Física do Estado Sólido: Sólidos Condutores

Documentos relacionados
Física Moderna II Aula 08. Marcelo G Munhoz Edifício HEPIC, sala 202, ramal

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS SÓLIDOS

Mecânica Quântica e Indiscernibilidade

2.2.1 Efeito Hall e Magnetoresistência Condutividade Elétrica AC Corrente Elétrica em um Campo Magnético

Física Moderna 2. Aula 9. Moléculas. Tipos de ligações. Íon H2 + Iônica Covalente Outras: ponte de hidrogênio van der Waals

1 Ψ S. bósons estatística de Bose: n(e) = e α e E/kT 1 1 Ψ A. férmions estatística de Fermi: n(e) = e α e E/kT +1

Ligações Atômicas e Bandas de Energia. Livro Texto - Capítulo 2

ÁTOMO: núcleo muito pequeno composto por prótons e nêutrons, que é circundado por elétrons em movimento;

N P P N. Ciências de Materiais I Prof. Nilson C. Cruz. Aula 2 Ligação Química. Átomos. Diferença entre materiais = Diferença entre arranjos atômicos e

Moléculas. Usamos a aproximação de Born- Oppenheimer, que considera os núcleos fixos, apenas o e - se movimenta.

Aula 01 Propriedades Gerais dos Materiais

Física da Matéria Condensada - GFI 04129

Teoria de bandas nos sólidos

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES

Átomos e Moléculas. Ligações moleculares. Energia do ion. A molécula de hidrogênio H 2

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica

Física Moderna II - FNC376

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1605B - Bacharelado em Física de Materiais. Ênfase

Estrutura Atômica e Ligações Químicas. Conceitos

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

Aplicações de Semicondutores em Medicina

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos

Metais. Ligação Metálica. Condutores, Semicondutores e Isolantes

1.1. IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Engenharia de Materiais

Sólidos. Sólidos Cristalinos

Aula 5: Propriedades e Ligação Química

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

ESTADO SÓLIDO. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª. Loraine Jacobs

Aula 18 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Ligações Químicas - I

PMT-3131 Química dos Materiais Aplicada à Engenharia Elétrica. TURMA 3 AULA 1 Augusto Neiva

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018

Ciências dos materiais- 232

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO

Estrutura dos Materiais. e Engenharia dos Materiais Prof. Douglas Gouvêa

Estrutura Atômica. encontrada na natureza das ligações químicas. 2-0

Ligações Químicas Foz do Iguaçu, 2017

Física Moderna II Aula 01. Marcelo G Munhoz Pelletron, sala 245, ramal 6940

Câmpus de Bauru. Plano de Ensino. Seriação ideal

Física Experimental III

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Física Moderna II Aula 01. Marcelo G Munhoz Edifício HEPIC, sala 202, ramal

Equação Geral da Condução

PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º semestre de 2005

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios

LUAULA. Professor: Eduardo Ulisses

Eletromagnetismo Aplicado

Propriedades Elétricas

Estrutura Atômica. Prof. Dr. Carlos Roberto Grandini. Bauru 2006

Polaridade, Geometria Molecular e Forças Intermoleculares

Introdução à Nanotecnologia

Volume e forma - não são tão fixos como na teoria. Os sólidos sofrem dilatação com o aumento da temperatura, embora outros se contraem.

Eletrônica I. Prof. Cláudio Henrique A. Rodrigues

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida

Aula -12. Condução elétrica em sólidos

Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais

Ligações Químicas. Ligações iônicas Polarização e sólidos iônicos Ligação covalente Estrutura de Lewis Carga formal

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta:

Ligações Interatômicas: IÔNICA = metal + não-metal COVALENTE = não-metais METÁLICA = metais

Cap. 5 - Corrente, Resistência e Força Eletromotriz

Resistividade A A R A Equação 2

As ligações químicas classificam-se em:

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker

1-MATERIAIS SEMICONDUTORES

Química Básica: Profa. Alessandra Barone

Químicas. Profa. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI.

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores

Ligação química. Ligações metálica, iónica e covalente

Gás de elétrons livres. Introdução à Mecânica Estatística 29/10/2009

Química Bio-inorgânica - roteiro de aulas

MATERIAIS CERÂMICOS E POLIMÉRICOS

Capítulo 1 - Cristais

Disciplina: Química Professor: Rubens Barreto. III Unidade

Propriedades Físicas da Matéria

FNC376N: Lista de junho de Teoria clássica da condução de eletricidade

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas

Ligação Iônica. Ligação Metálica. Ligações Química. Ligação Covalente. Polaridade. Geometria. Ligações Intermoleculares

2.1.1 Tipos de ligações químicas

FÍSICA E QUÍMICA A 10º ANO

INTRODUÇÃO À FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO

Propriedades Eléctricas dos Materiais

ESTADO SÓLIDO. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª. Loraine Jacobs

Eletricidade básica. Aula 02: Tensão e corrente 26/02/2017 CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 1

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC - CCT Química Geral Profª Fabíola Corrêa viel

FÍSICA E ELETROMAGNETISMO

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

A Dualidade Onda-Partícula

Aula 18 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Químicas. Profa. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI.

SFI 5800 Espectroscopia Física. Espectroscopia eletrônica: semicondutores, cristais iônicos e bronzes

3 - Modelo do Gás de Elétrons Livres Quântico ou Modelo de Sommerfeld

Ligação metálica É o tipo de ligação que ocorre entre os átomos de metais. Quando muitos destes átomos estão juntos num cristal metálico, estes

Fundamentos de Física Capítulo 39 Mais Ondas de Matéria Questões Múltipla escolha cap. 39 Fundamentos de Física Halliday Resnick Walker 1) Qual das

Prof. Fábio de Oliveira Borges

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Transcrição:

Física do Estado Sólido: Sólidos Condutores Trabalho de Física Moderna II Professor Marcelo Gameiro Munhoz 7 de maio de 2012 André E. Zaidan Cristiane Calil Kores Rebeca Bayeh

Física do Estado Sólido - Área da Física Quântica que busca compreender as propriedades mecânicas, térmicas, magnéticas e ópticas da matéria sólida.

Física do Estado Sólido - Origem das forças que mantém os átomos juntos em um sólido - Níveis de energia dos elétrons num sólido

Física do Estado Sólido - Origem das forças que mantém os átomos juntos em um sólido - Níveis de energia dos elétrons num sólido

Física do Estado Sólido - Origem das forças que mantém os átomos juntos em um sólido - Níveis de energia dos elétrons num sólido Teoria de bandas dos sólidos

TIPOS DE SÓLIDOS - As moléculas e átomos não podem ser considerados isolados: A força que mantém os átomos ligados formando a molécula é da mesma ordem de grandeza da força que liga as moléculas formando o sólido

TIPOS DE SÓLIDOS - Sólido cristalino: arranjo regular dos átomos em uma configuração periódica - rede cristalina

TIPOS DE SÓLIDOS - Sólido cristalino: arranjo regular dos átomos em uma configuração periódica - rede cristalina - Sólido não cristalino: não há configuração regular em grande escala

TIPOS DE SÓLIDOS - Sólido cristalino: arranjo regular dos átomos em uma configuração periódica - rede cristalina - Sólido não cristalino: não há configuração regular em grande escala

- Sólido molecular TIPOS DE SÓLIDOS

TIPOS DE SÓLIDOS - Sólido molecular - Sólido iônico

TIPOS DE SÓLIDOS - Sólido molecular - Sólido iônico - Sólido covalente

TIPOS DE SÓLIDOS - Sólido molecular - Sólido iônico - Sólido covalente - Sólido metálico

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES Formados por molécular estáveis, que podem ser consideradas individualmente

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES Formados por molécular estáveis, que podem ser consideradas individualmente - Elétrons emparelhados: não pode haver ligação covalente

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES Formados por molécular estáveis, que podem ser consideradas individualmente - Elétrons emparelhados: não pode haver ligação covalente - Ligação pela força de van der Waals, devido ao momento de dipolo elétrico flutuante

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES Fonte: http://www.10emtudo.com.br/_img/upload/aula/_1888_36.gif

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES - Força de interação da ordem de 10 ² ev

TIPOS DE SÓLIDOS: SÓLIDOS MOLECULARES - Força de interação da ordem de 10 ² ev - A força varia com o inverso da sétima potência da distância intermolecular.

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Formados por íons, em um estrutura regular tridimensional

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Formados por íons, em um estrutura regular tridimensional - Os íons de dispõem como esferas empilhadas, mas a simetria do cristal dependerá do tipo de arranjo espacial que minimiza a energia

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Formados por íons, em um estrutura regular tridimensional - Os íons de dispõem como esferas empilhadas, mas a simetria do cristal dependerá do tipo de arranjo espacial que minimiza a energia - Ligação por força eletrostática

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Vibrações na rede: energias correspondentes à radiação no infravermelho

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Vibrações na rede: energias correspondentes à radiação no infravermelho - Excitação eletrônica: radiação ultravioleta

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Vibrações na rede: energias correspondentes à radiação no infravermelho - Excitação eletrônica: radiação ultravioleta

TIPOS DE SÓLIDOS: IÔNICOS - Vibrações na rede: energias correspondentes à radiação no infravermelho Cristais iônicos são transparentes no visível - Excitação eletrônica: radiação ultravioleta

TIPOS DE SÓLIDOS: COVALENTES

TIPOS DE SÓLIDOS: COVALENTES - Átomos ligados por elétrons de valência compartilhados, como na ligação covalente que forma moléculas

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS - A ligação metálica pode ser entendida como um caso limite da ligação covalente, em que os elétrons participam de todos os íons do cristal

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS - A ligação metálica pode ser entendida como um caso limite da ligação covalente, em que os elétrons participam de todos os íons do cristal - Se o cristal possui átomos com elétrons fracamente ligados, esses elétrons se tornam livres pela energia disponível com a ligação

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS - A ligação metálica pode ser entendida como um caso limite da ligação covalente, em que os elétrons participam de todos os íons do cristal - Se o cristal possui átomos com elétrons fracamente ligados, esses elétrons se tornam livres pela energia disponível com a ligação - Gás de elétrons: os íons positivos estão imersos, e o gás exerce forças atrativas sobre cada íon, mantendo a ligação

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS - Há muitos estados eletrônicos desocupados, pois não há elétrons suficientes para preencher a camada de valência de todos os átomos.

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS - Há muitos estados eletrônicos desocupados, pois não há elétrons suficientes para preencher a camada de valência de todos os átomos. - O sólido metálico apresenta uma rede regular de íons positivos esfericamente simétricos

TIPOS DE SÓLIDOS: METÁLICOS - Há muitos estados eletrônicos desocupados, pois não há elétrons suficientes para preencher a camada de valência de todos os átomos. - O sólido metálico apresenta uma rede regular de íons positivos esfericamente simétricos - Absorvem facilmente a energia da radiação incidente são opacos

O tipo de ligação presente em um sólido particular é determinado experimentalmente: - Difração de raios X - Propriedades dielétricas - Emissões ópticas, etc.

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS Podemos olhar a ligação metálica como sendo uma ligação covalente, só que em vez de ser uma ligação entre dois átomos apenas, temos a ligação entre todos o átomo do sólido.

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS Podemos olhar a ligação metálica como sendo uma ligação covalente, só que em vez de ser uma ligação entre dois átomos apenas, temos a ligação entre todos o átomo do sólido.

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS Podemos olhar a ligação metálica como sendo uma ligação covalente, só que em vez de ser uma ligação entre dois átomos apenas, temos a ligação entre todos o átomo do sólido. Quando tratamos de sólidos estamos considerando uma quantidade de átomos de ordem de grandeza superior a 10 20. Os elétrons em um mesmo estado quântico não ficam mais restritos a apenas alguns níveis discretos de energia, mas a uma quantidade tão grande de níveis de energia que estes são praticamente contínuos.

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS A representação das bandas pelos níveis de energia Agora podemos explicar a diferença entre metais, isolantes, semimetais e semicondutores. A existência de valores positivos para o coeficiente de Hall. Fenômenos de transporte, em especial magnetotransporte. Entre outras.

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS Mas qual a origem das bandas proibidas?

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS Mas qual a origem das bandas proibidas? Sabemos que cristais são invariantes em relação a translações que são combinações lineares inteiras dos eixos do cristal (ver [4]). Vamos chamar de T translações deste tipo e seja n = n(r) o número concentração de elétrons em r. Temos então que para todo r e qualquer T devemos ter n(r + T) = n(r) Isso sugere uma expansão de n(r) em série de Fourier, para o caso unidimensional temos ( x) = np exp( i2π px a) n / p Para a versão tridimensional n(r) podemos fazer a seguinte expansão n ( r ) = n ( ) G exp ig r G Onde G é uma coleção de vetores G tais que a condição n(r + T) = n(r) seja respeitada

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS A solução foi dada pelo francês Léon Brillouin, ele definiu uma célula primitiva de Vigner-Seitz na rede recíproca (ver [4] pg 27) como sendo zonas de Brillouin. A partir dessas zonas podemos chega a condições de difração: 2 2 1 2 1 = G G k No caso unidimensional temos k = G/2 e G = 2πn/a, onde n é um número inteiro e a é a constante da rede. Quando a condição de reflexão de Bragg é satisfeita temos ondas estacionárias para n = 1 temos as seguintes ondas estacionárias ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) a x i a x i a x i a x a x i a x i / sin 2 / exp / exp / 2cos / exp / exp π π π ψ π π π ψ = = = + = +

TEORIA DE BANDAS DOS SÓLIDOS Temos assim duas distribuições de probabilidade ρ (+) e ρ (-), se calcularmos os valores médios de energia potencial desse estados conseguimos mostrar que a energia potencial média de ρ (+) é menor que a energia potencial média de ρ (-), a diferença da energia entre esses dois estados é uma região de energia proibida formando assim a banda proibida. Podemos fazer uma estimativa sobre a largura da banda. Vamos supor que um elétron tenha energia U(x)=Ucos(2πx/a) as funções de onda normalizadas para a primeira zona de Brilluoin são ψ(+) = 2 1/2 cos(πx/a) e ψ(+) = 2 1/2 cos(πx/a). E = = 2 1 0 1 0 U U ( ) 2 2 ( x) ψ ( + ) ψ ( ) cos dx ( ) dx = U ( ) 2 ( ) 2 2π x / a cos π x / a sin ( π x / a) =

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS A abordagem clássica para elétrons de condução traz resultados úteis.

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS - Agitação térmica de íons em torno de sua posição de equilíbrio na rede cristalina - Íons de impurezas na rede

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS - Agitação térmica de íons em torno de sua posição de equilíbrio na rede cristalina - Íons de impurezas na rede

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS - Agitação térmica de íons em torno de sua posição de equilíbrio na rede cristalina - Íons de impurezas na rede Elétrons colidem com essas imperfeições

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Colisões dos elétrons com imperfeições

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Colisões dos elétrons com imperfeições

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Colisões dos elétrons com imperfeições mudança de direção e velocidade

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Colisões dos elétrons com imperfeições mudança de direção e velocidade

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Colisões dos elétrons com imperfeições mudança de direção e velocidade movimento aleatório

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Abordagem clássica: tratar esses elétrons em movimento como um gás

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Ausência de campo elétrico: direções ditadas "ao acaso"

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Ausência de campo elétrico: direções ditadas "ao acaso" Campo elétrico aplicado ao metal: em média, elétrons movem-se lentamente em direção oposta ao campo

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Ausência de campo elétrico: direções ditadas "ao acaso" Campo elétrico aplicado ao metal: em média, elétrons movem-se lentamente em direção oposta ao campo

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Ausência de campo elétrico: direções ditadas "ao acaso" Campo elétrico aplicado ao metal: em média, elétrons movem-se lentamente em direção oposta ao campo "velocidade de arrastamento"

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS A velocidade de arrastamento é muito inferior à "velocidade instantânea real" do movimento aleatório. Ex: Cobre velocidade de deslocamento ~ 0.0001 m/s velocidade real ~ 10000 m/s

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS - Descrevemos a frequência de colisão elétronsimperfeições da rede através do "livre caminho médio" (distância média que um elétron percorre entre uma colisão e outra)

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS - A presença de um campo elétrico implicará da existência de uma força associada a ele. Essa força produzirá uma aceleração nos elétrons

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS - Utilizando as equações de mecânica clássica para cada elétron individualmente, e utilizando as equações de resistividade e condutividade, teremos um modelo para condução de elétrons em um metal.

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Medidas experimentais

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Medidas experimentais

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM METAIS Medidas experimentais Efeito Hall

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Eisberg, R. & Resnick, R. Física Quântica Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas ; Elsevier, 29ª tiragem. [2] Wannier, G. H. Elements of Solid State Theory ; Cambridge University Press. [3] Ziman, J. M. Principles of the Theory of Solids ; Cambridge University Press, 2nd edition. [4] Kittel, C. Introdução à Física do Estado Sólido ; LTC 8ª ed.