Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A EATE

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Transcrição:

Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A EATE BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 7

Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A EATE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO REGULATÓRIO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 8

1. Informações Gerais A Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. - EATE foi constituída em 23 de março de 2001 com o propósito específico de exploração de linhas de transmissão de energia elétrica tendo como objeto social planejar, implantar, construir, operar e manter instalações de transmissão de energia elétrica e serviços correlatos. Por se tratar de uma concessionária de serviço público de transmissão de energia elétrica, suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Pelo Contrato de Concessão nº 42/2001, de 12 de junho de 2001, foi outorgada à Companhia pela União, por intermédio da ANEEL, a concessão de serviço de transmissão de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, compreendendo as linhas de transmissão de 500 kv entre as subestações seccionadoras Tucuruí, Marabá, Imperatriz e Presidente Dutra (ampliação), e Açailândia (construção). Em 10 de março de 2003, entraram em operação comercial as citadas linhas de transmissão e respectivas subestações. A Receita Anual Permitida (RAP) da concessionária é definida pelo poder concedente, a ANEEL e fixada anualmente, para períodos definidos como ciclos que compreendem os meses de julho a junho do ano posterior, através de Resoluções Homologatórias. De acordo com o Contrato de Concessão, a partir do 16 ano de operação comercial a RAP será reduzida em 50% do valor vigente no 15 ano até o final do prazo de concessão. Por meio da Resolução Autorizativa nº 949, de 12 de junho de 2007, ANEEL autorizou a EATE a implantar reforços em instalações de transmissão integrantes da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, bem como estabeleceu o valor da receita anual permitida no montante de R$ 5.765, sem redução no 16º ano, devida por ocasião de sua entrada em operação. Em julho de 2008, a Companhia constituiu a controlada EBTE, com participação de 50,9%, que possui Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica 011/2008, celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em 31 de outubro de 2008, a Companhia adquiriu 80% de participação no capital social das companhias Sistema de Transmissão Catarinense S.A. (STC) e Lumitrans - Companhia Transmissora de Energia Elétrica, transação autorizada por meio das Resoluções Autorizativas nos.1640 e 1636 de 28 de outubro de 2008, emitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 9

As companhias controladas têm como objeto social principal a prestação de serviços de planejamento, implantação, construção, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do sistema elétrico interligado nacional, incluindo os serviços de apoio e administrativos, programações, medições e demais serviços necessários à transmissão de energia elétrica e a participação em outras sociedades ou empreendimentos na qualidade de quotista ou acionista, parceiro em joint venture ou membro de consórcio, observados os limites do seu objeto social. Com base no Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica, celebrado com a União, por intermédio da ANEEL, foi outorgada às Companhias, a concessão de Serviço de Transmissão de Energia Elétrica, pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação das linhas de transmissões: Companhia STC LUMITRANS EBTE Constituição abr-06 fev-04 jul-08 Contrato de Concessão 006/2006 007/2004 011/2008 Kv 230 525 230 Extensão (kv) 195 51 775 Composição LTs Barra Grande - Machadinho - Juína Brasnorte (municípios) Lages Rio do Sul (SC) Campos Novos (SC) Brasnorte Juba Brasnorte Parecis Nova Mutum - Sorriso Sinop (MT) O Contrato de Concessão estabelece que a extinção da concessão determinará a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos e avaliações, bem como à determinação do montante da indenização devida à transmissora, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. Assim sendo, a Administração da Companhia entende que ao final do prazo de concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados pelo poder concedente, contudo neste momento a Companhia não dispõe de bases confiáveis para efetuar a mensuração destes valores tendo em vista as incertezas decorrentes das condições de uso dos bens na data futura e do seu valor no tempo. 2. Base de Preparação e Apresentação das Informações 2.1. Declaração de Conformidade As demonstrações contábeis regulatórias da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedade por Ações e normas e procedimentos contábeis emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e Comitê de 10

Pronunciamento Contábeis CPC, que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, a exceção dos seguimentos dispostos que são conflitantes com as práticas regulatórias: ICPC 01 Contratos de Concessões (IFRIC 12): Esse pronuciamento estabelece que as infraestruturas desenvolvidas no âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas como ativos fixos tangíveis ou como uma locação financeira, uma vez que o concessionário não possui a propriedade, tampouco controla a utilização dessa infraestrutura, passando a ser reconhecidas de acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida pelo concessionário. No caso dos contratos de concessão de transmissão de energia, entende-se que o concessionário tem o direito incondicional de receber determinadas quantias monetárias independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela concessão e resulta no registro de um ativo financeiro, o qual é registrado ao custo amortizado. Nas demonstrações contábeis societárias a Companhia classifica os saldos de Contas a receber ativo financeiro, como instrumentos financeiros recebíveis. Recebíveis são representados por instrumentos financeiros não derivativos com recebimentos fixos, e que não estão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal, por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação ou por créditos de liquidação duvidosa. A apresentação das demonstrações contábeis regulatórias visa atender as determinações do órgão regulador, que é a divulgação de um conjunto de informações que representem a situação econômico-financeira da Companhia, em consonância com o arcabouço legal regulatório. As demonstrações contábeis regulatórias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis societárias, que contém as informações das notas explicativas adicionais às divulgadas neste relatório, as quais podem ser consultadas no site da Companhia. 2.2. Base de preparação e apresentação Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis regulatórias estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números apresentados ao longo deste documento podem não perfazerem precisamente aos totais apresentados. 11

2.3. Práticas contábeis regulatórias específicas do setor elétrico Plano de Contas A Companhia adota o plano de contas contido no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001 e alterações subseqüentes estabelecidas através da Resolução ANEEL n.ºs 473, de 06 de março de 2006, 219, de 11 de abril de 2006, 4.815, de 26 de dezembro de 2008, 370 de 30 de junho de 2009 e 396 de 23 de fevereiro de 2010. Ativo Imobilizado Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas de redução ao valor recuperável acumuladas. Incluem ainda quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Bens e instalações em função do serviço concedido são cadastrados e controlados pela concessionária e permissionária em sistemas auxiliares ou em registros suplementares, por meio de Unidade de Cadastro - UC e Unidade de Adição e Retirada - UAR, por Ordem de Imobilização - ODI, conta contábil, data de sua transferência (capitalização) para o Imobilizado em Serviço. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro UC, conforme determina Resolução ANEEL nº. 367/2009. As taxas anuais estão determinadas na tabela anexa às Resoluções ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999, e art. 9º da Resolução ANEEL nº 367, de 2 de junho de 2009. Os ganhos e perdas na alienação/baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas/despesas operacionais. Os bens e instalações utilizados nas atividades reguladas são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A ANEEL regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação e determina que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representa o saldo de valores e/ou bens recebidos de Municípios, Estados, União Federal e Consumidores em geral, relativos a doações e subvenções para investimento na expansão do serviço público de energia elétrica. Em atendimento à Instrução Contábil nº 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as Obrigações Vinculadas à Concessão, registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, estão apresentadas como dedução do Ativo Não 12

Circulante - Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento para obras. Taxas regulamentares Reserva Global de Reversão (RGR) Encargo do setor elétrico pago mensalmente pelas empresas concessionárias de energia elétrica, com a finalidade de prover recursos para reversão, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica. Seu valor anual equivale a 2,5% dos investimentos efetuados pela concessionária em ativos vinculados à prestação do serviço de eletricidade, limitado a 3,0% de sua receita anual. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as transmissoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas. 13

3. Demonstrações Contábeis Regulatórias A companhia apresenta a seguir, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e notas explicativas, conforme modelo de demonstrações regulatórias, definido pela ANEEL no despacho nº 4.991 de 29 de dezembro de 2011. 31/12/11 31/12/11 31/12/10 31/12/10 Societário Ajustes CPC Regulatório Societário Regulatório Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5.901-5.901 4.555 4.555 Títulos e valores mobiliários - - 22.179 22.179 Contas a receber ativo financeiro 332.361 297.508 34.853 310.105 280.548 29.557 Impostos a recuperar 10.594-10.594 1.344 1.344 Estoques 5.510-5.510 4.966 4.966 Dividendos a receber 15.658 4.693 10.965 14.022 3.349 10.673 Adiantamento a fornecedores 966-966 1.160 1.160 Outras contas a receber 6.772-6.772 6.164 6.164 377.762 302.201 75.561 364.495 283.897 80.598 Não circulante Partes relacionadas - - 9.980 9.980 Aplicações financeiras 14.297-14.297 10.032 10.032 Contas a receber ativo financeiro 645.320 645.320-654.677 654.677 - Outros ativos 2.566 989 1.577 1.456 1.456 Investimentos 4 280.808 50.345 230.463 223.980 38.021 185.959 Imobilizado 5 364 (548.437) 548.801 405 (570.199) 570.604 Intangíveis 5 16.916 (1.708) 18.624 17.808 (1.690) 19.498 960.271 146.509 813.762 918.338 120.809 797.529 Total do ativo 1.338.033 448.710 889.323 1.282.833 404.706 878.127 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 79.606-79.606 60.324 60.324 Fornecedores 302-302 1.150 1.150 Tributos e contribuições sociais a recolher 31.755-31.755 25.791 25.791 Dividendos declarados 9.461-9.461 67.989 11.766 56.223 Provisão para compensação ambiental 6.655-6.655 6.331 6.331 Taxas regulamentares 8.406-8.406 7.401 7.401 Outras contas a pagar 3.882-3.882 3.443 3.443 140.067-140.067 172.429 11.766 160.663 Não circulante Empréstimos e financiamentos 254.598-254.598 236.273 236.273 Adiantamento de clientes 8.446-8.446 906 906 Imposto de renda e contribuição social diferidos 87.323 87.323-82.683 82.683 - Outros passivos 5.115-5.115 2.650 2.650 355.482 87.323 268.159 322.512 82.683 239.829 Patrimônio líquido Capital social 355.697-355.697 323.579 323.579 Reservas de Capital 2.560-2.560 2.560 2.560 Reservas de lucro 433.665 310.825 122.840 461.753 310.257 151.496 Proposta de distribuição de dividendos adicionais 50.562 50.562 - - - Total do patrimônio líquido 842.484 361.387 481.097 787.892 310.257 477.635 Total do passivo e patrimônio líquido 1.338.033 448.710 889.323 1.282.833 404.706 878.127 14

15

4. Investimentos XXX XXX O saldo do investimento regulatório, é como segue: 31/12/11 31/12/10 Investimentos 230.463 185.959 STC 66.067 49.500 LUMITRANS 30.606 24.381 EBTE 133.790 112.077 Os ajustes entre as demonstrações contábeis societária e regulatória são decorrentes dos impactos de contratos de concessão registrados conforme ICPC 01 e OCPC 05 (IFRIC 12), bem como do imposto de renda e contribuição social diferido pelas controladas da Companhia, reconhecidos via equivalência patrimonial. 16

5. Ativo Imobilizado e Intangível Regulatório XXXXXX O saldo do imobilizado regulatório, é como segue: 31/12/11 31/12/10 Em serviço 726.046 725.800 Terrenos 12 12 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 3.531 3.531 Máquinas e Equipamentos 721.551 721.559 Veículos 580 334 Móveis e Utensílios 372 364 (-) Reintegração Acumulada (187.155) (164.118) Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (1.081) (940) Máquinas e Equipamentos (185.620) (162.831) Veículos (249) (179) Móveis e Utensílios (205) (168) Total do Imobilizado em serviço 538.891 561.682 Em curso 9.910 8.922 Máquinas e Equipamentos 499 - Móveis e Utensílios 23 - A Ratear - 1 Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais 1.113 1.113 Material em Depósito 7.592 7.213 Adiantamento a Fornecedores 153 153 Depósitos Judiciais 530 442 Total do Imobilizado 548.801 570.604 31/12/11 31/12/10 Em serviço 3.503 3.503 (-) Amortização (2.231) (1.751) Em curso 951 636 Total do Intangível 2.223 2.388 Bens vinculados à concessão: De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. 17

6. Receita operacional bruta XXXXXX Societário 31/12/2011 2010 Ajustes Regulatório Societário Ajustes CPC s CPC s Regulatório Receita pela disponibilidade da rede elétrica Rede Básica (292.041) 292.041 (272.247) 272.247 Receita pela disponibilidade da rede elétrica DIT - - - - Construção - - - 932 932 - Operação e Manutenção 29.068 29.068-26.489 26.489 - Financeira 270.574 270.574-263.896 263.896-299.642 7.601 292.041 291.317 19.070 272.247 Os ajustes da receita operacional bruta decorrem da adoção do ICPC01 (IFRIC 12) vide Nota 2. 7. Imposto de renda e contribuição social XXXXXX Os ajustes de imposto de renda e contribuição social diferidos representam os efeitos tributários sobre os ajustes reconhecidos com as adoções dos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC, principalmente o ICPC01. 18

8. Lucro líquido XXXXXX Conciliação do lucro líquido regulatório é conforme apresentamos abaixo: Os ajustes do lucro líquido são consequência da adoção do ICPC01 (IFRIC 12) vide Nota 2. 19