Livro Branco Águas Minerais Naturais e Águas de Nascente

Documentos relacionados
O SECTOR E A INDÚSTRIA DAS ÁGUAS MINERAIS NATURAIS E DE ÁGUAS DE NASCENTE EM PORTUGAL AGENDA A APIAM O SECTOR O MERCADO

CÓDIGO DE CONDUTA APIAM

O CICLO HIDROGEOLÓGICO D AS ÁGUA S MINERAIS

Ccent. 5/2009 REFECON ÁGUAS / ÁGUAS DE GOUVEIA. Decisão de Não Oposição Da Autoridade da Concorrência

A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos

LENA AMBIENTE, SA AMBIENTE - EVOLUÇÃO LEGAL E IMPACTO NA ENGENHARIA

Gestão do Risco para a Saúde

Recursos Minerais da Região Lisboa e Vale do Tejo (a Norte da AML)

Seminário Protecção do Ambiente e Segurança o caso paradigmático das Forças Armadas e Forças de Segurança. Conclusões

ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO:

Informação Estatística Da Indústria Extractiva

GRUPO 4 MARIA DINO MARIA Dir. Geral das Alfândegas e dos Direcção-Geral do Tesouro Instituto Superior Técnico Impostos Especiais sobre o Consumo

REGULAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO / VIGILÂNCIA

PORTUGAL EUROPEU O que mudou no país desde a adesão à União Europeia em 1986

ANÁLISE GLOBAL DE GEORRECURSOS LEGISLAÇÃO PORTUGUESA DL 90/90

Os Recursos Geológicos na Região do Norte: Ambiente e Ordenamento do Território

Formação no âmbito dos projectos PRO-EE e SMART-SPP - COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS Convite

Os Serviços de Água em Angola

POLÍTICAS DE COMPETITIVIDADE PARA O SECTOR AGRO-ALIMENTAR

Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios. Jornadas Locais sobre Sustentabilidade,21 abril 2017 Pinhal Novo

Decreto-Lei n.º 84/90 de 16 de Março

Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar. 15 de Março de 2007

NOVO REGIME JURÍDICO Termalismo Terapêutico Termalismo de Bem Estar

TÉCNICAS E MÉTODOS PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NA MACARONÉSIA AQUAMAC

Rastreabilidade - enquadramento legal. Alda Maria Santos ASAE - DRLVT Óbidos, 6 de Abril de 2006

República de Angola Ministério da Energia e Águas. CONSELHO CONSULTIVO ALARGADO Lubango, 28 e 29 DE JUNHO DE 2012 COMUNICADO FINAL

Código de Boas Práticas de Higiene e Guia Prático de Aplicação do HACCP

SEGURANÇA ALIMENTAR: UMA EXIGÊNCIA DO CONSUMIDOR

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

SECTOR DO AMBIENTE. AEP / Gabinete de Estudos. Março de 2008

DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 8º Ano

CRITÉRIOS HIDROGEOLÓGICOS PARA A DEFINIÇÃO E FIXAÇÃO DOS PERÍMETROS DE PROTECÇÃO

Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares Enquadramento macroeconómico da indústria Agro-Alimentar em Portugal

Workshop Sobre Segurança de Barragens 2014 LEGISLAÇÃO SOBRE BARRAGENS EM MOÇAMBIQUE. Direcção Nacional de Águas

1. ORIENTAÇÕES PARA A VALORIZAÇÃO DO PESCADO EM PORTUGAL

AcquaLiveExpo Inovação e Oportunidades no Sector Hidroeléctrico

Os princípios do Direito do Ambiente

PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. Ricardo Izar)

Medidas legislativas para protecção da cadeia alimentar O âmbito da importação e da admissão DECRETOS-LEI

WORKSHOP PROWATERMAN, Évora e Faro, 29 e 30 de Novembro de 2012

Impactes sectoriais. Sistema edafoclimático, hidrologia, hidrogeologia. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

Decreto-Lei 306/2007 de 27 de Agosto

Um olhar prospectivo nas redes de desenvolvimento das comunidades locais e regionais no contexto do território do EuroACE

Riscos Naturais e Planos Municipais de Emergência. Pimenta Machado, Lara Carvalho, Nuno Vidal ARH do Norte, I.P. Vila Real, UTAD, 29 Setembro 2010

CENTRAL DESSALINIZADORA DO PORTO SANTO E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA. 21 de março de 2019

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO

WORKSHOP REABILITAÇÃO URBANA SUSTENTÁVEL. O MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL - Desafios e Oportunidades

Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios. Póvoa de Varzim, 28 de Novembro 2016

Origens do direito da água

III Conferência Internacional de Resíduos Sólidos Urbanos DA NOVA DIRECTIVA À SOCIEDADE EUROPEIA DE RECICLAGEM

A Importância do Desenvolvimento de Novos Produtos

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES. Turma: A, B, C, D ANO: 8º ANO LECTIVO 2010/2011 ACTIVIDADES/ ESTRATÉGIAS. Discussão / Debate.

Recursos Geológicos e o Ordenamento do Território: o exemplo do PDM de Bragança Carlos A. Pinto Meireles - (L.N.E.G.)

O AMBIENTE EM ANÁLISE. Esta secção foi coordenada pelo Departamento de Ambiente. da Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Compras Públicas Ecológicas: o papel do consumidor Estado. Paula Trindade LNEG

O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem

Evento Apícola. A abelha e a Laurissilva. São Vicente, 25 a 27 de Junho de 2010

Renováveis- Grande e Pequena Hídrica. Carlos Matias Ramos

Roadshow Rede de Câmaras de Comércio Portuguesas no Estrangeiro Porto, 21 de novembro de 2016

Escassez de recursos hídricos é o principal motor para a utilização de águas residuais na agricultura

Compromisso com as Pessoas: Mais e Melhor Vida

EVOLUÇÃO NA QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS. ARH do ALENTEJO

TREZE PREVISÕES QUE VÃO TRANSFORMAR NOSSA VISÃO SOBRE O QUE COMEMOS

População Aprox habitantes. Área Aprox. 650 Km 2. Obras Licenciadas 2007 Grande Porto Edificação Demolição

Boletim Epidemiológico VIGIAGUA

Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia

O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013

Uma introdução à legislação de Higiene Alimentar e sua ligação ao sector lácteo no seio da UE

Contributo para as Compras Ecológicas em Portugal: A Nova Estratégia de Compras Públicas Ecológicas

Agenda da EuropeAid para a Água e Saneamento em São Tomé e Príncipe Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa

ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O. Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013

TEMA II. OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE: USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES

O Portugal que temos. o que imaginamos

O sistema de abastecimento a cargo da EPAL tem evoluído de uma forma muito acentuada, de acordo com as necessidades da vasta região que abastece.

CIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA PILOTO PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA NA SABESP

Prospeção, pesquisa e exploração de recursos minerais na Região Norte. Paulo Pita. Porto 29 de outubro de 2018

8º Seminário. A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos. Propostas da campanha nacional

Compras Públicas: Uma oportunidade para o consumo sustentável e para a inovação Paula Trindade Ana Paula Duarte LNEG

Impactes sectoriais. Impactes Ambientais. Mestrado em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre. Impactes Ambientais

Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde SEMINÁRIO ÁGUAS DE CONSUMO HUMANO E SAÚDE. Évora, de Outubro de 2005 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Seminário APCER A Importância da Certificação no Sector Gráfico

Conferência Compras Públicas Sustentáveis

APCER e a. Certificação Florestal em Portugal. 10 de Outubro de Marta Ambrósio Gestora de Produto APCER

Legislação temática Resíduos

Planos de Promoção do Desempenho Ambiental. Um instrumento de regulação 14 de Julho de 2009

DIA NACIONAL DA ÁGUA 2007 Água, um bem ambiental global António Eira Leitão

DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO DO COMÉRCIO E DO INVESTIMENTO DA EMBAIXADA DA POLÓNIA EM LISBOA. Bogdan Zagrobelny Primeiro Conselheiro

Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Mosaicos de oportunidades

Sustentabilidade: A Contribuição da Eficiência Energética

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativa à redução do impacto de determinados produtos de plástico no ambiente

Analise do Quadro Legal para Conservação da Biodiversidade em Moçambique e Desafios sobre Educação Ambiental

Pronto & Fresco, SA Onde tudo começou...

Cerealis - Produtos Alimentares Segurança alimentar, uma exigência do consumidor

IX Conferência RELOP

Educação Ambiental + Sustentável: Promover o uso eficiente da água. Memória descritiva da Operação. Descrição sumária do Projeto ou Ação

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL

Transcrição:

Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente www.apiam.pt Livro Branco Águas Minerais Naturais e Águas de Nascente SEMINÁRIO APIAM GREENFESTIVAL 14 DE SETEMBRO DE 2010 FRANCISCO FURTADO MENDONÇA SECRETÁRIO GERAL DA APIAM

ÁGUAS MINERAIS NATURAIS E ÁGUAS DE NASCENTE LIVRO BRANCO 2010

CICLO DO RECURSO NATURAL «Portugal é dos países mais ricos em águas minerais naturais, pela quantidade, variedade e qualidade» Júlio César Machado Introdução Banhos das Caldas e Águas Minerais - 1902

UM SECTOR RESPONSÁVEL PELA SUSTENTABILIDADE DO RECURSO GERE 0,02% DOS RECURSOS SUBTERÂNEOS DE FORMA SUSTENTÁVEL E RENOVÁVEL PROMOVE A DEFESA E A PROTECÇÃO DOS AQUÍFEROS ASSEGURA O EQUILÍBRIO NATURAL DOS AQUÍFEROS EM: QUANTIDADE (CAUDAL) QUALIDADE (PUREZA ORIGINAL)

RIQUEZA E DIVERSIDADE «A grande diversidade geológica de Portugal traduz-se por uma enorme diversidade de composições físico-químicas das nossas águas minerais naturais e das águas de nascente.» DGGE, Ministério da Economia e Inovação Águas Minerais Naturais Águas de Nascente

Água Mineral Natural e Água de Nascente ALIMENTO ÚNICO E NATURAL ORIGEM E PROTECÇÃO PUREZA COMPOSIÇÃO DISTRIBUIÇÃO NATUREZA ROTULAGEM ESCOLHA Água Mineral Natural / Água de Nascente SUBTERRÂNEA E PROTEGIDA (PERÍMETROS DE PROTECÇÃO) PROIBIÇÃO DE QUAISQUER TRATAMENTOS QUÍMICOS. AUSÊNCIA DE CONTAMINAÇÃO. PUREZA ORIGINAL. ESTABILIDADE DOS COMPONENTES (OBRIGATÓRIA NAS ÁGUAS MINERAIS NATURAIS) ENGARRAFAMENTO NO LOCAL DA NASCENTE. PROTECÇÃO CONTRA CONTAMINAÇÕES EXTERNAS PRODUTO ALIMENTAR (SEGURANÇA ALIMENTAR, RASTREABILIDADE, HACCP) EXCLUSIVAMENTE PARA FINS ALIMENTARES ORIGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA. O CONSUMIDOR SABE O QUE BEBE. DIFERENTES TIPOS DE ÁGUA, SABORES E COMPOSIÇÃO Água Torneira 70% A 80% COM ORIGEM EM ÁGUAS SUPERFICIAIS (ALBUFEIRAS DAS BARRAGENS, RIOS, ETC) TRATAMENTOS QUÍMICOS E BACTERIOLÓGICOS (EX. ADIÇÃO DE CLORO) VARIABILIDADE QUÍMICA E DE COMPOSIÇÃO TRANSPORTE EM REDE (RUPTURAS, CONDIÇÕES DAS CANALIZAÇÕES, ETC) SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO PARA DIFERENTES FINS (HIGIENE, LIMPEZA, AUTOCLISMO, ETC) NÃO HÁ INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR NÃO HÁ ESCOLHA CONSUMO 0,25 L /DIA 160 L / DIA

O SECTOR EM PORTUGAL «Os recursos hidrominerais são recursos naturais de elevado valor actual para a manutenção da qualidade de vida da sociedade» Professor Machado Leite Director do Laboratório do INETI 30 OFICINAS DE ENGARRAFAMENTO / 34 MARCAS (18 AMN - 16 AN) / 26 EMPRESAS MAIS DE 10 000 POSTOS DE TRABALHO, ENTRE OS GERADOS DIRECTA E INDIRECTAMENTE, A JUSANTE E A MONTANTE DA ACTIVIDADE PRODUÇÃO: MAIS DE 1000 MILHÕES DE LITROS (0,02% DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS) VOLUME DE NEGÓCIOS: 280 MILHÕES DE EUROS (CERCA DE 2% DA INDÚSTRIA ALIMENTAR)

UM MERCADO SUSTENTADO CONSUMO COMPARADO NA UE POR HABITANTE 250 104 115,8 67,3 16,2 22,5 90,6 21,5 20,7 24,4 29,5 111,5 123,5 94,8 189,1 165,3 120,4 77 30 108,8 42,7 40 70,9 66,9 68,9 56 200 150 100 50 Litros por habitante 0 Fonte: Canadean 2009 Nota: inclui 24 países da União Europeia. Não inclui Chipre, Luxemburgo e Malta. Não inclui water coolers.

UM MERCADO SUSTENTADO VENDAS NO MERCADO NACIONAL E NA EXPORTAÇÃO Totais por segmentos e categorias (Var. 2008 / 2009) Milhões de litros Categorias 2008 2009 08/09 (%) Águas minerais sem gás 550,38 535,91-2,63 Águas minerais gasocarbónicas 35,00 35,39 1,11 Águas minerais e de nascente gaseificadas 21,05 20,25-3,80 Águas de nascente sem gás 321,10 387,96 20,82 TOTAL 927,53 979,51 5,60 Fonte: estatística APIAM (não inclui water coolers)

REGULAMENTAÇÃO MUITO EXIGENTE RECURSOS HIDROGEOLÓGICOS: O RECURSO NATURAL «É que estas dissoluções dos mais variados produtos químicos, preparados no vasto laboratório da natureza, não podem ser substituídas por outras análogas preparadas nos laboratórios farmacêuticos apesar da química moderna, com os seus imensos progressos, ter surpreendido e revelado, por assim dizer, átomo a átomo, o segredo da sua composição» Decreto Real de 1892 - ÁGUA MINERAL NATURAL: REGIME DE CONCESSÃO (DOMÍNIO PÚBLICO) - ÁGUA DE NASCENTE: REGIME DE LICENCIAMENTO ( PRIVADO) ACESSO À ACTIVIDADE (Água Mineral Natural): - ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS DETALHADOS - ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E BACTERIOLÓGICAS (12 ANÁLISES MENSAIS) - PARECER DA AUTORIDADE DE SAÚDE - PROJECTO DE CAPTAÇÃO COMPLETO - PERÍMETRO DE PROTECÇÃO

REGULAMENTAÇÃO MUITO EXIGENTE A DIRECTIVA EUROPEIA: O PRODUTO NATURAL «A defesa intransigente de um produto perfeitamente natural, salvaguardado dos avanços da poluição, que constitui actualmente uma preocupação nacional e internacional, encontrando-se esta amplamente evidenciada nas múltiplas imposições legais a que estão sujeitas as águas engarrafadas» Dr.ª Maria José do Canto Machado Química, IGM - ORIGEM SUBTERRÂNEA E PROTEGIDA - PUREZA ORIGINAL E BACTERIOLÓGICA - ESTABILIDADE NA COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA - ENGARRAFAMENTO NO LOCAL DA NASCENTE - PROIBIÇÃO DE QUALQUER TRATAMENTO SUSCEPTIVEL DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS DA ÁGUA (interdição absoluta de químicos) A ROTULAGEM: - IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE EXPLORAÇÃO E NOME DA NASCENTE - COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

REGULAMENTAÇÃO MUITO EXIGENTE CONTROLO E VIGILÂNCIA SANITÁRIA: - DIRECÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA (DGEG) - DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE / AUTORIDADE DA SAÚDE - ASAE O PRODUTO ALIMENTAR «As águas minerais naturais e de nascente são águas subterrâneas que estão contidas em aquíferos naturalmente protegidos de agentes poluidores e que, por esta razão, podem ser consumidas sem tratamento» José Martins Carvalho, Professor Universitário, Hidrogeólogo Caderno APIAM 2 SEGURANÇA ALIMENTAR E RASTREABILIDADE: - METODOLOGIA HACCP - BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE - MONITORIZAÇÃO TOTAL DA PRODUÇÃO

UM SECTOR RESPONSÁVEL PELA SUSTENTABILIDADE - EMBALAGENS «A nossa indústria embala natureza e coloca-a à disposição do consumidor nas mais estritas normas de qualidade e segurança alimentar» Livro Branco APIAM A EMBALAGEM É ESSENCIAL: - PROTECÇÃO DA PUREZA ORIGINAL - SEGURANÇA ALIMENTAR - CONVENIÊNCIA / INFORMAÇÃO SECTOR FUNDADOR DA SPV REDUÇÃO DO PESO DAS EMBALAGENS (40% NAS ÚLTIMAS 2 DÉCADAS) EMBALAGENS REUTILIZÁVEIS E 100% RECICLÁVEIS OS RESIDUOS DE EMBALAGENS DE ÁGUA REPRESENTAM 0,03% DO TOTAL DOS RESÍDUOS GERADOS (3% DOS RESÍDUOS DE EMBALAGEM)

A ÁGUA E A SAÚDE «As águas naturais são um referencial de saúde ao nível mundial: têm origem natural e única, hidratam e saciam a sede sem aportar calorias e têm uma composição química específica que incluiu sais minerais e oligoelementos» Caderno APIAM 3 HIDRATAÇÃO QUALIFICADA: - 1,5-3 LITROS DE ÁGUA / DIA - PRODUTO NATURAL + SAIS MINERAIS

AS ÁGUAS NATURAIS E A GASTRONOMIA «Pelo que se podem gabar os portugueses bebem as melhores águas» Duarte Nunes de Leão 1610 Descrição do Reino de Portugal «Longe de ser um produto banal a Água Mineral Natural e a Água de Nascente tem diferentes matizes capazes de satisfazer o paladar de exigentes consumidores. Cada uma com o seu particular sabor e características específicas. A cultura da água natural e a sua combinação com a gastronomia abre caminho neste início do século XXI» Livro Branco APIAM - 2010 «Começa-se pela água, o princípio de tudo. Já vai longe o tempo em que os aguadeiros a propagandeavam e vendiam com pregões sugestivos. Hoje, já sem púcaros, nem pregões, uma água de fonte fidedigna cristalina e viva, ó que rico tira-sede» José Quitério Livro de Bem Comer - 1993

AS ÁGUAS NATURAIS E A GASTRONOMIA CADA ÁGUA MINERAL NATURAL E ÁGUA DE NASCENTE TÊM IDENTIDADE PRÓPRIA E SABOR ÚNICO; EM PORTUGAL ESTÁ DISPONIVEL COM GRANDE VARIEDADE DE ÁGUAS NATURAIS ; AS ÁGUAS NATURAIS, NA REFEIÇÃO, TÊM TRIPLA FUNÇÃO: HIDRATAR; REFRESCAR A BOCA E PAPILAS GUSTATIVAS; PREPARAR A BOCA PARA OS DIFERENTES SABORES SERVIDOS; AS ÁGUAS NATURAIS SÃO UMA EXCELENTE OPÇÃO PARA O CAFÉ, CHÁ E CULINÁRIA; MUITOS RESTAURANTES DE PRESTIGIO DISPÕEM DE CARTA DE ÁGUAS. DEVE ESTAR DISPONÍVEL CARTA DE ÁGUAS QUE INCLUA DIFERENTES ALTERNATIVAS E TIPOS DE ÁGUA; NA MESA DOS RESTAURANTES A EMBALAGEM DEVE SER ABERTA NA PRESENÇA DO CLIENTE E DEVE SER EVITADO GELO.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O NOSSO COMPROMISSO A PRESERVAÇÃO DE UM RECURSO NATURAL DE EXCEPCIONAL VALOR (0,02% DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS): - PROTECÇÃO DO AQUÍFERO E DA PUREZA ORIGINAL DA ÁGUA (PERÍMETRO DE PROTECÇÃO) - GARANTIR O EQUILÍBRIO NATURAL DO AQUÍFERO, EM QUANTIDADE (CAUDAL) E QUALIDADE CRIAÇÃO DE EMPREGO EM REGIÕES RURAIS UMA AGENDA DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: - MELHORIA CONTÍNUA DOS INDICADORES AMBIENTAIS - SECTOR FUNDADOR DA SPV - REDUÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE EMBALAGEM:. PREVENÇÃO. RECICLAGEM

«é possível combinar actividade económica concorrencial e competitiva com sustentabilidade e responsabilidade face às gerações futuras, defendendo e preservando a água como recurso natural insubstituível e alicerçando uma industria relevante para o país e seus consumidores» Presidente APIAM, Revista Indústria OBRIGADO!