Alberto Mayer Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos - ANIP 0
Construção de um pneu BANDA DE RODAGEM Construção Construção de de Pneus Pneus É composta por uma borracha com propriedade de alta resistência ao desgaste por abrasão (atrito) PRINCIPAIS FUNÇÕES Aderência em solo seco e molhado. Performance quilométrica Resistência a velocidade Regularidade do desgaste. Baixa resistência ao rolamento. Participa no conforto. Participa na dirigibilidade. Visual TIPOS DE RODAGEM Liso Misto Misto / Tração Tração Urbano BARRAS: Responsáveis por darem atritos dos pneus junto ao solo, gerando tração RANHURAS: Permitem uma melhor refrigeração da carcaça SULCOS: Responsáveis pela drenagem de água e limpeza de detritos. OMBROS: Responsáveis por suportar o peso total da carga durante as curvas. Borracha com propriedade de grande dissipação de calor 1
Pneu, um conjunto de prestações. Performance Durabilidade Segurança Economia Conforto Tração Resistência Agora também Sustentável Também conhecido por Pneu Verde 2
A cadeia de geração de CO2 de um pneu Percentual de emissão de CO2 na vida do pneu 90% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Resistência ao rolamento Matérias primas Processo produtivo Logística Destino final de vida 3
As mudanças para se chegar lá Otimização da estrutura Mistura compostos Sílica, silano, polímeros e outros Processamento Redução de peso Banda de rolamento 4
Veículos: emissão de CO2 MÉDIA DE EMISSÃO NA EUROPA Atual gr/km Contribuição dos pneus no consumo total de combustível em um veículo de passeio gr/km Meta* gr/km * em 2015 5
Mas como isto é possível? A verdadeira engenharia: melhorar o consumo sem prejuízo em outras prestações Conceito de resistência ao rolamento 6
Comparação de consumo de combustível: Pneus de passeio Confronto entre pneu com tecnologia normal e tecnologia verde disponível hoje no mercado Redução da resistência ao rolamento -25 % -5,0% -6,7% -3,3% Média em estradas Circuitos urbanos Vel. Constante de 40km/h Economia de combustível 7
A conta sob a ótica do consumidor quilometragem circuito consumo gasto anual economia economia anual anual (Km) (tipo) (Km/litro) (litros) (%) (litros) (pneus) 20.000 estrada 10,0 2000 5,0 100 1,3 20.000 urbano 7,2 2790 3,3 92 1,2 * Cálculo válido para pneus de passeio 175/70R13, com o posicionamento de preço de janeiro de 2013, e combustível gasolina, quando comparado pneu verde e pneu comum 8
A conta sob a ótica de poluição Para veículos mais avançados tecnologicamente 170g -8 gramas -5 gr -11 gramas Média em estradas Circuitos urbanos Vel. Constante de 40km/h Redução de emissão Isto significa mediamente mais de 100 garrafas PET de redução de poluição diária de cada carro. 9
Fatores que afetam a economia de combustível do caminhão Fatores que afetam a economia de combustível do caminhão 10
O alinhamento e o consumo de combustível Alinhamento dos pneus: 11
Economia de combustível de acordo com a tecnologia Tecnologia Potencial redução de consumo (%) Aerodinâmica 3 a 15 Componentes auxiliares 1 a 2,5 Rolamento (pneus) 4,5 a 9 Redução de peso 2 a 5 Redução da marcha lenta 5 a 9 Tecnologias de monitoramento 8 a 15 Fonte: United States Transport Research Board, 2010 12
Comparação de consumo de combustível: Pneus de carga 13
Previsões do mercado mundial de pneus Previsão de cenário futuro 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Participação de pneus verdes no mercado mundial 80% 60% 20% 2012 2017 2020 14
Ser ou não ser? Veículos Novos Contribuição dos Reposição pneus no consumo total de combustível em um veículo de passeio 15
Portaria Inmetro 544/12 1) Semelhante ao que conhecemos das geladeiras 2) Equilíbrio entre as performances 3) Um avanço em relação à Europa (limite e auditoria) 4) Ainda muito difícil alcançar as letras A e A 5) Obrigatório em todo pneu de carro de passeio e carga radial 6) Em vigor a partir de 2015 (novas famílias) 16
Portaria Inmetro 544/12 Entrada em vigor: Novas Famílias Abr/2015 Produção/importação Out/2016 Comercialização Abr/2017 Ponto de Venda Abr/2018 17
Portaria Inmetro 544/12 Por que os 3 desempenhos? Pneus projetados visando somente economia de combustível e baixo ruído tendem a ser lisos. A frenagem no molhado tem por objetivo o equilíbrio dos desempenhos, impedindo pneus perigosos. Resistência ao rolamento Frenagem no molhado Triângulo mágico Ruído 18
A etiqueta Inmetro O que representa cada desempenho? A bomba de combustível Sob ótica Inmetro Sob ótica técnica Menor poluição (emissão de CO 2 ) Menor resistência ao rodar e, por consequência, menor consumo de combustível. 19
Significado físico da etiqueta economia combustível 2 letras R$ 3,20 por semana, perceptível? Ou R$ 170,00 por ano 20
Significado físico da etiqueta economia combustível - extremos R$ 12,00 por semana Ou R$ 630,00 por ano 21
A etiqueta Inmetro O que representa cada desempenho? A chuva Sob ótica Inmetro Sob ótica técnica Maior segurança em uma condição crítica Menor distância de frenagem no molhado. 22
Significado físico da etiqueta frenagem no molhado - 2 letras Espaço frenagem partindo de 80 Km/h 23
Significado físico da etiqueta frenagem no molhado - extremos Espaço frenagem partindo de 80 Km/h 24
A etiqueta Inmetro O que representa cada desempenho? As ondas Sob ótica Inmetro Menor poluição sonora. Sob ótica técnica Menor geração de ruído ao rodar. 25
O que a Europa nos ensina 1) A grande maioria dos consumidores não a utilizam no momento de decisão 2) Poucos pagam a mais por algo melhor 3) Duvidam da seriedade do programa 4) Não ter bons valores piora a vida, mas ter bons valores não ajuda 5) Imagina-se que é preciso anos para que se torne um hábito 26
O que o segmento conclui até o momento para o Brasil 1) O avanço de produtos de baixo preço não deve cessar 2) Vai obrigar a ter linhas específicas para veículos novos e mercado de reposição 3) Tudo pode acontecer, pois depende de um fenômeno coletivo imprevisível 4) É preciso evidenciar as demais performances, pois o consumidor não quer perdas. 27
A sustentabilidade não está só no pneu verde A obtenção da matéria prima - Menor geração de CO 2 na produção Não nocivos na geração, manuseio e final de vida De fontes renováveis Reciclável ou reaproveitável 28
Um futuro que não tem mais volta Só sobreviverão os produtos que se reinventarem, mantendo ou melhorando a performance e sendo sustentáveis Obrigado!!! alberto.mayer@anip.org.br 29