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Transcrição:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2007 Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE Área de Concentração: Sociedade, Estado e Educação Mestrado ( X ) Doutorado ( ) Centro: Educação, Comunicação e Artes/CECA Campus: Cascavel Docente: Edaguimar Orquizas Viriato DISCIPLINA Código Nome Carga horária AT 1 AP 2 Total ESTADO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO ( 1 Aula teória - 2 Aula Prática) 60 horas EMENTA Estudo das relações entre Estado, sociedade e instituições escolares nos processos de implantação e implementação de políticas de gestão da educação. Análise das concepções de descentralização, participação e autonomia presentes nas políticas educacionais brasileiras, a partir da compreensão do papel e da função do Estado capitalista. OBJETIVOS Abordar a origem do Estado; Estudar as relações entre Estado, sociedade e instituições escolares, a partir dos anos 1980, tomando como eixo as concepções de descentralização, participação e autonomia; Compreender a natureza e os desdobramentos do processo de construção institucional democrática; Refletir a respeito da representação política da sociedade civil organizada; Problematizar as estratégias de legitimação social do público não-estatal, refletindo as possibilidades, no espaço educacional público estatal, de construção de uma hegemonia voltada à emancipação política da classe trabalhadora. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. Estado e política educacional: perspectiva histórica 1. A origem do Estado segundo Friedrich Engels (1820-1895); 2. Decreto Lei 200/67: 3. Constituição Federal de 1988; 4. Políticas Educacionais de descentralização, participação e autonomia: uma análise da implementação no processo de democratização.

Textos para discussão: 1. ENGELS, F. Barbárie e civilização. In: ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. (pp. 177-201) 2. CLASTRES, Sociedade contra estado. 3. VIRIATO, E. Descentralização e desconcentração como estratégia para redefinição do espaço público. In: Lima, A. B. (org.) Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004. (pp. 39-60) II. A crise do Estado e o neoliberalismo 1. Administração burocrática x administração gerencial; 2. Democratização do Estado x redução do intervencionismo estatal; 3. Políticas Educacionais de descentralização, participação e autonomia: a nova configuração entre Estado e sociedade civil. Textos para discussão: 1. NETTO, J. P. Crise global contemporânea e barbárie. Liberalismo e socialismo: velhos e novos paradigmas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995. (pp. 183199) 2. BRESSER PEREIRA, L. C. Crise do Estado e respostas. In: BRESSER PEREIRA, L. C Reforma do Estado para a cidadania: a reforma gerencial brasileira na perspectiva internacional, 1998. (pp. 31-46) 3. VIRIATO, E. O., CÊA, Georgia Sobreira dos Santos. Implicações da perspectiva gerencial aplicada à organização e à gestão escolar. (mimeo) III. A representação da sociedade civil como instância democrática 1. O terceiro setor: a complexidade dos conceitos; 2. Implementar o público não-estatal ou publicizar o estatal?; 3. Descentralização, participação e autonomia: o poder político como prática e projeto social. Textos para discussão: 1. NEVES, L. M. W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W (org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. (pp.85-125) 2. MÉSZÁROS, I. O século XXI: socialismo ou barbárie? São Paulo: Boi Tempo, 2003. (Os desafios históricos diante do movimento socialista e Conclusão pp. 81-109) 3. NOGUEIRA, M. A. As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática do Estado. São Paulo: Paz e Terra, 1998. (pp. 249-291) IV. Experiências concretas do público não-estatal na organização e gestão da educação 1. A reforma do ensino profissional; 2. Fundação de Amparo e Assistência Social 3. Descentralização, participação e autonomia e a organização e a gestão da educação: o administrativo, o pedagógico e o financeiro. 1. ALGEBAILE, M. E. B. Mecanismos regulatórios como elementos constitutivos da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W (org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. (pp.193-206) 2. CÊA, G. S. dos S. A reforma da educação profissional e o ensino médio integrado: tendências e riscos. In: Anais da 29ª Anped. Caxambu, 2006. 3. VIRIATO, E. O. O público e o privado na educação profissional: a publicização da escola por meio do público não-estatal. (Os artifícios da privatização do espaço público: a publicização da escola pública e Considerações), 2006, pp. 140 159, mimeo,

ATIVIDADES PRÁTICAS grupo de alunos METODOLOGIA As aulas serão desenvolvidas por meio de diferentes atividades, entre elas: Aulas expositivas Discussão dos textos referenciados para cada unidade Atividades em classe Todas as atividades realizadas na disciplina exigem leitura previa dos textos, cuja cópia será disponibilizada aos alunos no início do ano letivo. AVALIAÇÃO (critérios, mecanismos, instrumentos e periodicidade) A avaliação será concomitante ao próprio processo de ensino-aprendizagem, tendo como critério básico o desenvolvimento do mestrando em todas as atividades desencadeadas durante a disciplina. Nesta direção, o aluno será avaliado mediante: 1. a apresentação em sala de aula de suas observações/reflexões sobre o texto em pauta; 2. a elaboração de um trabalho escrito, em forma de artigo, discorrendo sobre um ou mais tópicos ministrados; A média final do mestrando resulta da soma das atividades propostas, obtendo o conceito A (90-100); B (80-89); C (70-79); D (< 70), I (incompleto) e da freqüência mínima obrigatória. No decorrer e ao final da disciplina estão previstos momentos específicos de avaliação das aulas, do professor e do desenvolvimento dos mestrandos. As possíveis alterações serão definidas coletivamente após as avaliações realizadas. Unidade I BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ENGELS, F. Barbárie e civilização. In: ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. (pp. 177-201) 2. CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o estado. Francisco Alves, 1978. (pp. 132-152). 3. VIRIATO, E. Descentralização e desconcentração como estratégia para redefinição do espaço público. In: Lima, A. B. (org.) Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004. (pp. 39-60) Unidade II 1. NETTO, J. P. Crise global contemporânea e barbárie. Liberalismo e socialismo: velhos e

novos paradigmas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995. (pp. 183-199) 2. BRESSER PEREIRA, L. C. Crise do Estado e respostas. In: BRESSER PEREIRA, L. C Reforma do Estado para a cidadania: a reforma gerencial brasileira na perspectiva internacional, 1998. (pp. 31-46) 3. VIRIATO, E. O., CÊA, Georgia Sobreira dos Santos. Implicações da perspectiva gerencial aplicada à organização e à gestão escolar. (mimeo) Unidade III 1. NEVES, L. M. W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W (org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. (pp.85-125) 2. MÉSZÁROS, I. O século XXI: socialismo ou barbárie? São Paulo: Boi Tempo, 2003. (Os desafios históricos diante do movimento socialista e Conclusão pp. 81-109) 3. NOGUEIRA, M. A. As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática do Estado. São Paulo: Paz e Terra, 1998. (pp. 249-291) Unidade IV 1. ALGEBAILE, M. E. B. Mecanismos regulatórios como elementos constitutivos da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W (org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. (pp.193-206) 2. CÊA, G. S. dos S. A reforma da educação profissional e o ensino médio integrado: tendências e riscos. In: Anais da 29ª Anped. Caxambu, 2006. 3. VIRIATO, E. O. O público e o privado na educação profissional: a publicização da escola por meio do público não-estatal. (Os artifícios da privatização do espaço público: a publicização da escola pública e Considerações), 2006, pp. 140 159, mimeo, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado (MARE). Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Aprovado pela Câmara da Reforma do Estado, em 21 de setembro de 1995.Brasília: Presidência da República, 1995. BRESSER PEREIRA, L. C. Entre o Estado e o mercado: o público não-estatal. In: BRESSER PEREIRA, L. C. e GRAU, N. C. (Orgs) O público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1999. CARNOY, M. Estado e Teoria Política. Campinas, SP: Papirus, 1994. CASTRO, A. T. B. de. Espaço público e cidadania: uma introdução ao pensamento de Hannah Arendt. in: Revista Serviço Social. Ano XX, número 59, março. São Paulo: Cortez, 1999.

COUTINHO, N. C. A democracia na batalha das idéias e nas lutas políticas do Brasil de hoje. In: FÁVERO, Osmar., SEMERARO, G. Democracia e construção do público no pensamento educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. FERNANDES, R. C. O que é o Terceiro Setor? In: IOSCHPE, E. [et. al.]. 3º setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. GRAMSCI, A. Maquiavel, notas sobre o Estado e a Política. In:. Cadernos do Cárcere, volume 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. GRUPPI, L. Tudo Começou com Maquiavel: as concepções de Estado em Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre, RS: L&PM, 1980.. IOSCHPE, E. [et. al.]. 3º setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. HOBBES, T. Leviatã - ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003. LENINE, O Estado e a Revolução. In: LENINE, V. I. Obras Escolhidas. Vol. 2, p. 219 a 305. São Paulo: Alfa-Omega, 1980. LOCKE, J. Segundo Tratado sobre o Governo. In: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991. Caps. I, II, V, VII, VIII e IX. P. 215-266. LUXEMBURGO, R. Reforma o Revolución. Buenos Aires, Longseller, 2001. MARX, K., ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. In: Obras Escolhidas. Volume 1. São Paulo: Editora Alfa-Omega, s/d. OLIVEIRA, F. de. Entre a complexidade e o reducionismo: para onde vão as ONGs da democratização? In: HADDAD, S. (Org). Desafios para a cooperação na América Latina. São Paulo: Abong, 2002. PEREZ, L. e JUNQUEIRA, L. P. (orgs.). Voluntariado e a gestão das políticas sociais. São Paulo: Futura, 2002. RICO, E. de M. O empresariado, a filantropia e a questão social. In: Revista Serviço Social & Sociedade. Ano XIX, número 58, novembro. São Paulo: Cortez, 1998. ROUSSEAU, J.J. O Contrato Social. São Paulo: Martins Fontes, 1989. SMITH, A. Artigo II: Os gastos das instituições para a educação da juventude. In:. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.P. 199-218.

DOCENTE Data: / /200. Assinatura do docente responsável pela disciplina Ata nº de Colegiado do Programa (aprovação): Coordenadora: Georgia Sobreira dos Santos Cêa Assinatura Ata nº de Conselho do Centro (homologação): Diretor do Centro: Assinatura Encaminhado cópia a Secretaria Acadêmica em: / /. Nome/assinatura