19 Encontro Anual dos Dirigentes Municipais de Meio Ambiente RECURSOS FINANCEIROS PARA PROJETOS CONDIMMA Conselho de Dirigentes Municipais do Meio Ambiente
Julio Cesar Salecker Engenheiro Agrícola/Eletrotécnico - 1986 CREA 63.340; MBA Gestão Empresarial pela FGV/2006; Diretor de Geração de Energia da CERTEL; Presidente Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do rio Taquari-Antas; Conselheiro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos CRH e do Conselho Estadual de Meio Ambiente CONSEMA- Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável RS; Presidente CTPA 2014/2015;
ÁGUA COMO ELEMENTO NATURAL ÁGUA COMO RECURSO HÍDRICO
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Código Civil 1916 Art. 66 águas dos mares e dos rios como bens públicos de uso comum do povo Art. 68 retribuição pelo uso comum bens públicos. Código Civil 2002 Art. 103 retribuição pelo uso de bens de uso comum do povo Código de Águas Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934 Águas públicas, comuns e particulares Art. 109 e 110 retribuição pelo uso das águas, inclusive penalizando sua poluição e contaminação Constituição Federal 1988 Art. 20 águas domínio União Art. 26 águas domínio Estados Art. 225 água como bem ambiental Lei Federal nº 9.433/97 Lei Estadual-RS nº 10.350/94 Conselho Nacional de Recursos Hídricos ANA - MMA Agência Nacional de Águas Conselho Estadual de Recursos Hídricos DRH -SEMA Departamento Estadual de Recursos
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NECESSIDADE DE GERENCIAMENTO escassez poluição desperdício conflitos de uso SIGNIFICADO prevenção uso racional IMPORTÂNCIA garantia da disponibilidade com qualidade descentralização
COMITÊS DE GERENCIAMENTO DE BACIA HIDROGRÁFICA: COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES
Lei Estadual-RS nº 10.350/94 Art.19 - Os Comitês tem como atribuições: I - encaminhar ao Departamento de Recursos Hídricos a proposta relativa à bacia hidrográfica, contemplando, inclusive, objetivos de qualidade, para ser incluída no anteprojeto de lei do Plano Estadual de Recursos Hídricos; II - conhecer e manifestar-se sobre o anteprojeto de lei do Plano Estadual de Recursos Hídricos previamente ao seu encaminhamento ao Governador do Estado; III - aprovar o Plano da respectiva bacia hidrográfica e acompanhar sua implementação; IV - apreciar o relatório anual sobre a situação dos recursos hídricos do Rio Grande do Sul;
Lei Estadual-RS nº 10.350/94 Art.19 - Os Comitês tem como atribuições: V - propor ao órgão competente o enquadramento dos corpos de água da bacia hidrográfica em classes de uso e conservação; VI - aprovar os valores a serem cobrados pelo uso da água da bacia hidrográfica; VII - realizar o rateio dos custos de obras de interesse comum a serem executados na bacia hidrográfica; VIII - aprovar os programas anuais e plurianuais de investimentos em serviços e obras de interesse da bacia hidrográfica tendo por base o Plano da respectiva bacia hidrográfica; IX - compatibilizar os interesses dos diferentes usuários da água, dirimindo, em primeira instância, os eventuais conflitos.
FORMAÇÃO DOS COMITÊS: USUÁRIOS DA ÁGUA, SOCIEDADE E PODER PÚBLICO
Lei Estadual-RS nº 10.350/94 Art. 13 - Cada Comitê será constituído por: I - representantes dos usuários da água, cujo peso de representação deve refletir, tanto quanto possível, sua importância econômica na região e o seu impacto sobre os corpos de água; II - representantes da população da bacia, seja diretamente provenientes dos poderes legislativos municipais ou estaduais, seja por indicação de organizações e entidades da sociedade civil; III - representantes dos diversos órgãos da administração direta federal e estadual, atuantes na região e que estejam relacionados com os recursos hídricos, excetuados aqueles que detêm competências relacionadas à outorga do uso da água ou
Lei Estadual-RS nº 10.350/94 Art. 13 - Cada Comitê será constituído por: Parágrafo único - Entende-se como usuários da água indivíduos, grupos, entidades públicas e privadas e coletividades que, em nome próprio ou no de terceiros, utilizam os recursos hídricos como: a) insumo em processo produtivo ou para consumo final; b) receptor de resíduos; c) meio de suporte de atividades de produção ou consumo. Art. 14 - Na composição dos grupos a que se refere o artigo anterior deverá ser observada a distribuição de 40% de votos para representantes do grupo definido no inciso I, 40% de votos para representantes do grupo definido no inciso II e 20% para os representantes do grupo definido no inciso III.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO: OUTORGA E COBRANÇA PELO USO DE ÁGUA
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. OUTORGA PELO USO DE ÁGUA - Lei nº 9.433/97 Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
COBRANÇA PELO USO DE ÁGUA Lei nº. 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente Art. 4º, VII Princípio Usuário-Pagador e Poluidor-Pagador usuário: contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos poluidor:obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados Lei nº 9.433/97 Política Nacional de Recursos Hídricos Art. 5º, IV cobrança pelo uso dos recursos hídricos como instrumento Lei Estadual nº 10.350/94 Art. 33 - O valor da cobrança será estabelecido nos planos de Bacia Hidrográfica, obedecidas as seguintes diretrizes gerais:
COBRANÇA PELO USO DE ÁGUA - FINALIDADE Lei nº 9.433/97 Art. 19 incentivar a racionalização do seu uso, reduzindo seu consumo; conscientizar a população de que se trata de um produto finito, reconhecendo a água como bem econômico e dando ao usuário uma indicação de seu real valor; contribuir no processo para se conseguir um desenvolvimento sustentável obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos Planos de Recursos Hídricos, fornecendo subsídios econômicos para o seu próprio gerenciamento
COBRANÇA PELO USO DE ÁGUA - FINALIDADE Lei Estadual-RS nº 10.350/94 Art. 3º, IV - geração de recursos para financiar a realização das intervenções necessárias à utilização e à proteção dos recursos hídricos e o incentivo à correta utilização da água
COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS DO SETOR ELÉTRICO
GERADORAS COMPENSAÇÃO FINANCEIRA 6,75% COMPENSAÇÃO FINANCEIRA pela utilização do recurso hídrico (concessão) 6,0 % COBRANÇA pelo uso de recurso hídrico (princípio usuário-pagador) 0,75% Estados Municípios Distrito Federal Órgãos da administração direta da União Ministério do Meio Ambiente - MMA Agência Nacional de Águas - ANA aplicação prioritária na Bacia de origem
RIO GRANDE DO SUL QUADRO RESUMO DOS MUNICÍPIOS [A20110627] VALORES PROVENIENTES DOS 'ROYALTIES DE ITAIPU' + OUTRAS USINAS A MOEDA É O REAL
USO DO FUNDO DE INVESTIMENTO EM RECURSOS HÍDRICOS DO RS - FRH RESOLUÇÃO CRH 34/2007 55% SEMA-DRH 35% SANEAMENTO 10% SETORIAIS RESOLUÇÃO CRH 164/2015 MANUAL DE ACESSO AO FRH.
OBRIGADO! Busquemos a harmonia na era da luz. JULIO CESAR SALECKER