Pró-Reitoria de Pesquisa



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Transcrição:

Pró-Reitoria de Pesquisa Dados do Projeto e do Coordenador do Projeto Título do Projeto CRESCIMENTO E EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA: ESTUDO DE INDICADORES PARA SUBSIDIAR A FORMULAÇÃO DE PROPOSTAS E POLÍTICAS PARA A ORGANIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS DE ENGENHARIA Referência da Chamada: ( X ) BIC/UFJF e PIBIC/CNPq ( ) PIBIC/CNPq AÇÕES AFIRMATIVAS ( ) PROBIC/FAPEMIG ( ) PROBIC-JR/FAPEMIG ( ) Apoio ao Recém-Doutor ( ) Apoio a Grupos de Pesquisa ( ) Apoio à Instalação de Doutores ( ) Cadastro na Propesq Coordenador do Projeto: Vanderlí Fava de Oliveira Endereços para contato: Eletrônico: vanderli.fava@ufjf.edu.br Telefônico: 32 9979 1708 Unidade/Departamento: Departamento de Engenharia de Produção Faculdade de Engenharia Data: 21 de março de 2013

1. Justificativa/Caracterização do Problema Este projeto pretende suprir, pelo menos em parte, a necessidade de estudos mais acurados sobre a evolução da formação em engenharia, tanto em termos de indicadores, quanto em termos de organização dos cursos e de modalidades e habilitações profissionais atualmente existentes. Dentre os elementos, indicadores e índices que não se encontram disponibilizados de forma consistente, pode-se elencar: A ausência de organização dos dados disponíveis sobre a formação em engenharia de modo a fornecer índices sobre: o O interesse em cursar engenharia (candidatos/vaga, comparativos com outras carreiras, etc.) e ociosidade de vagas; o O sucesso relacionado a percentuais de concluintes relativos a matriculados e ingressantes; o Indicadores consistentes sobre evasão e retenção nos cursos de engenharia; As denominações dos cursos hoje com mais de 250 nomes distintos registrados na SESU (Secretaria da Educação Superior); A forma como são disponibilizados os dados sobre a engenharia nos arquivos do INEP que vão desde a não concentração em uma única área até a não coincidência de denominações entre a nomenclatura adotada no INEP e a encontrada na SESU e nas IES, além do que se considera como curso e como habilitações de um curso. Sobre este último tópico, deve-se esclarecer que o INEP organiza os dados através do Censo da Educação Superior do qual publica anualmente a Sinopse da Educação Superior (www.inep.gov.br) e do Cadastro de Cursos e de Instituições de Educação Superior (emec.mec.gov.br), dos quais se obtém os dados gerais sobre cursos e IES. Os dados do CENSO só disponibilizam dados estruturados sobre a educação superior no país a partir de 1980. De 1980 até 1998, têm-se apenas dados gerais sobre os cursos e IES. Não há dados mais específicos que permitam trabalhar com número de vagas, candidatos, ingressantes, matriculados e concluintes por região ou categoria administrativa. Tem-se ainda que até 1996 os dados das IES não eram separados em comunitárias/confessionais/filantrópicas (sem fins lucrativos) e particulares (com fins lucrativos) como ocorre atualmente. No caso da engenharia, nos anos de 1995 e 1996, a maioria dos dados sobre os cursos não foi coletada segundo a modalidade ou habilitação específica, foram concentrados na carreira Engenharia (de forma genérica). A rigor, dados mais detalhados sobre a Educação Superior passaram a ser coletados e tabulados a partir do ano 1999. Os dados sobre a educação superior hoje são significativamente abrangentes, no entanto, não existem estudos aprofundados sobre os mesmos. No caso da engenharia estes dados encontram-se organizados no INEP de uma forma que dificulta a extração de indicadores, visto que, na Sinopse estão contidos em 3 áreas distintas e listados juntamente com o de outras carreiras, conforme explicitado a seguir. Os cursos de graduação bacharelado, licenciatura e tecnologia estão organizados no Censo considerando as seguintes Áreas Gerais: Educação Humanidades e Artes Ciências Sociais, Negócios e Direito Ciências, Matemática e Computação Engenharia, Produção e Construção Agricultura e Veterinária Saúde e Bem-Estar Social Serviços A maioria dos cursos de Engenharia (Bacharelado) está concentrada na Área Geral Engenharia, Produção e Construção, mas nesta há também cursos de Tecnologia. Os cursos de Engenharia podem ser encontrados ainda na Área Ciências, Matemática e Computação (Engenharia de Computação e Engenharia de Software) e na Área Agricultura e Veterinária (Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Engenharia de Pesca). Outra questão a se considerar refere-se à organização e denominação dos cursos e suas habilitações que têm sido consideradas de forma diferenciada no Censo em função das mudanças

ocorridas na legislação, conforme se pode observar no Cadastro de Cursos do EMEC. Assim, a título de exemplo, podem ser encontrados: CURSOS de Engenharia com HABILITAÇÕES em Civil, Mecânica, etc. CURSOS de Engenharia Elétrica com HABILITAÇÕES em Eletrônica, Eletrotécnica, etc. IES cujos CURSOS admitem ingressantes na Categoria Engenharia e somente após a conclusão do básico (cursado em aproximadamente dois anos) é feita a opção pela Modalidade ou HABILITAÇÃO. Além disso, as denominações utilizadas no Censo nem sempre são as mesmas encontradas nas IES, ou seja, ao tabulá-las são enquadradas nas existentes no Censo que são classificadas de acordo com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A título de exemplo, Engenharia de Agrimensura enquadra-se como Agrimensura, a Engenharia de Energia é enquadrada como Engenharia Elétrica, entre outros. Outra questão a ser considerada, diz respeito à evolução das IES no que diz respeito à sua Organização Acadêmica. Diversas IES têm evoluído de Faculdade para Centro Universitário ou de Centro Universitário para Universidade. Além disso, deve-se considerar que, como em todo processo de coleta e tabulação de dados, não se pode descartar a hipótese de imprecisões na inserção dos dados ou a não existência de base completa dos mesmos nas diversas IES, além da possibilidade de interpretação inadequada dos campos do questionário de coleta de dados. Postos estes esclarecimentos, este estudo pretende elaborar propostas para o INEP melhor disponibilizar os dados sobre a engenharia. Além disso, a partir deste projeto, pode-se criar um sistema alternativo de disponibilização de dados, índices e indicadores, entre outros, com a participação da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE) e do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), entre outros. 2. Objetivos O objetivo deste projeto é estudar os dados disponíveis e realizar pesquisas complementares sobre o crescimento e evolução da formação em Engenharia, a partir dos dados sobre as instituições, sobre os cursos e sobre as modalidades e habilitações em engenharia, para subsidiar a formulação de propostas e políticas para a formação de mais e melhores engenheiros em acordo com as necessidades da sociedade. Este estudo pressupõe a análise dos dados considerando a distribuição regional, a categoria administrativa (públicas e privadas) e a organização acadêmica (universidades, centros e faculdades) das instituições que oferecem cursos de engenharia, referentes aos seguintes aspectos: Crescimento do número de instituições e de cursos de engenharia; Aumento do número de modalidades e de habilitações em engenharia; Evolução do número de vagas oferecidas, de candidatos, de ingressantes, de matriculados e de concluintes dos cursos de engenharia. O estudo destes se fará, também, comparando estes quantitativos com os de outras carreiras e com indicadores econômicos e sociais disponíveis, visando entre outros: Candidatos: procurar identificar o interesse em cursar engenharia comparativamente com outras carreiras; Ingressantes: verificar a relação de candidatos por vaga e a ociosidade de vagas, comparativamente com outras carreiras; Ocupação de vagas: verificar a ocupação das vagas existentes tanto no ingresso quanto no desenvolvimento do curso; Matriculados nos cursos: estudar esses dados em função do número de ingressantes e de concluintes com vistas a estimativas de evasão e de retenção; Concluintes: através de recuperação de séries históricas, verificar o índice de sucesso ingressantes / concluintes, entre outros. Sobre o crescimento de número de cursos e de modalidades, pretende-se buscar elementos para analisar a relação entre este crescimento e a demanda por mais engenheiros e por novas modalidades de engenharia.

3. Metodologia e Estratégias de Ação Os principais dados para o desenvolvimento deste projeto são os disponibilizados pelo INEP e pela SESU. Para trabalhar estes dados, em termos de tabulação e de análises dos mesmos, pretende-se programar diversas atividades, a maioria delas para serem levadas a termo segundo metodologias, roteiros e cronogramas previamente estruturados, como as que se referem à organização destes dados através de consulta bibliográfica e documental, entre outros. Outras atividades ocorrerão, certamente, em função de oportunidades que forem surgindo, principalmente, as referentes à participação em eventos onde sempre é possível travar contatos com docentes que vêm trabalhando em temáticas semelhantes às dessa pesquisa. Embora haja uma preocupação constante em planejar e executar as tarefas em acordo com cronogramas pré-estabelecidos, segundo abordagens e embasamentos teóricos apropriados e metodologias estruturadas previamente, nem sempre isso acontece no desenvolvimento dos trabalhos. Além disso, dificilmente se consegue prever tudo o que pode acontecer em um processo de pesquisa, dado que este se desenvolve dentro de um contexto sócio-histórico, derivado da práxis humana e, por isso mesmo, não linear e nem neutro (Pádua, 1996). Posto isso, este trabalho contará, também, com descrições e explicações acerca de diversas questões; no entanto, com a exposição da prática e dos procedimentos adotados, será possível verificar a coerência entre eles, com dedicação para desvelar o que é (ou que se pensa ser) real, procurando não ser obsessivo e buscando equilíbrio entre aspectos metodológicos e análise crítica de procedimentos. Para levar a termo diversos aspectos desse trabalho, serão considerados dados quantitativos, entretanto tem-se noção da limitação destes para representar o real. Far-se-á necessário, então, acrescentar-lhes uma reflexão qualitativa, entendendo-se que, num levantamento de base numérica, uma simples contabilização de dados pode apresentar distorções da realidade, pela dificuldade em abranger todos os elementos presentes em um evento ou que fazem parte do mundo de um objeto observado ou pesquisado. É inegável a necessidade de conhecimento do contexto e da evolução histórica para se entender melhor a realidade atual, razão pela qual será necessário o estudo retrospectivo de diversas questões que comporão esse trabalho. A fundamentação desse trabalho será sustentada na bibliografia disponível acerca do tema, onde serão buscados conceitos consistentes e estudados os aspectos científicos e tecnológicos que fazem parte do universo da pesquisa e, também, nas atividades, nas observações e nas reflexões a serem realizadas no desenvolvimento dos trabalhos. O trabalho de coleta e organização dos dados terá o objetivo de determinar uma referência o mais próxima do real possível da situação atual dos cursos de Engenharia e suas inter-relações, considerando-se, também, os aspectos estruturais, conjunturais e mesmo de cultura acumulada, para que, a partir dessa referência, se possa buscar proposições inovadoras que possam contribuir efetivamente para o sucesso na formação de mais e melhores engenheiros. ATIVIDADES O coordenador deste projeto vem desenvolvendo pesquisas na área de Educação em Engenharia desde agosto 1996, conforme atestam as publicações disponibilizadas em publicações em anais de evento, em periódicos e em capítulo de livros. Este projeto pretende dar continuidade a este trabalho mais especificamente acerca de indicadores que possam subsidiar a formulação de políticas de melhoria na formação em engenharia. Treinamento de Bolsistas Trata-se de treinamento de bolsistas em metodologia de pesquisa e para o desenvolvimento das atividades requeridas no projeto. Elaboração dos instrumentos para coleta e organização dos dados A realização de todas as atividades da pesquisa será precedida de planejamento e de elaboração de roteiros e instrumentos de organização dos dados, que deverão ser validados antes da utilização efetiva, especialmente no que se refere à coleta e organização de dados.

Levantamento e tabulação dos dados disponíveis Será realizado um levantamento dos dados disponíveis no site do INEP, do MEC e nos sites dos cursos. Serão ainda solicitados dados complementares ao INEP. A partir destes dados, será elaborado o instrumento de organização e tabulação dos dados visando conferi-los e complementá-los. Os dados disponíveis no INEP encontram-se organizados, considerando: DISTRIBUIÇÃO REGIONAL E ESTADUAL Norte: RR, AP, AM, AP, RO, AC e TO Nordeste: MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE e BA Centro Oeste: MT, MS, GO e DF Sudeste: MG, ES, RJ e SP Sul: PR, SC e RS BRASIL: Total CATEGORIA ADMINISTRATIVA: Públicas: Federal, Estadual e Municipal Privadas: Particular e Comunitárias/Confessionais/Filantrópicas ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA Universidades, Centros e Faculdades. Atualmente dispõe-se também dos seguintes dados: Dados Cadastrais - Listagem completa dos cursos de engenharia contendo no mínimo: Suas habilitações Ano de fundação IES à qual pertence Cidade/estado, Categoria administrativa Organização acadêmica Dados (totais) anuais sobre cada curso de Engenharia cadastrado Vagas oferecidas em cada curso Inscritos nos processos seletivos Ingressantes em cada curso Matriculados nos cursos Concluintes nos cursos Levantamento sobre indicadores econômicos e sociais Serão consultados os dados existentes sobre a população, economia e educação, entre outros. Também pretende-se verificar através Sistema Confea/Creas entre outros, a quantidade aproximada de engenheiros em exercício nos diversos locais e quais as principais especialidades registradas. Esses indicadores permitirão a elaboração de quadros comparativos e o estudo da evolução dos cursos em função da situação sócia econômica de cada região. Organização, tabulação e análise de dados Dentro das possibilidades, pretende-se que os dados sejam tabulados na medida em que forem sendo coletados, para que qualquer complementação não seja comprometida por espaçamento temporal longo. Em acordo com os partidos teóricos adotados, o ideal é que também a análise dos dados (absolutos) se dê no momento da tabulação, ficando para o término dessa tabulação as complementações e os estudos relacionais e comparativos. Complementação de dados referentes ao 1º ano Como o projeto tem duração superior a um ano, pretende-se realizar uma atualização de dados ao final do 1º ano de pesquisa. 4. Resultados e os impactos esperados

Submissão de artigos a eventos e periódicos Pretende-se submeter artigos pelo menos ao COBENGE (Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia) e ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) além de outros eventos que tratem da temática da pesquisa. Dos periódicos, submeter a Revista da ABENGE, Revista da Escola de Minas, Revista Produção, entre outros. Pretende-se também verificar se há publicações internacionais que possam conter estudos dessa natureza e com características regionais. Elaboração de quadros e mapas comparativos Na medida do possível, pretende-se elaborar e disponibilizar quadros demonstrativos de resultados e mapas de indicadores de cursos, de vagas, matriculados, concluintes, de números de engenheiros de ocupações principais para os engenheiros, entre outros. Relatórios Finais e propostas de continuidade da pesquisa Pretende-se elaborar os relatórios finais, textos e artigos para divulgação dos resultados da pesquisa. Além disso, será realizada uma avaliação dos trabalhos realizados e resultados alcançados e discutidas propostas de continuidade. Elaboração do material para publicação de livro Pretende-se, elaborar um livro ou catálogo que possa conter os mapas, quadros comparativos e os resultados alcançados da pesquisa. O financiamento deste será buscado junto aos organismos que fomentam este tipo de publicação. 5. Cronograma Atividades 1º ano (trim.) 2º ano (trim.) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º Treinamento dos bolsistas para o projeto X Elaboração de instrumentos para coleta e organização dos dados X X Levantamento e organização dos dados disponíveis X X Pesquisa sobre fontes alternativas para a complementação dos dados X X Tabulação dos dados sobre os cursos X X X X X Levantamento de indicadores econômicos e sociais para subsidiar as análises dos dados sobre os cursos X X X X Análise dos dados e estabelecimento de comparações com vistas a estabelecimentos de índices e indicadores X X X X X Complementação de dados referentes ao 1º ano X X Disponibilização dos dados através de sites e trabalhos publicados X X X Elaboração de relatórios finais X X Com vistas à continuidade deste trabalho, pretende-se procurar parcerias com a ABENGE e o CONFEA com vistas à criação de um organismo que possa trabalhar continuamente a disponibilização de dados, índices e indicadores sobre a formação em Engenharia. 6. Orçamento Pessoal: São necessários dois bolsistas em tempo parcial. Equipamentos: Os principais equipamentos necessários são os de informática para o trabalho de processamento, comunicação e armazenamento dos dados, além dos suprimentos que lhes são inerentes.

Instalações: Serão utilizadas as instalações físicas da Faculdade de Engenharia, do Departamento de Engenharia de Produção E DO Observatório da Educação em Engenharia. Observação: Não estão previstos neste os recursos para participação em eventos. 7. Referências Bibliográficas ALMEIDA, T. G.; AFONSO, M. W.; REIS, R. A.; OLIVEIRA, V. F. Análise, crescimento e distribuição dos cursos de Engenharia no Brasil. In: Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia COBENGE 2008, 2008, São Paulo. Anais. São Paulo: ABENGE, 2008. ANDRADE, E P, 1997, O Ensino de Engenharia e a Tecnologia. Tese de D Sc, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil BANTOCK, G. H. Dilemmas of the Curriculum. Oxford: Martin Robertson, 1980. BORDOGNA, J, 1993, Systemic Change for Engineering Education: Integrated Trends in the United States. International Journal Applied Engineering: v. 9, n. 1, pp 51-55. BURR, WM. H. 1893, The Ideal Engineering Education. In: World s Engineering Congress, Societuy for the Promotion of Engineering Education, pp 16-49, Chicago/USA DIETER, G E, 1994, Ensino de Engenharia nos Estados Unidos: passado, presente e futuro, Revista de Ensino de Engenharia, n 11, (jul), pp 04-06 FELDER, R M & PORTER, R L, 1994, Teaching Effectiveness for Engineering Professors. Coletânea de trabalhos dos autores publicada pelo Collegge of Engineering, North Carolina State University FONTANA, A. C. Escola de Engenharia da UFF: meio século de história (1952-2002). Niterói: UFF, 2002. FREIRE, Paulo, 1987, Pedagogia do Oprimido. 17, ed São Paulo, Paz e Terra FREIRE, Paulo, 1997, Pedagogia da Autonomia. 6 ed São Paulo, Paz e Terra FUNDAÇÃO VANZOLINI, 1997, Revista Engenheiro 20001 n 1 (1996) e n 2 (1997). São Paulo: USP HONORATO, C. T. et al. Clube de Engenharia nos momentos decisivos da vida do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Emílio Odebrecht/Clube de Engenharia, 1996. ITO, R, 1993, Toyota s In-House Education and Professional Development for Engineers. International Journal Applied Engineering Education, v. 9, n. 1. pp 16-19. MORAES, J. C. T. B. (Org.). 500 Anos de Engenharia no Brasil. São Paulo: EPDUSP, 2005. OLIVEIRA, N. C. (Org). 100 Anos da Engenharia Brasileira. São Paulo: UNIVERS, 1999. OLIVEIRA, V. F. Teoria, prática e contexto no curso de Engenharia. In: PINTO, D. P.; NASCIMENTO, J. L. (Orgs.). Educação em Engenharia: metodologia. São Paulo: Editora Mackenzie, 2002. OLIVEIRA, Vanderli Fava EVOLUÇÃO DOS CURSOS DE ENGENHARIA In: Trajetória e estado da arte da formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia volume I: Engenharias.1 ed.brasilia : INEP/MEC, 2010, v.1, p. 49-67. OLIVEIRA, Vanderli Fava Quadro Geral sobre a Formação em Engenharia no Brasil In: ENGENHARIA PARA O DESENVOLVIMENTO: Inovação, Sustentabilidade e Responsabilidade Social como Novos Paradigmas ed.brasilia - DF : SENAI/DN, 2010, p. 197-210. OLIVEIRA, Vanderli Fava Retrospecto sobre a formação em Engenharia In: Educação em Engenharia: Evolução, Bases e Formação.1 ed.juiz de Fora : FMEPRO, 2010, v.1, p. 16-31. OLIVEIRA, Vanderli Fava, ALMEIDA, Nival Nunes RETROSPECTO E ATUALIDADE DA FORMAÇÃO EM ENGENHARIA In: Trajetória e estado da arte da formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia volume I: Engenharias.1 ed.brasilia : INEP/MEC, 2010, v.1, p. 16-41. OLIVEIRA, Vanderli Fava, GIORGETTI, Marcius F, ROCHA, Ari A., GRIMONI, J. A. B., TOZZI, Marcos J., TORI, R., SCHEER, Sérgio, LEBRAO, S. M. G., PRAVIA, Z. C. Educação, Mercado e Desenvolvimento: Mais e Melhores Engenheiros. São Paulo : EPUSP, 2009, v.2000. p.246. OLIVEIRA, Vanderli Fava, MARTINS, Iguatemy M., QUEIROS, Pedro L. Trajetória e estado da arte da formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia volume I: Engenharias. Brasilia : INEP/MEC, 2010, v.1. p.304. OLIVEIRA, Vanderli Fava, PINTO, Danilo Pereira Educação em Engenharia como Área do Conhecimento In: Educação em Engenharia: Evolução, Bases e Formação.1 ed.juiz de Fora : FMEPRO, 2010, p. 91-106. OLIVEIRA, Vanderli Fava, QUEIROS, Pedro L., BORGES, Mario Neto, CORDEIRO, João Sérgio, DIAS, Marcia R. F. Brito, LIMA, Roldão Jr., AGUIAR, Benedito G., ALMEIDA, Nival Nunes, SILVA, Paulo R., VENDRAMINI, Claudete M. M. Trajetória e estado da arte da formação em Engenharia, Arquitetura e Agronomia volume I: Engenharias. Brasilia : INEP/MEC, 2010, v.1. p.304 OLIVEIRA, Vanderli Fava, REIS, Raquel A., ALMEIDA, Túlio G. Um estudo sobre demanda e oferta de engenheiros em Minas Gerais considerando as modalidades oferecidas e os setores econômicos por

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