, o bem mineral deixa de ser patrimônio da União e passa para a propriedade do minerador A PESQUISA E A LAVRA DE RECURSOS MINERAIS DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO OU CONCESSÃO DA UNIÃO A pesquisa e a extração mineral são atividades empresariais que exigem autorização da União para ser realizada

Setor Mineral - Base legal atual Código de Mineração - Decreto-lei N 227 de 28/02/67; Código de Águas Minerais - Decreto-lei N 7.841 de 08/08/45; Decreto - Lei nº 4.146/42 Dispõe sobre a proteção de depósitos fossilíferos; Leis 7.805/89 (Regime de PLG), 8.176/91 e 9.605/98 Extração mineral sem autorização do poder concedente é crime. 1o do art. 39 da Lei n 12.844, de 19 de julho de 2013 (Comércio de ouro); Lei 8.876 de 02 de maio de 1994, Art. 3 e respectivos regulamentos e atos normativos infralegais que os complementam. (Portarias MME, DG DNPM, NRMs, etc...) Lei 10.743/03 - Certificação de diamantes brutos na Exportação e Importação; Lei 11.685/08 - Institui o Estatuto do Garimpeiro; Lei 12.334/10 Política Nacional de Segurança de Barragens;

Código de Mineração Decreto-lei N 227 de 28/02/67 nart. 3 - Este Código Regula I - os direitos sobre as massas individualizadas de substâncias minerais ou fósseis, encontradas na superfície ou no interior da terra, formando os recursos minerais do País; II - o regime de seu aproveitamento; e, III- a fiscalização pelo Governo Federal, da pesquisa, da lavra e de outros aspectos da indústria mineral 2º Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM a execução deste Código e dos diplomas legais complementares;

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL - DNPM PORTARIA Nº 155, de 12 de maio de 2016. Publicada no DOU de 17 de maio de 2016 Aprova a Consolidação Normativa do DNPM e revoga os atos normativos consolidados. O DIRETOR-GERAL INTERINO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL - DNPM, no uso das atribuições que lhe confere o art. 17 da Estrutura Regimental do DNPM, aprovada pelo Decreto nº 7.092, de 2 de fevereiro de 2010, e no inciso XI do art. 93 do Regimento Interno aprovado pela Portaria MME nº 247, de 8 de abril de 2011, e considerando a necessidade de reunião, sistematização e ordenação dos atos normativos do DNPM que dispõem sobre os regimes de aproveitamento dos recursos minerais; RESOLVE: Art. 1º Fica aprovada a Consolidação Normativa do Departamento Nacional de Produção Mineral, com a reunião dos atos normativos relacionados no art. 4º desta Portaria. Art. 2º Ficam mantidos os itens 1.5.3 e 1.5.3.1 das NRM, aprovadas pela Portaria nº 237, de 18 de outubro de 2001, com a redação dada pela Portaria nº 266, de 10 de julho de 2008. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Ficam revogadas as Portarias DNPM nºs 231, de 11 de outubro de 1977; 269, de 28 de agosto de 1986; 124, de 6 de março de 1996; 22, de 16 de janeiro de 1997; 23, de 16 de janeiro de 1997; 248, de 4 de setembro de 1997; 56, de 25 de fevereiro de 1999; 362, de 14 de outubro de 1999; 135, de 24 de maio de 2000; 1, de 4 de janeiro de 2002; 408, de 27 de setembro de 2002; 782, de 27 de dezembro de 2002; 178, de 12 de abril de 2004; 392, de 21 de dezembro de 2004; 201, de 25 de julho de 2005; 268, de 27 de setembro de 2005; 326, de 21 de dezembro de 2005; 168, de 13 de junho de 2006; 199, de 14 de julho de 2006; 201, de 14 de julho de 2006; 421, de 14 de dezembro de 2006; 144, de 3 de maio de 2007; 154, de 8 de maio de 2007; 191, de 25 de maio de 2007; 456, de 26 de novembro de 2007; 13, de 7 de janeiro de 2008; 263, de 10 de julho de 2008; 265, de 10 de julho de 2008; 266, de 10 de julho de 2008; 267, de 10 de julho de 2008; 268, de 10 de julho de 2008; 269, de 10 de julho de 2008; 270, de 10 de julho de 2008; 315, de 31 de julho de 2008; 400, de 30 de setembro de 2008; 564, de 19 de dezembro de 2008; 44, de 9 de fevereiro de 2009; 415, de 12 de novembro de 2009; 441, de 11 de dezembro de 2009; 112, de 31 de março de 2010; 116, de 7 de abril de 2010; 263, de 13 de julho de 2010; 374, de 28 de outubro de 2010; 92, de 14 de março de 2011; 530, de 27 de julho de 2011; 691, de 3 de setembro de 2011; 11, de 13 de janeiro de 2012; 392, de 26 de julho de 2012; 472, de 30 de outubro de 2012; 220, de 23 de maio de 2013; 419, de 2 de outubro de 2013; 436, de 8 de outubro de 2013; 453, de 18 de outubro de 2013; 163, de 28 de abril de 2014; 282, de 3 de julho de 2014; 541, de 18 de dezembro de 2014; 542, de 18 de dezembro de 2014; 76, de 10 de fevereiro de 2015; 87, de 26 de fevereiro de 2015; 142, de 14 de abril de 2015; 201, de 30 de abril de 2015; 242, de 2 de junho de 2015; 460, de 21 de setembro de 2015; 498, de 8 de outubro de 2015; 61, de 26 de fevereiro de 2016; 148, de maio de 2016; o art. 5º da Portaria nº 216, de 20 de maio de 2010, e as Instruções Normativas nºs 1, de 27 de dezembro de 1999, e 5, de 18 de abril de 2000. TELTON ELBER CORRÊA ANEXO CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA DO DNPM TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DO CADASTRO DE TITULARES DE DIREITOS MINERÁRIOS...

ÁREAS DE ATRIBUIÇÕES FINALÍSTICAS DO DNPM OUTORGA DE TÍTULOS ECONOMIA MINERAL E DESENVOLVIMENTO DNPM FISCALIZAÇÃO ARRECADAÇÃO

UNIVERSO ATUAL DE EMPREENDIMENTOS O universo fiscalizável da Ação em 31.03.2016, engloba 32.569 títulos de empreendimentos de lavra mineral, sendo: - 9.921 concessões (minerais metálicos, não metálicos, energéticos, rochas britadas e para revestimentos); - 14.357 registros de licença (materiais de uso na construção civil); - 4.939 títulos que já foram emitidas Guias de Utilização desde 2011 (diversos minerais em projetos ainda na fase de pesquisa e de requerimento de lavra); - 1.924 Permissões de Lavra Garimpeira (gemas, diamantes, ouro, entre outros); - 1.428 registros de extração (materiais de uso em obras públicas com título do DNPM), além de inúmeros pedidos de dispensa de título minerário no caso de materiais de empréstimos em obras civis. A título de exemplo do aumento da demanda, apresenta-se a figura a seguir que mostra a evolução do estoque de novos processos/áreas a serem fiscalizados apenas no âmbito das concessões de lavra:

UNIVERSO ATUAL DE EMPREENDIMENTOS Adicione-se cerca de 29.000 alvarás de pesquisa em vigor, com necessidade de fiscalização de acompanhamento dos trabalhos, dos quais, anualmente, ingressam em média 2.000 relatórios parciais solicitando prorrogação do prazo do alvará de pesquisa e 6.000 relatórios finais para análise e decisão e cerca de 1.000 pedidos de Guia de Utilização; Cerca de 1.000 demandas externas/ano relacionadas ao combate à lavra não autorizada; Adicione-se ainda a competência legal de promover a proteção de depósitos fossilíferos no território brasileiro.

EXEMPLO DE MAPA DIAGNÓSTICO PARA DEFINIÇÃO DE DEMANDAS E ROTAS DA FISCALIZAÇÃO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA No- 156, DE 12 DE MAIO DE 2016 O DIRETOR-GERAL INTERINO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL - DNPM, no uso da competência que lhe confere o Decreto nº 7.092/2010 e da Portaria nº 290/MME/2011, resolve: Art. 1º Fixar as Metas de Desempenho Globais e Intermediárias Institucionais do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM para o 7º Ciclo de Avaliação, período de maio de 2016 a abril de 2017, para fins de pagamento das Gratificações: de Desempenho de Atividade de Recursos Minerais (GDARM); de Desempenho de Atividade de Produção Mineral (GDAPM); Desempenho de Atividade Administrativa do Departamento Nacional de Produção Mineral (GDADNPM) e de Desempenho de Atividades Administrativas do Plano Especial de Cargos do Departamento Nacional de Produção Mineral (GDAPDNPM). Parágrafo único. O processo de Avaliação de Desempenho do DNPM está estruturado em uma única Unidade de Avaliação e dividido em Equipes de Trabalho. Art. 2º Aferição de desempenho institucional ocorrerá trimestralmente durante o ciclo de avaliação, acompanhada pela Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento (CGPO), conforme regimento, e encaminhada a Comissão de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho (CAD) para ratificar ou retificar os resultados. Art. 3º O quadro de fixação das Metas Globais e Intermediárias fica estabelecido conforme anexo. Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. TELTON ELBER CORRÊA

Nº de vistorias Resultados Demandas processuais vistoriadas realizadas entre 2004 e 2014 Total: 63.193 Ano Fonte: DIFIS/DNPM - Relatórios de Gestão e Relatórios Gerenciais

DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil BRASIL - Requerimentos de Pesquisa (*Até 30 de abril) 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0

DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil BRASIL - Alvarás de Pesquisa (*Até 30 de abril) 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0

DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil BRASIL - Relatórios de Pesquisa Aprovados (*Até 30 de abril) 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0

45000 RELATÓRIOS DE PESQUISA (RFP E RRR) APRESENTADOS E ANALISADOS NO DNPM FLUXO 2006-2013 40000 35000 39401 35908 30000 25000 20000 15000 11330 10000 5000 0 Apresentados Analisados Aprovados Metálicos e fertilizantes 1024 Aprovados

RELATÓRIOS DE PESQUISA (RFP E RRR) APRESENTADOS E ANALISADOS NO DNPM FLUXO 2006-2015 60.000 52.469 50.000 45.471 40.000 30.000 20.000 14.344 10.000 0 1.376 Apresentados Analisados Aprovados Metálicos e fertilizantes Fonte: DNPM/DIFIS e Cadastro Mineiro

Relatórios Reservas aprovadas (t contida) Substância Autorização Concessão Total Autorização Concessão Total Ferro 284 63 347 7.164.274.779 10.167.464.104 17.331.738.882 Alumínio 230 14 244 625.620.630 6.278.659 631.899.289 Ouro 154 43 197 1.209 1.977 3.186 Manganês 114 0 114 58.661.528 0 58.661.528 Diamante 100 1 101 17.272.438 130.705 17.403.142 Cobre 54 8 62 12.691.595 12.671.569 25.363.164 Níquel 36 3 39 4.961.601 2.345.804 7.307.405 Fosfato 26 12 38 56.413.835 91.737.627 148.151.462 Prata 19 15 34 2.090 465 2.555 Titânio 21 8 29 4.211.626 67.794.927 72.006.552 Chumbo 19 6 25 512.260 151.293 663.553 Potássio 23 1 24 524.177.672 661.752.000 1.185.929.672 Zinco 13 7 20 2.156.751 5.885.432 8.042.184 Estanho 4 10 14 9.591 19.262 28.853 Terras Raras 12 2 14 1.498.070 21.932.628 23.430.698 Cobalto 12 1 13 9.319 1.221 10.540 Bário 7 5 12 3.503.054 85.126.660 88.629.714 Tungstênio 10 2 12 31.642 4.282 35.923 Nióbio 7 3 10 446.425 8.945.964 9.392.388 Zircônio 8 1 9 7.267 0 7.267 Molibdênio 7 0 7 278 0 278 Bismuto 3 0 3 437 0 437 Tântalo 1 2 3 1 0 1 Platina 2 0 2 14 0 14 Lítio 1 0 1 0 0 0 Tálio 1 0 1 52 0 52 Vanádio 1 0 1 989 0 989 Total 1.168 207 1.376 Fonte: DNPM/DIFIS. Obs.: lítio foi aprovado em 2007, sem informação de teor, resultando em tonelada contida igual a zero.

Considerações Finais: Pelas razões expostas, O FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE GESTORA DO ESTADO é indispensável para o DESENVOLVIMENTO do SETOR MINERAL BRASILEIRO, contribuindo para: a evolução técnica e competitividade no setor; a garantia jurídica do empreendimento, atraindo investimentos; o aproveitamento racional das jazidas minerais; a segurança técnico-operacional e a saúde ocupacional dos trabalhadores da mineração; o desenvolvimento sustentável com a minimização dos impactos ambientais resultantes da atividade mineira; a mediação de conflitos; a formalização da atividade e redução da lavra ilegal; a melhoria do IDH das regiões mineradoras; a garantia do pagamento de taxas e royalties obrigatórios nas fases da pesquisa e da produção mineral.

DIFIS Correção e melhoria Planejamento Medição do desempenho CICLO DA GESTÃO PÚBLICA Produção de bens e serviços

F U N D A M E N T O S DIFIS Publicidade Aprendizado organizacional Agilidade Gestão participativa Legalidade Gestão baseada em processos e informações Valorização das pessoas Excelência dirigida ao Cidadão Eficiência Inovação Impessoalidade Foco em resultado Moralidade Visão de futuro Controle social

Comunicação Externa 8. Criação de site http://www.dnpm.gov.br/assuntos/barragens 9. Elaboração de Guia Prático do Minerador, para que os empreendedores de Barragens de Mineração possam se familiarizar com o tema e constatar as obrigações destes para com o DNPM

Controle da Sociedade 2. Elaboração de mapas interativos (em kml Google Earth e pdfs) para que a sociedade possa ter acesso às informações de barragens do DNPM (conforme art. 15 da Lei 12.334/10). Disponibilizados no Site do DNPM.

MINISTÉRIOS UNIVERSIDADES POLÍCIA FEDERAL GOVERNOS ESTADUAIS MUNICIPALIDADES GOVERNO EMPRESAS MINERADORAS SOCIEDADE CIVIL SUPERFICIÁRIOS COMUNIDADES ENVOLVIDAS COOPERATIVAS AÇÃO DO DNPM: VISÃO DE TRABALHO NO PRESENTE, INTENSIFICADA NO FUTURO.

Considerações finais Pontos indispensáveis para a melhoria contínua na Gestão, fortalecendo a Segurança Jurídica e melhoria do ambiente de negócios no setor: Tecnologia da Informação; Recursos humanos e financeiros compatíveis com a demanda; Capacitação: conhecimento do negócio; Cumprimento das normas presentes independente da discussão de normas desejadas mas ainda não aprovadas.

VII Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral ADIMB - Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira AGRADECIDO! Walter Lins Arcoverde Diretor do DNPM- Geólogo Ouro Preto-MG, 18 de maio de 2016