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Transcrição:

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis 01230 909 São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013 Seminário Relatórios Gerenciais Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Edison Ryu Ishikura O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Setembro 2012 Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br

$ Acionistas / cotistas SIG/SIC Controles Internos CEO Conselho de ADM. Diretores e gerentes Staff administrativo e produção Relatórios USUÁRIOS EXTERNOS E INTERNOS DA CONTABILIDADE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO ACIONISTAS EM GERAL MÉDIA E ALTA ADMINISTRAÇÃO CORPO FUNCIONAL CREDORES EM GERAL GOVERNO INFORMAÇÃO DESEJADA Fluxo de dividendos, valor de mercado da ação, lucro por ação. Retorno sobre o patrimônio líquido e ativo e situação de liquidez Fluxo de caixa e rentabilidade que assegurem e endividamento os pagamentos confortável. de salários, e a manutenção dos empregos. Fluxos de caixa futuros suficientes para o pagamento do capital emprestado mais os juros Valor adicionado, produtividade, lucro tributável e o planejamento macro-econômico.

CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE Utilização da Informação Contábil Planejamento Orçamento Decisão Controle Fiscal Outros / indicadores rentabilidade, liquidez, estrutural. SISTEMA de INFORMAÇÃO ENTIDADE IDENTIFICAÇÃO MENSURAÇÃO DIVULGAÇÃO VARIADAS ALTERNATIVAS

Com a aplicação dos CPC s ou IFRS, como esses impactos estão sendo analisados para fins gerenciais? Esses ajustes são relevantes? Contabilidade como ferramenta de gestão e de decisão Gestão Estratégica: Organizar os contributos que as diversas áreas tem a dar à organização, servindo como linha orientadora a integração dos esforços desenvolvidos pelas diversas áreas de uma organização. 1. Desenvolver um plano estratégico. 2. Preparar o processo do plano estratégico com sucesso; 3. Desenvolver um diagnóstico estratégico da organização 4. Desenvolver planos para alcançar os objetivos estratégicos 5. Avaliar os efeitos da estratégia.

Contabilidade como ferramenta de gestão e de decisão Gestão Financeira: O gestor de compreender os princípios para uma boa gestão financeira e como integrá-la ao sistema da organização. 1. Desenvolver um plano financeiro alinhado com as estratégias da entidade. 2. Preparar os orçamentos necessários para alcançar o plano financeiro. 3. Colocar em prática procedimentos financeiros 4. Monitorar e avaliar o plano financeiro. 5. Reportar o desempenho financeiro de forma correta e transparente Contabilidade como ferramenta de gestão e de decisão Gestão de Recursos Humanos Gestão de Marketing Entre outras

Ajustes na contabilidade societária Seção 1 - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 2 - CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS Seção 3 -APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 4 - BALANÇO PATRIMONIAL SEÇÕES PME RES 1.255/09 Seção 5 -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Seção 6-DEMONSTRA6 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO L E DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Seção 7-DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA / CPC 03 Seção 8-NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 10-POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO Seção 11-INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS Seção 12-OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Seção 13-ESTOQUES Seção 16-PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO Seção 17-ATIVO IMOBILIZADO Seção 18-ATIVO INTANGÍVEL EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL) Seção 20-OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL Seção 21-PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES Seção 22-PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Seção 23-RECEITAS Seção 27-REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Seção 32-EVENTO SUBSEQUENTE Seção 35-ADOÇÃO INICIAL DESTA NORMA ADOÇÃO INICIAL DAS IFRS PME CPC 37 SEÇÃO 35 O objetivo deste Pronunciamento é garantir que as primeiras demonstrações contábeis de uma entidade de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB International Accounting Standards Board, doravante referenciadas como IFRSs - International Financial Reporting Standards, e as demonstrações contábeis intermediárias para os períodos parciais cobertos por essas demonstrações contábeis contenham informações de alta qualidade que: (a)sejam transparentes para os usuários e comparáveis em relação a todos os períodos apresentados; (b) proporcionem um ponto de partida adequado para as contabilizações de acordo com as IFRSs; e (c) possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios.

A SEÇÃO 35 se aplica às entidades que adotarem pela primeira vez esta NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, independentemente das políticas e práticas contábeis anteriormente adotadas. As primeiras demonstrações contábeis da entidade elaboradas em conformidade com esta Norma devem conter uma Declaração, explícita e não reservada, de conformidade com esta NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. As demonstrações contábeis elaboradas em conformidade com esta Norma são as primeiras demonstrações da entidade se, por exemplo, a entidade: não apresentou demonstrações contábeis para os períodos anteriores; apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes de acordo com outras exigências que não são consistentes com esta Norma em todos os aspectos; ou apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes em conformidade com o conjunto completo das normas do CFC. Seção 3.17 - O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes demonstrações: balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período de divulgação; demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes; demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação; demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.

Procedimentos para demonstrativos de transição 35.10 A entidade pode usar uma ou mais das seguintes isenções na elaboração de suas primeiras demonstrações contábeis que se adequarem a esta Norma: Combinação de negócios. A entidade, que adotar pela primeira vez a esta Norma, não deve aplicar a Seção 19 Combinação de Negócios e Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill) para as combinações de negócios que foram efetivadas antes da data de transição para esta Norma. Custo atribuído. A entidade que adotar esta Norma pela primeira vez pode optar por mensurar o ativo imobilizado ou a propriedade para investimento, na data de transição para esta Norma, pelo seu valor justo e utilizar esse valor justo como seu custo atribuído nessa data. Para isso a entidade deve observar a Interpretação Técnica ITG 10 Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento. Procedimentos para demonstrativos de transição Tributos diferidos sobre o lucro. A entidade não necessita reconhecer, na data de transição para esta Norma, ativos fiscais diferidos ou passivos fiscais diferidos relacionados com as diferenças entre as bases fiscais e os valores contábeis de quaisquer ativos ou passivos para os quais o reconhecimento desses ativos ou passivos fiscais diferidos envolveria custo ou esforço excessivo. Contratos que contêm arrendamento mercantil. A entidade pode optar em analisar se um contrato existente na data de transição para esta Norma contém arrendamento mercantil com base nos fatos e circunstâncias existentes nessa data, ao invés da data em que o acordo se iniciou.

Exemplo de custo atribuído ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE 150.000,00 PASSIVO CIRCULANTE 120.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5.000,00 IMOBILIZADO 20.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 45.000,00 TOTAL 170.000,00 TOTAL 170.000,00 CONFORME LAUDO, O ATIVO IMOBILIZADO DA EMPRESA TOTALIZA EM VALOR JUSTO O MONTANTE DE R$ 300.000,00 ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE 150.000,00 PASSIVO CIRCULANTE 120.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 100.200,00 IMOBILIZADO 300.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 229.800,00 TOTAL 450.000,00 TOTAL 450.000,00 280.000,00 ATRIBUIÇÃO DE VALOR JUSTO 95.200,00 IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO 184.800,00 AJUSTE NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - LUCRO Ajuste no estoque valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda, e assim a própria NBC esclarece no item 28.

O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. Assim, podemos usar o exemplo de Szuster e Cardoso, na sua obra Contabilidade Geral. A Cia Vende TV, no inicio de 2008, tinha 1000 um de TV analógica em estoque, adquiridas a R$ 300,00 cada (custo de aquisição), que ela pretendia vender a R$ 500,00 cada. Em função da aprovação da lei sobre TV digital, os consumidores só querem comprar TV digital, com isso as TV analógicas ficaram encalhadas. Por conseguinte, as empresas revendedoras (concorrentes) baixaram o preço de venda da TV analógica, de R$ 500,00 para R$ 290,00 e espera gastar R$ 10,00 para vender (comissão de vendedores e impostos sobre vendas).

Exercício Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias para revenda três tipos de mercadorias: I, II e III. O valor total do custo de aquisição, preço de vendas e gastos com vendas, em 31.12.2010, estão detalhados a seguir: No Balanço Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 é de: a) R$1.693,00. b) R$1.753,00. c) R$1.845,00. d) R$1.936,00 EXEMPLO DE FLUXO DE CAIXA COMPANHIA 1 BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31.05.X0 30.06.X0 ATIVO CIRCULANTE Disponível 100 120 Duplicatas a receber 150 200 TOTAL DO ATIVO 250 320 PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital 200 240 Lucros Acumulados 50 80 TOTAL DO PASSIVO 250 320 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Junho/XO RECEITA DE SERVIÇOS 1.500 Custo de Serviços Prestados (1.470) Lucro Bruto 30 LUCRO LÍQUIDO 30

Esse empresa é lucrativa? EXEMPLO DE FLUXO DE CAIXA COMPANHIA 1 DEMONSTRAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA Junho/X0 ENTRADAS (provenientes de:) Receita de Serviços 1.450 Aumento de Capital 40 TOTAL DAS ENTRADAS 1.490 SAÍDAS (para pagamento de:) Custo os serviços prestados (1.470) TOTAL DAS SAÍDAS (1.470) Aumento de Caixa 20 (+) Saldo inicial de Caixa 100 = Saldo final de Caixa 120

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXOS DE CAIXA MÉTODO DIRETO FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES Recebimento pelos Serviços Prestados 1.450 Pagamento de Custos dos Serviços Prestados 1.470 FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES (20) Integralização de Capital Social pelos Sócios 40 FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTOS 40 FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA 20 Saldo inicial de Caixa 100 Saldo Final de Caixa 120 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXOS DE CAIXA MÉTODO INDIRETO FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES Junho/X0 Lucro Líquido do Período 30 Variações de saldos operacionais Duplicatas a receber 50 Fluxo de Caixa das Operações (20) FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTOS Integralização de Capital Social pelos Sócios 40 TOTAL DO FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTOS 40 FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA 20 (+) Saldo Inicial de Caixa 100 Saldo Final 120

A demonstração do fluxo de caixa é de suma importância para fins gerenciais. EXEMPLOS DE DEMONSTRATIVOS DE CONCILIAÇÃO / TRANSIÇÃO: Notas Explicativas extraídas do Demonstrativo de Transição da Gerdau

EXEMPLOS DE DEMONSTRATIVOS DE CONCILIAÇÃO / TRANSIÇÃO: Notas Explicativas extraídas do Demonstrativo de Transição da Gerdau EXEMPLOS DE DEMONSTRATIVOS DE CONCILIAÇÃO / TRANSIÇÃO: Notas Explicativas extraídas do Demonstrativo de Transição da Cyrela

EXEMPLOS DE DEMONSTRATIVOS DE CONCILIAÇÃO / TRANSIÇÃO: Exemplo apresentado no CPC 37 www.cpc.org.br DIVULGAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADOÇÃO INICIAL - Explicação da transição para esta Norma a entidade deve explicar como a transição de suas políticas e práticas contábeis anteriores para esta Norma afetou seu balanço patrimonial, suas demonstrações do resultado, do resultado abrangente e dos fluxos de caixa divulgados.

DIVULGAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADOÇÃO INICIAL - Conciliação - As primeiras demonstrações contábeis da entidade que utilizar esta Norma devem incluir: conciliação do resultado apurado de acordo com a prática contábil anterior para o período mais recente nas demonstrações contábeis anuais mais recentes da entidade com o resultado determinado de acordo com esta Norma. DIVULGAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADOÇÃO INICIAL - Conciliação - As primeiras demonstrações contábeis da entidade que utilizar esta Norma devem incluir: descrição da natureza de cada mudança de prática contábil; conciliações do seu patrimônio líquido determinado de acordo com a prática contábil anterior para o seu patrimônio líquido determinado de acordo com esta Norma para ambas as seguintes datas: - data de transição para esta Norma; e - data de encerramento do período mais recente apresentado nas demonstrações contábeis anuais mais recentes da entidade, determinadas de acordo com a prática contábil anterior;

DIVULGAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADOÇÃO INICIAL - Conciliação Se a entidade tornar-se consciente de erros cometidos de acordo com a prática contábil anterior, as conciliações exigidas pelos itens 35.13(a) e (b) devem distinguir a correção desses erros das mudanças de práticas contábeis. Se a entidade não apresentou demonstrações contábeis para períodos anteriores, ela deve divulgar esse fato nas suas primeiras demonstrações contábeis que estiverem em conformidade com esta Norma. Considerações finais Foco: usuário interno x externo. Bases mensuradas adequadamente. Necessidade de controles internos adequados. Importância do fluxo de caixa. Menor distanciamento entre a contabilidade societária e a gerencial

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