Primeiro Semestre de 2008 Aulas: às segundas-feiras, das 16 às 20 horas EMENTA, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA. Ementa



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2.1. A Coordenação do curso de Relações Internacionais é o órgão encarregado de administrar as atividades referentes à elaboração das monografias.

Transcrição:

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Cursos de Mestrado e Doutorado em Relações Internacionais Disciplinas: Historiografia das Relações Internacionais (mestrado) Seminário Avançado em Historiografia das RI (doutorado) Prof. Dr. José Flávio Sombra Saraiva Primeiro Semestre de 2008 Aulas: às segundas-feiras, das 16 às 20 horas EMENTA, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA Ementa A disciplina tem o objetivo de avaliar a produção historiográfica das relações internacionais, do seu nascedouro franco-britânino no século XX, depois da incipiente experiência germâninca de Leopold vön Ranke no século XIX, às correntes do presente. A avaliação das escolas consolidadas não impedirá o escrutínio de novos ângulos e nos objetos propostos por autores ou grupos que se instalaram em regiões e centros fora do locus geográfico inicial de produção historiográfica das relações internacionais. Daí o esforço que se fará para auscultar o produtivo grupo argentino-brasileiro de história das relações internacionais, ou, como prefere Raúl Bernal-Meza, a escola latino-americana de Relações Internacionais de base histórica. O intento será o de ler a obras clássicas e modernas, na perspectiva de avaliá-las em seu texto e contexto, de forma crítica, observando suas lições e limites e a explorar suas possibilidades nos projetos de pesquisa em andamento e preparatórios às dissertações de mestrado e às teses doutorais.

Programa e Bibliografia Obrigatória PRIMEIRA AULA Apresentação do Programa, distribuição das leituras e ajustes de entendimento dos objetivos traçados para o semestre; SEGUNDA AULA 1 Uma introdução à historiografia das relações internacionais: a) o lugar da história das relações internacionais no campo histórico e no desenvolvimento dos estudos internacionais; b) a busca de identidade no esforço interdisciplinar dos estudos internacionais e seu diálogo com a teoria das relações internacionais; c) os problemas da irredutibilidade do processo internacional, a questão do singular e da busca de parâmetros de generalização e previsão; d) a dimensão da multicausalidade; e) a força do método narrativo; f) o problema da comprovação; g) a desconfiança em relação às certezas modelares; h) a historicidade das teorias de relações internacionais. Leitura obrigatória: SARAIVA, José Flávio S. (org.) História das Relações Internacionais Contemporâneas: da sociedade internacional européia do século XIX à globalização. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. CERVO, Amado L. Inserção internacional: formação dos conceitos brasileiros. São Paulo: Editora Saraiva, 2008.

WOODS, Ngaire. Explaining international relations sicne 1945. Oxford: Oxford University Press, 1996. (primeira parte, com ênfase ao capítulo escrito por John Gaddis). KNUTSEN, Torbjron. A history of international relations theory. Manchester & New York: Manchester University Press, 1997. SARAIVA, José Flávio S. (ed). Foreign Policy and Political Regime. Brasília: IBRI, 2003. TERCEIRA, QUARTA E QUINTA AULAS I - Uma ruptura historiográfica: a emergência e o vigor da historiografia francesa das relações internacionais: a) o fim da história diplomática e o florescer de uma nova abordagem societária das relações internacionais; b) os parâmetros e objetos da nova história das relações internacionais: o problema de Renouvin; c) a parceria Renouvin-Duroselle: a formulação teórica do campo; d) a evolução mais recente da escola francesa de história das relações internacionais. Bibliografia: RENOUVIN, Pierre (org.). Histoire des relations internationales. Volume I: Du Moyen Âge à 1789; Volume II: De 1789 à 1871; Volume III: De 1871 à 1945. Paris: Hachette, 1994. RENOUVIN, Pierre & DUROSELLE, Uma Introdução à História das Relações Internacionais. São Paulo: Difel, 1974. DUROSELLE, Jean-Baptiste. Todo império perecerá. Teoria das Relações Internacionais. Brasília: Editora da UnB, 2000.

GIRAULT, René. Relations internationales contemporaine. T. I: Diplomatie européenne; nations et impérialismes, 1871-1914; T. II, em colaboração com FRANK, Robert: Turbulente Europe et nouveaux mondes, 1914-1941. T. III, em colaboração com THOBIE, Jacques e FRANK, Robert: La loi des géants, 1941-1964. Paris: Masson, 1985, 1988, 1993. SEXTA E SÉTIMA AULAS 3 As inovações do ângulo insular: a escola inglesa de história das relações internacionais: a) os ingleses e a construção de um caminho próprio para a história das relações internacionais; b) a força do indutivismo e da empiria: a força de E. H. Carr; c) o diálogo entre historiadores e teóricos; d) de Donald Watt a Adam Watson: a força do conceito de sociedade internacional. e) as novas leituras acerca do conceito de balança de poder e os debates historiográficos em torno da chamada construção européia : Milward, Sheehan e outros. f) O construtivismo social e a história das relações internacionais. Bibliografia: SARAIVA, José Flávio S., Revisitando a Escola Inglesa, Revista Brasileira de Relações Internacionais, 49 (1), 2007, pp. 131-138. CARR, Edward H. Vinte anos de crise (1919-1939). Brasília e São Paulo: Editora da UnB, Imprensa Oficial de São Paulo e IPRI, 2001 DUNNE, Tim. Inventing international society: a history of the English school. London: Macmillan, 1989. WATSON, Adam. The evolution of international society: A comparative historical analysis. London and New York: Routledge, 1992.

WATSON, Adam & BULL, Hedley. The expansion of international society. Oxford: Oxford University Press, 1984. WIGHT, Martin. A política do poder. Brasília: UnB/IPRI/Imprensa Oficial de SP, 2004. BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Brasília e São Paulo: Editora da UnB, Imprensa Oficial de São Paulo e IPRI, 2002. SHEEHAN, Michael. The balance of power history and theory. London and New York: Routledge, 1996. MILWARD, Alan (ed). The frontier of national sovereignty. History and Theory, 1945-1992. London and New York, Routledge, 1993. WOODS, Ngaire. Explaning international relations since 1945. Oxford: Oxford University Press, 1996. OITAVA AULA 4 Outras visões e correntes européias e norte-americanas de história das relações internacionais: a) a Suíça e os estudos de relações internacionais; b) a Itália entre Chabod e Toscano bem como a renovação dos estudos internacionais; c) outras visões européias; d) a evolução norte-americana dos estudos de história das relações internacionais: um área periférica à teoria política; e) olhares sobre a África e a Ásia: entre reproduções e caminho próprios formas diversas e conclusões próprias. Bibliografia: GADDIS, John. We now know. Rethinking Cold War history. Oxford: Oxford University Press, 1998.

MOURA, Gerson. Historiografia norte-americana das relações internacionais, Contexto Internacional, (?) VIGEZZI, Brunello. Politica estera e opinione pubblica in Italia dall únità ai giorni nostri. Milano: Jaca, 1991 PIZZETTI, Silvia. La storia delle relazioni internazionali nella Germania Contemporanea. Milano: Jaca, 1987. NONA E DÉCIMA AULAS 5 O grupo argentino-brasileiro e a busca de afirmação de novos ângulos e paradigmas: a) a ruptura em relação à história diplomática no Brasil e na Argentina; b) a profissionalização do estudo da história das relações internacionais; c) das influências dos paradigmas europeus para a busca de uma leitura própria dos fenômenos internacionais; d) a força do argumento do desenvolvimentismo como um eixo da política exterior: Cervo e Bueno; e) a crítica à comunidade epistémica liberal e ao fracasso da leitura associativista das relações internacionais: Rapoport, Bernal-Meza e outros; f) a força da história nos olhares sobre áreas periféricas: estudos das relações bilaterais e regionais do Brasil e da Argentina. Bibliografia: BERNAL-MEZA, Raúl, América Latina em el mundo. El pensamiento latinoamericano y la teoria de relaciones internacionales. Buenos Aires: Nuevohacer, 2005. CERVO, Amado & BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. Brasília: Editora da UnB/IBRI, 2002.

CERVO, Amado, Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. FIGARI, Guillermo Miguel. Pasado, presente e futuro de la política exterior argentina. Buenos Aires, Grupo Editor Latinoamericano, 1993. PARADISO, José. Debates y trayectoria de la política exterior argentina. Buenos Aires: Editorial Planeta Argentina, 1993. CERVO, Amado & RAPOPORT, Mario (orgs.) História do Cone Sul. Brasília e Rio de Janeiro: Editora da UnB e Revan, 1998. DORATIOTO, Francisco. A guerra maldita. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. SARAIVA, José Flávio S. O lugar da África: a dimensão atlântica da política exterior do Brasil. Brasília: Editora da UnB, 1996. SARAIVA, José Flávio S. & CERVO, Amado (orgs.) O crescimento das relações internacionais no Brasil. Brasília: IBRI, 2005. BANDEIRA, Moniz. Estado Nacional e Política Internacional na América Latina: o continente nas relações Argentina-Brasil (1930-1992). São Paulo e Brasília: Ensaio e Editora da UnB, 1993. LESSA, Antonio Carlos. A construção da Europa: a última utopia das relações internacionais. Brasília: IBRI, 2003. AVALIAÇÃO E MONOGRAFIA A avaliação incidirá sobre o encaminhamento das apresentações dos textos da bibliografia na sala de aula (20%) e pela reparação de uma monografia a respeito de um dos tópicos do programa (80%). O texto deverá ser apresentado em torno de 15 páginas, para o mestrado, e 25 páginas, para o doutorado, Times New Roman 12, espaço 1 e meio, e deve demonstrar que a bibliografia foi compulsada e trabalhada de forma detalhada.

O foco da monografia pode estar voltado para problema ou aspecto específico de cada escola ou tradição ou mesmo pode buscar a visão de conjunto ou os paradigmas e contribuições gerais de uma determinada escola. Também será possível trabalhar visões comparadas entre as escolas. Eventualmente será possível tratar de um autor em específico, desde que outras obras do autor escolhido sejam trabalhadas extensivamente.