TÍTULO: QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE PESCADO COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA RJ

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Transcrição:

TÍTULO: QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE PESCADO COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA RJ CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE AUTOR(ES): VANESSA FERNANDA PONCIANO SALUSTIANO ARCANJO ORIENTADOR(ES): GEISI FERREIRA MARINE OLIVEIRA COLABORADOR(ES): LIDIANE DE SOUZA

RESUMO O pescado é um dos alimentos de origem animal que mais rápido se deteriora, reduzindo o tempo de conservação do mesmo. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade microbiológica de pescados comercializados nos supermercados e Feiras livres do município de Volta Redonda-RJ. Foram analisadas 9 amostras, 06 de pescados frescos e 03 amostras de pescados congelados. Os pescados frescos foram adquiridos em supermercado e em Feiras livres, 03 amostras de cada local. As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com a Instrução Normativa nº 62 de 2003 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todas as amostras analisadas foram positivas quanto à presença de Coliformes a 35 C; variando de < 3,0 a >1100,0 NMP/g. O limite estabelecido na RDC nº12 de 2001 é de < 10 2 NMP/g o que permite identificar 02 amostras de pescados fora do padrão, ambas de pescado fresco, 01 amostra obtida de Feira livre, apresentando >1100,0 NMP/g e 01 amostra obtida de supermercado, com 240,0 NMP/g. De acordo com os resultados da contagem de bactérias mesófilas, todas as 06 amostras de pescado fresco, do supermercado e da Feira livre, encontravam-se fora do padrão permitido pela legislação (ANVISA), que é de 5x10 2 UFC/g, apresentando resultados variando entre 6,2x10² e 8,2x10 5. Diante dos resultados é necessária a continuidade dos estudos para a obtenção de maiores informações que permitam a comparação e influência das condições de conservação dos pescados destinados ao consumo humano entre os supermercados e as feiras livres do Município de Volta Redonda- RJ. INTRODUÇÃO No Brasil, segundo Valente (2000), o pescado de água doce é comercializado predominantemente in natura, fresco, eviscerado e muito pouco na forma de filé ou industrializado. Entretanto, houve um considerável aumento no consumo de produtos industrializados, pois atualmente a sociedade dispõe de pouco tempo destinado ao preparo de refeições. O pescado é um dos alimentos altamente perecíveis devido a rápida instalação da fase de rigidez post mortem (endurecimento do peixe); a liberação de

muco e a alta quantidade de água nos tecidos; a constituição frouxa do tecido conjuntivo. A microbiota contaminante do pescado difere dependendo da temperatura da água, em águas mais frias os microrganismos dominantes são os gêneros psicrófilos como as Pseudomonas, Alteromonas, Moraxella, Acinetabacter e Vibrio. Em águas quentes, bactérias Gram positivas mesófilas, tais como Micrococcus e Bacillus. (GEROMEL, 1989). Manipuladores de alimentos possuem um papel importante na disseminação de microrganismos, por essa razão, em feiras, por exemplo, deve-se ter uma pessoa específica apenas para o manuseio do dinheiro além disso é importante que a pessoa responsável pela venda do pescado utilizem vestimentas e façam o asseio e higiene pessoais e do local de forma correta, visando a diminuição da contaminação por manipulação (SILVA et al, 2008). O pescado contaminado por espécies patogênicas podem ser um potente veículo de transmissão de doenças, configurando um grave problema de saúde pública, as chamadas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). As análises microbiológicas permitem a detecção de bactérias e microorganismos, e às vezes a contaminação proveniente de manipulação e conservação incorretas (FONTES et al, 2007). OBJETIVOS Comparar a qualidade higiênico-sanitária de pescado fresco e congelado, através de análises microbiológicas, comercializados em supermercados e feiras livres de Volta Redonda no estado do Rio de Janeiro. Associar os possíveis resultados a partir de espécies de microrganismos patogênicos a fatores de risco a saúde pública. METODOLOGIA As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com a recomendação e exigências da RDC n. 12 de 2 de janeiro de 2001 (BRASIL, 2001). A metodologia para efetuar as análises microbiológicas foi baseada na Instrução Normativa n. 62, de 26 de agosto de 2003 do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA), que oficializa os métodos analíticos oficiais para análises microbiológicas para controle de produtos de origem animal e água (BRASIL, 2003). Amostras Foram adquiridas 09 amostras mensais de 500 g de pescados comercializados em supermercados e feiras livres do município de Volta Redonda - RJ. Após adquiridas foram transportadas em caixas isotérmicas sob refrigeração até o Centro Universitário Geraldo Di Biase para as subsequentes análises. Análises Microbiológias A determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais e termotolerantes, contagem de bolores e leveduras e de microrganismos mesófilos foi realizada segundo a Instrução Normativa nº 62 de 2003 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). As amostras foram previamente preparadas e diluídas adicionando 225 ml de água destilada a 25 g das amostras; configurando a primeira diluição 10-1 e a partir desta, foram realizadas sucessivas diluições decimais. DESENVOLVIMENTO Os alimentos humanos de origem animal possuem características físicoquímicas que podem favorecer o desenvolvimento de microrganismos patogênicos podendo causar inúmeras doenças humanas através da ingestão destes alimentos contaminados, as conhecidas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) (CARVALHO et al, 2007). São exemplos destes alimentos altamente perecíveis e que podem configurar risco a saúde humana, o pescado e seus subprodutos. Os problemas de saúde ocasionados pelo consumo de pescado se devem, principalmente, pela contaminação que ocorre durante o transporte e armazenamento, por isso a importância da segurança alimentar, que visa diminuir que essa contaminação ocorra (BARRETO et al.,2012).

Após a captura, por fatores externos e internos ao tecido do pescado, o mesmo pode sofrer deterioração, caso não seja conservado de maneira adequada, facilitando a multiplicação de microrganismos. (FARIAS E FREITAS, 2008). Um fator importante que acelera o início da deterioração se refere aos inúmeros microrganismos presentes na água, bem como a microbiota natural, localizada principalmente nos intestinos, brânquias e muco superficial dos pescados (FELDHUSEN, 2000; NICKELSON et al., 2001). Além da contaminação primária do pescado, o manuseio após a captura, representado pelas etapas de beneficiamento, conservação e armazenamento são referidos como um dos fatores determinantes da qualidade do produto final (BELCHIOR E PUCCI, 2000; FARIAS E FREITAS, 2008). Outro fator que corrobora a ocorrência da contaminação é a deficiência no processo de sanitização dos equipamentos e utensílios utilizados nas diversas etapas do processamento (BARROS, 2003; SILVA et al, 2008) Nesse contexto e diante da escassez de dados científicos regionais sobre os índices de contaminação dos alimentos comercializados em férias livres da região do Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro, se faz necessário avaliar a qualidade microbiológica de Pescados, uma vez que a sua ingestão, se contaminados por microrganismos patogênicos, pode causar diversas patologias transmitidas por alimentos (DTAs) para a população, configurando, portanto, um problema de saúde pública. RESULTADOS Foram analisadas, até o momento, 09 amostras de pescados comercializados em supermercados e em feiras livres do município de Volta Redonda/RJ. Do total de amostras, 06 de pescados frescos e 03 amostras de pescados congelados. Os pescados frescos foram adquiridos em supermercado e em Feiras livres, 03 amostras de cada local. De acordo com os resultados da contagem de bactérias mesófilas, todas as 06 amostras de pescado fresco, do supermercado e da Feira livre, encontravam-se fora do padrão permitido pela legislação (ANVISA), que é de 5x10 2 UFC/g, apresentando resultados variando entre 6,2x10² e 8,2x10 5 como indicado na Tabela 01.

As outras 03 amostras adquiridas de supermercado e comercializadas congeladas, todas se apresentaram dentro do padrão estabelecido, pois não houve crescimento de microrganismos mesófilos em 01 amostra e as demais apresentaram contagem dentro do padrão previamente citado (Tabela 01). Tabela 01. Contagem (UFC/g) de bactérias mesófilas e de bolores e leveduras, número mais provável (NMP/g) de coliformes a 35 ºC e a 45 ºC no pescado adquirido em diferentes estabelecimentos comerciais do município de Volta Redonda Tipos de pescado Origem Bactérias mesófilas (UFC/g) Bolores e Leveduras (UFC/g) Coliformes a 35 ºC (NMP/g) Coliformes a 45 ºC-EC (NMP/g) 1.Fresco S 4,0x10³ 2,0x10¹ 15,0 N 3.Fresco S 2,07x10³ 3,0x10¹ 93,0 P 4.Fresco S 1,16x10 4 5,0x10¹ 240,0 N 6.Fresco FL 7,1x10² 2,0x10¹ 23,0 N 7.Fresco FL 8,2x10 5 3,5x10 4 >1100,0 N 8.Fresco FL 6,2x10² 3,5x10¹ 23,0 N 9.Congelado S - - <3,0 N 2.Congelado S 3,0x10¹ 1,0x10¹ 3,0 N 5.Congelado S 1,0x10¹ 4,0x10¹ <3,0 N *S = Supermercado, FL = Feira Livre; N = Negativo, P= positivo. Quanto à presença de Bolores e leveduras, 01 amostra de pescado congelado não apresentou crescimento. As demais amostras apresentaram contagens variando entre 1,0x10¹e 3,5x10 4 UFC/g (Tabela 01). Do total de 09 amostras de pescados analisadas, todas foram positivas quanto à presença de Coliformes a 35 C; variando de < 3,0 a >1100,0 NMP/g. O limite estabelecido na RDC nº12 de 2001 é de < 10 2 NMP/g o que permite identificar 02 amostras de pescados fora do padrão, ambas de pescado fresco, 01 amostra

obtida de Feira livre, apresentando >1100,0 NMP/g e 01 amostra obtida de supermercado, com 240,0 NMP/g Microrganismos como Escherichia coli, podem ser veiculados ao pescado provenientes de ambientes aquáticos poluídos, ou podem ser contaminados na captura e/ou manipulação. Do total de 9 amostras analisadas quanto à presença de Coliformes a 45ºC, com o meio EC, 01 amostra obtida de supermercado e comercializada a fresco foi positiva, indicando condições higiênicas insatisfatórias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar de os resultados indicarem que a grande maioria dos pescados analisados apresentaram boas condições higiênico-sanitárias, dentre as amostras analisadas, a amostra de pescado fresco comercializado em feira livre apresentou maiores valores nas três análises: contagem de bactérias mesófilas, bolores e levedura e presença de Coliformes a 35ºC. Faz-se necessária a continuidade dos estudos para a obtenção de maiores informações que permitam a comparação e influência das condições de conservação dos pescados destinados ao consumo humano entre os supermercados e as feiras livres do Município de Volta Redonda- RJ. FONTES CONSULTADAS BARRETO NSE, MOURA FCM, TEIXEIRA JA, ASSIM DA, MIRANDA PC. Avaliação das condições higiênico-sanitárias do pescado comercializado no município de Cruz das Almas, Bahia. Revista Caatinga, Mossoró, v. 25, n. 3, p. 86-95, jul-set., 2012 BARROS GC. Perda de qualidade do pescado, deterioração e putrefação. Rev Cons Fed Med Vet. N 3, p. 59-64, 2003. BELCHIOR SE, PUCCI OH. Controles microbiológicos y puntos de control en una planta elaboradora de filet de merluza para exportación. Arch Latinoam Nutr. V 50, n 2, p.171-6, 2000.

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