Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Formação de Professores e Humanidades Curso de Letras Disciplina: LET 1003 4 créditos Profª: Thanis Gracie Borges Queiroz Bifaroni thanisbifaroni@hotmail.com PLANO DE ENSINO 2016 /2 1. EMENTA A inclusão social e educacional das pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Deficiência auditiva): O Histórico dos métodos de Educação dos surdos; As filosofias Educacionais (Oralismo, Bilinguismo, Comunicação Total); LIBRAS: Conceito e Prática. 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVOS GERAIS Conhecer e analisar as sistematizações e contribuições históricas na construção da cultura e educação do surdo. Oferecer subsídios teóricos e práticos que auxiliem no conhecimento da Língua Brasileira de Sinais. Apresentar e exercitar os léxicos básicos da Língua Brasileira de Sinais. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir questões da Língua Brasileira de Sinais face ao quadro das transformações contemporâneas. Vincular a gramática da Língua Brasileira de Sinais à prática da mesma. Exercitar a Libras (Língua Brasileira de Sinais) com o objetivo de promover a aprendizagem pelos discentes. Desenvolver conceitos relacionados com a deficiência auditiva e surdez, enfocando aspectos educacionais, as causas, incidência na população, tipos de comunicação, atendimentos educacionais especializados, entre outros. Discutir as necessidades reais e mitos da inclusão dos surdos na sociedade. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 Teórico: Libras: conceito, histórico e importância. História da educação dos surdos. 1
Legislação sobre a Libras. Prático: Alfabeto Números Cumprimentos Calendário Dias da semana Pronomes Diversos (contextualização) UNIDADE 2 Teórico: Surdez: conceito, causas e classificações. Estrutura gramatical da Libras. Prático: Meses do ano Meios de comunicação Meios de transporte Diversos (contextualização) UNIDADE 3 Teórico: Inclusão social dos surdos. Propostas educacionais para surdos (inclusão e bilinguismo). Prático: Cores Contexto escolar Diversos (contextualização) UNIDADE 4 Teórico: Interpretação da língua de sinais. Cultura surda. Prático: Família Animais Diversos (contextualização) 4. ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLINA AED I. Objetivo da Atividade Estabelecer relação entre o conteúdo do filme, os textos indicados e os pressupostos estudados na disciplina de Libras. 2
II. Descrição da Atividade A Atividade Externa da Disciplina de Libras será sobre o filme E seu nome é Jonas que narra uma história de um garoto surdo, Jonas, que por um erro de diagnóstico é internado ainda pequenino em uma instituição para crianças com deficiência intelectual. Sua família ouvinte, ao descobrir o engano, retira-o do internato e o traz de volta à casa, matriculando-o em uma escola para surdos. A dificuldade de comunicação, a falta de uma língua, os olhares estereotipados e o pouco conhecimento sobre a surdez começam a colocar novos desafios para o garoto e seus pais, que passam a enfrentar uma série de percalços. Um dia, sua mãe encontra um casal de surdos e, por meio desse casal, visita um clube de surdos local. Dessa visita, um novo mundo se abre para Jonas e seus familiares. A proposta da AED é assistir ao filme (https://www.youtube.com/watch?v=jphldcpxjx8), realizar as leituras dos textos referenciados e responder aos seguintes questionamentos: 1) Por que os pais de Jonas deixam levar o filho para o hospital? 2) Por que os amigos, vizinhos e parentes acham que ele é deficiente intelectual (mental) e incapaz? 3) O Jonas não pode participar da sociedade por causa da discriminação, eles não conseguem compreender o comportamento e a educação. Que compreensão falta? 4) Jonas conseguiu entender e compreender os sinais e significados com a visualização? Em caso afirmativo explique como ele compreendeu. Em caso negativo explique o porquê da não compreensão. 5) Relate como a mãe de Jonas percebeu e aprendeu a língua de sinais. 6) Descreva as vantagens e as desvantagens na educação dos surdos apresentadas no filme. 7) Como são as oportunidades dos surdos na sociedade atualmente? Como você pode contribuir para a real inclusão dos surdos? 8) Exponha a cena do filme mais marcante para você. III. Cronograma Novembro ATIVIDADE 09 Explicação da AED aos alunos. 10 e 11 Assistir ao filme e responder aos questionamentos. (Extraclasse) 30 Entregar produção impressa à professora e sistematização das respostas em sala de aula. IV. Forma de Registro O registro das respostas sobre o filme E seu nome é Jonas deverá ser digitado e impresso frente e verso (O Meio Ambiente Agradece!!) em folha A4 seguindo as seguintes orientações: Margens: superior e esquerda 3 cm; inferior e direita 2 cm Fonte: Arial Tamanho da fonte: 12 Espaçamento entre linhas: 1,5 cm 3
Alinhamento: cabeçalho e bibliografia à esquerda; título centralizado; respostas justificado NÃO COLOCAR CAPA E FOLHA DE ROSTO COMEÇAR COM AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Formação de Professores e Humanidades Curso de Disciplina: LET 1003 Libras Docente: Thanis Bifaroni Discente: Nome Completo Turma: C01 ATIVIDADE EXTERNA DA DISCIPLIA AED Respostas enumeradas (não digitar as perguntas). BIBLIOGRAFIA V. Critérios de Avaliação As respostas aos questionamentos referentes aos eventos retratados no filme serão avaliadas conforme a autenticidade mostrada no mesmo, enquanto que as perguntas de cunho analítico e relacional deverão estar coerentes às teorias apresentadas em sala de aula. A pontuação máxima para essa atividade é de 2,0 pontos. VI. Bibliografia de Consulta E SEU NOME É JONAS. Direção de Richard Michaels. EUA. 1979. Filme (100min). Link para assistir ao filme: https://www.youtube.com/watch?v=jphldcpxjx8 LACERDA, Cristina B.F. de. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Cad. CEDES [online]. 1998, vol.19, n.46, pp. 68-80. ISSN 1678-7110. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-32621998000300007. VII. Bibliografia Complementar PIRES, E. M. Libras: língua brasileira de sinais. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2015. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2002. 4
5. CRONOGRAMA Dia 3 10 17 24 31 AGOSTO Conteúdo / Atividades / Avaliações Apresentação da professora e dos alunos. Exposição do Plano de Ensino e discussão acerca das diretrizes da disciplina. Apresentação do site do docente. Unidade 1 Teórico: Libras: conceito, histórico e importância. Unidade 1 Prático: Diversos (contextualização). Alfabeto. Números. Unidade 1 Prático: Revisão: alfabeto, números, diversos (contextualização). Cumprimentos. Calendário. Unidade 1 Teórico: Libras: conceito, histórico e importância. Unidade 1 Teórico: História da educação dos surdos. Legislação sobre a Libras. Unidade 1 Prático: Revisão: alfabeto, números, diversos (contextualização), cumprimentos, calendário. Unidade 2 Teórico: Surdez (conceito, causas e classificação). Unidade 1 Prático: Revisão: alfabeto, números, diversos (contextualização), cumprimentos, calendário. Dias da semana. Pronomes. Diversos (contextualização). Unidade 2 Teórico: Estrutura gramatical da Libras (parâmetros). Unidade 2 Prático: Meses do ano. Unidade 1 Atividade Avaliativa Prática. Dia 14 21 SETEMBRO Unidade 1 e 2 Atividade Avaliativa Teórica. Unidade 1 e 2 Atividade Avaliativa Prática. Conteúdo / Atividades / Avaliações Feedback da N1: correção e entrega das avaliações, notas e frequências. Unidade 2 Prático: Revisão: alfabeto, números, diversos (contextualização), cumprimentos, calendário, dias 5
28 da semana, pronomes, meses do ano. Unidade 2 Prático: Meios de comunicação. Meios de transporte. Diversos (contextualização). Dia 5 Unidade 3 Prático: Cores. Contexto escolar. Diversos (contextualização). OUTUBRO Conteúdo / Atividades / Avaliações Unidade 3 Teórico: Propostas educacionais para surdos (inclusão e bilinguismo) explicação dos seminários. Inclusão social dos surdos. 19 II Congresso de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás. 26 Unidade 4 Prático: Revisão: cores, contexto escolar, diversos (contextualização). Família. Unidade 4 Teórico: Cultura surda. Dia 9 16 23 30 NOVEMBRO Conteúdo / Atividades / Avaliações Palestra sobre a Escrita da Língua de Sinais Elis proferida com a Mariângela Estelita. Unidade 4 Teórico: Interpretação da língua de sinais. AED: explicação da proposta. Unidade 3 Teórico: Propostas educacionais para surdos (inclusão e bilinguismo). Unidade 3 Atividade Avaliativa Teórica: apresentações dos seminários dos grupos 1 e 2. Unidade 3 Teórico: Propostas educacionais para surdos (inclusão e bilinguismo). Unidade 3 Atividade Avaliativa Teórica: apresentações dos seminários dos grupos 3 e 4. Unidade 3 Teórico: Propostas educacionais para surdos (inclusão e bilinguismo). Unidade 3 Atividade Avaliativa Teórica: apresentações dos seminários dos grupos 5 e 6. AED: receber as produções dos alunos discutindo e sistematizando as contribuições. Dia 7 DEZEMBRO Conteúdo / Atividades / Avaliações Unidade 4 Prático: Revisão: cores, contexto escolar, família, diversos (contextualização). Animais. 6
14 Unidade 1 a 4 Atividade Avaliativa Prática. 21 Feedback da N2. I Seminário de Integração de Libras. 6. MATERIAL DE APOIO Livros: CAPOVILLA, Fernando C.; RAPHAEL, Valquíria D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilingue da língua de sinais brasileira. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2001. v. 1 e v. 2. GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. PIRES, E. M. Libras: língua brasileira de sinais. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2015. Textos: LACERDA, Cristina B.F. de. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Cad. CEDES [online]. 1998, vol.19, n.46, pp. 68-80. ISSN 1678-7110. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-32621998000300007. MARIN, Carla Regina e GOES, Maria Cecília Rafael de. A experiência de pessoas surdas em esferas de atividade do cotidiano. Cad. CEDES [online]. 2006, vol.26, n.69, pp. 231-249. ISSN 1678-7110. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-32622006000200007. SILVA, Daniele Nunes Henrique. Surdez e inclusão social: o que as brincadeiras infantis têm a nos dizer sobre esse debate?. Cad. CEDES [online]. 2006, vol.26, n.69, pp. 121-139. ISSN 1678-7110. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-32622006000200002. Documentos: BRASIL. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais LIBRAS. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras e dá outras providências. Disponível em: http://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. 7
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de dezembro de 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Filmes: MR. HOLLAND ADORÁVEL PROFESSOR. Direção de Stephen Herek. EUA. 1995. Filme (140 min). A VIDA DE ALEXANDER GRAHAM BELL. Direção de Irvingo Cummings. EUA. 1939. Filme (1h38min). FILHOS DO SILÊNCIO. Direção de Randa Haines. EUA. 1986. Filme (119min). LÁGRIMAS DO SILÊNCIO. Direção de Karen Arthur. EUA. 1989. Filme (100min). PACIENTE 14. Direção de Andrew Bakalar. EUA. 2004. Filme (97min). SOM E FÚRIA. Direção de Josh Aronson. EUA. 2000. Filme (1h 20min). E SEU NOME É JONAS. Direção de Richard Michaels. EUA. 1979. Filme (100min). BLACK. Direção de Sanjay Leela Bhansali. Índia. 2005. Filme (123min). Sites: Dailymotion Thanis Bifaroni (vídeos) http://www.dailymotion.com/thanisbifaroni Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) www.feneis.com.br Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES) www.ines.gov.br Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial www.mec.gov.br/seesp Associação dos Surdos de Goiânia http://www.asgoiania.org.br/ Língua Brasileira de Sinais www.libras.org.br 8
Dicionário Libras www.dicionariolibras.com.br Acessibilidade Brasil www.acessobrasil.org.br 7. METODOLOGIA Aulas práticas e expositivas dialogadas. Conversa informal. Estudos escritos. Atendimento a alunos: individualizados e em grupos. Produção de textos. Trabalhos e exercícios diversificados por escrito e prático. Seminários; debates; roda de conversa. Estudo dirigido. Pesquisa de campo com solicitação de relatório. Emprego de filmes e documentários. Dinâmicas de grupo. Visita técnica de escolas. Indicação de leituras e competências individuais relacionadas aos estudos. Exposição de habilidades e competências individuais relacionadas aos estudos. Retomada, no início da aula, de questões centrais do conteúdo estudado na aula anterior. Emprego de Atividade Externa da Disciplina (AED). RECURSOS DIDÁTICOS Audiovisuais: computador; data show; vídeos. Livros; textos; documentos; revistas; Internet; impressos. Ilustrações; slides. Quadro branco; pincéis. Escolas. 8. AVALIAÇÃO A avaliação será processual e contínua de acordo com o crescimento individual e coletivo dos discentes sendo, então, avaliados a partir das técnicas de observação; de entrevista e 9
questionário; e de autoavaliação e heteroavaliação, bem como pelos seguintes instrumentos de verificação: Atividades de produção textual: individual e em grupos; prático (em Libras); escrita. Provas com e sem consulta. Propostas de trabalhos diversificados por escrito, oral e prático. Exercícios diversificados por escrito e prático. Pesquisa de campo com solicitação de relatório. Produções textuais. Aplicação de Avaliação Interdisciplinar (AI). 9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FELIPE, T. Libras em contexto. Recife: Edupe, 2002. FONSECA, V. da. Educação especial. Programa de estimulação precoce. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. STAINBACK, W.; STAINBACK, S. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. 10. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, E. C. de. Atividades ilustradas em sinais da Libras. São Paulo: Revinter, 2004. CICCONE, M. Comunicação total. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, s. d. RINALDI, G. et. al. (orgs.). SEESP. Secretaria de Educação Especial Deficiências Auditivas. Série Pedagógicas, nº 4. Brasília: 1997. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2002. SEESP / MEC - Subsídios para organização e funcionamento de serviços de Educação Especial (Deficiência auditiva). Brasília, DF: 1994. 10