3. A operação do sistema Homolognet exige a utilização dos seguintes documentos:

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Prezadas Filiadas e Associadas O Sindeprestem Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo, informa que foi publicação no Diário Oficial da União 15 de julho de 2010, a Instrução Normativa n. 15/20010 que estabelece procedimentos para assistência e homologação na rescisão de contrato de trabalho. Considerando sua importância resumimos seus aspectos relevantes, sobre os procedimentos de assistência e homologação na rescisão do contrato de trabalho. Segundo o 1º do art. 477 da CLT, o pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de um ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Emprego. 1 - Sistema Homolognet Utilização: Conforme divulgado no Boletim Jurídico nº. 37/2010, de 19 de julho de 2010, o Sistema Homolognet será implantado gradualmente nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, Gerências Regionais do Trabalho e Emprego e Agências Regionais. A seguir, destacamos as principais características desse novo sistema: 2. Novo TRCT - Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho: Nas rescisões contratuais em que não for adotado o Homolognet (contratos de trabalho com mais de 1 ano), será utilizado o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) previsto no Anexo I da Portaria MTE nº 1.621/10. 3. A operação do sistema Homolognet exige a utilização dos seguintes documentos: 3.1) Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, previsto no Anexo II, da Portaria nº. 1.621/2010; 3.2) Termo de Homologação sem ressalvas, previsto no Anexo III, da Portaria nº. 1.621/2010; 3.3) Termo de Homologação com ressalvas, previsto no Anexo IV, da Portaria nº. 1.621/2010; 3.4) Termo de Comparecimento de uma das partes;

3.5) Termo de Comparecimento de ambas as partes, sem homologação da rescisão em face de discordância quanto aos valores constantes no TRCT; e Observação: I - não comparecendo uma das partes, ou na falta de homologação da rescisão em face de discordância quanto aos valores, o assistente emitirá os Termos de Comparecimento gerados pelo Homolognet. 3.6) Termo de Compromisso de Retificação do TRCT. 4. Documentos obrigatórios para realização da homologação: 4.a) Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), em quatro vias; Observações: I se houver homologação, os Termos de Homologação serão assinados pelas partes e pelo assistente e, juntamente com as vias do TRCT, terão a seguinte destinação: a) três vias para o empregado; b) uma via para o empregador. 4.b) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), com as anotações atualizadas; 4.c) Livro ou Ficha de Registro de Empregados; 4.d) notificação de demissão, comprovante de aviso-prévio ou pedido de demissão; 4.e) extrato para fins rescisórios da conta vinculada do empregado no FGTS, devidamente atualizado, e guias de recolhimento das competências indicadas como não localizadas na conta vinculada; 4.f) guia de recolhimento rescisório do FGTS e da Contribuição Social, nas hipóteses do art. 18 da Lei nº 8.036/90, e do art. 1º da Lei Complementar nº 110/01; 4.g) Comunicação da Dispensa (CD) e Requerimento do Seguro-Desemprego, nas rescisões sem justa causa;

4.h) Atestado de Saúde Ocupacional Demissional ou Periódico, durante o prazo de validade, atendidas as formalidades especificadas na Norma Regulamentadora (NR-7), aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/78, e alterações posteriores; 4.i) documento que comprove a legitimidade do representante da empresa; 4.j) carta de preposto e instrumentos de mandato que, nos casos previstos nos itens 11 e 12 deste trabalho, serão arquivados no órgão local do MTE que efetuou a assistência juntamente com cópia do Termo de Homologação; 4.k) prova bancária de quitação quando o pagamento for efetuado antes da assistência; 4.l) o número de registro ou cópia do instrumento coletivo de trabalho aplicável; e 4.m) outros documentos necessários para dirimir dúvidas referentes à rescisão ou ao contrato de trabalho. 5. Acesso ao sistema Homolognet: As empresas deverão acessar o sistema Homolognet após realizarem prévio cadastro por meio do portal do MTE na internet: www.mte.gov.br. 6. Representação das partes na Assistência: 6.1) é obrigatória a presença de empregado e empregador para que seja prestada a assistência à rescisão contratual; 6.2) empregado menor de 18 anos de idade será obrigatoriamente assistido por seu representante legal no Termo de Homologação, exceto para os emancipados nos termos da lei civil; 6.3) excepcionalmente, o empregado poderá ser representado por procurador legalmente constituído em procuração com poderes expressos para receber e dar quitação e com firma reconhecida em cartório; 6.4) Em caso de morte do empregado, a assistência na rescisão contratual será prestada aos beneficiários habilitados perante o órgão previdenciário, reconhecidos judicialmente ou previstos em escritura pública lavrada nos termos do art. 982 do Código de Processo Civil, desde que dela constem os dados necessários à identificação do beneficiário e à comprovação do direito;

6.5) o empregador poderá ser representado por procurador legalmente habilitado ou preposto designado por carta de preposição em que conste referência à rescisão a ser homologada e os poderes para assinatura dos documentos na presença do assistente; 7. Assistência na Rescisão: A assistência na rescisão de contrato de trabalho deverá ocorrer nas seguintes situações: 7.1) nos contratos de trabalho firmados há mais de um ano; 7.2) quando o cômputo do aviso-prévio indenizado resultar em mais de um ano de serviço; e 7.3) na hipótese de aposentadoria em que ocorra rescisão de contrato de trabalho que se enquadre nas letras a e b anteriores. Observação: Conta-se o prazo de um ano e um dia de trabalho pelo calendário comum, incluindo-se o dia em que se iniciou a prestação do trabalho. 8. Competência para realização da homologação De acordo com o art. 6º da Instrução Normativa SRT nº 15/10 são competentes para prestar a assistência na rescisão do contrato de trabalho: 8.1) o sindicato profissional da categoria do local onde o empregado laborou ou a federação que represente categoria inorganizada; 8.2) o servidor público em exercício no órgão local do MTE, capacitado e cadastrado como assistente no Homolognet; e 8.3) na ausência dos órgãos citados anteriormente na localidade, o representante do Ministério Público ou o Defensor Público e, na falta ou impedimentos destes, o Juiz de Paz. Observação: Em razão da proximidade territorial, a assistência poderá ser prestada em circunscrição diferente do local da prestação dos serviços ou da celebração do contrato de trabalho, desde que haja autorização conjunta dos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego das respectivas localidades.

9. Procedimentos adotados pelo Assistente Perante empregado e empregador, caberá ao assistente: 9.1) inquirir o empregado e confirmar a veracidade dos dados contidos no TRCT; e 9.2) verificar a existência de dados não lançados no TRCT, observados os prazos previstos no inciso XXIX do art. 7º da Constituição Federal, que estabelece quanto ao prazo prescricional dos direitos trabalhistas. 9.3) esclarecer às partes que a homologação de rescisão por justa causa não implica a concordância do empregado com os motivos ensejadores da dispensa; 9.4) informar que a quitação do empregado refere-se somente ao exato valor de cada verba especificada no TRCT. 9.5) verificar a regularidade da representação das partes; 9.6) verificar a existência de eventuais causas impeditivas à rescisão, são elas: 9.7) gravidez da empregada, desde a sua confirmação até cinco meses após o parto; 9.8) candidatura para o cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), desde o registro da candidatura e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato; 9.9) candidatura do empregado sindicalizado a cargo de direção ou representação sindical, desde o registro da candidatura e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato; 9.10) garantia de emprego dos representantes dos empregados, titulares ou suplentes, em Comissão de Conciliação Prévia (CCP), instituída no âmbito da empresa, até um ano após o final d o mandato; e 9.11) demais garantias de emprego decorrentes de Lei, Convenção, Acordo Coletivo de Trabalho ou Sentença Normativa; 9.12) suspensão contratual, exceto na hipótese prevista no 5º do art. 476-A da CLT; 9.13) irregularidade da representação das partes; 9.14) insuficiência de documentos ou incorreção não sanável;

9.15) falta de comprovação do pagamento das verbas devidas; 9.16) atestado de Saúde Ocupacional (ASO) com declaração de inaptidão; 9.17) constatação de fraude, nos termos do item 9.24 desse rol. 9.18) verificar a observância dos prazos legais ou, em hipóteses mais favoráveis, dos prazos previstos em Convenção, Acordo Coletivo de Trabalho ou Sentença Normativa; 9.19) verificar a regularidade dos documentos apresentados; 9.20) verificar a correção das informações prestadas pelo empregador; 9.21) verificar o efetivo pagamento das verbas devidas; 9.22) verificar o efetivo recolhimento dos valores a título de FGTS e de Contribuição Social, prevista no art. 1º da Lei Complementar nº 110, de 29/06/2001, devidos na vigência do contrato de trabalho; 9.23) verificar o efetivo pagamento, na rescisão sem justa causa, da indenização do FGTS, na alíquota de 40%, e da Contribuição Social, na alíquota de 10%, incidentes sobre o montante de todos os depósitos de FGTS devidos na vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros remuneratórios, não se deduzindo, para o cálculo, saques ocorridos; e 9.24) verificar indícios de qualquer tipo de fraude, especialmente a rescisão contratual que vise somente ao saque de FGTS e à habilitação ao seguro-desemprego. Observações: I - Para efeito do item 9.24 a Portaria MTb nº 384/92 estabelece que considera-se fraudulenta a rescisão sem justa causa, seguida de recontratação ou de permanência do trabalhador em serviço, quando ocorrida dentro dos 90 dias subsequentes à data em que formalmente a rescisão se operou. II - Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou pedido de demissão, o trabalhador poderá ser recontratado a qualquer momento. n) Na hipótese de incorreção ou omissão de parcela devida, cabe ao Assistente solucionar a falta ou a controvérsia, por meio de orientação e esclarecimento às partes;

Observações: I - Se a incorreção relacionar-se a dados do contrato de trabalho ou do empregado, tais como tipo do contrato de trabalho, categoria profissional, causa de afastamento, data de admissão e afastamento, percentual de pensão alimentícia a ser retida na rescisão, data do aviso-prévio, dentre outros, o TRCT deverá ser retificado pelo empregador, devendo o assistente lavrar o Termo de Compromisso de Retificação do TRCT. II - Se incorreções não forem sanadas, o assistente deve comunicar o fato ao setor de fiscalização do trabalho do órgão para as devidas providências. III - Se houver concordância expressa do empregado, a incorreção de parcelas ou valores lançados no TRCT não impede a homologação da rescisão, devendo o assistente consignar as devidas ressalvas no sistema Homolognet. IV - Na correção dos dados ou no caso de concordância do empregado será impresso o Termo de Homologação gerado pelo Homolognet, que deverá ser assinado pelas partes ou seus prepostos e pelo assistente. 10. Motivos de ressalva no TRCT 10.1) parcelas e complementos não pagos e não constantes do TRCT; 10.2) matéria não solucionada, nos termos da Instrução Normativa MTE nº 15/10; 10.3) a expressa concordância do empregado em formalizar a homologação; e 10.4) quaisquer fatos relevantes para assegurar direitos e prevenir responsabilidades do assistente. 11. Aviso-Prévio: 11.1) é inválida a comunicação do aviso-prévio na fluência de garantia de emprego e de férias; 11.2) o prazo de 30 dias correspondente ao aviso-prévio conta-se a partir do dia seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito; 11.3) o direito ao aviso-prévio é irrenunciável pelo empregado, salvo se houver comprovação de que o trabalhador obteve novo emprego, conforme Súmula TST nº 276;

Observação: A expressão pedido de dispensa do cumprimento citada na Súmula 276, refere-se ao avisoprévio concedido pelo empregador no caso de dispensa sem justa causa e, não, no pedido de demissão. Dessa forma, o empregado não poderia renunciar ao aviso-prévio, salvo se provar, ao empregador, ter obtido novo emprego, ficando, nesse caso, o empregador obrigado a pagar o valor correspondente como aviso-prévio indenizado. 11.4) o pedido de dispensa de cumprimento do aviso prévio não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. Observações: I- Em se tratando de aviso-prévio concedido pelo empregado (pedido de demissão) o empregador poderá renunciar ao direito do aviso-prévio concedido pelo empregado, permitindo que ele não trabalhasse mais sem a necessidade de comprovação de novo emprego, haja visto que, nessa situação, é o empregador que tem direito ao aviso-prévio e, por isso, não há que se falar em pagamento desse período. II - Na hipótese do empregado deixe de cumprir o aviso-prévio ao empregador, sem que haja a concordância deste, o primeiro deverá indenizar. 11.5) o período referente ao aviso-prévio, inclusive quando indenizado, integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais; 11.6) quando o aviso-prévio for indenizado, a data da saída a ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) deve ser: 11.6.a) na página relativa ao Contrato de Trabalho, a do último dia da data projetada para o aviso-prévio indenizado; 11.6.b) na página relativa às Anotações Gerais, a data do último dia efetivamente trabalhado; 11.6.c) no TRCT, a data de afastamento a ser consignada será a do último dia efetivamente trabalhado. 11.7) caso o empregador não permita que o empregado permaneça em atividade no local de trabalho durante o aviso-prévio, na rescisão deverão ser obedecidas as mesmas regras do avisoprévio indenizado.

11.8) no caso do aviso prévio indenizado, o prazo para pagamento das verbas rescisórias, conforme art. 477, 6º, alínea b da CLT, é de até 10 (dez) dias, contados a partir da notificação da demissão; 11.9) em caso de aviso prévio trabalhado, as verbas rescisórias do trabalhador devem ser quitadas até o 1º (primeiro) dia útil subseqüente ao término do contrato; Observações: I se o 10º (décimo) dia recair em dia não útil, o pagamento poderá ser feito no próximo dia útil, vale dizer, se o 10º dia recair em sábado, domingo ou feriado, o pagamento deverá ser feito no dia útil posterior; II se o aviso-prévio for cumprido parcialmente, o prazo para pagamento das verbas rescisórias ao empregado será de até 10 (dez) dias, contado a partir da dispensa de cumprimento do avisoprévio, salvo se o termo final do aviso ocorrer primeiro; III - o pagamento das verbas rescisórias constantes do TRCT será efetuado em dinheiro ou em cheque administrativo, no ato da assistência (observados os prazos legais); IV - o pagamento poderá ser feito por meio de ordem bancária de pagamento, ordem bancária de crédito, transferência eletrônica ou depósito bancário em conta-corrente ou poupança do empregado, facultada a utilização da conta não movimentável conta-salário, prevista na Resolução BC nº 3.402/06; V - o estabelecimento bancário deverá situar-se na mesma cidade do local de trabalho; VI - o empregador deve comprovar que nos prazos legais ou previstos em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho o empregado foi informado e teve acesso aos valores devidos. VII no caso de empregado não alfabetizado, o pagamento das verbas rescisórias será efetuado somente em dinheiro na assistência à rescisão contratual de empregado (observados os prazos legais) ou realizada pelos Grupos Especiais de Fiscalização Móvel;