ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO PADRONIZAÇÃO CODIFICAÇÃO

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Transcrição:

ESPECIFICAÇÃO PADRONIZAÇÃO CODIFICAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO É o tipo de norma que se destina a fixar condições exigíveis para aceitação e/ou recebimento de matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos acabados, etc., conforme Resolução n 03/76, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Conmetro usando das atribuições que lhe confere a Lei nº 5.966, de 11/12/1973. De uma forma mais simples, pode ser definida como: A descrição das características de um material, que o identifica e o distingue de seus similares

ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO Especificar significa descrever pormenorizadamente ou detalhadamente o aspecto físico de um material. As especificações devem ter clareza nos seus pormenores / detalhes, sejam elas adotadas dos originais da ASTM (American Society Testing Materiais) ou da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), cumprindo ao fornecedor declarar a garantia do que está especificado.

ESPECIFICAÇÃO EXEMPLOS DE NORMAS DA ABNT Norma: ABNT NBR 5991 Título: Embalagens plásticas para álcool Requisitos e métodos de ensaio Objetivo: Fixa características exigíveis para embalagens plásticas, de até 5 L, destinadas ao envasilhamento de álcool, qualquer que seja sua graduação, para comercialização. Publicação: 30/07/1997 Status: Em vigor Norma: ABNT NBR 9191 Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo Requisitos e métodos de ensaio Objetivo: Fixa os requisitos e métodos de ensaio para sacos plásticos destinados exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta. Publicação: 26/05/2008 Status: Em vigor

ESPECIFICAÇÃO EXEMPLOS DE NORMAS DA ABNT Norma: ABNT NBR 9616 Título: Lonas de polietileno de baixa densidade para impermeabilização de reservatórios de água, de uso agrícola Objetivo: Fixa condições exigíveis de especificação de lonas de polietileno de baixa densidade para emprego em trabalhos de impermeabilização de reservatórios de água, tanques, açudes, barragens e barreiros de uso agrícola. Publicação: 01/10/1986 Status: Em vigor Norma: ABNT NBR 9617 Título: Lonas de polietileno de baixa densidade para impermeabilização de canais de irrigação Objetivo: Fixa condições exigíveis de especificação de lonas de polietileno de baixa densidade para emprego em trabalhos de impermeabilização de canais de irrigação, do tipo primário, secundário e terciário. Publicação01/10/1986 StatusEm vigor

ESPECIFICAÇÃO PRINCIPAIS OBJETIVOS -Facilitar a tarefa de coleta de preços; -Cuidados no transporte; -Facilitar a identificação, inspeção, armazenagem e preservação do material; -Fixar condições e características exigíveis na fabricação e fornecimento dos materiais.

ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIOS DE DESCRIÇÃO DO MATERIAL A descrição deve: - Ser concisa, completa e permitir a individualização do material; Ex: Lápis de cor vermelha - Evitar o uso de vocábulos que caracterizem marcas comerciais, gírias e regionalismos; Ex: Lápis de cor Faber-Castella de cor vermelha Entretanto, a especificação por marca pode ser utilizada principalmente se os itens forem patenteados (@), se o fornecedor do produto tem um conhecimento especializado que o comprador não tem, quando a quantidade comprada é tão pequena que para o comprador não vale à pena o esforço de desenvolver especificações e se o fornecedor num esforço de publicidade fez os clientes preferirem seus produtos. A maioria das objeções à compra por marca está centrada nos custos. Também podem restringir o número de fornecedores potenciais, reduzindo assim a competição e é proibida nas licitações públicas. -Usar termos técnicos adequados e usuais; Ex: Lápis de cor escarlate de 10cm

ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIOS DE DESCRIÇÃO DO MATERIAL -Apresentar os critérios de qualidade para determinado uso; Ex: Lápis de cor vermelha de 10cm - Ser grafada no singular; - Destacar o material e não a sua forma, embalagem, apresentação ou uso; Ex: Lápis de cor vermelha de 10 cm redondo, embalado com filme plástico para uso escolar -Utilizar, de preferência, denominações únicas para materiais de mesma natureza; - Utilizar abreviaturas padronizadas. Ex: Lápis de cor vermelha de 10 cm e não 10 cmto

ESPECIFICAÇÃO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO - Nome básico: primeiro termo da especificação. Ex.: Lápis - Nome modificador: termo complementar. Ex.: Lápis de cor. - Características físicas: informações detalhadas sobre densidade, dureza, peso específico, granulometria, cor, etc., indicando, ainda, as tolerâncias, método de análise e normas a serem observadas (ABNT, DIN, SAE, ANSI), as quais podem ser obtidas em manual técnico ou catálogo do material ou nos desenhos executivos. Ex.: Lápis de cor, vermelha, norma ASTM 5698. -Elementos auxiliares: informações destinadas a complementar a especificação; de grande utilidade para minimizar os esclarecimentos técnicos, responsáveis por perda de tempo durante o ressuprimento.

ESPECIFICAÇÃO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO São eles: a) Unidade metrológica: unidade de fornecimento do material. Caso seja diferente da unidade de controle pela empresa,deverá ser indicado o fator de conversão; b) Medidas: são elementos como capacidade, dimensões, potência, freqüência, corrente, tensão, etc.; c) Características de fabricação: diz respeito ao processo de fabricação, detalhes construtivos, tipo de acabamento, etc.; d) Características operacionais: garantias exigidas, testes de fabricação e de aceitação; e) Cuidados relativos ao manuseio, transporte, conservação e armazenagem;

ESPECIFICAÇÃO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO f) Embalagem: deve considerar a finalidade, o manuseio, o transporte e armazenagem do material, visando sua integridade até o consumo final. Os tipos mais comuns de embalagem são: Caixa de papelão (liso ou ondulado): leve, barata, violação visível, elevado custo ambiental; Caixa de madeira: resistente, oferece boa proteção, barata, alto custo ambiental; Tambores metálicos: fácil manuseio e armazenagem, ótima resistência e proteção, reutilizável, recicláveis; Fardos: utilizados para grandes volumes, quando o custo de outros tipos de embalagem se torna proibitivo e o material o permite;

ESPECIFICAÇÃO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO Recipientes de plástico: utilizados sobretudo para líquidos, pastas e pós, são inquebráveis, baratos, resistentes à corrosão, leves, recicláveis, e reutilizáveis;

ESPECIFICAÇÃO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO OUTROS TIPOS DE ESPECIFICAÇÃO - Conforme amostra: usado quando há dificuldade em se detalhar as características do material, devendo ser evitado o máximo possível; - Por padrão e características físicas: usado quando o material é normalizado ou quando são conhecidos todos os dados do material; - Por composição química: usado quando a formulação e concentração da substância são exigências pré-estabelecidas. Ex.: Solução para análise a 10% de HNO3 (Ácido Nítrico);

ESPECIFICAÇÃO ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO OUTROS TIPOS DE ESPECIFICAÇÃO - Por marca de fábrica: usado quando a marca é garantia de qualidade do material. Ex.: Rolamento SKF 3210; - Conforme desenho: usado quando as características, dimensões e forma do material são elementos complexos e numerosos. Devem ser mencionados número do desenho e nome da pessoa ou empresa que projetou a peça ou componente.

PADRONIZAÇÃO

PADRONIZAÇÃO PADRÃO: é uma especificação cuidadosamente estabelecida que cobre o material, a configuração, as medidas do produto e assim por diante. Produtos padronizados são semelhantes e intercambiáveis. Ex: Lâmpadas (bocais e consumo em Watts padronizados) Camisas (tamanhos padronizados) A padronização ajuda a viabilizar a produção em massa...

PADRONIZAÇÃO MODULARIZAÇAO É um tipo de padronização. É quando se usa o módulo básico e a partir do mesmo se produz uma gama variada de produtos. Produto A Produto B Produto C X Y X W X Z X MÓDULO COMUM NAS ESTRUTURAS DE VÁRIOS PRODUTOS

PADRONIZAÇÃO DEFINIÇÃO Análise de materiais para permitir seu intercâmbio, com vistas à redução do número de variedades e conseqüente ganho de economia; Forma de normalização que visa reduzir o número de tipos de produtos ou componentes, dentro de uma faixa definida, para o atendimento de necessidades específicas; Norma Técnica que constitui um conjunto metódico e preciso de condições a serem satisfeitas, com o objetivo de uniformizar formatos, dimensões, pesos ou outros elementos construtivos, bem como objetos, materiais, aparelhos, produtos industriais acabados,desenhos e projetos (da ABNT).

PADRONIZAÇÃO OBJETIVOS DA PADRONIZAÇÃO Diminuir número de itens de estoque, evitando a variedade de materiais de mesma classe e utilizados para o mesmo fim com conseqüente redução de custos; Eliminar itens pouco eficientes e de baixa qualidade, evitando o desperdício; Permitir a compra em grandes lotes, com reflexo na obtenção de melhores preços; Otimizar a gestão de materiais, tornando o trabalho mais eficiente; Diminuir os custos de estocagem relativos a: espaço de armazenagem, encargos e controles de materiais, arranjo físico do almoxarifado, trabalho de inventário, etc. Uniformizar o manuseio, transporte e armazenagem de materiais.

PADRONIZAÇÃO VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO Redução do número de itens em estoque; Redução do risco de falta de material no estoque; Redução do risco de obsolescência; Redução do valor do imobilizado em estoque; Permite a compra em grandes lotes a preços mais vantajosos; Redução dos custos de estocagem; Melhoria do lay-out do almoxarifado; Redução do esforço físico no manuseio e movimentação de materiais; Simplificação dos meios de estocagem; Redução do esforço administrativo da gestão de estoques; Maior rapidez no processo de compra; Otimização da atividade de recebimento;

PADRONIZAÇÃO VANTAGENS DA PADRONIZAÇÃO Redução do número de fornecedores; Facilitação do inventário e auditoria; Seleção e adoção de itens de melhor qualidade.

CODIFICAÇÃO

CODIFICAÇÃO DEFINIÇÃO É a identificação do material por meio de um conjunto de caracteres alfabéticos, numéricos ou alfanuméricos, que traduzem as suas características de forma metódica e racional. OBJETIVOS DA CODIFICAÇÃO Facilitar a utilização dos recursos de informática; Facilitar a comunicação interna entre gestores e usuários de materiais; Evitar a duplicidade de itens no estoque; Otimizar as atividades de gestão de estoques e compra de materiais; Propiciar a padronização de materiais; Promover um eficiente controle contábil dos estoques. Viabilizar a elaboração do catálogo de materiais.

CODIFICAÇÃO PLANO DE CODIFICAÇÃO Os planos de codificação que catalogam o material segundo uma seqüência lógica, seguem o seguinte princípio: Dividem os materiais em grupos e classes: - Grupo: designa a família de materiais, com numeração de 01 a 99; - Classe: identifica os materiais pertencentes a mesma família, com numeração de 01 a 99; - Número identificador: elemento individualizador do material, com numeração de 001 a 999; - Dígito de controle: elemento que assegura a confiabilidade da identificação pelo programa.

CODIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SISTEMA DE CODIFICAÇÃO Expansivo: espaço para inserção de novos itens; Preciso: um único código para cada material; Conciso: número mínimo de dígitos necessário à codificação; Conveniente: fácil compreensão e aplicação; Simples: facilite a utilização.

CODIFICAÇÃO Sistema Decimal SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO MAIS USUAIS Decimal; FSC (Federal Supply Classifications); CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Fançaise). Exemplo: Rolamento SKF 6303-2Z, dimensões de 17 x 47 x 14 mm Grupo: 58 (arbitrado) Classe: 001 Número identificador: 156 Código do Rolamento: 58.001.156

CODIFICAÇÃO Sistema Decimal Vamos supor que uma empresa utilize a classificação abaixo para especificar seus materiais: 01 matéria-prima 02 óleos, combustíveis e lubrificantes 03 produtos em processo 04 produtos acabados 05 material de escritório 06 material de limpeza Classificação Geral Vamos supor agora que o título 05 (material de escritório) tenha a seguinte divisão 01 lápis 02 canetas esferográficas 03 - blocos pautados 04 papel carta Classificação Individualizadora

CODIFICAÇÃO Sistema Decimal Mas ainda falta definir os diversos tipos de materiais. Logo, cada título da classificação individualizadora recebe nova codificação, por exemplo: 02 canetas esferográficas 01 marca alfa, escrita fina, cor azul 02 marca gama, escrita fina, cor preta 03 marca alfa, escrita fina, cor vermelha Classificação Definidora Portanto, um material que tenha código 050203 seria o material de escritório, caneta esferográfica, marca alfa, escrita fina de cor vermelha.

CODIFICAÇÃO SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO MAIS USUAIS Sistema FSC A estrutura do código é composta de 11 dígitos: -Número de classe (NC): com 4 dígitos. Os dois primeiros representam os grupos de materiais; os 4 dígitos definem a classe do material; Ex: 59 (classe do material): Componentes de equipamentos elétricos e eletrônicos 5905: Resistores 5925: Disjuntores - Número de identificação (NI): com 7 dígitos seqüenciais dentro da classe, podendo ser subdividido em dois grupos: 1. Três primeiros: planta ou região de utilização do material; 2. Quatro últimos: seqüência de cadastramento do material; - Décimo segundo dígito: dígito verificador.