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Transcrição:

Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem - 3º Bimestre Ano: 1º ano Ensino Médio Data: Disciplina: História Professor: Luis Fernando Caro estudante; Ao longo do bimestre desenvolvemos diversas atividades para uma boa aprendizagem. Apresentação de trabalhos, avaliações, anotações no caderno, textos complementares, atividades, aulas expositivas, debates. É fundamental que você busque nesse momento todas as suas atividades e anotações, caso tenha algo incompleto aproveite para buscar com um colega e atualizar seus registros. 1º Ano - Roma: expansão e política. - Roma: crise no Império - Conflitos sociais na Roma antiga - Surgimento do Cristianismo - Formação da Sociedade Feudal - Feudalismo Referências: Livro Didático: capítulos 6.2 6.3 6.4 7.1 7.2 7.4 Trabalhos Textos complementares Caderno

TRABALHO DE HISTÓRIA Ano: 1º ano Ensino Médio Data: Disciplina: História Professor: Luis Fernando Nome: Nº: TRABALHO DE REGULAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 3º BIMESTRE - 2016 Texto 1 No princípio do séc. V a maioria do exército romano era ainda constituído por romanos (...). À medida que os bárbaros foram entrando pelo império, começou-se a fazer acordos em que eles se deveriam fixar num determinado território, recebiam terras e em troca ficavam ao serviço do imperador e lutavam contra os seus inimigos. Ora se a situação de bárbaros ao serviço de Roma não era nova, o recrutamento sempre fora feito por indivíduos que eram treinados, ensinados a falar latim, e equipados por oficiais romanos (esta era uma das formas de romanização).tornando-se na geração seguinte romanos; na nova situação, eles vinham em grupos com os seus próprios líderes. O resultado foi que progressivamente as tribos foram-se emancipando da tutela romana, e formando reinos; quando em 476 o último imperador romano foi deposto por um grupo de mercenários, pouco territórios (e tropas) restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que tentavam manter o estado romano nos últimos anos eram também na maioria dos casos de origem bárbara Texto 2 Habitando as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente, dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo romano, ficaram conhecidos como federados. Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou feições mais conflituosas. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis (hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo de invasão do Império Romano. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos, suevos e turíngios. Com a invasão dos hérulos, em 476, houve a deposição do último imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência germânica. O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.

1) Nos textos acima são apresentadas formas da entrada do bárbaros no Império Romano. a) Quais são as forma de entrada dos bárbaros no império apresentadas no texto? b) Como era o acordo entre os romanos e os bárbaros?

2) É possível afirmar que a partir das invasões bárbaras temos uma ruralização em Roma? Explique.

3) Leia o texto: (...) Tensões sociais na Palestina O Cristianismo surgiu na Palestina, região sob o domínio romano desde 64 a.c. Tem como origem a tradição judaica de crença na vinda de um Messias, o redentor, o salvador, o filho de Deus, cuja vinda seria uma redenção para todos aqueles que acreditassem nele. As circunstâncias em que Jesus Cristo, já adulto, teria surgido na cidade de Jerusalém eram altamente explosivas. A Palestina jamais se submetera totalmente ao domínio romano, levando o Império a uma postura repressiva em relação à população local, que reagia inclusive por meio de movimentos armados contra a presença romana. Foi em meio a esse clima politicamente tenso que Jesus procurou exprimir uma mensagem baseada no amor ao próximo, no perdão às ofensas e no desapego aos bens materiais. Tal mensagem em nada ameaçava o domínio romano, mesmo porque, segundo os Evangelhos, Jesus sempre enfatizou que sua pregação nada tinha de política, que o reino a que se referia não era um reino terrestre. Por outro lado, o caráter explosivo da região, aliado à postura romana de combater sistematicamente o surgimento de lideranças que pudessem ofuscar o predomínio do Império, faziam de Jesus um inimigo potencial para Roma. Outro elemento a ser considerado é a atitude comum do Estado romano, de procurar aliar-se às elites das áreas dominadas, utilizandoas como um elemento de controle sobre os setores populares. Dessa forma, a condenação a Jesus imposta pelos romanos seria um ato de simpatia para com as autoridades religiosas judaicas, que já o haviam repudiado como blasfemo. Segundo os Evangelhos, Jesus foi preso pelos romanos, sob a acusação de conspirar contra o Império. Torturado, foi condenado à morte e crucificado no ano de 33, a mando do procurador romano Pôncio Pilatos. Primeiros cristãos É a partir da morte de Jesus que se criou toda a tradição que gerou o Cristianismo. Ela foi obra primeiramente dos apóstolos, que se encarregaram de disseminar a nova doutrina, destacandose Pedro - apontado por Jesus como o responsável pela fundação de sua igreja - e Paulo, que deu ao Cristianismo um sentido universal, tornando-o acessível a todos os povos pagãos (não cristãos) e descaracterizando-o como privilégio de um povo supostamente eleito por Deus. Duramente perseguidos, os cristãos tiveram de criar uma estrutura bastante sólida de organização como forma de sobreviver. No plano local, os presbíteros cuidavam de atender às necessidades espirituais dos fiéis. Surgiram, posteriormente, os bispos, encarregados de comandar a atividade dos religiosos em cada província sob sua autoridade. Essa estrutura, contando ainda com os metropolitas (bispos de capitais provinciais) e patriarcas (bispos das grandes cidades), era centralizada na figura do bispo de Roma, o papa. Assim, forjava-se uma estrutura centralizadora e altamente organizada, capaz de manter a coesão entre os fiéis e entre o próprio clero. As perseguições sofridas pelos cristãos, ordenadas por imperadores como Nero, Domiciano, Trajano, Marco Aurélio e Septímio Severo, tiveram um caráter mais político do que propriamente religioso. Primeiro, os cristãos recusavam-se a cultuar a deusa Roma, símbolo da unidade imperial, e a aceitar a divinização dos imperadores. E, segundo, graças a sua mensagem redentora, o Cristianismo obteve enorme sucesso entre os excluídos da sociedade romana - mulheres, pobres e, especialmente, escravos -, atestando o caráter socialmente perigoso da nova crença. Religião oficial do Império As perseguições acabaram por fortalecer o Cristianismo. Seus adeptos uniram-se, aceitando o martírio sem hesitação, na certeza da salvação, e seu exemplo fez novos e numerosos adeptos, especialmente em uma época de crise e de falência dos poderes públicos. Mais do que isso, o Cristianismo era a única opção de consolo espiritual para a grande massa de miseráveis que o Império produzia.

Da mesma forma, a mensagem de igualdade e pacifismo - negando o caráter divino do Império -, e a própria escravidão contribuíram para a desagregação das bases sociais e políticas em que se assentava o Império. O crescimento do número de fiéis, bem como a rigidez da organização cristã, tornou as perseguições cada vez mais difíceis. A partir do século 3, momento em que se iniciou a crise do Império, conforme veremos quando analisarmos o Baixo Império, aumentava significativamente o número de despossuídos, justamente a camada que teria no Cristianismo sua única perspectiva de consolo espiritual. A última perseguição foi decretada pelo imperador Diocleciano, na segunda metade do século 3. Já era, nesse momento, difícil para o Império manter a postura repressiva sobre uma parcela cada vez mais significativa da população. Tanto que, no início do século 4, em 313, o imperador Constantino publicou o Edito de Milão, concedendo liberdade de culto aos cristãos. Mais do que isso, à medida que a crise do Império se agravava, suas próprias estruturas administrativas se deterioravam. O imperador Teodósio, por meio do Edito de Tessalônica, em 390, tornou o Cristianismo a religião oficial do Império. Com esse ato, ele buscava não apenas exercer um controle sobre a crença cristã, mas, dando ao Cristianismo um caráter oficial, também utilizar a estrutura da Igreja como instrumento organizativo do Império. http://educacao.uol.com.br/historia/roma-cristianismo.jhtm a) Segundo o texto porque era favorável aos romanos a crucificação de Cristo na Palestina? b) Porque o surgimento do cristianismo foi visto como uma ameaça para o Império Romano? Justifique sua resposta com trechos do texto

4) Leia o texto: O estudo da Idade Média é muito importante para nós, pois a herança européia tem um papel significativo na formação da sociedade brasileira. Em outras palavras, as heranças medievais da Europa são importantes para compreendermos a nós mesmos. O historiador francês Jacques Le Goff afirma que é nesse período que se originam elementos importantes da atualidade, como a matriz de nossas redes urbanas, o sistema de ensino, incluindo o sistema universitário, e até mesmo formas de comportamento, a maneira de nos enamorarmos e de constituirmos família Claudio Vicentino História Geral e do Brasil a) Segundo o texto porque é importante o estudo da Idade Média? 5) Leia o texto: Palavras do Bispo Adalberto de Laon, século IX: o domínio da fé é uno, mas há um triplo estatuto na Ordem. A lei humana impõe duas condições: o nobre e o servo não estão submetidos ao mesmo regime. Os guerreiros (ou seja, os nobres) são protetores das igrejas. Eles defendem os poderosos e os fracos (...). Os servos, por sua vez, têm outra condição. Essa raça de infelizes não tem nada sem sofrimento. Fornecer a todos os alimentos e vestimenta: eis a função do servo. A casa de Deus, que parece uma, é portanto tripla: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos os três formam um conjunto e não se separam: a obra de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros a) quais os três grupos sociais que viviam durante o Feudalismo? Quais suas funções na sociedade da época?

b) Segundo o texto o Bispo Adalberto, representante do pensamento da Igreja, defendia a divisão existente na sociedade? Justifique sua resposta. 6) Leia o texto: Controle das Mentes A igreja era a maior detentora de terras naquela sociedade essencialmente agrária [a sociedade feudal]. Alem disso, ela controlava as manifestações mais íntimas da vida dos individuios: sua consciência por meio da confisssão, sua vida sexual por meio do casamento [...] tinha domínio sobre a vida e a morte através dos sacramentos (só se nasce verdadeiramente com o batismo, só se tem descanso eterno no solo sagrado do cemitério). Como produtora ideológica, traçava a imagem que a sociedade deveria ter de si mesma. No começo do século XI, o bispo Adalberto de Laon observava o domínio da fé é uno, mas há um triplo estatuto na Ordem. A lei humana impõe duas condições: o nobre e o servo não estão submetidos ao mesmo regime. Os guerreiros (ou seja, os nobres) são protetores das igrejas. Eles defendem os poderosos e os fracos (...). Os servos, por sua vez, têm outra condição. Essa raça de infelizes não tem nada sem sofrimento. Fornecer a todos os alimentos e vestimenta: eis a função do servo. A casa de Deus, que parece uma, é portanto tripla: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos os três formam um conjunto e não se separam: a obra de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros Toda História Nelson Piletti e José Jobson

a) A partir da leitura dos textos e suas pesquisas, explique como a Igreja Católica e o pensamento cristão tornaram-se a ideologia dominante na Europa Medieval. b) A partir de suas pesquisas explique quais eram as responsabilidades sociais da Igreja durante a idade Media e de que maneira ela exercia seu controle sobre a moral da época.

7) Leia o texto e responda as questões abaixo: A queda de Roma e as invasões bárbaras provocaram na Europa a substituição das relações políticas entre o estado e os cidadãos pela vinculação pessoal entre senhores e vassalos.entende-se por feudalismo o sistema social, econômico e político que se desenvolveu no território europeu, principalmente entre os séculos IX e XII. [...] A partir do século X combinavam-se, no sistema feudal, a propriedade da terra, a recomendação, o serviço militar e a fidelidade. Com o passar do tempo a Europa foi coberta por uma verdadeira rede de feudos, pois cada suserano tornava-se vassalo de um outro mais forte, sendo então o rei o "suserano dos suseranos". O vassalo podia transferir parte de seu feudo para outrem, desde que obtivesse permissão de seu suserano, e dessa forma tornava-se ele também suserano. O ato pelo qual um homem se colocava sob a proteção de outro era solene e recebia o nome de homenagem (de homem); nele o vassalo se ajoelhava ante o senhor e prestava juramento de fidelidade; e o senhor o investia como vassalo ao entregar-lhe um objeto simbólico, por exemplo uma espada. a) selecione um trecho do texto que exemplifique o poder descentralizado que ocorria durante o feudalismo e explique. b) na relação entre o suserano e vassalo quais eram as obrigações entre eles?

c) quais eram as obrigações na relação entre os servos e senhores?