Zulmar Araujo De: Zulmar Araujo Enviado em: quarta-feira, 25 de julho de 2012 10:18 Para: 'elisete.holanda@voetur.com.br' Cc: Neuza Paula; Gerson Sampaio; Eunice Rosa; CFC - Coord. Administrativa Assunto: RES: SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTO - EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº. 22/2012 Anexos: port676gc5.pdf; Res.ANAC_141.pdf Prezado(a) Licitante, A presente manifestação faz-se em consideração ao pedido de esclarecimento acerca do Pregão Presencial CFC nº 22/2012, formulado através de e-mail (cópia abaixo) encaminhado ao Conselho Federal de Contabilidade em 23/07/2012, para o qual segue nosso pronunciamento: QUESTIONAMENTO: RESPOSTA: Qual a atual agência que atende o objeto licitado e qual o percentual de desconto aplicado? A empresa que atende atualmente o Conselho Federal de Contabilidade-CFC é a VL Empreendimentos Turísticos Ltda e o percentual de desconto aplicado é 7,51% para passagens aéreas nacionais e 4,10% para passagens aéreas internacionais. QUESTIONAMENTO: RESPOSTA: No edital, precisamente no subitem 5.2 letra s, diz: Reembolsar a CONTRATANTE em caso de não utilização das passagens fornecidas, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data de solicitação de reembolso, conforme definido no art. 9º da Portaria nº 676/GC-5, 13.11.00, do COMANDO DA AERONÁUTICA; Ocorre que no artigo 9º da Portaria referida, especifica o prazo de 30 (trinta) dias. Como deve ser do conhecimento desta comissão e/ou da área demandante, as companhias aéreas tem o prazo máximo de até 30 (trinta) dias a contar da solicitação formal para proceder o ressarcimento dos bilhetes não utilizados, deduzidas eventuais multas e/ou penalidades definidas pela regra da classe tarifária em que o bilhete foi adquirido. Desta forma, solicitamos que este item e a letra s da Cláusula Terceira da Minuta de Contrato, sejam revisados quanto ao prazo para o reembolso, que não é de 20 (vinte) dias, e sim 30 (trinta) dias. O art. 9º da Portaria nº 676/GC de 13 de novembro de 2000, exarada pelo Comando da Aeronáutica, foi revogado pela Resolução ANAC nº 141, de 09 de março de 2010. Assim sendo, o CFC mantém o prazo para reembolso já estabelecido no edital que considera ser razoável, ou seja, 20 (vinte) dias. QUESTIONAMENTO: Qual o posicionamento deste CFC com relação à aplicação da nova política de remuneração informada recentemente pelas empresas aéreas. Recentemente houve uma brusca mudança na política remuneração das agências de turismo na comercialização de passagens aéreas. As companhias aéreas TAM, GOL(VRG) e AZUL comunicaram que adotarão novas práticas de remuneração às agências de viagem em vendas de bilhetes de passagens às contas governamentais. Desse modo, as empresas aéreas deixarão de pagar comissões pelas vendas de bilhetes de passagens, a exemplo do que já é praticado com as agências de viagem em geral. Em anexo encaminhamos os documentos enviados pelas referidas empresas aéreas 1
RESPOSTA: informando da mudança relatada. Sendo assim, a nova prática fará com que as vendas das agências de viagem às contas governamentais sejam remuneradas por meio do código representado pela Taxa DU, diretamente pelo adquirente do bilhete de passagem, ou seja, o próprio órgão. Cumpre esclarecer que a nova sistemática de remuneração foi imposta pelas Companhias Aéreas visa uma adequação à política já utilizada para todos os outros casos de bilhetes aéreos vendidos pelas agências de viagens que não possuem contas governamentais, propiciando tratamento isonômico de remuneração independente de para quem se emite: seja órgão público ou do setor privado. Desta forma, solicitamos saber se o CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE acatará e pagará o valor referente a Taxa DU, que será a única remuneração efetiva da agência, caso esta seja adotada efetivamente. O CFC segue o entendimento dos órgãos governamentais de controle de que remunerar empresas contratadas por meio de taxa de administração carece de amparo legal e é contrário ao interesse público, conforme parecer a seguir: Dessa forma, considerando que a taxa de administração se diferencia em muito da comissão do agente de viagens (porque essa última não constitui um plus indicado no preço final apresentado à Administração), atualmente, instituir a taxa de administração nos contratos de agências de viagens com a Administração Pública traria sérios problemas com as auditorias internas e com o Tribunal de Contas da União, além dos outros congêneres, inclusive com punições em atuais contratos e prejuízos para a participação das agências em licitações futuras. Também é preciso considerar que, devido a todo esse cenário de aspectos legais bastante claros e evidentes, não basta impugnar editais de licitações para tentar forçar a aplicação nas licitações de novos critérios de remuneração estabelecidos por companhias aéreas ou, simplesmente, deixar de assinar novos contratos administrativos, porque nem os órgãos deixarão de ter necessidade de licitar, nem será a vontade do particular que prevalecerá sobre a da Administração, sendo que, de todo modo, os órgãos governamentais continuarão seguindo as sistemáticas de desconto sobre os totais das faturas. (LIMA, Jonas Sidnei Santiago de Medeiros. Critérios de remuneração. Licitações de passagens aéreas podem sofrer mudanças. Clubjus, Brasília-DF: 20 fev. 2008. Disponível em: <http://www.clubjus.com.br/?artigos&ver=2.15935&hl=no. Acesso em: 25 jun. 2012). A Advocacia Geral da União entende que é ilegal a suspensão de descontos contratados por meio de licitação: A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou que é ilegal a suspensão dos descontos de 10% na compra de passagens aéreas destinadas a servidores da Administração Pública. Um parecer da Consultoria Jurídica do Rio de Janeiro (Conjur/RJ) determinou que a empresa L.A. Viagens e Turismo Ltda. cumpra as cláusulas do contrato até setembro de 2012. A L.A. Viagens e Turismo Ltda. acionou a Justiça alegando que as companhias aéreas suspenderam os descontos repassados às agências de viagem a partir do mês de maio, e por isso os valores deveriam ser repassados para a Administração Pública, independente do que constava no contrato. A empresa alegava que a decisão era necessária para manter o equilíbrio econômico. No entanto, a CJU/RJ esclareceu que a empresa foi contratada por meio de licitação realizada em 2009 por oferecer o maior desconto no valor dos bilhetes, e a revisão da porcentagem seria uma quebra de contrato. Além disso, o parecer esclarece que não existe amparo legal para a requisição do equilíbrio financeiro pleiteado pela Agência de Viagem. Por esse motivo, é necessário que a empresa cumpra o contrato até setembro, quando a Administração Pública vai promover nova licitação. Após a apresentação do entendimento da Consultoria Jurídica, as próprias Companhias Aéreas decidiram manter os descontos até o final do contrato e evitaram prejuízo aos cofres públicos. A CJU/RJ é uma unidade da Consultoria-Geral da União, órgão da AGU. Ref.: Parecer nº 1856 CJU-RJ Data da publicação: 30/05/2012 (LIMA, Mariana; KAMAYURÁ, Uyara. Parecer da Consultoria Jurídica do RJ demonstra validade de descontos em compras de passagens aéreas por órgãos públicos. Disponível em: <http://www.agu.gov.br/sistemas/site/templateimagemtexto.aspx?idconteudo=190858&id_site=3. Acesso em: 25 jun. 2012). Dessa forma, a futura aceitação ou não da taxa DU por parte deste Conselho está condicionada às decisões e orientações dos órgãos de controle, especialmente do Tribunal de Contas da União, por força do que estabelece a Súmula 222-TCU: As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais de licitação, 2
sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos administradores dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Atenciosamente, Zulmar Cardozo Araújo Pregoeiro Departamento de Licitações e Contratos Conselho Federal de Contabilidade Tel.: (61) 3314-9688 / fax: 607 zulmar.araujo@cfc.org.br De: Maria Elisete O. Holanda [mailto:elisete.holanda@voetur.com.br] Enviada em: segunda-feira, 23 de julho de 2012 14:19 Para: CFC - Comissão de Licitação Assunto: SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTO - EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº. 22/2012 AO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CFC Comissão Permanente de Licitação Prezados Senhores, Solicitamos nos esclarecer alguns pontos a respeito do Edital de Pregão Presencial nº. 22/2012: Qual a atual agência que atende o objeto licitado e qual o percentual de desconto aplicado? No edital, precisamente no subitem 5.2 letra s, diz: Reembolsar a CONTRATANTE em caso de não utilização das passagens fornecidas, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data de solicitação de reembolso, conforme definido no art. 9º da Portaria nº 676/GC- 5, 13.11.00, do COMANDO DA AERONÁUTICA; Ocorre que no artigo 9º da Portaria referida, especifica o prazo de 30 (trinta) dias. Como deve ser do conhecimento desta comissão e/ou da área demandante, as companhias aéreas tem o prazo máximo de até 30 (trinta) dias a contar da solicitação formal para proceder o ressarcimento dos bilhetes não utilizados, deduzidas eventuais multas e/ou penalidades definidas pela regra da classe tarifária em que o bilhete foi adquirido. Desta forma, solicitamos que este item e a letra s da Cláusula Terceira da Minuta de Contrato, sejam revisados quanto ao prazo para o reembolso, que não é de 20 (vinte) dias, e sim 30 (trinta) dias. Qual o posicionamento deste CFC com relação à aplicação da nova política de remuneração informada recentemente pelas empresas aéreas. Recentemente houve uma brusca mudança na política remuneração das agências de turismo na comercialização de passagens aéreas. As companhias aéreas TAM, GOL(VRG) e AZUL comunicaram que adotarão novas práticas de remuneração às agências de viagem em vendas de bilhetes de passagens às contas governamentais. Desse modo, as empresas aéreas deixarão de pagar comissões pelas vendas de bilhetes de passagens, a exemplo do que já é praticado com as agências de viagem em geral. Em anexo encaminhamos os documentos enviados pelas referidas empresas aéreas informando da mudança relatada. Sendo assim, a nova prática fará com que as vendas das agências de viagem às contas governamentais sejam remuneradas por meio do código representado pela Taxa DU, diretamente pelo adquirente do bilhete de passagem, ou seja, o próprio órgão. Cumpre esclarecer que a nova sistemática de remuneração foi imposta pelas Companhias Aéreas visa uma adequação à política já utilizada para todos os outros casos de bilhetes aéreos vendidos 3
pelas agências de viagens que não possuem contas governamentais, propiciando tratamento isonômico de remuneração independente de para quem se emite: seja órgão público ou do setor privado. Desta forma, solicitamos saber se o CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE acatará e pagará o valor referente a Taxa DU, que será a única remuneração efetiva da agência, caso esta seja adotada efetivamente. Atenciosamente, -----Mensagem original----- De: Neuza Paula Enviada em: terça-feira, 24 de julho de 2012 01:25 Para: CFC - Comissão de Licitação Cc: Gerson Sampaio; Eunice Rosa; CFC - Coord. Administrativa Assunto: Re: ENC: SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTO - EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº. 22/2012 Zulmar, Com referencia ao prazo de reembolso, teríamos que verificar a Portaria citada, o que foi analisado quanto ao reembolso foi que o CFC não solicita o reembolso imediato. As agencias falam que as companhias aéreas tem 30 dias para fazerem o reembolso, mas nenhuma delas formalizou esse período para que o reembolso seja encaminhado a agencia e a mesma repasse ao seu contratante, lembrando que sempre solicitei esse documento por escrito. Quando a taxa DU, acho que o Gerson levou o assunto ao nosso jurídico, pois essa taxa ainda não estava aprovada. Atenciosamente, Neuza Paula Gerente de Passagem e Diária Conselho Federal de Contabilidade Tel: 061-3314-9644 ------------------------------------------------------ Enviado via ipad Em 23/07/2012, às 15:12, CFC - Comissão de Licitação <cpl@cfc.org.br escreveu: Neuza, Boa tarde! 4
Solicito posicionamento desse Departamento sobre o segundo e terceiro questionamentos feitos pela empresa Voetur acerca do termo de referência, constante do edital do pregão CFC nº 22/2012. Atenciosamente, Zulmar Cardozo Araújo Pregoeiro Departamento de Licitações e Contratos Conselho Federal de Contabilidade Tel.: (61) 3314-9688 / fax: 607 zulmar.araujo@cfc.org.br <mailto:zulmar.araujo@cfc.org.br De: Maria Elisete O. Holanda [mailto:elisete.holanda@voetur.com.br] Enviada em: segunda-feira, 23 de julho de 2012 14:19 Para: CFC - Comissão de Licitação Assunto: SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTO - EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº. 22/2012 AO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CFC Comissão Permanente de Licitação Prezados Senhores, Solicitamos nos esclarecer alguns pontos a respeito do Edital de Pregão Presencial nº. 22/2012: ü Qual a atual agência que atende o objeto licitado e qual o percentual de desconto aplicado? 5
ü No edital, precisamente no subitem 5.2 letra s, diz: Reembolsar a CONTRATANTE em caso de não utilização das passagens fornecidas, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data de solicitação de reembolso, conforme definido no art. 9º da Portaria nº 676/GC-5, 13.11.00, do COMANDO DA AERONÁUTICA; Ocorre que no artigo 9º da Portaria referida, especifica o prazo de 30 (trinta) dias. Como deve ser do conhecimento desta comissão e/ou da área demandante, as companhias aéreas tem o prazo máximo de até 30 (trinta) dias a contar da solicitação formal para proceder o ressarcimento dos bilhetes não utilizados, deduzidas eventuais multas e/ou penalidades definidas pela regra da classe tarifária em que o bilhete foi adquirido. Desta forma, solicitamos que este item e a letra s da Cláusula Terceira da Minuta de Contrato, sejam revisados quanto ao prazo para o reembolso, que não é de 20 (vinte) dias, e sim 30 (trinta) dias. ü Qual o posicionamento deste CFC com relação à aplicação da nova política de remuneração informada recentemente pelas empresas aéreas. Recentemente houve uma brusca mudança na política remuneração das agências de turismo na comercialização de passagens aéreas. As companhias aéreas TAM, GOL(VRG) e AZUL comunicaram que adotarão novas práticas de remuneração às agências de viagem em vendas de bilhetes de passagens às contas governamentais. Desse modo, as empresas aéreas deixarão de pagar comissões pelas vendas de bilhetes de passagens, a exemplo do que já é praticado com as agências de viagem em geral. Em anexo encaminhamos os documentos enviados pelas referidas empresas aéreas informando da mudança relatada. Sendo assim, a nova prática fará com que as vendas das agências de viagem às contas governamentais sejam remuneradas por meio do código representado pela Taxa DU, diretamente pelo adquirente do bilhete de passagem, ou seja, o próprio órgão. Cumpre esclarecer que a nova sistemática de remuneração foi imposta pelas Companhias Aéreas visa uma adequação à política já utilizada para todos os outros casos de bilhetes aéreos vendidos pelas agências de viagens que não possuem contas governamentais, propiciando tratamento isonômico de remuneração independente de para quem se emite: seja órgão público ou do setor privado. Desta forma, solicitamos saber se o CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE acatará e pagará o valor referente a Taxa DU, que será a única remuneração efetiva da agência, caso esta seja adotada efetivamente. Atenciosamente, <COMUNICADO AGÊNCIAS DE GOVERNO AZUL.pdf <COMUNICADO AGÊNCIAS DE GOVERNO GOL.pdf <COMUNICADO AGÊNCIAS DE GOVERNO TAM.pdf <image001.jpg 6