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Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 11/2014 Rio Grande do Sul // Federal IPI Consulta tributária... 01 // Estadual ICMS Crédito acumulado.... 07 // IOB Setorial Federal Bebidas - IPI - Registro especial e selo de controle - Disciplina... 17 // IOB Comenta Estadual ICMS - Diferimento do imposto na importação de insumos por fabricante de implantáveis de silicone e materiais hospitalares.... 19 // IOB Perguntas e Respostas IOF Contrato de empréstimo - Recolhimento - Código de receita.... 20 Incidência - Confissão de dívida.... 20 Simples Nacional MEI - Opção - Condições... 20 ICMS/RS Antecipação tributária - Alíquota e carga tributária - O que considerar. 20 Diferencial de alíquotas - Alíquota e carga tributária - O que considerar.... 20 Sped - EFD - Entrega centralizada - Impossibilidade.... 21 Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Infrações e penalidades a ICMS - Crédito presumido a ICMS - Diferencial de alíquotas

2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : consulta tributária : IOB setorial : bebidas : IPI : registro especial e selo de controle : disciplina. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2092-3 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 14-01523 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal Consulta tributária IPI SUMÁRIO 1. Introdução 2. Formulação 3. Requisitos 4. Solução 5. Efeitos 6. Recurso especial e representação 7. Solução de consulta vinculada 8. Competência 9. Considerações finais 1. Introdução Os contribuintes de tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderão formular consulta sobre a interpretação da legislação tributária e aduaneira, constantes de leis, regulamentos, atos normativos e outras disposições aplicáveis a fato determinado e à classificação de mercadorias. Além da formulação da consulta diretamente pelo interessado (sujeito passivo), esse expediente poderá também ser utilizado por órgãos da administração pública e entidades representativas de categorias econômicas ou profissionais, tais como sindicatos de classes, associações, conselhos representativos de atividades profissionais e outros. Note-se que nenhum procedimento fiscal será instaurado, relativamente à espécie consultada, contra o sujeito passivo alcançado pela consulta, a partir de sua apresentação até o 30º dia subsequente à data da ciência da decisão que lhe der solução definitiva. Considera-se representante do órgão da administração pública a pessoa física responsável pelo ente perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e a investida de poderes de representação do respectivo órgão O processo de consulta está disciplinado pelos arts. 88 a 102 do Decreto nº 7.574/2011, bem como pela Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, que dispõe sobre o processo de consulta relativo à interpretação da legislação tributária e aduaneira e à classificação de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, no âmbito da RFB. Nos itens seguintes, examinaremos os principais aspectos a serem observados na formulação de consulta, seus efeitos, ineficácia e demais aspectos, acerca da interpretação da legislação tributária, no âmbito da RFB. (Decreto nº 7.574/2011, arts. 88 a 102; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 1º e 34) 2. Formulação A consulta poderá ser formulada por: a) sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória; b) órgão da administração pública; ou c) entidade representativa de categoria econômica ou profissional. Não será admitida a apresentação de consulta formulada por mais de um sujeito passivo em um único processo, ainda que sejam partes interessadas no mesmo fato, envolvendo a mesma matéria, fundada em idêntica norma jurídica. Considera-se representante do órgão da administração pública a pessoa física responsável pelo ente perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e a investida de poderes de representação do respectivo órgão. (Decreto nº 7.574/2011, art. 88; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, art. 2º, caput, 2º e 3º) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-01

2.1 Pessoa jurídica No caso de pessoa jurídica, a consulta será formulada pelo estabelecimento matriz. (Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, art. 2º, 1º) 3. Requisitos A consulta deve ser formulada por escrito, conforme modelos constantes dos Anexos I a III da Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, dirigida à Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) e apresentada na unidade da RFB do domicílio tributário do consulente. A consulta poderá ser formulada: a) por meio eletrônico (Portal e-cac), mediante uso de certificado digital; ou b) em formulário impresso, caso em que será digitalizada, passando a compor o processo eletrônico (e-processo), obedecidas as normas específicas relacionadas a este processo. A consulta deverá atender aos seguintes requisitos: a) identificação do consulente: a.1) no caso de pessoa jurídica ou equiparada: nome, endereço, telefone, endereço eletrônico (e-mail ou caixa postal eletrônica), cópia do ato constitutivo e sua última alteração, autenticada ou acompanhada do original, número de inscrição no CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS (CEI) e ramo de atividade; a.2) no caso de pessoa física: nome, endereço, telefone, endereço eletrônico (e-mail ou caixa postal eletrônica), atividade profissional e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); a.3) identificação do representante legal ou procurador, mediante cópia de documento que contenha foto e assinatura, autenticada em cartório ou por servidor da RFB à vista da via original, acompanhada da respectiva procuração; a.4) no caso de órgão da administração pública, além da documentação de identificação do representante legal, cópia do ato de sua nomeação ou de delegação de competência, quando não conste como responsável pelo órgão público perante o CNPJ; b) na consulta apresentada pelo sujeito passivo, declaração de que: b.1) não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria objeto da consulta; b.2) não está intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; b.3) o fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que foi parte o consulente; c) circunscrição a fato determinado, descrição detalhada de seu objeto e indicação das informações necessárias à elucidação da matéria; e d) indicação dos dispositivos da legislação tributária e aduaneira que ensejaram a apresentação da consulta, bem como dos fatos aos quais será aplicada a interpretação solicitada. No caso de consulta formulada por pessoa jurídica (veja subitem 2.1), a declaração a que se refere a letra b deve ser prestada pela matriz e abrange todos os estabelecimentos. A citada declaração aplica-se à consulta apresentada por entidade representativa de categoria econômica ou profissional, salvo se formulada em nome dos associados ou filiados. A entidade representativa de categoria econômica ou profissional que formular consulta em nome de seus associados ou filiados deverá apresentar autorização expressa destes para representá-los administrativamente, em estatuto ou documento individual ou coletivo. A declaração de que trata a letra b aplica-se, ainda, à consulta apresentada por órgão da administração pública, salvo se versar sobre situação em que este não figure como sujeito passivo. Na hipótese da letra a.4, quando o órgão da administração pública não dispuser de procurador em seu quadro funcional, o profissional contratado poderá formular consulta quando investido de mandato de representação mediante procuração pública. Quando a consulta versar sobre situação determinada ainda não ocorrida, o consulente deverá demonstrar a sua vinculação com o fato, bem como a efetiva possibilidade da sua ocorrência. 11-02 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB

Ressalvada a hipótese de matérias conexas, a consulta deverá referir-se somente a um tributo administrado pela RFB. (Decreto nº 7.574/2011, art. 91; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 3º e 7º, caput, Anexos I a III) 3.1 Classificação de serviços Sem prejuízo das orientações contidas no item 3 precedente, no caso de consulta sobre classificação de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, deverá o consulente informar: a) a classificação adotada e pretendida, com os correspondentes critérios utilizados; b) o enquadramento do serviço, do intangível ou de outras operações na legislação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) ou do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), quando for o caso; e c) a descrição do serviço, do intangível ou da operação objeto da consulta. As informações e os documentos necessários para a correta caracterização técnica de serviços, intangíveis e outras operações objeto da consulta, quando expressos em língua estrangeira, serão acompanhados de tradução para o idioma nacional. O consulente poderá ser intimado para apresentar outras informações ou elementos que se fizerem necessários à apreciação da consulta. A consulta sobre classificação de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio deverá referir-se a um único serviço, intangível ou operação. (Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 4º a 6º) 4. Solução A solução da consulta compete à Cosit. A ineficácia da consulta poderá ser declarada pela Divisão de Tributação das Superintendências Regionais da Receita Federal do Brasil (Disit) e pela Cosit. A consulta será solucionada em instância única, não cabendo recurso nem pedido de reconsideração da solução de consulta ou do despacho decisório que declarar sua ineficácia, ressalvados os casos de divergências de que tratam os arts. 19 e 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013. Na solução da consulta, serão observados os atos normativos, as soluções de consulta e de divergência sobre a matéria consultada proferidas pela Cosit, bem como as soluções de consulta interna da Cosit e os demais atos e decisões a que a legislação atribua efeito vinculante. A solução de consulta, bem como a solução de divergência deverão conter: a) identificação do órgão expedidor, número do processo, nome, CNPJ, CEI ou CPF, e domicílio tributário do consulente; b) número, assunto, ementa e dispositivos legais; c) relatório; d) fundamentos legais; e) conclusão; e f) ordem de intimação. A solução de consulta Cosit e a solução de divergência, a partir da data de sua publicação, têm efeito vinculante no âmbito da RFB, respaldam o sujeito passivo que as aplicar, independentemente de ser o consulente, desde que se enquadre na hipótese por elas abrangida, sem prejuízo de que a autoridade fiscal, em procedimento de fiscalização, verifique seu efetivo enquadramento. (Decreto nº 7.574/2011, art. 92; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 7º a 9º) 4.1 Simples Nacional A competência para a solução de consultas relativas ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) é da RFB quando se referir a tributos administrados por esse órgão. Por outro lado, o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013 não se aplica às consultas relativas ao Simples Nacional, quando a competência para solucioná-las for dos Estados, do Distrito Federal ou dos municípios, e ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis). (Lei Complementar nº 123/2006, art. 40; Decreto nº 7.574/2011, art. 93; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, art. 31) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-03

5. Efeitos A consulta eficaz, formulada antes do prazo legal para o recolhimento de tributo, impede a aplicação de multa e de juros moratórios relativamente à matéria consultada, a partir da data de sua protocolização até o 30º dia seguinte ao da ciência, pelo consulente, da solução de consulta. Quando a solução de consulta implicar pagamento, este deve ser efetuado no prazo anteriormente referido ou no prazo normal de recolhimento do tributo, o que for mais favorável ao consulente. Observe-se que a consulta não suspende o prazo para o recolhimento de tributo retido na fonte ou autolançado, antes ou depois de sua apresentação, nem para a entrega de declaração de rendimentos ou cumprimento de outras obrigações acessórias. Ressalvada a hipótese ora descrita, nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o sujeito passivo, relativamente à espécie consultada, a partir da apresentação da consulta até o 30º dia subsequente à data da ciência da solução da consulta. Os efeitos da consulta que se reportar à situação não ocorrida somente se aperfeiçoarão se o fato concretizado for aquele sobre o qual versara a consulta previamente formulada. Os efeitos da consulta formulada pela matriz da pessoa jurídica serão estendidos aos demais estabelecimentos. No caso de consulta formulada por órgão da administração pública que versar sobre situação em que este não figure como sujeito passivo, seus efeitos não alcançarão o sujeito passivo da obrigação tributária principal ou acessória. Na hipótese de consulta formulada por entidade representativa de categoria econômica ou profissional em nome dos associados ou filiados, seus efeitos somente os alcançarão depois de cientificada a consulente da solução da consulta. Quando houver alteração de entendimento expresso em solução de consulta sobre interpretação da legislação tributária e aduaneira, a nova orientação alcança apenas os fatos geradores que ocorrerem depois da sua publicação na imprensa oficial ou depois da ciência do consulente, exceto se a nova orientação lhe for mais favorável, caso em que esta atingirá, também, o período abrangido pela solução anteriormente dada. Os efeitos produzidos pela consulta cessarão após 30 dias da data de publicação na imprensa oficial, posteriormente à apresentação da consulta e antes de sua solução, de ato normativo que discipline a matéria consultada. (Decreto nº 7.574/2011, arts. 89 e 90; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 10 a 17 e 18, 4º) 5.1 Ineficácia da consulta Não produz efeitos a consulta formulada: a) com inobservância ao disposto nos arts. 2º a 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013; b) em tese, com referência a fato genérico ou, ainda, que não identifique o dispositivo da legislação tributária e aduaneira sobre cuja aplicação haja dúvida; c) por quem estiver intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; d) sobre fato objeto de litígio, de que o consulente faça parte, pendente de decisão definitiva nas esferas administrativa ou judicial; e) por quem estiver sob procedimento fiscal, iniciado antes de sua apresentação, para apurar os fatos que se relacionem com a matéria consultada; f) quando o fato houver sido objeto de decisão anteriormente proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente, e cujo entendimento por parte da administração não tenha sido alterado por ato superveniente; g) quando o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado na imprensa oficial antes de sua apresentação; h) quando versar sobre constitucionalidade ou legalidade da legislação tributária e aduaneira; i) quando o fato estiver definido ou declarado em disposição literal de lei; j) quando o fato estiver definido como crime ou contravenção penal; 11-04 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB

k) quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir ou não contiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for escusável, a critério da autoridade competente; l) quando versar sobre procedimentos relativos a parcelamento de débitos administrados pela RFB; m) sobre matéria estranha à legislação tributária e aduaneira; e n) quando tiver por objetivo a prestação de assessoria jurídica ou contábil-fiscal pela RFB. A regra da letra d não se aplica à consulta formulada por órgão público, tendo em vista que a resposta terá caráter meramente informativo. A disposição contida na letra e não se aplica à consulta apresentada em unidade da RFB no período em que o consulente houver readquirido a espontaneidade em virtude de inobservância, pelo Auditor Fiscal da RFB encarregado do procedimento fiscal, do disposto no 2º do art. 7º do Decreto nº 70.235/1972, ainda que a fiscalização não tenha sido encerrada. Quanto à regra citada na letra l, ela não se aplica à hipótese de consulta sobre a interpretação das normas acerca do parcelamento de débitos administrados pela RFB, ressalvadas as competências previstas em leis e atos normativos específicos. (Decreto nº 70.235/1972, art. 7º, 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 2º a 6º e 18, caput, 1º a 3º) 6. Recurso especial e representação Havendo divergência de conclusões entre soluções de consulta relativas à mesma matéria, fundadas em idêntica norma jurídica, caberá recurso especial, sem efeito suspensivo, para a Cosit. orientação lhe for mais favorável, caso em que esta atingirá, também, o período abrangido pela solução anteriormente dada (veja final do item 5). O recurso especial poderá ser interposto pelo destinatário da solução divergente no prazo de 30 dias, contado da ciência da solução que gerou a divergência, cabendo-lhe comprovar a existência das soluções divergentes sobre idênticas situações, mediante a juntada dessas soluções publicadas. Sem prejuízo do disposto no art. 9º da Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013 (efeito vinculante), o sujeito passivo que tiver conhecimento de solução divergente daquela que esteja observando, em decorrência de resposta à consulta anteriormente formulada sobre idêntica matéria, poderá adotar o procedimento do recurso especial no prazo de 30 dias, contado da respectiva publicação. Da solução de divergência será dada ciência imediata ao destinatário da solução de consulta reformada, aplicando-se seus efeitos a partir da data da ciência, observado, conforme o caso, o disposto no art. 17 (veja o 2º parágrafo deste item). Qualquer servidor da administração tributária federal deverá, a qualquer tempo, formular representação à Cosit, encaminhando as soluções divergentes sobre a mesma matéria, de que tenha conhecimento, e indicando as divergências por ele observadas. O juízo de admissibilidade do recurso especial e da representação será feito pela Disit ou pela Cosit. Não cabe pedido de reconsideração do despacho que concluir pela inexistência de divergência interpretativa. Se a divergência se verificar entre soluções de consulta proferidas pela Cosit, a decisão será por esta revista, aplicando-se, neste caso, o disposto no art. 17 da Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, o qual estabelece que, se houver alteração de entendimento expresso em solução de consulta sobre interpretação da legislação tributária e aduaneira, a nova orientação alcança apenas os fatos geradores que ocorrerem depois da sua publicação na imprensa oficial ou depois da ciência do consulente, exceto se a nova Na apreciação de recurso especial ou de representação, deverá ser emitida solução de divergência pela Cosit. Reconhecida a divergência, a solução de divergência acarretará a edição de ato específico de caráter geral, uniformizando o entendimento, com imediata ciência ao destinatário da solução reformada, aplicando-se seus efeitos a partir da data da ciência. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-05

Durante a elaboração da solução de consulta, verificando-se a existência de soluções de consulta divergentes, a Disit proporá a solução de divergência e a edição do ato específico, conforme o parágrafo anterior. (Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 9º, 17 e 19 a 21) 7. Solução de consulta vinculada Existindo solução de consulta Cosit ou solução de divergência, as consultas com mesmo objeto serão solucionadas por meio de solução de consulta vinculada. A solução de consulta vinculada, assim entendida como a que reproduz o entendimento constante de solução de consulta Cosit ou de solução de divergência, será proferida pelas Disit ou pelas coordenações de área da Cosit. (Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, art. 22) 8. Competência O preparo do processo de consulta compete à unidade da RFB do domicílio tributário do consulente e consiste em: a) verificar se, na formulação da consulta, foram observados, conforme o caso, a legitimidade a que se refere o art. 2º e os requisitos de que tratam os arts. 3º a 6º, constantes do Anexo IV à Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013; b) orientar o consulente quanto à maneira correta de formular a consulta, no caso de inobservância de algum dos requisitos exigidos; c) intimar o consulente para o cumprimento das exigências contidas na referida Instrução Normativa ou por demanda das autoridades competentes da Disit ou da Cosit; d) organizar o processo e encaminhá-lo à Cosit; e) dar ao consulente ciência da decisão da autoridade competente e adotar as medidas adequadas à sua observância; f) encaminhar à Cosit os recursos especiais interpostos contra decisões proferidas nos processos de consulta; e g) encaminhar à Cosit a representação interposta por qualquer servidor da administração tributária a ela subordinado. No caso de consulta formulada por meio eletrônico (Portal e-cac), a ciência ao consulente de que trata a letra e será dada por meio do Domicílio Tributário Eletrônico. A competência a que nos referimos no início deste item será exercida pelas Divisões de Orientação e Análise Tributária (Diort), pelos Serviços de Orientação e Análise Tributária (Seort) e pelas Seções de Orientação e Análise Tributária (Saort), conforme o caso. Compete às Disit e às coordenações de área da Cosit: a) proceder ao exame do processo; b) elaborar a solução de consulta ou de divergência; c) declarar a ineficácia da consulta; d) declarar a vinculação da solução de consulta; e e) realizar o juízo de admissibilidade do recurso especial e da representação. Compete à Cosit gerenciar os processos de consulta, o que será exercido por grupo de trabalho a ser instituído por ato da Cosit. A autoridade competente da Disit ou da Cosit poderá solicitar diligência ou perícia por ocasião da análise da consulta. (Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 2º e 23 a 26, Anexo IV, arts. 3º a 6º) 9. Considerações finais As soluções de consulta Cosit e as soluções de divergência serão publicadas da seguinte forma: a) no Diário Oficial da União (DOU), o número, o assunto, a ementa e os dispositivos legais; e b) na Internet, no site da RFB, http://www.receita. fazenda.gov.br, com exceção do número do e- -processo, dos dados cadastrais do consulente, do relatório ou de qualquer outra informa- 11-06 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB

ção que permita a identificação do consulente e de outros sujeitos passivos. O despacho decisório que declarar a ineficácia da consulta não será publicado. A solução de consulta vinculada será publicada na forma da letra a, acrescida da indicação de sua vinculação e do número da solução vinculante. As Disit e a Cosit poderão propor ao Secretário da RFB a expedição de ato normativo sempre que a solução de uma consulta tiver interesse geral. A publicação, na imprensa oficial, de ato normativo superveniente modifica as conclusões em contrário constantes em soluções de consulta ou em soluções de divergência, independentemente de comunicação ao consulente. As soluções de consulta não convalidam informações nem classificações fiscais apresentadas pelo consulente. (Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013, arts. 27 a 30) N a Estadual Crédito acumulado ICMS SUMÁRIO 1. Introdução 2. Hipóteses de transferência 3. Venda para entrega futura e retransferência 4. Condições para a transferência 5. Autorização para transferência a terceiros 6. Penalidades 1. Introdução Os saldos credores apurados na escrita fiscal do contribuinte podem, na forma prevista pelo Fisco, ser transferidos para outros contribuintes estabelecidos neste Estado. A seguir, discorreremos sobre as hipóteses e os procedimentos a serem observados pelos contribuintes. (RICMS-RS/1997, Livro I, arts. 37, 57 a 59; Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo VIII) 2. Hipóteses de transferência As hipóteses de transferência do saldo credor previstas no RICMS-RS/1997 são as mencionadas nos subtópicos a seguir. 2.1 Decorrentes de exportação Os saldos credores acumulados pelos estabelecimentos de contribuintes em decorrência de operações ou prestações destinadas ao exterior, ou a elas equiparadas, podem ser: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-07

a) transferidos pelo sujeito passivo: Nota a.1) a qualquer estabelecimento seu, no Estado; a.2) ao estabelecimento deste Estado de sujeito passivo que resultar de transformação, fusão, incorporação, cisão ou venda de estabelecimento ou fundo de comércio, do contribuinte cedente do crédito; Os créditos fiscais excedentes existentes no final do período de apuração podem ser transferidos para outro estabelecimento do mesmo contribuinte, localizado no Rio Grande do Sul, conforme disposto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 37, 5º. b) transferidos, se houver o saldo remanescente, a outros contribuintes deste Estado, por estabelecimento industrial, em favor de estabelecimentos fornecedores, mediante acordo entre os interessados, a título de pagamento nas aquisições: b.1) de energia elétrica, matéria-prima, material secundário, produtos auxiliares ou material de embalagem, adquiridos de estabelecimento comercial ou industrial e destinados à industrialização, neste Estado, pela própria empresa adquirente; b.2) de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos industriais ou de proteção ambiental, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, adquiridos de estabelecimento industrial e destinados à integração ao Ativo Permanente do estabelecimento da empresa adquirente situado neste Estado; b.3) mencionadas nas letras b.1 e b.2, ressaltando-se que: b.3.1) a transferência de saldos credores mencionada nesta letra b será feita mediante emissão, pela administração tributária estadual, de documento que reconheça o crédito e os limites: Valor total das saídas de mercadorias no ano anterior ao da transferência do crédito fiscal a) até 174.000 Unidades Padrão Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul (UPF/RS) b) acima de 174.000 até 1.740.000 UPF/RS Percentual máximo do valor da aquisição que poderá ser quitado com crédito transferido 100% 70% Valor total das saídas de mercadorias no ano anterior ao da transferência do crédito fiscal c) acima de 1.740.000 até 3.480.000 UPF/RS d) acima de 3.480.000 até 6.960.000 UPF/RS Percentual máximo do valor da aquisição que poderá ser quitado com crédito transferido 40% 30% e) demais casos Valor do imposto destacado na nota fiscal de aquisição b.3.2) os limites fixados no RICMS- -RS/1997, Livro I, art. 58, II, nota 1, a a d, mencionados nas letras a a d do quadro, não se aplicam no caso de transferência de crédito nas aquisições de estabelecimentos comerciais, caso em que o limite para transferência é o valor do imposto destacado na nota fiscal de aquisição; b.3.3) os totais de saídas de mercadorias citados no quadro serão proporcionais ao número de meses ou fração de mês de atividades da empresa cedente do crédito fiscal, transcorridos no ano-calendário anterior, se a empresa iniciou suas atividades no ano anterior, ou no ano-calendário corrente, se a empresa iniciou suas atividades no ano corrente; c) a partir da efetiva ampliação, desde que cumpridas as condições estabelecidas em protocolo específico firmado com o Estado do Rio Grande do Sul, que preveja a ampliação de unidade industrial instalada de empresa fabricante de veículos relacionados no RICMS- -RS/1997, Apêndice II, Seção III, item X, que seja beneficiária em projeto de fomento previsto na Lei nº 10.895/1996, transferidos, havendo saldo remanescente após a utilização nos termos da letra a, incluído o valor dos créditos recebidos por transferência previstos no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 59, II, e : c.1) a outro estabelecimento do mesmo sujeito passivo, situado em outra Unidade da Federação, inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE) como substituto tributário, hipótese em que o crédito recebido por transferência será utilizado exclusivamente para o pagamento do imposto devido a este Estado decorrente de débito 11-08 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB

de responsabilidade por substituição tributária; essa utilização deve ter prioridade sobre as hipóteses de utilização mencionadas nas letras c.2 a c.3 ; c.2) a estabelecimentos fornecedores deste Estado, mediante acordo entre os interessados, a título de pagamento nas aquisições de mercadorias e de serviços feitas por estabelecimentos do cedente do crédito situados nesta ou em outra UF; c.3) a estabelecimentos de terceiros, deste Estado, mediante acordo entre os interessados, independentemente da existência de relação comercial; d) após as transferências citadas na letra a, se houver saldo remanescente, pode ser utilizado para pagamento de débitos tributários constituídos (dívida ativa), próprios ou de terceiros, observado o limite de 60% do montante de cada débito tributário, devendo o saldo, as custas judiciais e os honorários advocatícios em favor da Procuradoria-Geral do Estado serem pagos em moeda corrente, neste caso, devem ser observadas as seguintes condições: d.1) ficam limitados ao pagamento de créditos tributários que tenham sido objeto de execução fiscal ou ação judicial proposta pelo sujeito passivo visando a sua desconstituição total ou parcial, ajuizada em data anterior a 31.12.2003, no caso de créditos próprios, ou a 31.12.2002, no caso de créditos de terceiros; d.2) os pagamentos em moeda corrente poderão ser realizados em ato único ou, com exceção das custas judiciais, sob forma parcelada, sendo que, na hipótese de parcelamento, deverão ser observadas as condições previstas na legislação tributária e, no que se refere aos honorários advocatícios, obedecidos os termos a serem definidos pela Procuradoria-Geral do Estado; d.3) na hipótese de parcelamento do saldo de crédito tributário, a quitação do montante a ser pago mediante a utilização de saldos credores será igualmente parcelada e ficará sob condição suspensiva até o integral cumprimento do parcelamento; e) após as transferências citadas na letra a, se houver saldo remanescente, poderá ser transferido a outros contribuintes deste Estado, em outras hipóteses que não as previstas nas letras anteriores, até o limite mensal: e.1) de R$ 40.000,00, nos casos em que o cedente do crédito tenha promovido, no ano-calendário anterior, saídas de mercadorias cujo valor não seja superior a 348.000 UPF/RS; e.2) de R$ 30.000,00, nos casos em que o cedente do crédito fiscal tenha promovido, no ano-calendário anterior, saídas de mercadorias cujo valor total seja superior a 348.000 e não exceda 3.480.000 UPF/ RS; e.3) de R$ 20.000,00, nos demais casos; e.4) mencionado nas letras e.1 a e.3, que será proporcional ao número de meses ou fração de mês de atividades da empresa cedente do crédito fiscal, transcorridos: e.4.1) no ano-calendário anterior, se a empresa iniciou suas atividades no ano anterior; e.4.2) no ano-calendário corrente, se a empresa iniciou suas atividades no ano corrente. (RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58) 2.1.1 Outras hipóteses autorizadas por meio de Termo de Acordo com a Receita Estadual Além das hipóteses previstas nas letras b, d e e do subitem 2.1, poderá ser autorizada a transferência de saldos credores acumulados para outros contribuintes deste Estado, desde que o contribuinte cedente do crédito fiscal firme Termo de Acordo com a Receita Estadual, após análise da situação individual da empresa, estabelecendo as condições da transferência em função de um ou mais dos seguintes compromissos que a empresa assumir: a) geração ou manutenção de empregos; b) realização de investimentos; c) incremento na arrecadação do ICMS decorrente de importações do exterior; d) incremento das aquisições internas de mercadorias, bens e serviços; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-09

e) ampliação da atividade econômica; f) agregação de percentual mínimo de valor econômico; g) estorno de lançamento de créditos fiscais em montante igual ao valor do saldo credor cuja transferência será autorizada. (RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58, parágrafo único) 2.1.1.1 limitação da adjudicação do crédito recebido Os créditos fiscais recebidos por transferência efetuada nos termos do subitem 2.1.1 não poderão reduzir em percentual superior ao indicado a seguir o imposto devido, considerado este antes da apropriação do crédito fiscal recebido por transferência: a) 15%, desde 1º.03.2011, se: a.1) o cedente do crédito fiscal for estabelecimento industrial dos setores coureiro- -calçadista ou moveleiro; a.2) o cessionário do crédito for estabelecimento industrial do setor petroquímico que tenha promovido, no ano-calendário anterior, saídas de mercadorias em valor superior a 174.000.000 UPF/RS; b) 10%, desde 1º.03.2011, se o cedente do crédito for estabelecimento industrial não pertencente aos setores referidos nas letras a.1 e a.2 anteriores; esses limites de redução do imposto devido não se aplicam quando o cedente for estabelecimento industrial fabricante de caminhões e tenha firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual, prevendo investimentos no Estado. Ressaltamos que os limites de redução do imposto devido, estabelecidos nas notas do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 37, 2º, d, 2, não se aplicam aos estabelecimentos industriais quando, cumulativamente: a) o cessionário do crédito fiscal for controlador do cedente, por ele seja controlado, ou ambos tenham um mesmo controlador, desde que em todos os casos a participação do controlador em cada empresa controlada seja superior a 90%, de forma direta ou indireta; b) o cedente e o cessionário tenham firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual, prevendo investimentos no Estado. Essa restrição aplica-se também aos créditos fiscais recebidos por transferência efetuada nos termos do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58, II, nota 1, e (5ª linha da tabela constante do quadro da letra b.3.1 do subitem 2.1 deste texto), de cedente do crédito fiscal, pertencentes aos setores combustíveis, energia elétrica ou petroquímica que tenha promovido, no ano-calendário anterior, saídas de mercadorias em valor superior a 174.000.000 UPF/RS, informação essa que será comunicada ao contribuinte pela Receita Estadual, não podendo reduzir mais de 10% o valor do imposto devido, considerando este antes da apropriação do crédito fiscal recebido por transferência. Esse limite será proporcional ao número de meses ou fração de mês de atividades da empresa cedente do crédito fiscal, transcorridos: a) no ano-calendário anterior, se a empresa iniciou suas atividades no ano anterior; b) no ano-calendário corrente, se a empresa iniciou suas atividades no ano corrente. Os créditos transferidos pelos centros de distribuição pertencentes a usinas produtoras mencionadas no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, VII, a, não poderão reduzir em mais de 10% o valor do imposto devido. Esse limite não se aplica aos créditos fiscais recebidos por transferência nos termos do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 59, II, a, desde que o contribuinte cedente do crédito fiscal firme Termo de Acordo com a Receita Estadual, após análise da situação individual da empresa, devendo o termo estabelecer as condições da transferência em função de um ou mais dos seguintes compromissos que a empresa assumir: a) geração ou manutenção de empregos; b) realização de investimentos; c) incremento na arrecadação do ICMS decorrente de importações do exterior; d) incremento das aquisições internas de mercadorias, bens e serviços; e) ampliação da atividade econômica; f) agregação de percentual mínimo de valor econômico; g) estorno de lançamento de créditos fiscais em montante igual ao valor do saldo credor cuja transferência será autorizada. O excedente dos créditos fiscais recebidos por transferência, não utilizado por força dos limites de 11-10 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB

redução estabelecidos RICMS-RS/1997, Livro I, art. 37, 2º, d, item 2, notas 1, 2, 5 e 7, poderá ser apropriado nos períodos de apuração posteriores, desde que respeitados os citados limites. Se o recebedor dos créditos fiscais utilizá-los simultaneamente para reduzir o imposto devido, créditos de cedentes referidos no subtópico 2.1.1.1, b, ou dos créditos fiscais recebidos por transferência efetuada nos termos do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58, II, nota 1, e, e de cedentes que sejam estabelecimentos industriais dos setores coureiro-calçadista ou moveleiro, deverão ser observados, cumulativamente, os limites a seguir, em que os percentuais se referem ao imposto devido, que será considerado antes da apropriação do crédito recebido por transferência: a) a soma dos valores utilizados dos créditos fiscais recebidos em transferência de cedentes que sejam estabelecimentos industriais não enquadrados nos setores coureiro-calçadista ou moveleiro, ou enquadrados nos setores de combustíveis, energia elétrica ou petroquímica, não poderá exceder a 10% o valor do imposto devido; b) a soma dos valores citados e a dos créditos fiscais utilizados recebidos de cedentes industriais dos setores coureiro-calçadista ou moveleiro fica limitada a 15% do imposto devido. (RICMS-RS/1997, Livro I, art. 37, 2º, d, 2, notas) 2.1.2 Apuração do saldo credor passível de transferência A apuração do valor do saldo credor passível de transferência referido no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58, será efetuada deduzindo-se do saldo credor constante na Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) do período imediatamente anterior ao da transferência os seguintes créditos: a) os decorrentes de entradas de mercadoria, matéria-prima, material secundário, produtos auxiliares e material de embalagem: a.1) em estoque no último dia do período de apuração a que corresponder a GIA; a.2) empregados na fabricação de produtos industrializados ou em fase de industrialização, em estoque, na mesma data; b) os recebidos por transferência; c) os decorrentes de atualização monetária, admitida até 1º.01.2010; d) os presumidos referidos no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32; e) outros créditos de ICMS eventualmente existentes, inclusive os decorrentes de entradas de matéria-prima, material secundário, produtos auxiliares e material de embalagem empregados na fabricação de produtos, cujas saídas subsequentes não tenham sido destinadas ao exterior, ou não tenham sido realizadas com o fim específico de exportação para o exterior. Não se aplica o disposto na letra a às transferências efetivadas no período de 1º.03.2005 a 31.12.2012, relativamente aos estoques dos contribuintes dos setores coureiro-calçadista ou moveleiro, provenientes de aquisições de contribuintes deste Estado. (Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo VIII, subitem 1.1.1) 2.1.3 apuração do valor das saídas (contribuinte cedente do crédito fiscal) A apuração do valor total das saídas de mercadorias promovidas pela empresa cedente do crédito fiscal para efeito de enquadramento nos diversos dispositivos do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58 (saldo credor acumulado em decorrência de exportação), obedecerá ao seguinte: a) serão incluídos os valores correspondentes a: a.1) seguros, juros e demais importâncias recebidos ou debitados, inclusive reajustes do valor, reais ou nominais; a.2) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente; a.3) montante do IPI; b) não serão incluídas as saídas referentes a: b.1) remessas para industrialização, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento, confecção, pintura, lustração e operações similares, bem como para demonstração, armazenamento, conserto e restauração de máquinas e aparelhos, e recondicionamento de motores, a estabelecimentos de terceiros, desde que haja devolução ao estabelecimento de Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-11

origem, e que esta se torne efetiva, na hipótese de saída para fora do Estado, no prazo de 180 dias, contado da data da remessa ou, havendo a prorrogação prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 55, I, nota 2, no novo prazo autorizado; b.2) devoluções de mercadorias; b.3) transferências de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo titular, situados neste Estado; c) serão descontados os valores das entradas decorrentes de: c.1) retornos de mercadorias remetidas para venda fora do estabelecimento e não comercializadas; c.2) retornos de mercadorias remetidas para exposições ou feiras; c.3) retornos de mostruários; c.4) retornos de mercadorias que não tenham sido entregues ao destinatário; c.5) devoluções de mercadorias, efetuadas por contribuintes; c.6) devoluções de mercadorias, efetuadas por produtor ou por não contribuinte, nas hipóteses do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 31, III; d) não serão consideradas as saídas de bens do Ativo Permanente ou de uso ou consumo. A conversão dos valores de saídas de mercadorias em quantidade de UPF/RS (quadro do subitem 2.1 deste texto), necessária para enquadramento nos diversos dispositivos do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 58, será feita com base no valor da UPF/RS vigente no respectivo mês da saída. (Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo VIII, subitem 1.1.2) 2.1.4 Estabelecimentos do setor coureiro Na hipótese de aquisição de produtos químicos pelos estabelecimentos do setor coureiro, poderão ser estabelecidas condições especiais na transferência de saldo credor cujo valor não exceda o imposto destacado na nota fiscal, independentemente do valor das saídas de mercadorias realizadas no ano- -calendário anterior, desde que o contribuinte tenha utilizado o código 163, constante na Seção II do Apêndice VII, no preenchimento da GIA. (Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo VIII, item 1.2) 2.2 Outras hipóteses Os saldos credores acumulados não decorrentes de exportação (portanto não referidos no subitem 2.1) e apurados de acordo com a legislação poderão ser transferidos: a) pelo sujeito passivo (contribuinte do ICMS no Estado do Rio Grande do Sul), independentemente de autorização: a.1) a qualquer estabelecimento seu, no Estado do Rio Grande do Sul; a.2) ao estabelecimento do Estado do Rio Grande do Sul, de sujeito passivo que resultar de transformação, fusão, incorporação, cisão ou venda de estabelecimento ou fundo de comércio, do contribuinte cedente do crédito; b) pelo sujeito passivo (contribuinte do ICMS no Estado do Rio Grande do Sul) a outros contribuintes do Estado do Rio Grande do Sul: b.1) por estabelecimento industrial, quando o saldo credor for decorrente do diferimento da operação subsequente, limitando-se a transferência, por período de apuração, ao valor total do imposto incidente nas operações diferidas naquele período; b.2) pela Legião Brasileira de Assistência (LBA), quando acumulados em virtude do crédito fiscal presumido previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, I, desde que a mercadoria recebida seja distribuída com isenção do imposto nos termos do RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, LXIV (a transferência citada será efetuada em favor de estabelecimentos fornecedores, mediante acordo entre os interessados); b.3) por estabelecimento industrial fabricante de veículos relacionados no RICMS- -RS/1997, Apêndice II, Seção III, item X, desde que o referido estabelecimento esteja instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996 e seja beneficiário do Fundo Automotivo do Estado do Rio Grande do Sul (Fomentar/ RS), instituído pela citada Lei, ou do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS), instituído pela Lei nº 6.427/1972; 11-12 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB

b.4) por estabelecimento industrial fabricante de peças, partes e componentes utilizados na fabricação de veículos relacionados do RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção III, item X, quando o saldo credor for decorrente do diferimento da operação subsequente, desde que o referido estabelecimento esteja instalado em complexo ou área industriais específicos previstos em lei, limitando-se a transferência, por período de apuração, ao valor total do imposto incidente nas operações diferidas naquele período; b.5) por estabelecimento industrial fabricante dos veículos relacionados RICMS- -RS/1997, Apêndice II, Seção III, item X, instalado em complexo industrial de que trata a Lei nº 11.085/1998, ou por estabelecimento vinculado ao referido complexo, desde que sejam beneficiários em projeto de fomento previsto na referida Lei e objeto de contrato ou protocolo; b.6) por estabelecimento industrial fabricante de defensivos agrícolas especificados no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, VIII, a, art. 23, IX, a, quando o saldo credor tiver sido acumulado em virtude das saídas das referidas mercadorias com o benefício do não estorno do crédito fiscal previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 35, IV; b.7) por estabelecimento fabricante de pneumáticos beneficiário do Programa Nosso Emprego, instituído pelo Conselho Diretor do Fundopem/RS, em favor de estabelecimentos fornecedores, independentemente do valor das mercadorias ou serviços fornecidos, quando o saldo credor tiver sido acumulado em virtude do benefício do crédito fiscal presumido previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, XIII ou XXVIII, desde que os valores transferidos não ultrapassem os montantes mensais fixados em protocolo; b.8) por estabelecimento fabricante de caminhões, tratores, motores ou chassis, beneficiário do Programa Nosso Emprego, instituído pelo Fundopem/RS, se o saldo credor tiver sido acumulado em virtude do benefício do crédito fiscal presumido previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, XIII; b.9) por estabelecimento industrial fabricante de farelo estabilizado de arroz, em favor de estabelecimentos fornecedores, quando o saldo credor tiver sido acumulado em virtude das saídas dessa mercadoria com o benefício do não estorno do crédito fiscal previsto no RICMS- -RS/1997, Livro I, art. 35, XXI; b.10) por posto de revenda marítimo e demais postos de revenda que atendam embarcações pesqueiras nacionais, a título de pagamento nas aquisições de óleo diesel, quando o saldo credor tiver sido acumulado em virtude da adjudicação de crédito prevista no RICMS-RS/1997, Livro III, art. 134; b.11) por estabelecimento prestador de serviço de transporte rodoviário de cargas, em favor de estabelecimento industrial fabricante deste Estado, a título de pagamento na aquisição de veículos classificados na posição 8704 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado/Nomenclatura Comum do Mercosul (NBM/SH-NCM) destinados ao Ativo Permanente do estabelecimento cedente do crédito, até o limite de 75% do valor do veículo adquirido; b.12) por estabelecimento industrial que tenha por atividade a construção de plataforma de exploração e produção de petróleo ou gás natural, em favor de estabelecimentos fornecedores, nas condições estipuladas em Termo de Acordo firmado com o Estado do Rio Grande do Sul; b.13) na hipótese de saldo credor acumulado em virtude de benefício de crédito fiscal presumido, por contribuinte enquadrado nas condições previstas no RICMS- -RS/1997, Livro I, art. 32, caput, notas 3 ou 4, desde que as transferências sejam efetuadas em favor de estabelecimentos fornecedores (exceto em favor de fornecedor de serviços de comunicação ou de combustíveis) deste Estado e que o contribuinte cedente do crédito firme Termo de Acordo com a Receita Estadual, após análise da situação individual da empresa, devendo o termo estabelecer as condições de transferência em função de um ou mais dos seguintes compromissos que a empresa assumir: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 RS11-13

b.13.1) geração ou manutenção de empregos; b.13.2) realização de investimentos; b.13.3) incremento na arrecadação do ICMS decorrente de importações do exterior; b.13.4) incremento das aquisições internas de mercadorias, bens e serviços; b.13.5) ampliação da atividade econômica; b.13.6) agregação de percentual mínimo de valor econômico; b.13.7) estorno de lançamento de créditos fiscais em montante igual ao valor do saldo credor cuja transferência será autorizada; b.14) por estabelecimento industrial, comercial ou prestador de serviços, quando o saldo credor for decorrente da aquisição de bens destinados ao seu Ativo Imobilizado, em favor de estabelecimentos fornecedores para pagamento relativo a aquisição de baús frigoríficos classificados nas posições 8707.90.90, 8716.39.00 e 8716.40.00 da NBM/SH-NCM, destinados ao Ativo Imobilizado do estabelecimento cedente do crédito e desde que esses bens sejam utilizados no transporte de mercadorias, limitado a 20% do valor da compra; b.15) por empresa controlada por estabelecimento industrial sob a modalidade Engineering, Procurement and Construction (EPC), quando o saldo credor tiver sido acumulado em decorrência de operação de saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios e sobressalentes, ao abrigo do diferimento previsto no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção I, item LXVII, a, 3, desde que seja efetuado: b.15.1) em favor de estabelecimento do mesmo grupo empresarial, conforme definição contida em Termo de Acordo celebrado com a Receita Estadual, ou do estabelecimento industrial contratante; b.15.2) após a entrega das máquinas e equipamentos ao estabelecimento industrial contratante; Nota b.15.3) em valor limitado a 1/48 por mês do total do saldo credor passível de transferência; b.16) por estabelecimento importador, quando o saldo credor tiver sido acumulado em decorrência do regime não cumulativo previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 23, LVII, que trata da redução da base de cálculo na importação do exterior de bens ou mercadorias importados sob o amparo do Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária, para aplicação nas instalações de produção de petróleo e gás natural; b.18) por estabelecimento industrial, quando o saldo credor tiver sido acumulado em decorrência de operação de saída de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII, ao abrigo do diferimento previsto no Apêndice II, Seção I, item XCI, em favor de estabelecimento distribuidor interdependente; b.19) por estabelecimento industrial, quando o saldo credor tiver sido acumulado em virtude do benefício do crédito fiscal presumido previsto no art. 32, CXXXII; Essa hipótese de transferência de crédito está suspensa por tempo indeterminado. b.20) por estabelecimento industrial, quando o saldo credor for decorrente de aquisições de mercadorias para a industrialização própria de novos produtos, cuja operação de saída, decorrente de venda, ocorra ao abrigo do diferimento do pagamento do imposto; essa transferência somente poderá ser efetuada mediante acordo entre os interessados, em favor de estabelecimentos fornecedores, para aquisições de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, industriais ou de proteção ambiental, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas, que acompanhem esses bens, e suas peças, partes e componentes, diretamente de estabelecimento industrial, destinados à integração no Ativo Permanente de estabelecimento da empresa adquirente ou de estabelecimento de empresa interdependente, controlada ou controladora, situados neste Estado; 11-14 RS Manual de Procedimentos - Mar/2014 - Fascículo 11 - Boletim IOB