Melhorar a segurança do paciente: primeiros passos



Documentos relacionados
Melhorar a Segurança do Paciente Pacote de Preparação para Parceria

Modelo de Plano de Ação

Avaliando o Cenário Político para Advocacia

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Governança Corporativa

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax:

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL...

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

qualidade do cuidado em saúde A segurança

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

PROJETO de Documento síntese

GUIA PARA A COOPERAÇÃO SUL-SUL E TRIANGULAR E O TRABALHO DECENTE


Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações

Implementação das metas internacionais de segurança do paciente da Joint Commission

Engajamento com Partes Interessadas

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

Gestão de Programas Estruturadores

ICC março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II

COBIT Foundation v. 4.1


1. O QUE ANTECEDEU O LIVRO?

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

Código de prática para a gestão da segurança da informação

Parceria Africana para a Segurança do Paciente Análise da Situação sobre a Segurança do Paciente (FORMULÁRIO CURTO)

Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias

O desafio é A Segurança do Paciente

Risco na medida certa

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa)

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA

NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

COMO SE ASSOCIAR 2014

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Planejamento Estratégico

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Anexo II CARGOS DE DCA

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS

FICHA TÉCNICA. Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E/OU INCAPACIDADES NO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS SÍNTESE

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS

Qualidade e Segurança do Paciente: A perspectiva do Controle de Infecção. Paula Marques Vidal APECIH Hospital São Camilo Unidade Pompéia

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Termo de Referência nº Antecedentes

REFERENCIA INSTITUCIONAL:

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

MMX - Controladas e Coligadas

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS

Gerenciamento de capital e ICAAP

Termo de Referência nº Antecedentes

Os principais constrangimentos, recomendações e sinergias emanados do Annual Review mee9ng

Estratégias para a implantação do T&V

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil

CE150/INF/6 (Port.) Anexo A A. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. Introdução

Ser sincero em sua crença de que todos devem ir para casa todos os dias com segurança e saúde - demonstre que você se importa.

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

Revisto e aprovado por Kâmia Preparado por Glayson Ferrari - Coordenador Executivo do PEA

Manual do Integrador. Programa de Formação

GUIA PARA O GT RECURSOS FINANCEIROS

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ISO 9001:2015 Nova versão porque e quando?

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

Núcleo Estadual GesPública RS

Padrões Sociais e Ambientais de REDD+ no Programa ISA Carbono do SISA : Ações e Resultados. Rio Branco, 10 de Maio de 2013

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil

Cidade de Nagoya. Plano de Promoção de Coexistência Multicultural. da Cidade de Nagoya. Construção de 3 vínculos. Linguagem Vida Comunidade

O Desenvolvimento Local no período de programação A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE O GOVERNO DO BRASIL E A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A AGRICULTURA E A ALIMENTAÇÃO (FAO)

Convocatória para Participação

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS ADOTADAS PARA O RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO. Introdução

CONHECER E VIVER A CARTA DA TERRA

Transcrição:

Parceria Africana para Segurança do Paciente Melhorar a : primeiros passos Este documento descreve uma abordagem para melhorar a utilizando um modelo de parceria, estruturado em torno do aperfeiçoamento e disseminação de 12 áreas de ação. Ele contém algumas considerações críticas para os promotores em no início de sua jornada de aprendizagem.

Uma série de recursos foram co-desenvolvidos e utilizados pelos hospitais parceiros na primeira fase das parcerias APPS. Embora focados num modelo de parceria, estes recursos podem ser utilizados por qualquer hospital interessado em criar um ambiente mais seguro para os pacientes. Estes recursos podem também ter alguma utilidade para os formuladores de decisões envolvidos no planeamento de. OMS/IER/PSP/2012.3 Organização Mundial da Saúde 2012 As denominações utilizadas nesta publicação e a apresentação do material nela contida não significam, por parte da Organização Mundial da Saúde, nenhum julgamento sobre o estatuto jurídico de qualquer país, território, cidade ou zona, nem de suas autoridades, nem tampouco sobre questões de demarcação de suas fronteiras ou limites. As linhas ponteadas nos mapas representam fronteiras aproximativas sobre as quais pode ainda não existir consenso. A menção de determinadas companhias ou do nome comercial de certos produtos não implica que a Organização Mundial da Saúde os aprove ou recomende, dando-lhes preferência a outros análogos não mencionados. Com exceção de erros ou omissões, uma letra maiúscula inicial indica que se trata de um produto de marca registrada. A OMS tomou todas as precauções cabíveis para verificar a informação contida nesta publicação. No entanto, o material publicado é distribuído sem nenhum tipo de garantia, nem expressa, nem implícita. A responsabilidade pela interpretação e uso deste material recai sobre o leitor. Em nenhuma circunstância a OMS poderá ser responsabilizada por qualquer prejuízo resultante da sua utilização. 2

Conteúdo Introdução 4 12 áreas de ação a serem melhoradas 4 O processo em 6 etapas da APPS 5 Como usar Melhorar a primeiros passos A importância da pesquisa e aprendizado 7 Nos bastidores 8 Considerações críticas: primeiros passos 9 Área de ação 1: Desenvolvimento de serviços e sistemas de saúde e Área de ação 2: Política nacional para a 10 Área de ação 3: Conhecimento e aprendizagem sobre a Área de ação 4: Aumentar a conscientização sobre a segurança do paciente Área de ação 5: Infecções associadas aos cuidados de saúde 13 Área de ação 6: Proteção dos profissionais de saúde 14 Área de ação 7: Gestão de resíduos na assistência à saúde 15 Área de ação 8: Cuidados cirúrgicos seguros 16 Área de ação 9: Segurança de medicamentos 17 Área de ação 10: Parcerias para a 18 Área de ação 11: Financiamento para a 19 Área de ação 12: Vigilância e pesquisa para a segurança do paciente 20 7 9 11 12 3

Introdução Melhorar a primeiros passos foi criado para ajudar as equipes que participam na parceria africana para a a compreenderem as ações necessárias para fortalecerem os seus sistemas de, para capacitarem e promoverem a melhoria na. Contudo, o documento também pode ser usado por qualquer pessoa interessada em melhorar a em instituições africanas de saúde. Melhorar a primeiros passos sugere abordagens para cada uma das 12 áreas de ação em e oferece um ponto de partida para promotores em. 12 áreas de ação a serem melhoradas A parceria africana para a elaborou uma abordagem que trata das principais questões e desafios associados com a situação da dentro da região Africana da OMS (AFRO). Estas questões e desafios foram inicialmente descritas pelo comité regional da OMS para África, em 2008, que listou as 12 áreas de ação que deveriam ser abordadas para alcançar uma melhoria sustentável. 1. Desenvolvimento de sistemas e serviços de saúde e segurança do paciente 2. Política nacional para a segurança do paciente 3. Conhecimento e aprendizagem sobre a segurança do paciente 4. Aumentar a conscientização sobre a segurança do paciente 5. Infecções associadas aos cuidados de saúde 6. Proteção dos profissionais de saúde 7. Gestão de residuos na assistência à saúde 8. Cuidados cirúrgicos seguros 9. Segurança de medicamentos 10. Parcerias para a segurança do paciente 11.Financiamento para a segurança do paciente 12. Vigilância e pesquisa para a segurança do paciente 4

O processo em seis etapas da APPS APPS tem três objetivos inter-relacionados (figura 1) que apoiam o objetivo comum na melhoria da. O objetivo 1 diz respeito ao desenvolvimento de parcerias em. O objetivo 2 está relacionado com a melhoria na em hospitais. Finalmente, o objetivo 3 visa catalisar a disseminação da melhoria da em hospitais, comunidades e nos países. APPS é baseado no desenvolvimento de uma parceria formal para a Figura 1 entre dois hospitais. Os parceiros trabalham juntos para estabelecer a base da no respectivo hospital, utilizando o modelo de análise situacional. Os resultados da análise são então examinados para identificar as lacunas que estejam contribuindo para prejudicar o paciente e decidir sobre as prioridades de ação. Uma vez definidas as prioridades, desenvolve-se um plano de ação com contribuições de ambos os hospitais e tomamse as medidas necessárias para preencher as lacunas identificadas. Revisa-se o processo a cada seis meses e procede-se a uma avaliação anual de todo o ciclo. Todo o processo pode ser resumido em seis etapas: 1ª etapa: Desenvolvimento da parceria: As equipes concordam em trabalhar juntas para melhorar a enfocando em benefícios mútuos utilizando a abordagem da parceria. 2ª etapa: Avaliação das necessidades: Usando o modelo de análise situacional, estabelece-se uma linha de base para a. 3ª etapa: Análise das lacunas: Os parceiros revisam os resultados da análise situacional, identificam lacunas e estabelecem prioridades. 5

4ª etapa: Plano de ação: As prioridades são traduzidas em um plano de ação escrito utilizando o quadro de planejamento do APPS e o modelo e plano de parceria dos hospitais. 5ª etapa: Ação: Após a conclusão e aprovação do plano de parceria dos hospitais - os parceiros iniciam as atividades para melhorar a. 6ª etapa: Avaliação e revisão: Além de reuniões de revisão e discussões entre os parceiros, cada parceria disponibiliza uma série de relatórios de rotina sobre os progressos que irão culminar numa avaliação anual. O processo pode ser visto na figura 2. 1ª etapa: Desenvolvimento da Parceria - Preparação da parceria 6ª etapa: Avaliação e revisão - Relatórios de avaliação, mais; - Avaliação semestral - Revisão anual 2ª etapa: Avaliação das necessidades - Análise situacional, mais; - Guia para Melhorar a Segurança do Paciente - Mapa de Recursos 5ª etapa: Ação - Plano de ação, mais; - Análise situacional - Guia para melhorar a segurança do paciente - Mapa de recursos 3ª etapa: Análise das lacunas - Quadro de planejamento APPS, mais; - Análise situacional - Guia para melhorar a - Mapa de recursos 4ª etapa: Plano de ação - Abordagem APPS - Análise situacional - Guia para melhorar a - Mapa de recursos Figure 2 6

Como usar Melhorar a primeiros passos Os promotores devem familiarizar-se com o documento Melhorar a primeiros passos no início das seis etapas do processo. Este documento descreve as considerações importantes para os promotores da segurança do paciente no início de sua jornada para cada uma das 12 áreas de ação. Alguns dos tópicos podem já ter sido abordados e, portanto a ênfase será no fortalecimento e sustentabilidade dos mesmos. Melhorar a primeiros passos têm como objetivo colaborar para o fortalecimento do sistema de saúde, capacitar profissionais na e assegurar que os promotores tenham as melhores oportunidades de sucesso na promoção e sustentabilidade das mudanças propostas. A importância da pesquisa e aprendizado O programa em da OMS tem dedicado muito tempo e atenção ao desenvolvimento de alguns recursos importantes destinados a capacitar a força de trabalho e assegurar a mensuração robusta da extensão dos prejuízos na área da saúde. O guia curricular multiprofissional da OMS em lançado no verão de 2011, é um recurso valioso para os promotores em. Baseia-se no guia curricular médico, um programa abrangente para a implementação do aprendizado em segurança do paciente nas escolas médicas em todo o mundo. O guia de pesquisa da OMS em para locais carentes de dados foi elaborado para ajudar os profissionais de saúde e pesquisadores em dos países em desenvolvimento e em transição a medir e combater o dano ao paciente nas unidades de saúde. Os métodos do guia foram testados em quatro países em desenvolvimento e demonstraram que podem ser efetivamente utilizados mesmo na ausência de registros médicos adequados. Estes dois recursos devem ser estudados no início do processo da melhoria da segurança do paciente. 7

Nos bastidores A cada etapa do processo, lembre-se dos seguintes aspectos importantes da APPS. Parcerias: Revise os princípios da parceria. Considere como você vai trabalhar junto nesta parceria em cada área de ação. Mapa de recursos: Consulte o mapa de recursos para a da APPS para identificar os recursos relevantes que podem ser utilizados para melhorar esta área de ação na. Mensuração: Os resultados da análise situacional fornecem dados de referência básicos para medir os resultados da melhoria. Uma avaliação adicional será realizada numa série de áreas - Consulte o quadro de avaliação APPS para mais informações. Sustentabilidade: Referir-se aos objetivos iniciais essenciais descritos na próxima seção ajudará a garantir que a melhoria será sustentada - Consulte sustentabilidade: abordagem APPS para mais informações. Disseminação: Comece a planejar a disseminação agora - consulte o pacote de disseminação da APPS para mais informações. Sensibilize o hospital e os líderes da comunidade sobre a utilizando o pacote de promoção e comunicação da APPS. 8

Considerações críticas primeiros passos Melhorar a primeiros passos baseia-se no pressuposto de que os promotores encontram-se num nível em que nada ou muito pouco foi feito para melhorar a, ou então algumas ações já foram tomadas mas não puderam ser sustentadas. Área de ação 1: Desenvolvimento de serviços e sistemas de saúde e segurança do paciente Inclua a segurança do paciente na agenda Inclua a segurança do paciente nas estratégias dos hospitais Fale com os administradores do hospital sobre a Inicie um grupo dedicado à segurança do paciente Registre todos os encontros com pacientes Começe a falar do assunto em todas as reuniões que estiver presente Se as estratégias do hospital estiverem próximas de serem revistas - acrescente objetivos para a melhoria da qualidade e Identifique e aponte líderes (e substitutos) em segurança do paciente em seu hospital Estabeleça um grupo dentro do hospital que se dedique ao desenvolvimento de um programa de qualidade em segurança do paciente O que é preciso ser feito para introduzir métodos de registro de todos os encontros com os pacientes no hospital 9

Área de ação 2: Política nacional para a Desenvolva uma política hospitalar de segurança do paciente Trabalhe com a equipe do APPS e os pontos focais nacionais para promover politicas nacionais sobre e para desenvolver politicas hospitalares que sirvam de modelo Conecte seu hospital a projetos nacionais Encontre uma lista com todos os projetos apoiados por planos nacionais que se refiram a qualquer aspecto relacionado com a e explore a possibilidade de seu hospital fazer parte do projeto Identifique uma pessoa para se associar à política nacional Selecione um de seus líderes em para atuar como elemento de ligação com os formuladores de políticas e promova as necessárias apresentações Conecte-se a ONG's sobre segurança Verifique como o seu hospital pode trabalhar com agências não governamentais (ONG's) de modo a apoiarem o desenvolvimento de políticas em segurança do paciente. 10

Área de ação 3: Conhecimento e aprendizagem sobre a Insista para que a seja incluida nos planos hospitalares Fale exaustivamente sobre a e qualidade do atendimento em todas as reuniões e planos de capacitação hospitalares Identifique promotores para a Continue a capacitar os líderes em segurança do paciente para que aumentem seu conheciemento e aprendizagem Faça pequenas auditorias nos efeitos adversos Introduza sistemas simples de verificação de efeitos adversos em áreas clínicas para que sirvam de linha de base para a melhoria Trabalhe com os educadores Trabalhe com educadores para desenvolver um sistema de educação continuada em segurança do paciente direcionado a todos os profissionais de saúde 11

Área de ação 4: Aumentar a conscientização sobre a Insista para que a seja incluida nos planos hospitalares Introduza o tema da segurança e direitos dos pacientes nas estratégias e planos dos hospitais (Consulte as políticas nacionais) Encorage os promotores a sensibilizarem outros Incentive os líderes em a aumentarem a sensibilização sobre a necessidade de cuidados de saúde mais seguros Fale com os educadores sobre a Introduza temas sobre a e sobre o envolvimento do paciente e da comunidade no treinamento e capacitação profissional Fale com organizações de pacientes e comunitárias Descubra organizações comunitárias e de pacientes que trabalhem com a segurança do paciente. Fale com eles. Use as ferramentas de promoção do APPS 12

Área de ação 5: Infecções associadas aos cuidados de saúde Promova políticas de saúde sobre a Trabalhe com a equipe do APPS, peritos da OMS e pontos focais nacionais para promoverem politicas nacionais - utilize normas e documentos utilizados pelas ONG's: desenvolva políticas locais Realize 2 avaliações chave Utilize os componentes essenciais para avaliação e controle de infecções da OMS e o esquema de auto avaliação da OMS sobre higiene das mãos Identifique líderes identifique um responsável e um substituto para o controle e prevenção da infecção hospitalar Providencie desinfetantes de mãos à base de alcool Introduza no hospital desinfetantes de mãos à base de álcool como o primeiro passo da estratégia multimodal da OMS sobre a melhoria na higiene das mãos Introduza uma vigilância simples Considere a introdução de sistemas simples de vigilância para registrar infecções associadas com o cuidado de saúde 13

Área de ação 6: Proteção dos profissionais de saúde Promova o desenvolvimento de políticas Concentre-se na vacinação dos profissonais de saúde Trabalhe com a equipe do APPS e pontos focais nacionais para influenciarem as políticas nacionais e para desenvolverem políticas locais Trabalhe com organismos nacionais e ONG's para reforçar a implementação de vacinas contra patogénios evitáveis para os profissionais de saúde Desenvolva líderes Identifique e capacite líderes (e substitutos) em nos hospitais com a finalidade de proteger os profissinais de saúde Melhore o acesso ao equipamento de proteção individual Estabeleça mecanismos que disponibilizem equipamentos de proteção individudal para os profissionais de saúde, incluindo fabricantes locais Fale com os educadores sobre treinamento Organize um programa de treinamento e de auditoria 14

Área de ação 7: Gestão de resíduos na assistência à saúde Promova o desenvolvimento de políticas nacionais, desenvolva políticas locais Trabalhe com a equipe do APPS, parceiros e pontos focais nacionais para que estes possam influenciar a politica nacional de gestão de residuos e desenvolva politicas hospitalares alinhadas com as políticas nacionais Melhore o acesso aos suprimentos Trabalhe com organismos nacionais e ONG's para garantir o acesso adequado ao abastecimento para a segurança dos residuos Desenvolva líderes Identifique e capacite líderes em gestão de residuos para unidades de saúde Fale com os educadores sobre treinamento Organize treinamentos para os funcionários sobre a importância da manipulação segura dos residuos Aborde as NGO's sobre possibilidades de financiamento Descubra se as ONG's possuem uma linha de financiamento para reparar ou atualizar os incineradores ou outras estruturas para a manipulação segura de residuos Área de ação 8: Cuidados Cirúrgicos Seguros 15

Área de ação 8: Cuidados cirúrgicos seguros Promova o desenvolvimento de políticas nacionais, desenvolva políticas locais Trabalhe com peritos da OMS e pontos focais nacionais para que estes possam influenciar as politicas nacionais para a cirurgia segura, desenvolva políticas hospitalares para a cirúrgia segura enfocada no fortalecimento do uso da lista de verificação de cirurgias seguras da OMS Desenvolva líderes Identifique e capacite líderes em cirurgia segura Melhore o sistema de registros Considere uma forma de estabelecer ou reforçar mecanismos para registrar os óbitos hospitalares ou complicações decorrentes de cirurgias Concentre-se na mensuração Considere uma forma de estabelecer mecanismos para medir parâmetros chave em cirurgia segura nas salas de cirurgia 16

Área de ação 9: Segurança de medicamentos Promova o desenvolvimento de políticas nacionais, desenvolva políticas locais Promova a criação de um comitê para a segurança de medicamentos Trabalhe com a equipe do APPS e pontos focais nacionais para que estes possam influenciar a politica nacional de segurança de medicamentos e considere uma forma de desenvolver um formulário hospitalar de medicamentos Prepare-se para establecer um comitê hospitalar para drogas e fármacos Desenvolva líderes Identifique e capacite líderes em segurança de medicamentos hospitalares Concentre-se em treinamentos Prepara-se para estabelecer treinamentos sobre prescrição e dispensação de medicamentos baseada em protocolos Considere sistemas de notificação Explore uma maneira de desenvolver sistemas de notificação de reações adversas ou erro no uso de medicamentos 17

Área de ação 10: Parcerias para a Promova o desenvolvimento de políticas nacionais, desenvolva políticas locais Crie um forum de parcerias para a Introduza a importância das parcerias e do envolvimento de pacientes, familiares, profissionais de saúde e formuladores de políticas nas estratégias e planos hospitalares Estabeleça ou fortaleça um fórum para desenvolver parcerias entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e formuladores de políticas Desenvolva líderes Identifique e capacite líderes para trabalharem com as parcerias para a O que a segurança do paciente significa para as comunidades? Selecione um ítem para estreitar a relação com a comunidade local Sensibilize os parceiros para a usando a linguagem da comunidade Estreite a relação com a comunidade local e enfoque a melhoria de ações específicas para a segurança do paciente. Ex: melhoria na higiene das mãos 18

Área de ação 11: Financiamento para a Promova o desenvolvimento de políticas nacionais, desenvolva políticas locais Discuta a importância de alocar fundos específicos para atividades de como parte da estratégia e planos hospitalares Fale com a equipe de APPS, parcerias público-privadas Considere o uso de parcerias publico-privadas para garantir elementos críticos para o sistema de segurança do paciente. Ex: desinfetantes de mãos à base de álcool Desenvolva líderes Identifique e desenvolva líderes que promovam o financiamento para a Fale com o ministério, OMS e ONG's sobre financiamento Considere o potencial de financiar projetos de segurança do paciente com fundos nacionais ou internacionais e explore a possibilidade de trabalhar com uma ONG, propondo um nível mais elevado de atividades no país, baseado nas áreas de ação escolhidas no seu plano 19

Área de ação 12: Vigilância e pesquisa para a Promova o desenvolvimento de políticas nacionais para o paciente Fale com pesquisadores do hospital e das universidades Trabalhe com especialistas da OMS e pontos focais nacionais para que estes possam influenciar as políticas nacionais sobre pesquisa e vigilância em segurança do paciente Facilite a pesquisa hospitalar em enfocando as áreas prioritárias nacionais Desenvolva líderes Identifique e capacite líderes em pesquisa e vigilância em Concentre-se em iniciar sistemas de vigilância Considere uma maneira de estabelecer um sistema de vigilância hospitalar em que esteja conectado a qualquer sistema de vigilância nacional existente: - fale com os colegas da rede APPS 20