Estágio ITE 2015 ISV Imposto sobre Veículos DSF 2015

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Transcrição:

Estágio ITE 2015 ISV Imposto sobre Veículos DSF 2015

ISV Imposto sobre Veículos Curso de Formação de Inspetores Tributários Estagiários DSIECIV-DIV/2015 2

ISV Imposto sobre Veículos Introdução Legislação aplicável - Código do Imposto sobre Veículos (CISV) aprovado pela Lei 22-A/2007, de 29.06 (com as sucessivas alterações legislativas). Breve caracterização do Imposto: Imposto interno; Imposto não harmonizado; Monofásico e de prestação única; Incidente sobre veículos. 3

Veículos sujeitos ao Imposto art.º 2º Automóveis ligeiros de passageiros; Automóveis ligeiros de utilização mista; Automóveis ligeiros de mercadorias; Automóveis de passageiros com mais de 3.500kg e lotação não superior a 9 lugares; Autocaravanas; Motociclos, Triciclos e Quadriciclos. 4

Veículos excluídos do Imposto art.º 2º Veículos não motorizados; Veículos exclusivamente elétricos ou movidos a energias renováveis não poluentes; Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa aberta, sem caixa ou de caixa fechada que não apresentem cabina integrada na carroçaria, PB = 3.500kg, sem tração às quatro rodas. 5

Sujeitos passivos art.º 3º Operadores Registados; Operadores Reconhecidos; Particulares; Pessoas que introduzam no consumo, de forma irregular, veículos tributáveis. 6

Base tributável art.º 4º Cilindrada; Emissão de CO2; Emissão de Partículas (veículos a gasóleo). Nota:Os elementos acima referidos devem constar do Certificado de Conformidade (CoC). 7

Facto Gerador art.º 5º Fabrico, montagem, admissão ou importação de veículos tributáveis em território nacional, que estejam obrigados à matrícula em Portugal; Atribuição de matrícula definitiva após o cancelamento voluntário da matrícula nacional com reembolso de imposto/vantagem fiscal; Transformação do veículo com matrícula nacional (c/reclassificação fiscal p/taxa + elevada ou inclusão na incidência); 8

Facto Gerador art.º 5º Mudança de chassis; Alteração do motor de que resulte um aumento de cilindrada ou das emissões de dióxido de carbono ou partículas; A cessação ou violação dos pressupostos da isenção de imposto ou o incumprimento dos condicionalismos que lhe estejam associados; A permanência do veículo no território nacional em violação das obrigações previstas no CISV. 9

Exigibilidade art.º 6º O imposto torna-se exigível no momento da introdução no consumo, considerando-se esta verificada: Operadores registados e reconhecidos - No momento da apresentação do pedido de introdução no consumo. Particulares - No momento da apresentação da declaração aduaneira de veículo (DAV) ou declaração complementar de veículos(dcv). 10

Exigibilidade art.º 6º Nas transformações que constituam facto gerador de imposto (nº 2 do art.º 5º), este torna-se exigível no momento da sua ocorrência ou, sendo este indeterminável, no da sua constatação. As taxas de imposto a aplicar são as vigentes no momento da sua exigibilidade. 11

Tabelas e Taxas art.º 7º a 11º Tabela A Componente Cilindrada e Componente Ambiental Aplicável aos seguintes veículos: Automóveis de passageiros; Automóveis ligeiros de utilização mista; Automóveis ligeiros de mercadorias não tributados pelas taxas reduzidas ou intermédias. 12

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Escalão de cilindrada (cc) Tabela A Componente Cilindrada Taxas por cc (em euros) Parcela a abater (em euros) Até 1250 1,00 740,55 Mais de 1250 4,70 5.362,67 13

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Tabela A Componente ambiental Gasolina Escalão de CO2 (g/km) Taxas (em euros) Parcela a abater (em euros) Até 115 4,15 390,35 De 116 a 145 37,91 4.281,66 De 146 a 175 44,00 5.161,20 De 176 a 195 111,85 17.047,04 Mais de 195 147,69 24.021,60 14

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Tabela A Componente ambiental Gasóleo Escalão de CO2 (g/km) Taxas (em euros) Parcela a abater (em euros) Até 95 19,97 1.586,51 De 96 a 120 57,15 5.173,80 De 121 a 140 126,75 13.642,70 De 141 a 160 140,96 15.684,40 Mais de 160 193,61 24.137,71 15

Tabelas e Taxas art.º 7º a 11º Tabela B Com base na Componente Cilindrada Aplicável aos seguintes veículos: Automóveis ligeiros de utilização mista; Automóveis ligeiros de mercadorias; Veículos fabricados antes de 1970; Autocaravanas. 16

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Tabela B Componente cilindrada Escalão de cilindrada (cc) Taxas por cc (em euros) Parcela a abater (em euros) Até 1250 4,47 2,883,65 Mais de 1250 10,57 10.506,16 17

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Tabela C Motociclos, Triciclos e Quadriciclos Escalão de cilindrada (cc) Valor (em euros) De 120 até 250 62,00 De 251 até 350 77,00 De 351 até 500 103,00 De 501 até 750 155,00 Mais de 750 206,00 18

Tabelas e Taxas art.º 7º a 11º Tabela D Tabela de Redução do ISV aplicável a veículos usados portadores de matrículas definitivas comunitárias. Tempo de Uso Período decorrido desde a data da primeira matrícula até ao termo do prazo para a apresentação da DAV. 19

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Tabela D Veículos Usados Tempo de Uso Percentagem de Redução Mais de 1 a 2 anos 20 Mais de 2 a 3 anos 28 Mais de 3 a 4 anos 35 Mais de 4 a 5 anos 43 Mais de 5 anos 52 20

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º Fórmula de Cálculo do ISV Método de Avaliação ISV = x (Y + C) V Valor comercial/cotação do veículo em território nacional VR Preço Venda ao Público à data da 1ª matrícula em território nacional Y ISV resultante da Componente Cilindrada do veículo em novo C ISV resultante da Componente Ambiental do veículo em novo Nota: A aplicabilidade deste método implica a adesão expressa do interessado e o pagamento de uma taxa. 21

Taxas e Tabelas -art.ºs7º a 11º A tributação do ISV no que respeita às tabelas A e B está estruturada em três níveis de taxas: -Taxas normais(100%); -Taxas intermédias(entre 25% e 95%); -Taxas reduzidas(entre 10% e 30%). Nota: As taxas intermédias e reduzidas variam em função de: Lotação, tipo de caixa, peso bruto, n.º de eixos motores, etc.. 22

Operadores Registados (OR) e Reconhecidos (OPREC) -art.ºs12º a 15º OR Dedica-se habitualmente à produção, admissão ou importação de veículos tributáveis, novos ou usados, cujo estatuto uma vez autorizado, mediante o preenchimento de determinados requisitos, permite: Apresentar, processar e imprimir DAV na admissão/importação de veículos; Deter os veículos tributáveis em suspensão de imposto pelo prazomáximode3anosapósaapresentaçãodadav; Alienar veículos novos a outros OR durante o período de suspensão de imposto. 23

Operadores Registados (OR) e Reconhecidos (OPREC) -art.ºs12º a 15º OPREC Dedica-se habitualmente ao comércio de veículos tributáveis admitidos ou importados, novos ou usados, cujo estatuto uma vez autorizado, mediante o preenchimento de determinados requisitos, permite: Apresentar DAV na admissão/importação de veículos; Deter os veículos tributáveis em suspensão de imposto pelo prazomáximode3anosapósaapresentaçãodadav. 24

Vantagens ao nível dos procedimentos Desmaterialização sem apresentação de formulários (veículos novos/usados) e sem a necessidade de deslocação às alfândegas (veículos novos, sendo a grande maioria regularizada via eletrónica); Celeridade na regularização dos veículos e atribuição das matrículas ligação informática existente entre os operadores e a AT e entre esta e o IMT e o Instituto dos Registos e Notariado(IRN); Possibilidade de impressão da DAV no domicílio (apenas para os OR que preencham os requisitos - 1000 veículos introduzidos/ano art. 18.º, n.º 4). 25

Particulares -art.º 16º Particulares Todos os sujeitos passivos que procedem à admissão/importação de veículos tributáveis, novos ou usados,quenãotenhamoestatutodeorouoprec. 26

Introdução no Consumo -arts.º18º a 20º OR/OPREC Apresentar a DAV no prazo de 20 dias úteis após a ocorrência do facto gerador de imposto. Apresentada a DAV, os veículos ficamem suspensão de ISV pelo prazo máximo de 3anos,termoaté aoqualdeve ser solicitadaa introdução no consumo, reexpedição, exportação ou outro regime fiscal de apuramento do regime suspensivo, considerando-se de outro modo, haver introdução ilegal no consumo. 27

Introdução no Consumo -arts.º18º a 20º Particulares Estão obrigados à apresentação da DAV acompanhada da respectiva documentação no prazo de 20 dias úteis após a ocorrência do facto gerador de imposto. 28

Circulação -art.º 22º A entidade fiscalizadora que detete em circulação um veículo com matrícula estrangeira (válida, provisória ou definitiva) relativamente ao qual não tenha sido apresentada atempadamente a DAV (quando a mesma é exigível), deve notificar o proprietário ou legítimo detentor para regularizar a situação fiscal dentro do prazo de dois dias úteis, junto da alfândega competente. 29

Veículos não destinados a matrículaart.º 24º Veículos que entrem no território nacional, com destino a: Desmantelamento; Circulação/permanência em domínio privado; Colecionismo; Outra razão que dispense a atribuição da matrícula nacional (ex: restauro de veículos antigos). 30

Veículos não destinados a matrículaart.º 24º Obrigação declarativa: No prazo de 10 dias uteis após entrada do veículo em TN, deve o sujeito passivo apresentar simultaneamente uma DAV e uma DCV, para aceder ao regime. Veículos destinados a desmantelamento: Devem ser reconduzidos diretamente para os centros de credenciados para o efeito, ficando os sujeitos passivos obrigados à apresentação do certificado de destruição no prazo de30dias. 31

Liquidação do imposto - art.º 25º Efetuada com base na DAV ou na DCV, nos seguintes momentos: Particulares: data da apresentação da DAV ou DCV. OR/OPREC: Data da apresentação do pedido de introdução no consumo. Método de avaliação (n.º 3 do art.º 11.º): dois dias úteis após a avaliação do veículo. 32

Liquidação oficiosa- art.º 26º Tem lugar nas seguintes situações: Falta ou atraso na liquidação imputável ao sujeito passivo; Erro, omissão, falta ou outra irregularidade que prejudique a cobrança do imposto. Liquidação:combasenoselementosdequedispõeaAT. Prazo de pagamento: 10 dias uteis após a notificação. 33

Pagamento - art.º 27º Efetuado no prazo de 10 dias úteis a contar da data da notificação da liquidação, sem prejuízo de prazo mais alargado quando é prestada caução global (normalmente utilizada pelos despachantes oficiais), ou seja, até ao 15º dia do mês seguinte(d.l. nº289/88, de 24 de agosto). Nota: nenhum veículo tributável pode ser matriculado sem que, previamente, a AT comunique ao I.M.T., IP, que o ISV e, se for o caso, os direitos aduaneiros e o IVA se encontram pagos ou garantidos, ou que foi reconhecida a isenção ou não sujeição a ISV. 34

Pagamento - art.º 27º Decorridos 30 dias sobre o vencimento do imposto, sem que tenha sido efetuado o respetivo pagamento ou declaração de abandono do veículo a favor do Estado, a alfândega procede do seguinte modo: Apreensão imediata do veículo; Procedimento contraordenacional; Emissão de certidão de dívida para cobrança coerciva. 35

Reembolso por erro e duplicação de coleta - art.º 28º Há lugar ao reembolso, nos termos genericamente previstos na lei geral tributária. O ISV não é objeto de reembolso quando o valor a restituir forinferiora 30. 36

Reembolso por expedição ou exportação - art.º 29º Em caso de expedição ou exportação de veículos com imposto já pago, há lugar ao reembolso, tendo em conta o período decorrido entre a data da matrícula nacional e a data da apresentação do pedido de reembolso, na seguinte medida: - 75%noperíododeumano; - 50% no período superior a um ano mas inferior ou igual a dois anos; - 25% no período superior a dois anos mas inferior ou igual a três anos. 37

Regime geral de admissão/ importação temporária (artº 30º) Faculta a permanência em TN com suspensão de imposto, de veículos tributáveis matriculados noutro EM, pelo prazo máximo de seis meses, seguidos ou interpolados, em cada período de 12 meses. Requisitos: Veículos portadores de matrícula definitiva de outro EM; Matriculados em nome de pessoa sem residência normal em Portugal; Introduzidos no TN pelos seus proprietários/legítimos detentores, para uso privado. NOTA: O regime de importação temporária segue as regras do Código Aduaneiro Comunitário. 38

Regras especiais do regime de admissão temporária(artº 34º a 39º) Missões, estágios e estudos; Trabalho transfronteiriço; Funcionários, Agentes da EU e parlamentares europeus; Missões diplomáticas, consulares, Agências Europeias e seus funcionários; Automóveis de aluguer (pela duração do contrato); Exposições e demonstrações ( 90 dias); Uso profissional. 39

Regimes de isenção total Veículos para serviço de incêndio, funções de autoridade e afetação ao parque do Estado; Veículos com pelo menos 7 lugares, adquiridos pelos municípios e freguesias para transporte de crianças em idade escolar do ensino básico; Veículos adquiridos para funções operacionais dos sapadores florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas; IPSS (veículos de 9 lugares com limite de CO2 de 180 gr/km); Transferências de residência; Pessoas com deficiência (benefício até 7800 e CO2 até 160 gr/km); Funcionários diplomatas e consulares portugueses; Funcionários e agentes da EU; Partidos políticos. 40

Regimes de isenção parcial Táxis (70% de redução do imposto e CO2 até 160 gr/km); Veículos de aluguer sem condutor (40% de redução do imposto e CO2 até 120 gr/km). 41