Maiza Ferreira Santos

Documentos relacionados
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EM SANEAMENTO BÁSICOB. Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho

Aula 4: Química das Águas Parte 3a

Instituto de Engenharia do Paraná ABES-PR Setembro -2016

Aula 4: Química das Águas

PROCESSO DE TRATAMENTO

Química das Águas - parte 3

II WORKSHOP INTEGRA Desafios da Gestão de Recursos Hídricos Dezembro

Saneamento I Tratamento de Esgotos

Introdução ao Tratamento de Esgoto Sanitário. Daniel Costa dos Santos Professor DHS/PPGERHA/UFPR 2017

AMBIENTAL MS. Transparência e Tecnologia a Serviço do Mundo

Gestão de Recursos Hídricos

03 - EFLUENTES LÍQUIDOS

Tratamento de Água: Generalidades Aeração

TRATAMENTO DO EFLUENTES

SISTEMAS AVANÇADOS PARA O TRATAMENTO E REUSO DE ÁGUAS E EFLUENTES

P&D na PUC-Rio em Trat. Águas e Efluentes e Possibilidades de Projetos Visando ao Reuso Abril 2008

Dois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente

Tratar os efluentes significa reduzir seu potencial poluidor através de processos físicos, químicos ou biológicos, adaptando-os aos padrões

Temas de estudo. Tratamento terciário de efluentes. Tratamento terciário. Aula semestre de 2015 Níveis de tratamento

Contaminação das águas subterrâneas

REÚSO DE ÁGUA PARA FINS INDUSTRIAIS AQUAPOLO AMBIENTAL

u A prática de reúso é mias uma opção para a redução da pressão sobre os recursos hídricos;

Inovações tecnológicas para tratamento e reúso de água: Enfrentando os desafios do Século XXI

SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza

GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO - GALEÃO. Pedro Masiero Jr.

PÓS GRADUAÇÃO GEOGRAFIA - UFPR

Gestão de Recursos Hídricos

Abordagem Integrada para a Otimização da Gestão de Águas e Efluentes

Estação de Tratamento e Reúso de Água (ETRA) do CENPES

PNRH. Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997. II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

Case Rhodia Gestão de Recursos Hídricos

Os avanços e as lacunas do sistema de gestão sustentável dos Recursos Hídricos no Brasil

Tecnologia e Inovação

Efluente zero A gestão do recurso água. Renato Ferreira / José de Faria Morais

OUTORGA DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS: ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS.

O controle da qualidade da água é um mecanismo de aumento da disponibilidade hídrica

Proteção e recuperação de mananciais para abastecimento público de água

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

DESEMPENHO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PELO PROCESSO DE LODOS ATIVADOS OPERANDO POR BATELADA

APLICAÇÕES DE MEMBRANAS DE ULTRAFILTRAÇÃO E MBR SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES

PERSPECTIVAS TECNOLÓGICAS E REGULATÓRIAS PARA REÚSO POTÁVEL DIRETO NA BACIA DO ALTO TIETÊ

Uso Racional e Reúso da Água NECESSIDADES E DESAFIOS

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

PERSPECTIVAS NA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS. Prof. José Carlos Mierzwa.

Saneamento Ambiental I. Aula 20 O Sistema de Esgoto Sanitário

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

SEMINÁRIO COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS URBANOS E INDUSTRIAIS O QUE É A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA?

Uso Racional e Reúso da Água

A REPRESENTAÇÃO DA INDÚSTRIA NOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA LANÇAMENTO DE EFLUENTES/ ENQUADRAMENTO

disposição de resíduos, mesmo que tratados.

Aula 4 O Meio Aquático II

FÓRUM TÉCNICO. PALESTRA TRATAMENTO DE CHORUME DE ATERRO SANITÁRIO Processo Físico químico e biológico

A EMPRESA VISÃO MISSÃO VALORES

Sumário. manua_pratic_05a_(1-8)_2014_cs4_01.indd 9 26/05/ :40:32

16 Efluentes/Processos de tratamento 56 Processos oxidativos avançados 58 Flotação 59 Descargas de efluentes após tratamentos químicos 59 Reúso da águ

Tecnologias para Reúso da Água

Reuso da água. 1º semestre/2007. Grupo: Cindy Minowa Débora Iwashita Juliana Setuguti Letícia Mori Lilian Chuang

Gestão Avançada de Recursos Hídricos

SEMINÁRIO CAPACIDADE DE SUPORTE. Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo de Florianópolis

Aula 4: Química das Águas

GABARITO PROVA DE QUALIDADE DA ÁGUA E DO AR SELEÇÃO PPGRHS

PROCESSO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS

Ciências do Ambiente

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

Base Legal - Legislação Federal

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

ASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS

PROF. IVANILDO HESPANHOL

CONAMA 357/2005 E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Reuso de Água. Rafael Siais Furtado Juliana Pereira Romano Gabriel Malva Erick Jungers Raffo Mello Guilherme Vechiato Maziero Leonardo Hoshino Yoshio

M4c - Sistemas e tecnologias inovadoras para o saneamento

EPAR - ESTAÇÃO PRODUTORA DE ÁGUA DE REÚSO CAPIVARI II SANASA - CAMPINAS

USO DA MACRÓFITA LEMNA PARA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA REMANESCENTE DE EFLUENTE TÊXTIL TRATADO POR PROCESSO FISICO-QUÍMICO

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA

O Meio Aquático II. Comportamento de lagos, Abastecimento, Tratamento, conservação e Reuso de água. Aula 4. PHD 2218 Introdução a Engenharia Ambiental

05/06/2012. Petróleo e Gás Prof. Sabrina

Sistemas de Esgotamento Sanitário. Ernani de Souza Costa Setembro de 2016

estas atividades deparam com a presença de amônia nos efluentes industriais e, em conseqüência, nos recursos hídricos. Desta forma, são desenvolvidos

II-137 TRATAMENTO E RECICLAGEM DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS: ESTUDO DE CASO

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL - MUNICÍPIO

O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PONTAL DO PARANAPANEMA CBH-PP, no uso de suas atribuições legais, dispostas em seu Estatuto, e;

Tratamento de Água para Abastecimento

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

A cobrança pelo uso da água na experiência francesa e o papel das agências de bacias hidrográficas

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES

Deliberação CRH nº 63, de 04 de Setembro de O Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CRH no exercício de suas atribuições e

Tratamento de Água: Desinfecção

CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DO ESGOTO

Purificação das águas: tratamento de água para abastecimento

Legislação sobre Recursos Hídricos

8 Tratamento de efluentes líquidos

Gestão e segurança dos recursos hídricos AGO 2018

CURSO: Curso da Legislação Ambiental Aplicada ao Serviços de. Coleta e Tratamento de Esgoto.

Transcrição:

Maiza Ferreira Santos REÚSO DE ÁGUA

Conteúdo A disponibilidade de água (Mundo e no Brasil); Água e Principais atividades produtivas; Legislação e regulamentação do Setor; Mercado de Água; Forças que influenciarão o mercado Soluções para a indústria; Cases de reúso.

A disponibilidade de água Américas O Brasil é detentor de um dos maiores patrimônios hídricos disponíveis no mundo Brasil; 28% América do Norte; 34% América Central; 6% América dosul; 32% Distribuição de água doce no continente Americano UNESCO, 2006

A disponibilidade de água Brasil (%) 100 80 60 40 20 0 Distribuição ib i dos recursos hídricos, superfície e população 68 45 16 19 15 18 7 6 7 7 6 11 3 Norte Centro Oeste Sul Sudeste Nordeste 43 29 Recursos hídricos Superfície População Fonte: SRH/MMA-2000 Crise: Distribuição desigual de água no Brasil

Água e Principais atividades produtivas Ciclo do uso de água CAPTAÇÃO DE ÁGUA Saneamento (10%) Irrigação (65%) Industria (25%) Domicílios Potável Clarificada Resp. Ambiental Desmin. Estações de esgoto e efluente Corpos Hídricos

Reúso - Conceito Reúso: utilização de águas e efluentes não submetidos a tratamento, mas enquadrados qualitativamente para a finalidade ou processo a que se destina; Reciclagem: utilização de águas e efluentes submetidos a tratamentot t e enquadrados qualitativamente para a finalidade ou processo a que se destina;

Reúso - Tipos Reúso indireto de água: uso de água residuária ou água de qualidade inferior, em sua forma diluída, após lançamento em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos; ReúsoR ú direto de água: é o uso planejado de águadereúso, conduzido ao local de utilização, sem lançamento ou diluição prévia em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos; Reúso em cascata: uso de efluente industrial originado em um determinado processo que é diretamente utilizado em um processo subseqüente; Reúso de efluentes tratados (RECICLAGEM): é a utilizaçãoç de efluentes que foram submetidos a tratamento; ;

Reúso - Tipos Reúso de efluentes não tratados: utilização de efluentes não submetidos a tratamento, t t mas enquadrados d qualitativamente para a finalidade ou processo a que se destina; Reúso macro externo: reúso de efluentes provenientes de estações de tratamento, administradas por concessionárias ou de outra indústria; Reúso macro interno: uso interno de efluentes, tratados ou não, provenientes de atividades realizadas na própria indústria; Reúso parcial de efluentes: uso de parte da vazão da água residuária ou água de qualidade inferior diluída com p g g q água de padrão superior, visando atender o balanço de massa do processo;

Legislação e regulação do Setor de águas Órgãos Âmbito Conselho Governo Gestor Parlamento da Bacia Nacional C.N.R.H M.M.A ANA S.R.H Estadual C.E.R.H Governo do Estado Autoridade Bacia Comitê da Bacia Agência de Bacia Seminário NISAN USP São Paulo Setembro de 2002

Legislação e regulação do Setor de águas Leis e resoluções aplicadas a água Pontos de destaque Principais tópicos Lei 6.938 31 agosto 1981 Política Nacional do meio Ambiente e Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) Racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais. Lei 7.663 de 30 de dezembro de 1991 Política Estadual dos Recursos Hídricos. Normas de orientações. Lei 9.427 de 26 de dezembro de 1996 Lei 9.433 08 de janeiro 1997 Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 Lei 6.134 de 02 de junho de 1999 Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos Crimes Ambientais Águas Subterrâneas Transferência do acervo técnico, obrigações, direitos e receitas do DNAEE para a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Outorga pelo direito de uso; Cobrança pelo uso da água; Sistema de informações sobre recursos hídricos; Planos de recursos hídricos. Definiu os crimes relacionados a poluição ambiental Preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas. Lei 9.984 de 2000 Agência Nacional de Águas Água é um bem econômico limitado Resolução CONAMA 274 de 29 novembro de 2000 Balneabilidade Características das águas em balneários Resolução CONAMA 357 17 de março de 2005 que substituiu a CONAMA 20 de 1986 Resolução CNRH N 21 de 14 de março de 2002 Resolução CNRH N 48 de março de 2005 Resolução CNRH N 54 de novembro de 2005 Qualidade das águas dos recursos hídricos. Cobrança pelo uso de recursos hídricos Cobrança da Água Reúso da Águas. Enquadramento dos corpos de água em classes de acordo com o seu uso preponderante. Estabelece critérios gerias para Cobrança pelo uso dos recursos hídricos. Estabelece critérios gerias para Cobrança pelo uso dos recursos hídricos. Diretrizes e critérios para a prática de reúso direto de águas não potável.

Legislação e regulação do Setor de águas Resolução 48 de nov./2005 OBJETIVOS Incentivar a racionalização, conservação e reúso da água. Induzir a proteção dos RH por meio de compensações e incentivos. Estabelecer condicionantes para a cobrança de água.

Legislação e regulação do Setor de águas Resolução 48 de nov./2005 Cobrança da água Ponto de partida Cadastramento das industrias por Bacias Hidrográficas; Melhor qualidade do corpo receptor > tarifa de água; Saneamento prevalece sobre indústria; P+L = Maior percentual de reúso < menor tarifa; Q consumida = (Q captada Q descartada); Tarifas de água (Captação + efluentes + contaminantes).

Legislação e regulação do Setor de águas Fonte, Cirra, 2006

Legislação e regulação do Setor de águas A INDÚSTRIA PAGA O DOBRO POR CADA METRO CÚBICO DE ÁGUA Cidade Preço água para a industria (captação + lançamento) S. Paulo 1 15,00 R$/m³ 1 R. Janeiro 1 13,00 R$/m³ Curitiba 2 6,12 R$/m³ M. Gerais 3 7,00 R$/m³ Bahia 0,42 R$/m³ Fonte: 1 Sampaio (2006); 2 SANEPAR (2006); 3 COPASA (2006)..

Mercado de Água Indústrias no Sudeste = 130.000000 Médio e grande porte = 8.000 Investem em reúso interno = 25% de 8.000 Fonte: CIRRA, 2007

Mercado de Água Indústrias que praticam reúso com reaproveitamento de 40 a 80% de água 3M do Brasil AmBev Brastemp Dow Química Ford Natura Replan/Revap p Volkswagen Continental Elequeiroz Kodak Pólo Petroquímico de SP Rhodia Votorantin Fonte: CIRRA, 2007

Mercado de Água SEGMENTO DEMANDA DE ÁGUA % QUÍMICA E PETROQUÍMICA 38 ALIMENTOS 27 SIDERURGIA 12 OUTROS 23 Fonte: FIESP/CIESP, 2006

Reciclagem de efluentes Tipos de tratamento de efluentes para reúso Tratamento primário remoção de sólidos grosseiros, sólidos sedimentáveis, óleo livre... Tratamento secundário remoção de substâncias dissolvidas, coloidais... Tratamento terciário remoção de substâncias muito solúveis remanescentes ou tratamento direcionado para determinados tipos de substâncias/íons.

Tratamento de efluentes Efluente Decantador primário Efluente Decantador secundário Grades Sólidos Grosseiros Sólidos Sedimentos Sólidos Coloidais Matéria Orgânica Lodo Efluente Ultrafiltração, Osmose Reversa, Carvão Ativo Água de reúso Efluente Tratamento primário Tratamento secundário Tratamento terciário Lodo Tanque de oxidação química

Tratamento de efluentes - Secundário % Remoção DBO > 97% DQO > 85% Matéria orgânica + O 2 + nutrientes + bactérias CO 2 + H 2 O + NH 3 + células + outros produtos

Tratamento Terciário Técnica Vantagem Desvantagem Processos envolvidos Ozonização - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais Radiação Ultravioleta Oxidação com H 2 O 2 Oxidação com H 2 O 2 e ferro como catalisador (Fenton tecnologia) Cloração com dióxido de cloro Cloração hipoclorito de sódio Carvão ativo - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais. Menor quantidade de resíduo - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais. - Menor quantidade de resíduo - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais. - Menor quantidade de resíduo - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais. - Menor quantidade de resíduo Não gera cloraminas - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais. - Menor quantidade de resíduo. - Remove amônia. - Baixo custo - Armazenado em solução menor risco - Germicida - Remove cor, sabor, odor, bactericida, carga orgânica e alguns sais. - Pode ser reativado para reúso. - Geração in loco - Tempo de vida curto - Alto custo - Reage com halogênios formando compostos tóxicos (bromatos) - Não remove amônia - Interferência de ferro dissolvido e compostos húmicos. Estes absorvem a luz reduzindo a quantidade disponível para desinfecção. Interferência de SS que absorve a luz e espalha a radiação. - Interferência de SS - Alto custo - Grandes quantidades de peróxido - Interferência de SS - Alto custo - Geração in loco - Explosivo - Tempo de vida curto. - Alto custo - Reage com halogênios formando compostos tóxicos (bromatos) - Não remove amônia Pode gerar íons clorito e clorato - Formação cloraminas e trihalomentanos. - Gera cloro residual a depender do controle. - Requer controle rigoroso break k point clorination - Remove carga orgânica em conc. baixa. <200 mg.l -1 - Tempo vida curto - Alto custo - Não remove amônia - Descargas elétricas (20.000v em ar seco). O ar resultante contendo O 3 é borbulhado através da água por 10 minutos. - Principio ativo reação forte com radicais livres O. - Irradiação de luz UV-C (200-300nm) no fluxo do efluente por 10 minutos no mínimo. Os raios UV penetram no interior das bactérias destruindo seu DNA e impedindo a sua duplicação. - Oxida a matéria orgânica pela ação dos radicais livres do peróxido - Oxida a matéria orgânica pela ação dos radicais livres do peróxido na presença de ferro como catalisador - O radical (ClO 2. ) oxida a matéria orgânica por mecanismo de extração de elétrons. Não introduz cloro nas moléculas que reage ClO 2. + 4H + +5e = Cl - +2H 2 O -Cl 2 + H 2 O = HOCl + H + + Cl - - Adsorção física de pequenas moléculas, por exemplo, clorados devido a grande área superficial.

REÚSO Processo de tratamento terciário Membranas de OR Processo de pré - tratamento para OR Coagulação Ultra filtração ou POA ou carvão ativo Osmose reversa

Etapas de projeto para REÚSO Desenvolvimento de soluções Diagnóstico Projeto conceitual Operação Detalhamento de projetos Projeto Básico Projeto Executivo Viabilidade técnica e econômica Construção Venda

Implantação de conservação e reúso Fonte: Manual de Conservação e Reúso de Água

Desenvolvimento dos trabalhos ETAPA 1. Diagnóstico das fontes Caracterização das correntes geradoras e consumidoras de águas; Integração entre processos principais e auxiliares; Mudança de procedimentos operacionais; Substituição de componentes que consomem água em excesso; Busca por novas tecnologias e métodos.

Desenvolvimento dos trabalhos ETAPA 2. Estudo de tratabilidade. Campanha amostral; Montagem da plantas piloto; Seleção da tecnologias de tratamento; Testes; Projeto conceitual.

Estudo de Caso Siderurgia Efluente 1 Tratamento e reúso Efluente 2 Efluente 3 Segregação e reúso Efluente bruto Efluente Tratado

Gestão Integrada Case: Efluente Oleoso Diagnóstico da situação atual; Projeto de racionalização de água; Projeto conceitual de ETE e reúso do efluente tratado da ETE. Resultado da primeira etapa: Economia de 67m3/h de água e 1 milhão de dolares/ano;

Gestão Integrada Case: Empresa de Engenharia Diagnóstico da situação atual; Projeto de otimização da ETE; Projeto conceitual de reúso do efluente tratado da ETE; Projeto básico - Parceria com especialista em flotação; Resultados: Redução do descarte de efluentes para o meio ambiente; reaproveitamento >70% de água.

Gestão Integrada Case: Papel e Celulose Diagnóstico da situação atual; Projeto de otimização da ETE; Projeto conceitual de reúso do efluente tratado da ETE; Programa de Gestão de Resíduos; Consultoria licenciamento ambiental Resultados: Enquadramento do efluente final; Redução do descarte de efluentes; Redução da captação da água do rio; Reaproveitamento de águas.

Gestão Integrada Case: Papel e Celulose

Gestão Integrada Case: Efluente salino e oleoso Diagnóstico i da situação atual; Projeto conceitual de segregação de correntes de efluentes; Projeto de otimização da ETE; Projeto Conceitual remoção de óleos livre e emulsionado;

Case: Efluente Petroquímico ETF Bruto ETF tratado ETF tratado com carvão granulado TF decrescente da esquerda para direita

Projetos de Redução na fonte Resultados de racionalização de água na Indústria Projeto Consumo de água m 3 /h Ganhos % m 3 /h R$ /ano A 4500 31 1395 144.633.600 B 90 36 32 3.317.760317 760 C 400 35 140 14.515.200 D 600 26 156 16.174.080

Controle do desperdício

O que mudou com a nova legislação Porque as indústrias contratavam serviços de água? Enquadramento do efluente final para atendimento a legislação Melhoria da qualidade de água para preservação dos equipamentos. Porque as indústrias contratam serviços de água? Para reduzir custos com água e manter as indústrias vivas no mercado.

Forças que influenciarão o mercado Criação dos Comitês de Bacias; Cobrança das taxas de água dos consumidores; A nova legislação ordenará o mercado estabelecendo regras aplicáveis aos investimentos privados; A Lei de crimes ambientais responsabilizará os prefeitos pelos impactos ambientais.

Atualidades... a Coca-Cola lucra mais com venda de água do que com venda de refrigerantes... (www.cpt.org.br)....a Jordânia troca 2 barris de petróleo e recebe 1 barril de água do Canadá... (www.cpt.org.br). Na Bolívia, ocorreu uma guerra em 2000 pelo controle da água.

Solução para as indústrias

... O MERCADO PEDE ÁGUA...... A ÁGUA MUDARÁ METAS, MISSÕES, CARREIRAS, NEGÓCIOS, FRANQUIAS E TECNOLOGIAS.

Maiza Ferreira Reúso de Água

Medidor de vazão da água de captação Figura 18 -Medidor de Vazão ultra-sônico Canal aberto FONTE: (ISCO...,1994)

A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Reciclo P1 Água P2 R Clarificada Efluente P3 Regeneração p/reciclo

A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Regeneração e Reúso P1 Água P2 Efluente Clarificada P3 P1 Reuso s/ regeneração Água P2 R Efluente Clarificada P3 Regeneração p/reuso

Balanço Hídrico Medidor Ultra-sônico Medição Primária