POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS ESTÁTER ASSESSORIA FINANCEIRA LTDA. JUNHO/2016

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Transcrição:

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS da ESTÁTER ASSESSORIA FINANCEIRA LTDA. JUNHO/2016

ÍNDICE 1. Introdução... 3 2. Estrutura Operacional... 4 3. Gerenciamento de Riscos... 5 4. Metodologia... 8 2

1. Introdução 1.1 Sumário Esta Política de Gestão de Riscos visa determinar procedimentos e normas a serem adotados pela ESTÁTER ASSESSORIA FINANCEIRA LTDA. ( ESTÁTER ) e seus Colaboradores para fins de monitoramento de risco das carteiras sob sua gestão. Esta Política de Gestão de Riscos é parte integrante do Manual de Ética e Compliance ( Manual ) da ESTÁTER e das regras que regem a relação com os Colaboradores, os quais, ao assinar o termo de compromisso constante do Anexo I do Manual ( Termo de Compromisso ), estão aceitando expressa e integralmente as normas aqui estabelecidas. O descumprimento das normas constantes desta Política de Gestão de Riscos, quando aplicável, sujeitará os Colaboradores aos procedimentos e sanções descritos no Manual. Os termos iniciados em maiúsculas não definidos neste documento terão o mesmo significado a eles atribuído no Manual. O objetivo dessa Política de Gestão de Riscos ( Política ), adotada nos termos do artigo 23 da Instrução CVM nº. 558, de 25 de março de 2015 ( Instrução CVM 558 ), conforme alterada e do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos de Investimento, é estabelecer as diretrizes e os controles utilizados pela ESTÁTER no que se refere ao gerenciamento dos riscos inerentes às carteiras de valores mobiliários e fundos de investimento por ela geridos ( Carteiras ). Não obstante o emprego pela ESTÁTER dos procedimentos descritos nesta Política de Gestão de Risco, dos documentos dos fundos de investimento e carteiras administradas sob gestão da ESTÁTER deverá sempre constar disposição dando ciência aos investidores de que não há qualquer garantia contra eventuais perdas patrimoniais ou mesmo ocorrência de patrimônio líquido negativo, conforme aplicável, que possam ser incorridas pelos referidos fundos de investimento e carteiras administradas, de forma que a ESTÁTER não poderá ser responsabilizada por eventuais prejuízos suportados pelos investidores A Política é revisada no mínimo semestralmente, ou em um intervalo de tempo menor, caso haja necessidade de qualquer alteração visando cumprir o objetivo previamente descrito, devendo a revisão desta Política partir do seguinte: 1. Monitoramento constante das exigências regulatórias e melhores práticas adotadas pelo mercado; e 2. Análise contínua de críticas e sugestões recebidas de Colaboradores e outros participantes do processo de gestão de risco, incluindo administradores dos Fundos de Investimento. 3

2. Estrutura Operacional O Diretor de Compliance da ESTÁTER é responsável pelo controle e monitoramento dos riscos de concentração, de crédito e contraparte, de liquidez e operacionais inerentes às Carteiras, sendo que o referido controle é efetuado diariamente pelo Diretor de Compliance que pode delegar, quando julgue necessário, certas funções de controle e monitoramento de riscos a Colaboradores qualificados para tanto, nos termos do Manual. Além disso, o Diretor de Compliance é responsável pela guarda dos documentos que contenham as justificativas sobre as decisões relacionadas à presente Política e passíveis de verificação pelos órgãos reguladores externos e órgãos internos de administração da ESTÁTER, devendo mantê-los arquivados por um período mínimo de 5 (cinco) anos. 2.1 Estrutura Organizacional e Governança Caso ocorra alguma divergência em relação aos parâmetros estabelecidos nesta Política, o diretor responsável pela atividade de gestão de recursos ( Diretor de Gestão ) será imediatamente informado pelo Diretor de Compliance para que tome as medidas necessárias e os parâmetros sejam restabelecidos, conforme estabelecido nesta Política. Nesse sentido, ao identificar uma potencial situação de risco, o Diretor de Compliance deverá solicitar ao Diretor de Gestão um plano de ação para reenquadramento das Carteiras, sem prejuízo da adoção de medidas adicionais a serem determinadas pelo Diretor de Compliance ou pelos Diretores. O Diretor de Compliance possui atuação independente em relação à atividade de gestão de recursos, reportando-se apenas aos Diretores da ESTÁTER, conforme descrito no Manual. Em linhas gerais, portanto, quaisquer riscos envolvidos nas matérias desta Política identificados por Colaboradores devem ser levados ao conhecimento do Diretor de Compliance, que solicitará ao Diretor de Gestão a definição de um plano de ação a ser seguido e definirá os procedimentos cabíveis para mitigação dos riscos. Abaixo o organograma referente à estrutura organizacional envolvida nos processos de controle e monitoramento de riscos: 4

3. Gerenciamento de Riscos 3.1 Risco de mercado Para gerenciar a exposição ao risco de mercado, são utilizadas duas métricas principais: o Value at Risk ( VaR ) e o Stress Testing. VaR é a perda potencial no valor das posições negociáveis devido as oscilações adversas no mercado em um dado período de tempo a um determinado nível de confiança. São utilizadas as metodologias Paramétrica e Histórica com 95% de confiança, para período de um dia. O Stress Testing permite estimar perdas extraordinárias, para cada ativo da carteira, causadas por cenários extremos e raros do mercado. Este método também utiliza intervalo de confiança de 95%. Além disso, o gerenciamento de risco de mercado é complementado com a utilização do Stop Loss (limite de perda máxima). Os níveis do Stop Loss são definidos no Anexo I a esta Política e podem ser revistos a qualquer tempo pelo Comitê de Investimentos. 3.2 Risco de crédito e contraparte O risco de crédito está ligado ao risco de contraparte, que pode ser definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pela contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. 3.3 Risco operacional Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados, bem como a sanções pelo descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela ESTÁTER. Esse risco é mitigado através da determinação de processos como segregação de funções, sistemas com acesso controlado por usuário e com senha quando cabível, 5

redução de intervenção humana nos processos, supervisão muito próxima do COO, utilização de controles internos para monitorar as alocações e limites da estratégia, processos bem documentados e constantemente revisados. Os riscos operacionais que podem afetar materialmente as Carteiras e Fundos de Investimento incluem: 1. Riscos de infraestrutura/ti 2. Riscos de pessoas 3. Riscos de processos/organizacional 4. Riscos de fraudes 5. Riscos de funções terceirizadas/delegadas A definição e implantação de controles internos têm por objetivo assegurar que as diretrizes da ESTÁTER sejam cumpridas e que os riscos que podem afetar o alcance dos objetivos sejam adequadamente gerenciados. Nesse sentido, a ESTÁTER disponibiliza aos Colaboradores as políticas, normas e procedimentos vigentes para consulta e zela para que esses documentos corporativos estejam permanentemente atualizados. Além disso, conforme disposto no Manual, são realizados treinamentos periódicos sobre as políticas e procedimentos adotados, de frequência obrigatória para todos os Colaboradores. As perdas associadas aos processos operacionais ou ao risco operacional deverão ser documentadas e armazenadas pelo Diretor de Compliance em uma base de dados da ESTÁTER, para fins, inclusive, de elaboração do relatório anual de Compliance. Em razão do acima exposto, a ESTÁTER possui políticas e procedimentos escritos para mitigar os riscos operacionais, incluindo o Manual, que define procedimentos a serem tomados em caso de contingência, de modo a impedir a descontinuidade operacional por problemas técnicos. Por exemplo, o back-up diário dos arquivos da ESTÁTER em local externo é um dos pilares para preservação das informações relacionadas às Carteiras e Fundos de Investimento. 3.4 Risco de concentração Sem prejuízo da adoção das análises qualitativas, conforme acima descrito, a ESTÁTER evita a concentração excessiva em ativos de um mesmo emissor ou de 6

emissores componentes de um mesmo setor do mercado, de forma que: (i) uma posição em um único ativo não pode ultrapassar os limites máximos estabelecidos pela CVM, relativamente ao Patrimônio Líquido de cada fundo de investimento, considerando seu valor de mercado. 3.5 Risco de liquidez do ativo O monitoramento de risco de liquidez abrange apenas Carteiras nos quais os investidores podem solicitar o resgate de cotas a qualquer momento, excluindo-se ainda Carteiras exclusivas e/ou restritas. As Carteiras devem ter a capacidade de cumprir com suas obrigações a um custo razoável quando elas se tornam devidas, de forma que o risco de liquidez é a ocorrência de desequilíbrios ou descasamentos entre os ativos negociáveis e os passivos exigíveis, que possam afetar a capacidade de determinada carteira cumprir com suas obrigações. O risco de liquidez é monitorado diariamente pela ESTÁTER, ressaltando-se, no entanto, que uma menor liquidez não altera, necessariamente, os fundamentos e o valor intrínseco dos ativos investidos, não sendo fator decisivo de investimento ou desinvestimento. Adicionalmente, a ESTÁTER considera as questões de diversificação dos setores subjacentes e sua implicação na concentração da carteira. 3.6 Cálculo de liquidez por tipo de ativo A ESTÁTER tem como regra manter sempre a capacidade teórica de liquidar, a mercado, no mínimo 70% (setenta por cento) de todos os ativos sob gestão em até 10 (dez) dias úteis. Ações Para o cálculo do número de dias em que seria possível liquidar uma posição investida em uma determinada companhia no mercado de ações, adota-se a seguinte fórmula: Onde: 7

ND = Número de dias necessários para se liquidar o ativo selecionado QTA= Quantidade total de ações de determinada companhia nos fundos sob a gestão da ESTÁTER QMN = Quantidade média diária de ações negociadas dos últimos 30 (trinta) pregões PN = Porcentagem do volume de ações negociadas, para que não haja grande pressão sobre os preços. O percentual utilizado atualmente é de 30% (trinta por cento). Títulos Públicos Federais ou cotas de fundos que investem preponderantemente em Títulos de Públicos Federais A ESTÁTER investe o valor em caixa dos Fundos em títulos públicos, em operações compromissadas (Over) de 1 (um) dia (lastreadas em títulos públicos) ou em cotas de fundos de investimento que investem exclusivamente em títulos públicos. Para o investimento em cotas de fundos de investimento é considerado a liquidez estabelecida no regulamento do fundo investido. Para as operações compromissadas, como há compromisso de recompra, a liquidez é D+0. Para os títulos públicos, consideramos liquidez d+0 para um volume de até 30% da média diária negociada de determinado tipo de título durante o ano imediatamente anterior. Para um volume maior que isso será analisada a liquidez em conjunto com a equipe de Gestão. 4. Metodologia 4.1 Fonte de dados Os dados de movimentações do mercado são retirados de fontes externas oficiais ou reconhecidas amplamente pelo mercado, dentre as seguintes: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA, BM&FBovespa, Bloomberg e Banco Central do Brasil Bacen. 4.2 Monitoramento de liquidez em situações especiais O risco de liquidez pode, ainda, ser majorado em situações especiais de iliquidez, relacionadas a fatores sistêmicos ou eventos específicos de cada ativo. Se necessário, 8

nessas situações a ESTÁTER manterá uma maior participação do patrimônio líquido de cada Fundo em ativos de maior liquidez e realizará, com a periodicidade necessária, o controle e o gerenciamento da liquidez de cada ativo. Além disso, em situações excepcionais que envolvam liquidez, o Diretor de Compliance, caso julgar necessário, convocará imediatamente o Comitê de Compliance para definir medidas de prevenção e/ou contenção. Nesse sentido, as seguintes medidas, dentre outras, podem ser definidas pelo Diretor de Compliance ou pelo Comitê de Compliance, conforme o caso: (i) liquidação de certos ativos a preços depreciados para fazer frente a obrigações; (ii) fechamento de Fundos de Investimento para resgates; e (iii) resgate mediante entrega de ativos aos cotistas, conforme regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários. 9

ANEXO I LIMITES MÁXIMOS DE EXPOSIÇÃO A RISCO VaR diário de 3% do PL com 95% de intervalo de confiança. Além do limite de VaR, utilizamos cenários de stress onde cada ativo constante da carteira é estressado individualmente (sem uso de correlações) de acordo com parâmetros impostos pela BMF, de maneira que o somatório dos prejuízos da carteira do fundo não ultrapasse 9% do PL do fundo. O mecanismo de stop loss será utilizado sob as seguintes condições: (i) até 3% de nominal da cota do fundo, alçada do gestor do fundo; (ii) drawdown igual ou maior que 3%, posições serão rediscutidas junto ao Comitê de Investimento, cabendo ao gestor fundamentar a manutenção ou não das posições de risco (decisão final dada por consenso do Comitê); e (iii) se drawndown maior alcançar 6%, posições devem ser automaticamente calibradas, de maneira que o VaR diário fique limitado a 0,5% do PL. Caberá então ao Comitê de Investimentos observar parâmetros de risco e condições de gerais de volatilidades dos mercados para decidir sobre o reestabelecimento dos limites normais de tomada de risco pelo gestor do fundo. Não obstante o emprego pela ESTÁTER dos procedimentos descritos na Política de Gestão de Risco, não há qualquer garantia que os limites acima não serão superados. 10