Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores Independentes

Documentos relacionados
Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2010 e 2009 com Parecer dos Auditores Independentes

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A.

SECULUS CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Demonstrações Financeiras BTG Pactual Stigma Participações S.A.

Demonstrações Financeiras ibi Participações S.A. 31 de julho de 2009 com Parecer dos Auditores Independentes

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

ÍNDICE. Balanços Patrimoniais 3. Demonstrações de Resultados 4. Demonstrações das Mutações 5. Demonstrações das Origens 5. Notas Explicativas 6

Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2009 e 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

Relações interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar. Créditos vinculados Relações com correspondentes

Bicicletas Monark S.A.

RJPAR 15/009 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores independentes

Banco De Lage Landen Brasil S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Ativo Passivo Circula

Demonstrações Financeiras

COOPERTEL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 E O PARECER DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstrações Financeiras Fundo de Investimento Imobiliário CR2 - RJZ II. 31 de dezembro de 2012 e de 2011

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

Demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2014

SPE - BRASIL SOLAIR LOCAÇÃO E ARRENDAMENTO DE PAINÉIS SOLARES S.A.

Demonstrações Financeiras

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controlador (Grupo Martins).

Fundo de Investimento Imobiliário CR2 RJZ II. Demonstrações Contábeis Acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

Relatório da Administração Queiroz Galvão Tecnologia em Defesa e Segurança S.A.

Notas Explicativas - Dez/2000. Uma aposentadoria digna. Notas Explicativas

HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Relatório dos auditores independentes

PARECER DOS Conglomerado Prudencial

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

Fundo de Investimento Imobiliário CR2-Jardim Botânico. Demonstrações financeiras acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes 1/13

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ Harpia Ômega Participações S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir.

Banco Mizuho do Brasil S.A. Demonstrações Financeiras do Conglomerado Prudencial

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Acer Consultores em Imóveis S/A

Banco Citibank S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores independentes

Banco Losango S.A. - Banco Múltiplo

Demonstrações Financeiras GF Gestão de Recursos Ltda. (Anteriormente GF Gestão de Recursos S.A.)

Banco Modal S.A. e Empresas Controladas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e parecer dos auditores independentes

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, Rolândia - PR CNPJ: /

Luis Claudio Lins Fabbriani Felipe Lins Fabbriani Carlos Fontes Lassus Presidente Diretor TC / CRC-RJ: CPF:

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014

H. COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Relatório dos auditores independentes

Banco Rodobens S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2012 e relatório dos auditores independentes

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais)

Demonstrações Financeiras. 30 de junho de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

BR - Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Conglomerado Prudencial Banco Yamaha Motor do Brasil SA.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controle (Grupo Martins).

Demonstrações Financeiras Banco UBS Pactual S.A. e suas Controladas. 31 de dezembro de 2008 e 2007 com Parecer dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Conglomerado Prudencial Banco Yamaha Motor do Brasil S.A.

Fundo de Investimento Imobiliário CR2 RJZ II. Demonstrações Contábeis Acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Scania Banco S.A.

IPLF Holding S.A. Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis

LAUDO DE AVALIAÇÃO DO VALOR CONTÁBIL DAS AÇÕES DO CAPITAL DO BANCO ITAÚ S.A. NA DATA-BASE DE 30 DE SETEMBRO DE 2002.

Demonstrações Financeiras Scania Banco S.A.

MS Bank S.A. Banco de Câmbio

Relatório Anual da Administração

RJCP EQUITY S.A Notas explicativas de 30 de junho de 2012 e 31 de março de 2012 (Em Reais)

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2005 e de 2004 e parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras BTG Pactual Pharma Participações S.A.

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

Relatório Anual da Administração

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

Banco Modal S.A. e Empresas Controladas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:


Relatório da Gestão. Cooperativa dos Funcionários da Unesp Campus Rio Claro

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA SEGUROS ALIANCA BAHIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

Demonstrações Financeiras Conglomerado Prudencial Banco Yamaha Motor do Brasil S.A.

Apresentamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, acompanhadas

Insol Intertrading do Brasil Ind. e Com. S.A. e Controladas

H. COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Relatório dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras do Conglomerado Prudencial Banco Triângulo S.A. Relatório da administração, Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Laudo de avaliação do patrimônio líquido da AES Rio PCH Ltda. apurado por meio dos livros contábeis Companhia Brasiliana de Energia

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 DEMONSTRAÇÕES

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

Demonstrações Financeiras Conglomerado Prudencial Banco Yamaha Motor do Brasil SA.

Demonstrações Financeiras do Conglomerado Prudencial Banco Triângulo S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2015 Relatório dos auditores

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EDIFÍCIO OURINVEST (Administrado pela Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

SBC Valorização de Resíduos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

Demonstrações Financeiras Polpar S.A. 31 de dezembro de 2007 e 2006 com Parecer dos Auditores Independentes

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

Demonstrações Financeiras Conglomerado Prudencial - Banco Yamaha Motor do Brasil S.A.

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis em 31 de dezembro

BrasilPrev Previdência Privada S.A.

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

Fundo de Investimento Imobiliário Comercial Progressivo (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Relatório dos Auditores independentes sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado Prudencial

Demonstrações Financeiras Banco Paulista S.A. 31 de dezembro de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores Independentes

Transcrição:

Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores Independentes

PARECER DOS Índice Relatório da administração... 1 Relatório dos auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras...... 3 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 5 Demonstrações do Resultado... 7 Demonstrações das mutações do patrimônio Líquido... 8 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - método indireto...... 9 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras... 10

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S/S. Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 3.849, de 25 de março de 2010, do Conselho Monetário Nacional. 29 de Março de 2012 A DIRETORIA 1

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 2

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Aos Administradores e acionistas do BANIF Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. Examinamos as demonstrações financeiras do BANIF Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Base para Opinião com Ressalva Em 31 de dezembro de 2011, o Banco registrou um ativo no valor de R$ 5.857 mil, relacionado a créditos cedidos sem coobrigação para um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), do qual detém a totalidade das cotas subordinadas, que é resultante da diferença entre a taxa de deságio utilizada na determinação do preço pago pelo fundo pelos créditos cedidos e o benchmark de remuneração das cotas seniores. O reconhecimento desse ativo foi feito com base no entendimento da Administração do Banco, de que a diferença entre a taxa de deságio e o benchmark das cotas seniores foi estabelecida como uma proteção do cotista sênior, juntamente com as cotas subordinadas, e não representa economicamente a operação estruturada. Em decorrência da contabilização desse ativo o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e o resultado do exercício findo naquela data estão superavaliados em R$ 3.514 mil, líquidos dos efeitos tributários. Opinião Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para Opinião com Ressalva, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BANIF Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. em 31 de dezembro de 2011 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 29 de março de 2012 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Eduardo Wellichen Contador CRC-1SP184050/O-6 4

BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 2011 2010 Ativo Circulante 1.332.260 1.267.236 Disponibilidades 15.735 18.075 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 157.893 209.295 Aplicações no mercado aberto 120.065 174.069 Aplicações em depósitos interfinanceiros 28.415 25.188 Aplicações em moeda estrangeira 9.413 10.038 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 157.675 217.330 Carteira própria 80.890 142.074 Vinculados a compromissos de recompra 51.009 50.154 Vinculados à prestação de garantias 25.776 25.102 Relações interfinanceiras 5.110 3.493 Pagamentos e recebimentos a liquidar 5 101 Créditos vinculados 5.105 3.392 Operações de crédito (nota 6) 699.348 579.817 Setor privado 741.846 599.645 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (42.498) (19.828) Outros créditos 138.061 167.351 Carteira de câmbio (nota7) 89.411 150.341 Rendas a receber 3.694 3.838 Negociação e intermediação de valores 260 - Diversos (nota 8) 50.349 41.249 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (5.653) (28.077) Outros valores e bens (nota 9) 158.438 71.875 Bens não de uso próprio 145.960 58.890 Despesas antecipadas 17.206 15.539 (-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (4.728) (2.554) Realizável a longo prazo 577.760 631.434 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 14.935 27.523 Aplicações em depósitos interfinanceiros 14.935 27.523 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 23.791 - Carteira própria 23.791 - Operações de crédito (nota 6) 374.406 490.498 Setor privado 389.679 501.104 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (15.273) (10.606) Outros créditos 126.019 73.896 Diversos (nota 8) 126.437 73.961 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (418) (65) Outros valores e bens (nota 9) 38.609 39.517 Despesas antecipadas 38.609 39.517 Permanente 9.287 79.330 Investimentos 2.116 66.357 Participações em controladas 2.063 66.304 Outros investimentos 53 53 Imobilizado de uso 5.284 9.863 Imóveis de uso - 3.288 Outras imobilizações de uso 13.090 13.808 Depreciações acumuladas (7.806) (7.233) Diferido 1.887 3.110 Gastos de organização e expansão 7.017 10.389 Amortizações acumuladas (5.130) (7.279) Total do ativo 1.919.307 1.978.000 5

BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 2011 2010 Passivo Circulante 1.136.789 1.195.464 Depósitos (nota 10) 588.140 687.604 Depósitos à vista 27.232 78.982 Depósitos interfinanceiros 99.355 96.553 Depósitos a prazo 461.542 512.039 Outros depósitos 11 30 Captações no mercado aberto 160.888 222.069 Carteira própria 50.721 50.001 Carteira de terceiros 110.167 172.068 Relações interfinanceiras 180 21 Recebimentos e pagamentos a liquidar - 6 Correspondentes 180 15 Relações interdependências 4.563 3.215 Recursos em trânsito de terceiros 4.563 3.215 Obrigações por empréstimos (nota 12) 284.817 213.233 Empréstimos no exterior 284.817 213.233 Outras obrigações 98.201 69.322 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.032 1.170 Carteira de câmbio (nota 7) 18.935 25.092 Sociais e estatutárias 6.638 924 Fiscais e previdenciárias (nota 13) 16.760 9.776 Negociação e intermediação de valores 424 1.355 Dívida subordinada (nota 14) 148 27 Diversas 54.264 30.978 Exigível a longo prazo 579.149 605.422 Depósitos (nota 10) 551.700 451.270 Depósitos interfinanceiros 16.302 - Depósitos a prazo 535.398 451.270 Recursos de Aceites de Emissão de Títulos 10.555 - Obrigações por emissão de letras financeiras subordinadas (nota 11) 10.555 - Obrigações por empréstimos (nota 12) - 139.894 Empréstimos no exterior - 139.894 Outras obrigações 16.894 14.258 Fiscais e previdenciárias (nota 13) 2.639 2.041 Dívida subordinada (nota 14) 14.255 12.217 Resultados de exercícios futuros 129 370 Receita de exercícios futuros 129 370 Patrimônio líquido (nota 15) 203.240 176.744 Capital social domiciliado no exterior 194.309 173.461 Reservas de capital 241 241 Reservas de lucros 8.576 3.124 Ajustes de avaliação patrimonial 114 (82) Total do passivo 1.919.307 1.978.000 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de reais,exceto o lucro líquido por lote de mil ações ) Exercícios 2º semestre 2011 2010 Receitas da intermediação financeira 237.248 359.261 247.602 Operações de crédito (Nota 6 f) 118.601 230.464 187.478 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 41.015 59.721 42.804 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 17.261 2.449 (8.386) Resultado de operações de câmbio 60.371 66.627 25.706 Despesas da intermediação financeira (175.880) (296.000) (210.142) Operações de captação no mercado (84.720) (166.935) (113.812) Operações de empréstimos e repasses (94.811) (106.090) (71.198) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.651 (22.975) (25.132) Resultado bruto da intermediação financeira 61.368 63.261 37.460 Outras receitas (despesas) operacionais (51.599) (70.719) (30.106) Receitas de prestação de serviços 3.730 7.498 2.631 Receitas de tarifas bancárias 750 1.488 6.800 Resultado de participações em controladas 139 256 156 Despesas de pessoal (18.397) (36.472) (36.628) Outras despesas administrativas (Nota 17) (29.698) (54.676) (49.117) Despesas tributárias (834) (1.495) (1.692) Outras receitas operacionais (Nota18) 37.217 69.828 81.549 Outras despesas operacionais (Nota 18) (44.506) (57.146) (33.805) Resultado operacional 9.769 (7.458) 7.354 Resultado não operacional 3.459 24.063 (4.556) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 13.228 16.605 2.798 Imposto de renda e contribuição social (1.757) (3.053) (356) Imposto de renda (702) (8.165) (4.230) Contribuição social sobre lucro (435) (4.927) (2.552) Ativo fiscal diferido (620) 10.039 6.426 Participações estatutárias no lucro (900) (900) (513) Lucro líquido do semestre /exercício 10.571 12.652 1.929 Lucro por lote de mil ações - R$ 31,86 38,13 6,50 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 Reservas de lucros Reservas Ajustes de Lucros/ Capital Aumento Reservas Reserva especiais avaliação (prejuízos) social de capital de capital legal de lucros patrimonial acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2009 130.231 27.500 241 851 1.444 (82) - 160.185 Aumento de capital: -Homologação do aumento de capital 27.500 (27.500) - - - - - - -Incorporação de Juros sobre capital próprio 730 - - - - - - 730 -Em espécie 15.000 - - - - - - 15.000 Lucro líquido do exercício - - - - - - 1.929 1.929 Destinação do lucro: -Reserva legal - - - 41 - - (41) - -Reservas especiais de lucros - - - - 788 - (788) - Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 15) - - - - - - (1.100) (1.100) Saldos em 31 de dezembro de 2010 173.461-241 892 2.232 (82) - 176.744 Mutações do exercício 43.230 (27.500) - 41 788 - - 16.559 Saldos em 31 de dezembro de 2010 173.461-241 892 2.232 (82) - 176.744 Aumento de capital: -Incorporação de Juros sobre capital próprio 924 - - - - - - 924 -Em espécie 19.924 - - - - - - 19.924 Lucro líquido do exercício - - - - - - 12.652 12.652 Destinação do lucro: -Reserva legal - - - 273 - - (273) - -Reservas especiais de lucros - - - - 5.179 - (5.179) - Ajuste ao valor de mercado - TVM e Derivativos - - - - - 196-196 Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 15) - - - - - - (7.200) (7.200) Saldos em 31 de dezembro de 2011 194.309-241 1.165 7.411 114-203.240 Mutações do exercício 20.848 - - 273 5.179 196-26.496 Saldos em 30 de junho de 2011 173.461 924 241 892 4.313 (82) - 179.749 Aumento de capital: -Incorporação de Juros sobre capital próprio 924 (924) - - - - - - -Em espécie 19.924 - - - - - 19.924 Lucro líquido do semestre - - - - - - 10.571 10.571 Destinação do lucro: -Reserva legal - - - 273 - - (273) - -Reservas especiais de lucros - - - - 3.098 - (3.098) - Ajuste ao valor de mercado - TVM e Derivativos - - - - - 196-196 Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 15) - - - - - - (7.200) (7.200) Saldos em 31 de dezembro de 2011 194.309-241 1.165 7.411 114-203.240 Mutações do semestre 20.848 (924) - 273 3.098 196-23.491 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e Semestre findo em 31 de dezembro de 2011 Exercícios Fluxo de caixa das atividades operacionais 2º Semestre 2011 2010 Lucro líquido ajustado do semestre/exercícios 8.283 18.425 30.440 Lucro do semestre / exercícios 10.571 12.652 1.929 Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido ao caixa líquido (2.288) 5.773 28.511 Depreciações e amortizações 1.306 2.841 3.379 Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa - 22.975 25.132 Reversão de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (3.651) - - Resultado de participações em coligadas e controladas (139) (256) - Ajuste de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda 196 196 - Lucro na alienação de investimentos - (19.983) - Variação de ativos e passivos (55.111) (172.849) 188.415 Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 6.079 11.249 80.224 Redução (aumento) em títulos e valores mobiliários e derivativos (34.752) (12.712) 5.610 (Aumento) em operações de crédito (26.390) (47.874) (343.027) (Aumento) de depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (63) (1.618) (80) Redução (aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 387.557 (88.183) (80.289) (Redução) aumento em outras obrigações (302.262) 26.745 32.350 (Redução) em resultado de exercícios futuros (140) (240) (92) Aumento (redução) em depósitos (43.027) 966 344.075 Aumento (redução) em captações no mercado aberto (42.113) (61.182) 149.644 Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais (46.828) (154.424) 218.855 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Alienação de investimentos - 85.636 - Aquisição de investimentos - - (64.938) Alienação de imobilizado de uso 3.747 4.320 178 Aquisição de imobilizado de uso (733) (1.360) (1.129) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos 3.014 88.596 (65.889) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital 19.924 19.924 15.000 Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 10.555 10.555 - (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (22.675) (68.310) (51.371) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamento 7.804 (37.831) (36.371) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (36.010) (103.659) 116.595 Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercícios 186.819 254.468 137.873 Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre / exercícios 150.809 150.809 254.468 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (36.010) (103.659) 116.595 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

1. Contexto operacional O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de câmbio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador a Banif Comercial SGPS, S.A.. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração e são elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e das normas e instruções do Banco Central do Brasil. Estas demonstrações financeiras incluem estimativas que foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o crédito tributário, a provisão para operações de crédito, para contingências e a valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. a) Demonstrações dos resultados Conforme definido pela Carta-Circular n 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas. Demonstramos abaixo, o efeito desse procedimento no resultado da intermediação financeira: 2011 2010 Resultado bruto da intermediação financeira 63.261 37.460 Outras receitas operacionais (variação cambial) 55.831 70.618 Outras despesas operacionais (variação cambial) (40.906) (17.773) Resultado bruto da intermediação financeira - ajustado 78.186 90.305 10

3. Principais diretrizes contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro-rata dia para as de natureza financeira. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados. b) Caixa e equivalentes de caixa Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue: Descrição 2011 2010 Disponibilidades 15.735 18.075 Aplicações interfinanceiras de liquidez 126.111 178.853 Títulos e valores mobiliários 8.963 57.540 Total 150.809 254.468 11

3. Principais diretrizes contábeis--continuação c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas pro - rata dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado. As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações. d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam: Títulos para negociação; Títulos disponíveis para venda; e Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para freqüente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização. 12

3. Principais diretrizes contábeis--continuação d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--continuação Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério: Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa; As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge accounting são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período. e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas prorata dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). 13

3. Principais diretrizes contábeis--continuação e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa--continuação As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação. As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações. As operações em atraso para fins de reconhecimento contábil do valor da provisão, são aquelas que possuem parcelas em aberto e que não vem sendo questionadas judicialmente. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível H, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pela Administração. f) Outros valores e bens Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo. As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 36 meses. 14

3. Principais diretrizes contábeis--continuação g) Investimentos Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. h) Imobilizado, diferido e intangíveis Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação. i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment) O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil. 15

3. Principais diretrizes contábeis--continuação i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)-- Continuação Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente. j) Ativos e passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%. 16

3. Principais diretrizes contábeis--continuação k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)-- Continuação Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da Administração. l) Depósitos, captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissões de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro-rata dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações. 4. Aplicações interfinanceiras de liquidez 2011 2010 Aplicações no Mercado Aberto Notas do Tesouro Nacional 120.065 174.069 120.065 174.069 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 43.350 52.711 43.350 52.711 Aplicações em Moeda Estrangeira Aplicações em Moeda Estrangeira 9.413 10.038 9.413 10.038 Total 172.828 236.818 Curto prazo 157.893 209.295 Longo prazo 14.935 27.523 O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 26.019 (R$ 23.146 em 2010) 17

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos a) Classificação, valor de mercado e curva 2011 2010 Valor de Ajuste a Valor contábil/ Valor contábil/ Descrição curva (i) mercado mercado (ii) mercado (ii) Títulos para negociação Letras do Tesouro Nacional 74.570 770 75.340 83.811 Letras Financeiras do Tesouro 2.059-2.059 - Notas do Tesouro Nacional - - - 51.526 Certificado de Crédito Imobiliário - - - 15.128 Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 15.076-15.076 13.199 Cotas de Fundos de Participações 54.378-54.378 41.179 Ações da CETIP - - - 2.562 Ações de Companhias Abertas - - - 132 Total de títulos para negociação 146.083 770 146.853 207.537 Títulos disponíveis para venda Ações de Companhias Abertas 1.745 114 1.859 2.233 Total de títulos disponíveis para venda 1.745 114 1.859 2.233 Títulos mantidos até o vencimento Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 23.791-23.791 Certificado de Depósito Bancário 8.963-8.963 7.560 Total de títulos mantidos até o vencimento 32.754-32.754 7.560 Total 180.582 884 181.466 217.330 O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 33.702 (R$ 19.658 em 2010). (i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição. (ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado. Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior e para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição ajustado por valores de perda no valor recuperável dos ativos, quando aplicável, uma vez que não há cotações de mercado disponíveis para estes investimentos. 18

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--continuação a) Classificação, valor de mercado e curva -- Continuação Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos. b) Vencimento e classificação Em quantidade de meses a valor de mercado Sem Até 3 3 a 12 Acima de Títulos Vencimento meses meses 1 ano Total Carteira própria Letras Financeiras do Tesouro - - - 101 101 Letras do Tesouro Nacional - - - 513 513 Certificado de Depósito Bancário - 8.963 - - 8.963 Cotas de Fundos de Direitos Creditórios 15.076 - - 23.791 38.867 Cotas de Fundos de Participações 54.378 - - - 54.378 Ações de Companhias Abertas 1.859 - - - 1.859 Total da carteira própria 71.313 8.963-24.405 104.681 Vinculado ao compromisso de recompra Letras do Tesouro Nacional - - 9.712 41.297 51.009 - - 9.712 41.297 51.009 Vinculado a prestação de garantias Letras do Tesouro Nacional (BM&F-Bovespa) - - 22.291 1.382 23.673 Letras Financeiras do Tesouro (BM&F-Bovespa) - - - 1.943 1.943 Letras do Tesouro Nacional (Outros) - - 145-145 Letras Financeiras do Tesouro (Outros) - - - 15 15 - - 22.436 3.340 25.776 Total da carteira por vencimento 2011 71.313 8.963 32.148 69.042 181.466 Total da carteira por vencimento - 2010 4.927 57.540 33.831 121.032 217.330 19

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--continuação c) Instrumentos financeiros derivativos Valor dos contratos Ativo (passivo) (a) 2011 2010 2011 2010 Futuro Posição comprada DDI 73.167 46.604 (194) (476) Dólar 75.149 165.324 (223) (844) 148.316 211.928 (417) (1.320) Posição vendida DI 76.289 133.995 (7) (35) Euro 3.650 2.227 - - 79.939 136.222 (7) (35) (a) Os valores a receber e a pagar estão registrados nas rubricas contábeis / Negociação e intermediação de valores. A tesouraria com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto a exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza de instrumentos derivativos negociados pela BM&F - Bovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange). Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&F- Bovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 25.616 (25.092 em 2010). 20

6. Operações com característica de concessão de crédito a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações): 2011 2010 Tipo de operação AA A B C D E F G H Total Total Operações de crédito Empréstimos 54.566 396.899 119.177 87.334 9.256 6.083 12.514 4.545 5.100 695.474 728.921 Títulos descontados - 23 1.068 2.942 - - - - - 4.033 4.668 Financiamentos 404 284.368 35.172 22.619 13.580 63.846 4.121 2.209 5.699 432.018 367.160 Total de operações de crédito 54.970 681.290 155.417 112.895 22.836 69.929 16.635 6.754 10.799 1.131.525 1.100.749 Outros créditos Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - 17.596 41.397 346 - - 485 645 4.168 64.637 134.662 Outros créditos 2.895 1.832 57.366 - - - 230 - - 62.323 17.537 Total de operações de crédito e outros Créditos 57.865 700.718 254.180 113.241 22.836 69.929 17.350 7.399 14.967 1.258.485 1.252.948 Avais e fianças - 51.134 30.542 9.020 - - - - - 90.696 32.371 Coobrigação de cessão de créditos - 21.709 616 1.739 609 120 109 140 1.068 26.110 47.244 Total geral das operações com características de concessão de crédito 57.865 773.561 285.338 124.000 23.445 70.049 17.459 7.539 16.035 1.375.291 1.332.563 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa - 3.868 2.853 3.720 2.345 21.014 8.730 5.277 16.035 63.842 58.576 (1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica Outras obrigações - carteira de câmbio, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica Outros créditos - carteira de câmbio. 21

6. Operações com característica de concessão de crédito-- Continuação b) Diversificação por atividade econômica e vencimento: Carteira a Vencer Carteira Até 90 91 a 365 Acima de Setor Vencida dias dias 365 dias 2011 2010 Setor Público Federal Administração indireta - - - 2.895 2.895 2.755 Setor Privado Rural - - 248-248 698 Indústria 14.291 48.293 29.481 3.852 95.917 171.520 Comércio 4.722 9.269 12.495 6.227 32.713 43.781 Intermediários financeiros 10 665 321 94 1.090 2.661 Serviços 19.468 140.446 183.331 87.621 430.866 346.152 Pessoas físicas 57.764 95.683 208.107 333.202 694.756 685.381 Total 96.255 294.356 433.983 433.891 1.258.485 1.252.948 c) Concentração de operação de crédito e outros créditos: 2011 2010 Operações de crédito Valor % Total Valor % Total Maior devedor 78.904 6,27% 53.379 4,26% 10 maiores clientes 234.462 18,63% 138.222 11,03% 20 seguintes maiores clientes 150.399 11,95% 159.435 12,73% 50 seguintes maiores clientes 109.710 8,72% 149.736 11,95% 100 seguintes maiores clientes 49.915 3,97% 86.609 6,91% Demais clientes 635.095 50,47% 665.567 53,12% 1.258.485 100% 1.252.948 100% d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa % Mínimo 2011 2010 Provisionamento Nível Requerido Vencidas (1) Vincendas Total (2) Provisão Total (2) Provisão AA - - 57.865 57.865-18.323 - A 0,5% 13.920 759.641 773.561 (3.868) 907.479 (4.537) B 1% 15.344 269.994 285.338 (2.853) 261.942 (2.619) C 3% 6.812 117.188 124.000 (3.720) 32.568 (977) D 10% 6.106 17.339 23.445 (2.345) 40.979 (4.098) E 30% 35.545 34.504 70.049 (21.014) 27.724 (8.317) F 50% 6.335 11.124 17.459 (8.730) 8.870 (4.435) G 70% 4.088 3.451 7.539 (5.277) 3.619 (2.534) H 100% 8.105 7.930 16.035 (16.035) 31.059 (31.059) 96.255 1.279.036 1.375.291 (63.842) 1.332.563 (58.576) (1) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias. (2) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito. 22

6. Operações com característica de concessão de crédito-- Continuação e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa 2011 2010 Saldo inicial 31 de dezembro de 2010 (58.576) (47.229) Constituições (52.340) (26.535) Reversões 29.365 1.403 Baixas para prejuízo 17.709 13.785 Saldo final 31 de dezembro de 2011 (63.842) (58.576) No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, ocorreram recuperações de crédito no montante de R$ 4.860 (2010 R$ 2.438). f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito 2011 2010 Rendas de empréstimos 155.091 131.827 Rendas de financiamentos 103.490 55.175 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 4.860 2.438 Rendas de adiantamento a depositantes 4.402 3.986 Rendas de títulos descontados 734 1.156 Rendas de financiamentos em moeda estrangeira 207 785 Outras despesas operacionais - comissões pagas s/ financiamentos (23.883) (5.873) Descontos concedidos em renegociações (12.505) (439) Despesas de cessão de operações de crédito (1.932) (1.577) 230.464 187.478 7. Carteira de câmbio Ativo Outros créditos 2011 2010 Câmbio comprado a liquidar 80.492 130.483 Direitos sobre venda de câmbio 4.946 12.489 (-) Adiantamento em moeda nacional recebidos - (2.223) Rendas a receber de adiantamentos concedidos 3.973 9.592 89.411 150.341 Passivo Outras obrigações Câmbio vendido a liquidar 4.960 12.447 Obrigações por compras de câmbio 74.638 137.714 (-) Adiantamento sobre contrato de câmbio (60.663) (125.069) 18.935 25.092 23

8. Outros créditos Diversos Outros créditos 2011 2010 Devedores por compra de Valores e Bens 62.323 17.537 Crédito tributário de IRPJ e CSLL (nota 16b) 41.450 32.028 Devedores diversos 36.744 29.382 Impostos e contribuições a compensar (a) 26.484 28.053 Devedores por depósitos em garantia judicial 7.152 6.438 Diversos 2.633 1.772 176.786 115.210 Curto prazo 50.349 41.249 Longo prazo 126.437 73.961 (a) O Banco obteve, decisão favorável transitada em julgado junto ao Supremo Tribunal Federal em 2006 sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta através da Lei nº. 9718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da COFINS com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito do CPC 25, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 15.866, protocolado junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil, cujo valor registrado em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 11.034. A partir do transito em julgado o Banco passou a recolher o PIS e COFINS tendo como base a receita de prestação de serviços. Na avaliação da administração (conforme determina o CPC 25) e baseado em parecer jurídico, a administração entende que a realização desse valor é praticamente certa. 9. Outros valores e bens a) Bens não de uso próprio Composto por bens recebidos em dação de pagamento em operações de crédito e financiamentos: 2011 2010 Imóveis 119.892 29.877 Veículos 22.653 11.783 Outros 3.415 17.230 Subtotal 145.960 58.890 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (4.728) (2.554) Total 141.232 56.336 24

9. Outros valores e bens--continuação b) Despesas antecipadas Referem-se substancialmente ás despesas pagas antecipadamente à promotoras de vendas por serviços prestados na colocação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas pro rata temporis, segundo os prazos das operações contratadas. 2011 2010 Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 42.331 40.956 Comissão sobre Crédito Consignado 12.545 12.868 Aluguéis 426 669 Outros 513 563 Total 55.815 55.056 Curto prazo 17.206 15.539 Longo prazo 38.609 39.517 10. Depósitos Sem Acima de vencimento Até 3 meses 3 a 12 meses 1 ano Total Depósito à vista (a) 27.232 - - - 27.232 Depósito a prazo - 93.737 367.805 535.398 996.940 Depósito interfinanceiro - 78.281 21.074 16.302 115.657 Outros depósitos (b) 11 - - - 11 31 de dezembro de 2011 27.243 172.018 388.879 551.700 1.139.840 31 de dezembro de 2010 79.012 199.809 408.783 451.270 1.138.874 (a) A classificação dos depósitos à vista não contempla a média histórica do giro da carteira. (b) Refere-se a depósitos para investimentos e depósitos em moeda estrangeira no País. 11. Recursos de aceites e emissão de títulos Em 19 de Dezembro de 2011 o Banco emitiu Letras Financeiras Subordinadas no valor de R$ 10.555 (dez milhões quinhentos e cinqüenta e cinco mil) com encargos financeiros de 17% ao ano e vencimento em 19 de dezembro de 2021. 25

12. Obrigações por empréstimos e Obrigações por repasses do exterior São linhas de créditos obtidas através de empréstimos no exterior junto ao Banif, para financiar operações da carteira de câmbio, empréstimos a clientes no contexto da Resolução nº 2.770/00 do Banco Central do Brasil e operações conduzidas pela carteira de financiamento: 2011 2010 Obrigações em Moedas Estrangeiras Exportação 120.811 141.075 Obrigações em Moedas Estrangeiras Importação - 4.282 Obrigações em Moedas Estrangeiras - Outras Obrigações 3.752 65.338 Obrigações por Empréstimos no Exterior 160.254 142.432 284.817 353.127 Esses empréstimos tem encargos financeiros de 3,4% a 8,0% e serão amortizados no período de janeiro de 2012 a novembro de 2012 acrescidos de variação cambial. 13. Outras obrigações 2011 2010 Fiscais e previdenciárias Impostos e contribuições sobre lucro a pagar 13.092 6.782 Impostos e contribuições a recolher 2.836 1.676 Provisão para riscos fiscais e trabalhistas (23c) 2.639 2.041 Provisão para impostos e contribuições diferidos (nota 16b) 832 1.318 19.399 11.817 Curto prazo 16.760 9.776 Longo prazo 2.639 2.041 14. Dívida subordinada Em 17 de dezembro de 2004, o Banco captou recursos através da emissão de dívida subordinada no montante de US$ 8 milhões, com prazo de 10 anos e juros de 7,00% a.a. nos primeiros 5 anos e USD Libor acrescido de 4,5% nos últimos 5 anos, com o pagamento de juros anual. Através de despacho emitido em 09 de dezembro de 2004, o Banco Central do Brasil reconheceu tal dívida como capital de nível II, no montante de US$ 7.080 mil, equivalente a R$ 14.403 em 31 de dezembro de 2011 - (R$ 12.244 em 2010). 26

15. Patrimônio líquido a) Capital social Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2011, foi aprovado aumento de capital por incorporação de juros sobre capital próprio no montante de R$ 924 (novecentos e vinte quatro mil), com a emissão de 1.588.232 (hum milhão, quinhentas e oitenta e oito mil, duzentas e trinta e duas) novas ações nominativas das quais 1.347.278 (hum milhão, trezentos e quarenta e sete mil, duzentas e setenta e oito) ações ordinárias e 240.954 (duzentas e quarenta mil e novecentas e cinqüenta e quatro) ações preferenciais sem valor. Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de agosto de 2011, foi aprovado aumento de capital em espécie no montante de R$ 19.924 (dezenove milhões novecentos e vinte quatro mil), com a emissão de 33.381.659 (trinta e três milhões trezentas e oitenta e uma mil seiscentas e cinqüenta e nove) novas ações nominativas das quais 28.317.260 (vinte oito milhões trezentos e dezessete mil e duzentas e sessenta) ações ordinárias e 5.064.399 (cinco milhões sessenta e quatro mil trezentas e noventa e nove) ações preferenciais sem valor. Referidos aumentos de capital homologado pelo Banco Central do Brasil em 22 de dezembro de 2011. O capital da Sociedade subscrito e integralizado, após os referidos aumentos é de R$ 194.309 (cento e noventa quatro milhões, trezentos e nove mil), dividido em 331.776.066 (trezentas e trinta e um milhões, setecentas e setenta e seis mil e sessenta e seis) ações nominativas, sendo 281.441.656 (duzentas e oitenta e um milhões, quatrocentas e quarenta e uma mil seiscentas e cinqüenta e seis), ações ordinárias e 50.334.421 (cinqüenta milhões trezentas e trinta e quatro mil, quatrocentas e vinte e uma) ações preferenciais, todas sem valor nominal. b) Dividendos e juros sobre capital próprio O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária, e prevê, a critério da diretoria, a participação dos administradores e empregados nos lucros. Em 31 de dezembro de 2011 foi declarado e proposto pela Administração o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no valor de R$ 7.200 (sete milhões e duzentos mil). Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor, considerando os limites de dedutibilidade. 27

15. Patrimônio líquido--continuação c) Reserva legal O Banco destina 5% do lucro líquido do exercício social para reserva legal, no montante de R$ 273 (duzentos e setenta e três mil), desde que o saldo não exceda 20% do capital social realizado ou quando o saldo desta reserva, somado ao montante das Reservas de Capital, não exceda 30% do capital social. 16. Imposto de renda e contribuição social a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 2011 2010 IR CS IR CS Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 16.605 16.605 2.798 2.798 (-) Participações nos lucros (900) (900) (513) (513) (-) Juros s/ capital próprio (7.200) (7.200) (1.100) (1.100) Base de Cálculo 8.505 8.505 1.185 1.185 Adições permanentes e temporárias: 58.790 58.790 30.628 30.628 Despesas indedutíveis 2.155 2.155 2.672 2.672 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 52.340 52.340 25.132 25.132 Provisão para riscos fiscais 598 598 131 131 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 2.174 2.174 2.354 2.354 Resultado com marcação a mercado TVM e Derivativos 1.513 1.513 339 339 Outras adições 10 10 - - Exclusões permanentes e temporárias: (34.450) (34.450) (14.798) (14.798) Resultado com marcação a mercado TVM e Derivativos - - (1.118) (1.118) Receita com recuperação de créditos (2.201) (2.201) (1.846) (1.846) Aproveitamento fiscal sobre créditos baixados p/ prejuízo (2.628) (2.628) (10.994) (10.994) Reversão de provisão p/ créditos de liquidação duvidosa (29.365) (29.365) - - Resultado com equivalência patrimonial (256) (256) (157) (157) Dividendos recebidos - - (683) (683) Lucro real e base de cálculo da CSLL 32.845 32.845 17.015 17.015 Provisão para impostos correntes 8.165 4.927 4.230 2.552 Ativo/Passivo fiscal diferidos (6.274) (3.765) (4.016) (2.410) Total de Imposto de Renda e Contribuição Social 1.891 1.162 214 142 28