Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL

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Transcrição:

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL RELATÓRIO E CONTAS

Índice Pág. 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE RIBATEJO SUL 5 2.1. ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO 5 2.2. ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA 5 2.3. ASSEMBLEIA GERAL 6 2.3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral 6 2.3.2. Competência da Assembleia Geral 6 2.4. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 7 2.4.1. Composição do Conselho de Administração 7 2.4.2. Competências do Conselho de Administração 7 2.4.3. Reuniões do Conselho de Administração 7 2.5. ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO 8 2.5.1. Conselho Fiscal 8 2.5.2. Revisor Oficial de Contas 8 2.6. POLITICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO 9 2.7. REMUNERAÇÕES AUFERIDAS PELOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO 16 2.8. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES 17 2.8.1. REMUNERAÇÕES AUFERIDAS PELOS COLABORADORES 18 3. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 19 3.1. INTRODUÇÃO 19 3.2. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 20 3.3. EVOLUÇÃO E PERSPETIVAS DO MERCADO BANCÁRIO 24 3.4. ANÁLISE FINANCEIRA 28 3.4.1. Quadro de indicadores 28 3.4.1.1. Indicadores de balanço 28 3.4.1.2. Indicadores de resultados 28 3.4.2. Estrutura Patrimonial 29 3.4.3. Aplicações em Instituições de crédito 32 3.4.4. Crédito a clientes 33 3.4.5. Crédito vencido 34 3.4.6. Ativos não correntes detidos para venda 37 3.4.7. Ativos tangíveis e intangíveis 37 3.4.8. Investimentos em associadas 37 3.4.9. Outros Ativos 37 3.4.10. Recursos de Clientes 38 3.4.11. Crédito / Recursos por balcão 39 3.4.12. Capitais Próprios 42 3.4.13. Rendibilidade 42 3.4.14. Resultado líquido 43 3.4.15. Margem Financeira 44 3.4.16. Produto Bancário 45 3.4.17. Custos Administrativos 46 2

3.4.18. Provisões e imparidades 47 3.4.19. Impostos 48 3.5. ATIVIDADE SEGURADORA 49 3.5.1. Ramo Vida 49 3.5.2. Ramos não vida 50 3.6. MOVIMENTO ASSOCIATIVO 51 4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 52 4.1. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 52 4.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 53 4.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 54 4.4. DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 55 4.5. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INTEGRAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 56 4.6. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 58 5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 98 6. PARECER DO CONSELHO FISCAL 99 7. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 100 3

1. Convocatória da Assembleia Geral Nos termos do número dois do artigo vigésimo segundo e dos artigos vigésimo terceiro e vigésimo quarto dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul C.R.L., pessoa colectiva nº 504091735, com sede na Rua Direita Nº 99 Benfica do Ribatejo, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Almeirim, sob o mesmo número, com o capital social realizado de 5.000.000,00 (variável), convoco todos os associados no pleno gozo dos seus direitos, a reuniremse, em Assembleia Geral, no dia 23 de Março de 2016, pelas 17 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas da Caixa Agrícola e Parecer do Conselho Fiscal, respeitante ao ano de 2015; 2. Deliberar sobre a Proposta de Aplicação de Resultados; 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola; 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual da implementação das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola; 5. Designação do Revisor Oficial de Contas efetivo e suplente para o Triénio 2016/2018; 6. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se à hora marcada na convocatória não estiver presente mais de metade dos associados, fica desde já convocada para uma hora depois, em segunda convocatória, a mesma Assembleia Geral que, de harmonia com o n.º 2 do artigo vigésimo quinto dos Estatutos, funcionará validamente com qualquer número de associados. O Relatório de Gestão e Contas e restante documentação encontram-se para consulta dos associados no balcão sede desta Caixa. Nota: Não será permitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no n.º 1 do artigo 42.º e do n.º 1 do artigo 43.º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei n.º 119/2015, de 31 de Agosto, que entrou em vigor no passado dia 30 de Setembro. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, 19 de Fevereiro de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral a) Sérgio Luís Coutinho dos Santos 4

2. Estrutura e Prática de Governo Societário da Caixa de Crédito Agrícola de Ribatejo Sul 2.1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, CRL adota o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos. 2.2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 5

2.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. 2.3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Dr. Sérgio Luís Coutinho dos Santos Vice-Presidente: Dr. Joaquim Verdasca Pinto Secretário: Arlindo Paulino Inácio 2.3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 6

2.4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no mínimo de três e de um suplente. O Conselho de Administração é composto por 3 membros efetivos e 1 suplente, com mandato para o triénio 2013/2015. 2.4.1. Composição do Conselho de Administração Efetivos: Presidente: Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Vice-Presidente: Eng.º Manuel Madureira do Carmo Saldanha Vogal: José Manuel Baptista Rosário Suplente: António Evaristo Gonçalves 2.4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de atividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços. 2.4.3. Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 2 vezes por mês, tendo realizado um total de 27 reuniões em 2015. 7

2.5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividades e de orçamento e relatório e contas. 2.5.1. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por 3 membros efetivos e 2 suplentes. 2.5.1.1. Composição do Conselho Fiscal Efetivos: Presidente: Dr. Sérgio Manuel Pistola Rodrigues Vogal: José Latas Simões Vogal: António Nunes Gomes Suplentes: João Pedro da Silva Moisés Dra. Carla Margarida Costa Lopes Alves Raposo 2.5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 2 vezes por trimestre, tendo realizado, em 2015, um total de 8 reuniões. 2.5.2. Revisor Oficial de Contas O mandato do Revisor Oficial de Contas é de 2013/2015, encontrando-se designados para o cargo a Sociedade: Efetivo: Diz, Silva & Duarte, SROC, representado pelo Sr. Dr. José Joaquim Afonso Diz, ROC nº372 Suplente: Dr. Joaquim Santos Silva 8

2.6. Politica de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO RIBATEJO SUL, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015. Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redacção do RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014. 9

2. PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 10

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 11

4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente em: - Remuneração fixa por senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração, os quais correspondem àqueles que forem eleitos para exercer funções de gestão corrente, consiste em: 5.1.A.1 Remuneração fixa, mediante montante fixo mensal, pago 14 vezes por ano, de valor correspondente a 3,2 vezes a remuneração do nível 18 do Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola. 5.1.A.2 Exercendo-se a Administração executiva a tempo parcial, a remuneração dos respectivos administradores será idêntica à dos administradores não executivos. 5.1.A.3 Faz-se menção que aos administradores executivos a tempo inteiro será atribuído telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções. Os mesmos terão ainda a possibilidade de acesso a financiamento de carácter ou finalidade social ou decorrente da política de pessoal, conquanto verificados os pressupostos legal, regulamentar ou convencionalmente exigíveis. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: 12

5.1.1 Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011. 5.1.2 Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução ( malus ) ou reversão ( clawback ). 5.1.3 Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial 13

relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição; e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente em: - remuneração fixa por senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral, relativas a reuniões e prática de actos de administração. 14

5.3 REMUNERAÇÃO DE TRABALHADORES ELEITOS Nos casos em que trabalhadores da CAIXA AGRÍCOLA sejam eleitos para o cargo de membro do Conselho de Administração, a sua remuneração não poderá ser inferior, em termos líquidos, àquela que aufeririam enquanto funcionários. Esses trabalhadores terão direito a receber os prémios de antiguidade e outros benefícios, como o valor compensatório da TSU, tal como receberiam enquanto funcionários. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. Benfica do Ribatejo, 11 de Março de 2015. O Conselho de Administração 15

2.7. Remunerações auferidas pelos Órgãos de Administração e de Fiscalização As remunerações para os órgãos sociais da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul no exercício de 2015 foram as seguintes: No exercício de 2015, relativamente aos titulares dos Órgãos de Administração e de Fiscalização: Não foi deferido o pagamento de qualquer remuneração; Não é devida, nem foi paga, qualquer remuneração por ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual; Não houve qualquer alteração da composição; Não são devidos nem foram efetuados quaisquer pagamentos em virtude da cessação antecipada de funções. Beneficiários Total Fixa Variável Total Pecuniária Outra Total Pecuniária Outra Orgãos de Administração e Fiscalização 7 178.761 169.461 169.461 0 0 0 0 Conselho de Administração 3 165.795 165.795 165.795 0 0 0 0 Presidente 9.888 9.888 9.888 0 0 0 0 Vice-Presidente 146.019 146.019 146.019 0 0 0 0 Vogal 9.888 9.888 9.888 0 0 0 0 Orgãos de Fiscalização 4 12.633 3.333 3.333 0 0 0 0 Conselho Fiscal 3 3.333 3.333 3.333 0 0 0 0 Presidente 1.111 1.111 1.111 0 0 0 0 Vogal 1.111 1.111 1.111 0 0 0 0 Vogal 1.111 1.111 1.111 0 0 0 0 Revisor Oficial de Contas 1 9.300 0 0 0 0 0 0 Efectivo 9.300 Suplente 0 Mesa da Assembleia 333 333 333 0 0 0 0 Presidente 111 111 111 0 0 0 0 Vice-Presidente 111 111 111 0 0 0 0 Secretário 111 111 111 0 0 0 0 a) atribuido carro e telemóvel para serviço 16

2.8. Política de Remuneração de Colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico. 2. Também se atribui 1 ou 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de desempenho. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores. 5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como limite máximo 10 % da remuneração total anual (excluindo a majoração prevista no nº 4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola), percentagem esta que corresponde a cerca de 1,5 salários brutos por empregado. O limite e as orientações de atribuição são revistos anualmente pelo Conselho de Administração. 6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. 17

7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do ano transacto 8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir. 2.8.1. Remunerações auferidas pelos Colaboradores Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2015 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: No exercício de 2015, relativamente aos colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011: Não foi deferido o pagamento de qualquer remuneração; Não é devida, nem foi paga, qualquer remuneração por ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual; Não houve qualquer alteração relativa a contratação; Não são devidos nem foram efetuados quaisquer pagamentos em virtude da cessação antecipada de funções; Beneficiários Total Fixa Variável Total Pecuniária Outra Total Pecuniária Outra Colaboradores (nº 2 artº 1º Aviso 10/2011) 2 109.684 109.684 109.684 0 0 0 0 Área de risco e recuperação de crédito 1 62.311 62.311 62.311 0 a) 0 0 0 1 62.311 62.311 62.311 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Compliance e auditoria interna 1 47.373 47.373 47.373 0 a) 0 0 0 1 47.373 47.373 47.373 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 a) atribuido carro e telemóvel para serviço 18

3.1. Introdução Senhores Associados, 3. Relatório do Conselho de Administração Dando cumprimento ao que está estabelecido nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, vimos submeter à apreciação da Assembleia-geral, o Relatório e Contas, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. 19

3.2. Enquadramento macroeconómico Economia Internacional Segundo as mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional referidas no update do World Economic Outlook de Janeiro de 2016, a economia mundial registou um crescimento de 3,1% em 2015, representando uma desaceleração do crescimento face a 2014 que foi de 3,3%. Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Na zona Euro, a atividade foi caracterizada pela continuação da recuperação económica, apesar do quadro de incerteza quanto à situação financeira da Grécia. Esta evolução favorável deveu-se à evolução do preço das matérias-primas e à política monetária do Banco Central Europeu, além da implementação do programa de compra de ativos financeiros pelo BCE (Expanded Asset Purchase Programme). 20

Fonte: World Economic Outlook, Outubro 2015, com update em Janeiro 2016 Na Zona Euro estima-se que o PIB cresça 1,5% em 2015, devido essencialmente ao impacto da depreciação do euro (que ocorre desde meados de 2014), à manutenção de taxas de juro baixas (fomentada pelo programa alargado de compra de a tivos), aos efeitos favoráveis do nível do rendimento, resultantes dos preços mais baixos dos produtos energéticos (especialmente do petróleo) e às políticas de quantitative easing aplicadas pelo BCE. A maioria dos membros da U.E. acompanhou esta tendência de crescimento. Economia Nacional Fonte: Banco de Portugal Boletim Económico Dezembro 2015 21

Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspetiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflete um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro. Indicadores macroeconómicos (2013-2015) 2013 2014 2015E Procura Externa tav 1,3 4,6 3,9 EUR/USD Taxa de Câmbio tav 3,1 0,1-6,4 Preço do Petróleo (euros) tav -4,1-9,5-29,7 Produto Interno Bruto tav -1,4 0,9 1,6 Consumo Privado tav -1,7 2,1 2,7 Consumo Público tav -1,8-0,7 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav -6,6 2,3 4,8 Exportações tav 6,1 3,4 5,3 Importações tav 2,8 6,2 7,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,4 0,7 0,6 Taxa de Poupança (%) vma 4,5 6,9 7,0 Empregabilidade (sector privado) tav n.d. 2,3 0,8 Taxa de Desemprego % 16,2 13,9 11,8 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav n.d. -1,3 0,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,6 2,1 2,4 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,7 1,1 1,6 Taxa de referência do BCE (média) % 0,37 0,16 0,05 Euribor 3 meses (média) % 0,29 0,21 0,00 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 1,93 0,54 0,53 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 6,13 2,69 2,41 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2015) e Banco Central Europeu (Dezembro 2015) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Para a aceleração da atividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA. O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em 2014) esteve associado a uma melhoria das perspetivas quanto 22

à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis. A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população ativa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração. O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de 2.255 milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injeção de capital no banco e 489 milhões de euros na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em 2015. O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Portugal: The Way Forward (Janeiro 2016) 23

3.3. Evolução e perspetivas do mercado bancário O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco. A aquisição do Banif pelo Banco Santander Totta foi finalizada a 20 de Dezembro de 2015, pelo valor de 150 milhões. Relativamente ao Novo Banco, a situação desta instituição continua instável, sobretudo devido à indecisão do processo de privatização e à decisão do Banco de Portugal, tomada a 29 de Dezembro de 2015, de transferir a dívida sénior de institucionais do Novo Banco para o Banco Espírito Santo (BES). Em 15 de Janeiro de 2016, o Banco de Portugal relançou o processo de venda da participação do fundo de resolução do Novo Banco, em linha com o acordado entre as autoridades nacionais e a Comissão Europeia. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de 2014. Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014). Valores em mil milhões euros Depósitos totais de clientes 3,9% 2,3% 2,4% 3,1% -3,8% 162 156 159 163 168 2011 2012 2013 2014 2015 Volume de depósitos Variação homóloga 700 600 500 400 300 200 100 0 + Depósitos de particulares 10,1% 3,8% 0,1% 1,5% 1,5% 129 129 131 133 138 2011 2012 2013 2014 2015 Depósitos de empresas 6,3% 3,0% 0,2% -14,7% -19,0% 33 27 29 30 30 Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY(12 meses) 2011 2012 2013 2014 2015 24

Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 Dezembro 2015) Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de 2015. A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (- 3,6%), ambos em termos homólogos. Valores em mil milhões euros Crédito bruto total -2,8% -5,9% -5,3% -7,9% -4,2% Crédito a particulares -2,3% -4,9% -4,5% -3,6% -8,8% 150 142 136 124 119 265 249 236 210 201 + 2011 2012 2013 2014 2015 Crédito a empresas 2011 2012 2013 2014 2015-3,5% -7,2% -6,3% -13,9% -5,0% Volume de crédito Variação homóloga 115 107 100 86 82 Fonte: Banco de Portugal Variações homólogas YoY(12 meses) 2011 2012 2013 2014 2015 De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre 2014 e 2015, o crédito total reduziu 4,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viseu, Vila Real e Faro. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 60% da quebra registada no país. 25

Valores em milhares de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2014/Dez.2015 Crédito Peso Var. 2014/2015 Particulares Empresas Total total % Particulares Empresas Total Aveiro 5.825 2.985 8.810 4,4% -4,3% -3,9% -4,2% Beja 1.323 445 1.768 0,9% -4,4% -9,9% -5,9% Braga 6.477 3.805 10.282 5,1% -3,2% 1,1% -1,7% Bragança 924 238 1.162 0,6% -4,6% -2,1% -4,1% Castelo Branco 1.492 410 1.902 0,9% -4,7% -4,2% -4,6% Coimbra 3.975 1.276 5.251 2,6% -3,6% -2,0% -3,2% Évora 1.748 708 2.456 1,2% -0,8% -4,3% -1,8% Faro 5.004 1.722 6.726 3,3% 0,0% -10,9% -3,0% Guarda 905 287 1.192 0,6% -3,8% -2,0% -3,4% Leiria 4.309 2.528 6.837 3,4% -3,3% -2,8% -3,1% Lisboa 43.432 45.766 89.198 44,4% -3,3% -5,5% -4,4% Portalegre 903 329 1.232 0,6% -4,7% 1,9% -3,1% Porto 17.694 12.765 30.459 15,2% -4,7% -1,6% -3,4% Santarém 4.179 1.513 5.692 2,8% -1,0% 0,4% -0,7% Setúbal 9.618 2.104 11.722 5,8% -2,9% 4,7% -1,6% Viana do Castelo 1.697 644 2.341 1,2% -5,6% -0,5% -4,2% Vila Real 1.371 332 1.703 0,8% -6,5% -12,9% -7,8% Viseu 2.576 1.020 3.596 1,8% -3,0% -23,0% -9,6% Reg. Autónoma Açores 2.728 1.161 3.889 1,9% -5,4% -14,6% -8,4% Reg. Autónoma Madeira 3.046 1.552 4.598 2,3% -8,9% -25,6% -15,3% Total 119.226 81.590 200.816 100% -3,6% -5,0% -4,2% Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito. Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2014/Dez.2105 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. homóloga % Peso total % Crédito vencido % Habitação 97.706-3,9% 82,0% 2,5% Consumo 12.183 0,7% 10,2% 9,4% Outros fins 9.337-5,9% 7,8% 14,7% Total 119.226-3,6% 100% 4,2% Fonte: Banco de Portugal No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extrativas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respetivamente). 26

Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as atividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2014/Dez.2015 Actividade económica Var. Dez. 2014/2015 Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 5,3% 2.185 2,7% 4,4% Indústrias Transformadoras -1,8% 12.881 15,8% 10,3% Saúde e Apoio Social -7,0% 1.288 1,6% 5,4% Comércio -0,3% 12.238 15,0% 16,1% Construção -14,1% 12.870 15,8% 33,4% Actividades Imobiliárias -4,9% 11.234 13,8% 23,7% Alojamento e Restauração -5,3% 4.446 5,4% 10,9% Transporte e Armazenagem 7,0% 7.221 8,9% 6,7% Energia -0,2% 2.517 3,1% 0,6% Indústrias Extractivas -13,6% 254 0,3% 13,0% Água e Saneamento -6,5% 1.548 1,9% 2,6% Outros -10,1% 12.909 15,8% 8,6% Total -5,0% 81.591 100% 15,4% Fonte: PIN Mercado Valores em milhões de euros O ano de 2016 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP). No início de 2016, o Banco Central Europeu divulgou as cinco prioridades em matéria de supervisão das instituições financeiras europeias, que se centrarão (i) no risco associado ao modelo de negócio e à rendibilidade, (ii) no risco de crédito, (iii) na adequação dos fundos próprios, (iv) na governação do risco e qualidade de dados e (v) nos novos requisitos de liquidez, sendo certo que serão realizadas diversas iniciativas de supervisão para cada uma das prioridades elencadas e, em alguns casos, a implementação de algumas medidas estender-se-á por mais de um ano, exigindo dedicação e orçamento acrescidos. 27

3.4. Análise Financeira As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no exercício de 2015, de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA). 3.4.1. Quadro de indicadores 3.4.1.1. Indicadores de balanço Variação Descrição 2013 2014 2015 % Activo líquido 95.846.920 90.372.119 99.015.447 9,56% Crédito a clientes 54.182.768 53.111.764 53.679.211 1,07% Crédito vencido 7.964.014 9.047.351 8.134.595-10,09% Rendimentos a receber 621.974 595.753 557.371-6,44% Receitas com rendimento diferido 105.296 100.814 110.893 10,00% Provisão para crédito cobrança duvidosa 1.944.671 793.286 803.985 1,35% Provisão para crédito vencido 5.412.691 7.211.936 7.210.937-0,01% Provisões para riscos gerais de crédito 407.618 373.096 396.001 6,14% Activos não correntes detidos para venda 5.468.955 7.123.847 8.148.569 14,38% Imparidade para activos não correntes detidos para venda 1.044.787 1.030.086 1.041.634 1,12% Recursos de clientes 85.554.370 82.702.399 88.056.165 6,47% Fundos próprios 5.492.704 5.983.073 5.997.163 0,24% Capital 6.043.890 6.119.700 6.194.135 1,22% 3.4.1.2. Indicadores de resultados Variação Descrição 2013 2014 2015 % Resultado líquido -1.500.384 16.126 772.086 4687,83% Cash-Flow 813.751 762.330 971.659 27,46% Margem financeira 1.986.237 2.032.439 2.104.073 3,52% Produto bancário 2.608.848 2.980.320 3.304.643 10,88% Custos com pessoal 1.240.585 1.232.178 1.177.160-4,47% Gastos gerais administrativos 780.378 854.396 932.955 9,19% Custos funcionamento = Custos com pessoal + GGA 2.020.963 2.086.574 2.110.115 1,13% Amortizações 126.422 107.068 111.076 3,74% 28

3.4.2. Estrutura Patrimonial Em 31 de Dezembro de 2015, o ativo líquido da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul era de 99.015.447. As aplicações na Caixa Central eram em 2015 de 39.658.173. O crédito a clientes em 2015 apresentava o saldo de 53.679.211, enquanto os recursos alheios apresentavam um saldo de 90.985.212. Os capitais próprios da Caixa no final de 2015, apresentavam o montante de 6.850.639. Estrutura Patrimonial 2013 2014 2015 Variação % Aplicações 37.483.447 32.750.042 39.658.173 21,09% Crédito 54.182.768 53.111.764 53.679.211 1,07% Recursos alheios -85.554.370-82.930.921-90.985.212 9,71% Capitais próprios -6.203.112-6.171.048-6.850.639 11,01% Rácio de Transformação do Crédito / Recursos Alheios 63,33% 64,04% 59,00% 150.000.000 Estrutura Patrimonial 100.000.000 Capitais próprios 50.000.000 0-50.000.000 2013 2014 2015 Recursos alheios Crédito -100.000.000-150.000.000 Aplicações 29

Rácios de capital Os fundos próprios da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul em Dezembro de 2015, ascenderam a 5.997.163, um aumento de 0,24%. Os requisitos de fundos próprios para cobertura dos riscos de crédito (que incluem requisitos de fundos próprios para risco de ajustamento da avaliação de crédito) e operacional diminuiram globalmente 1,43%, relativamente a Dezembro de 2015. Os rácios common equity tier 1 e solvabilidade total, calculados com a aplicação das disposições transitórias (phased-in) e aplicação integral (fully implemented) das regras previstas no Regulamento (UE) n.º 575/2013, fixaram-se conforme o quadro em baixo. Rácio de Capital 2013 2014 2015 Rácio de capital (a) 11,99% 12,72% 12,94% Rácio TIER I (a) 12,54% 13,08% 12,94% Rácio CET 1 (Common Equity TIER 1) (a) 16,02% 13,08% 12,94% Fundos Próprios 5.492.704 5.983.073 5.997.163 Capital TIER 1 5.744.549 6.149.196 5.997.338 Common Equity TIER 1 (CET1) 7.338.137 6.149.196 5.997.338 Capital TIER 2 459.153-166.123-175 Requisitos Fundos Próprios 3.665.501 3.761.477 3.707.811 (a) Até Dezembro 2013 os rácios são calculado de acordo com a Instrução nº 23/2007, em 2014 são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. 30

Rácio de transformação O rácio de transformação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul nos últimos três anos desceu de 54,73% para 51,86%, sempre muito aquém do limite prudencial de referência estabelecido no âmbito do programa de assistência financeira a Portugal (120%). O crédito a clientes registou um crescimento de 1,07%, enquanto que os depósitos de clientes, registaram um crescimento de 6,47% em relação ao ano anterior. O aumento superior verificado nos recursos de clientes em relação ao crédito a clientes, conduziu a uma redução no rácio de transformação, de 2014 para 2015. Racio de Transformação 2013 2014 2015 Rácio de transformação (Instr. 16/2004) 54,73% 54,54% 51,86% Crédito total (14 + 15 + 3304-53880) 54.182.768 53.111.764 53.679.211 Provisões / Imparidade acumulada para crédito 7.357.362 8.005.222 8.014.922 Depositos indexados à divida publica 0 0 0 Depósitos clientes (400+ 5202) 85.554.370 82.702.399 88.056.165 Rácios de transformação (DFOA) 63,11% 63,91% 60,56% Credito total (14 + 15) 53.666.089 52.616.825 53.232.733 Depositos indexados à divida publica 0 0 0 Depósitos clientes (40) 85.029.325 82.331.427 87.894.701 Recursos / Crédito 100.000.000 90.000.000 80.000.000 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 2013 2014 2015 Recursos Crédito 31

3.4.3. Aplicações em Instituições de crédito Os excedentes visam garantir a liquidez, sendo depositados exclusivamente na Caixa Central por imperativos estatutários. A CCAM tinha excedentes no montante de 39.658.173 a 31/12/2015. 45.000.000 40.000.000 35.000.000 30.000.000 25.000.000 20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 Aplicações 39.658.173 37.483.447 32.750.042 2013 2014 2015 32

3.4.4. Crédito a clientes O total do crédito a clientes em 31/12/2015 era de 53.679.211, dos quais 17.543.933 de crédito concedido a empresas e 27.554.206 a particulares. O crédito vencido registava o valor de 8.134.595, uma descida de 10,09% enquanto os juros de crédito a receber totalizavam 557.371. O gráfico seguinte apresenta a evolução do último triénio. Variação Evolução do crédito 2013 2014 2015 % Crédito a empresas 16.411.854 15.748.915 17.543.933 11,40% Crédito a particulares 29.290.222 27.820.559 27.554.206-0,96% Crédito vencido 7.964.014 9.047.351 8.134.595-10,09% Total do Crédito 53.666.089 52.616.825 53.232.733 1,17% Juros de crédito a receber 621.974 595.753 557.371-6,44% Rendimentos diferidos 105.296 100.814 110.893 10,00% Total do Crédito + Juros 54.182.768 53.111.764 53.679.211 1,07% 60.000.000 Evolução do crédito 54.182.768 53.111.764 53.679.211 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 2013 2014 2015 33

3.4.5. Crédito vencido Em 31/12/2015 existiam 8.134.595 de crédito vencido, dos quais 8.063.208, vencidos há mais de 90 dias. O rácio de crédito vencido diminuiu de 17,19% para 15,28% e a taxa de cobertura do crédito vencido passou de 79,71% para 88,65% em 2015. Variação Evolução do crédito vencido 2013 2014 2015 % Crédito vencido < 3 meses 273.769 131.924 63.382-51,96% Crédito vencido > 3 meses 7.690.245 8.915.427 8.071.213-9,47% Crédito vencido total 7.964.014 9.047.351 8.134.595-10,09% Crédito total 53.666.089 52.616.825 53.232.733 1,17% Provisões para crédito vencido 5.412.691 7.211.936 7.210.937-0,01% Rácio de Crédito Vencido 14,84% 17,19% 15,28% -11,13% Taxa de Cobertura do Crédito Vencido 67,96% 79,71% 88,65% 11,21% Evolução do crédito vencido 10.000.000 9.000.000 8.000.000 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 2013 2014 2015 Crédito vencido < 3 meses Crédito vencido > 3 meses 34

Qualidade do crédito Crédito vencido A redução do crédito vencido e a redução do nível de provisionamento para cobertura da carteira de crédito em Dezembro de 2015, provocou que o rácio de crédito vencido líquido passasse de 4,15% para 2,06%. Rácio de crédito vencido 2013 2014 2015 Crédito vencido bruto + 90 dias / Crédito total 14,33% 16,94% 15,16% Créditos vencidos > 90 dias 7.690.245 8.915.427 8.071.213 Credito total ( Crédito vivo + Crédito vencido) 53.666.089 52.616.825 53.232.733 Crédito vencido liquido / Crédito total liquido 5,55% 4,15% 2,06% Crédito vivo líquido 43.757.405 42.776.188 44.294.153 Crédito vencido líquido 2.551.322 1.835.415 923.658 Crédito em incumprimento O rácio de crédito com incumprimento, calculado nos termos da Instrução nº 22/2011 do Banco de Portugal, diminuiu face ao ano anterior, atingindo os 15,09% em Dezembro de 2015 e o rácio de incumprimento líquido situou-se nos 0,20%, refletindo a redução do crédito vencido e o aumento da taxa de cobertura do crédito Rácio de crédito em incumprimento 2013 2014 2015 Crédito com incumprimento / Crédito total 14,46% 17,03% 15,09% Créditos vencidos > 90 dias 7.690.245 8.900.053 8.063.208 Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido 139.051 141.095 35.217 Crédito total (Inst. 22/2011 BP) 54.132.590 53.096.390 53.671.206 Crédito com incumprimento líquido / Crédito total liquido 1,01% 2,33% 0,20% Crédito com incumprimento líquido 471.934 1.051.300 91.508 Créditos vencidos > 90 dias 7.690.245 8.915.427 8.071.213 Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido 139.051 141.095 35.217 Crédito total líquido (Inst. 22/2011 BP) 46.775.228 45.091.168 45.656.284 35

Crédito em risco O rácio de crédito em risco, que inclui o valor total em dívida do crédito vencido por um período igual ou superior a 90 dias e o crédito reestruturado, anteriormente vencido por esse período, sem que tenham sido observados o pagamento integral de juros e encargos e o reforço integral de garantias, sofreu uma ligeira redução face ao ano anterior, situando-se nos 15,54% e observando, em termos líquidos, uma redução face ao período homólogo, posicionando-se nos 0,71%. Rácio de crédito em risco 2013 2014 2015 Crédito em risco / Crédito total 15,08% 17,33% 15,54% Crédito em risco 8.163.721 9.202.854 8.337.822 Crédito total (Inst. 22/2011 BP) 54.132.590 53.096.390 53.671.206 Crédito em risco líquido / Crédito total líquido 1,72% 2,66% 0,71% Crédito em risco líquido 806.359 1.197.632 322.900 Crédito total líquido (Inst. 22/2011 BP) 46.775.228 45.091.168 45.656.284 36

3.4.6. Ativos não correntes detidos para venda Em 2015 existiam ativos não correntes detidos para venda no valor de 8.148.569, dos quais 8.053.689 diziam respeito a imóveis e 94.880 diziam respeito a outros ativos não correntes detidos para venda, estando constituídas imparidades de 1.041.634, sendo 946.754 referentes a imóveis. 3.4.7. Ativos tangíveis e intangíveis Foram investidos no exercício de 2015, 51.581 em novos equipamentos. 3.4.8. Investimentos em associadas Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa matinha participações no valor de 838.558 adquiridos em anos anteriores. 3.4.9. Outros Ativos Em 31 de Dezembro de 2015 existiam outros ativos líquidos no valor de 529.476, cujo detalhe se apresenta nas notas anexas. 37

3.4.10. Recursos de Clientes Os recursos de clientes registaram um aumento em 2015 face ao ano anterior de 6,47%. No quadro seguinte apresenta-se a evolução no último triénio. Variação Evolução dos depósitos 2013 2014 2015 % Depósitos à ordem 21.942.030 23.350.458 27.645.458 18,39% Depósitos a prazo 32.039.591 27.252.363 24.671.217-9,47% Depósitos de poupança 31.019.435 31.701.211 35.556.332 12,16% Outros recursos 28.269 27.394 21.694-20,81% Total de Depósitos 85.029.325 82.331.427 87.894.701 6,76% Juros de depósitos 525.045 370.972 161.464-56,48% Total de Depósitos + Juros 85.554.370 82.702.399 88.056.165 6,47% Evolução dos depósitos 100.000.000 90.000.000 80.000.000 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 2013 2014 2015 Depósitos de poupança Depósitos a prazo Depósitos à ordem 38

3.4.11. Crédito / Recursos por balcão 3.4.11.1. Crédito por balcão No quadro e no gráfico seguinte apresenta-se a repartição dos créditos por balcão: o balcão da sede representou 40% dos créditos concedidos, seguindo-se Almeirim com 22%. 2015 Crédito Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Alpiarça Total Crédito vivo a empresas e SPA 4.927.865 3.563.106 4.681.615 4.371.346 17.543.933 Crédito vivo a particulares 12.307.980 6.059.520 4.959.825 4.226.881 27.554.206 Crédito vencido 3.960.994 887.141 2.382.796 903.663 8.134.595 Total 21.196.839 10.509.767 12.024.236 9.501.891 53.232.733 Crédito Alpiarça 18% Benfica do Ribatejo 40% Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim 22% Almeirim Fazendas de Almeirim 20% Alpiarça 39

3.4.11.2. Recursos por balcão No gráfico seguinte apresenta-se a repartição dos recursos por balcão: o balcão de Fazendas de Almeirim representou 37% dos recursos captados, seguindo-se o balcão de Benfica do Ribatejo com 26%. 2015 Depósitos Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Alpiarça Total Depósitos à ordem 10.698.037 8.030.373 4.526.924 4.390.123 27.645.458 Depósitos a prazo 8.593.741 6.978.065 4.911.323 4.188.088 24.671.217 Depósitos de poupança 3.933.758 17.532.062 6.981.073 7.109.440 35.556.332 Outros recursos 21.694 0 0 0 21.694 Total 23.247.230 32.540.500 16.419.320 15.687.650 87.894.701 Recursos Alpiarça 18% Benfica do Ribatejo 26% Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim 19% Almeirim Fazendas de Almeirim 37% Alpiarça 40

3.4.11.3. Crédito / Recursos por balcão A relação de recursos / crédito por balcão é apresentada no quadro e no gráfico seguinte. Evolução dos recursos e do crédito 2014 2015 Recursos Crédito Recursos Crédito Benfica do Ribatejo 23.177.074 20.961.094 23.247.230 21.196.839 Fazendas de Almeirim 29.153.885 10.508.028 32.540.500 10.509.767 Almeirim 15.193.372 12.538.732 16.419.320 12.024.236 Alpiarça 14.807.095 8.608.971 15.687.650 9.501.891 Totais 82.331.427 52.616.825 87.894.701 53.232.733 35.000.000 Crédito / Recursos 30.000.000 25.000.000 20.000.000 15.000.000 10.000.000 Recursos Crédito 5.000.000 0 Benfica do Ribatejo Fazendas de Almeirim Almeirim Alpiarça 41

3.4.12. Capitais Próprios Capitais Próprios 2013 2014 2015 Capital Social 6.043.890 6.119.700 6.194.135 Reserva de Reavaliação 144.740 92.003 10.631 Reservas e resultados transitados 1.514.866-56.780-126.213 Resultados do exercício -1.500.384 16.126 772.086 Total 6.203.112 6.171.049 6.850.639 8.000.000 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 Evolução dos capitais próprios 6.203.112 6.171.049 6.850.639 0 2013 2014 2015 3.4.13. Rendibilidade Rentabilidade 2013 2014 2015 Rentabilidade dos Capitais Próprios Cash Flow / Capitais Próprios 13,12% 12,35% 14,18% Resultado Líquido / Capitais Próprios -24,19% 0,26% 11,27% Rentabilidade do Activo Total Cash Flow / Activo Total 0,85% 0,84% 0,98% Resultado Líquido / Activo Total -1,57% 0,02% 0,78% 42

3.4.14. Resultado líquido O resultado líquido da Caixa do Ribatejo Sul em 2015, foi bastante superior ao do ano anterior. No gráfico seguinte apresenta-se a evolução registada nos últimos 3 anos. Esta subida nos resultados deveu-se essencialmente ao aumento da margem financeira, do produto bancário e na redução de provisões para crédito. 1.000.000 Resultado Líquido 772.086 500.000 0 16.126-500.000-1.000.000-1.500.000-2.000.000-1.500.384 2013 2014 2015 Rácios de rentabilidade Produto bancario / nº empregados 100.340 114.628 137.693 Comissões líquidas / Produto bancário 30,79% 27,01% 24,37% 43

3.4.15. Margem Financeira A margem financeira registou um crescimento de 3,52% relativamente ao ano anterior, essencialmente devido a melhoria da relação entre o custo das operações ativas e passivas, uma vez que, as taxas de juro no mercado bancário continuam em queda. 2.500.000 2.000.000 Margem financeira 1.986.237 2.032.439 2.104.073 1.500.000 1.000.000 500.000 0 2013 2014 2015 44

3.4.16. Produto Bancário O produto bancário teve um crescimento em 2015 de 10,88% em relação ao ano anterior, que se deveu em grande parte à subida da margem financeira, do resultado de alienação de ativos e dos outros resultados de exploração. Produto bancário 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.608.848 2.980.320 3.304.643 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 2013 2014 2015 Rácios de produtividade Rácios de Produtividade 2013 2014 2015 Produto bancario / nº empregados 100.340 114.628 137.693 Comissões líquidas / Produto bancário 30,79% 27,01% 24,37% 45

3.4.17. Custos Administrativos Os custos administrativos tiveram um crescimento global de 1,13%. Os custos com o pessoal reduziram de 4,47%, enquanto os gastos gerais administrativos cresceram 9,19% relativamente ao ano anterior. 1.400.000 Custos Administrativos 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 Custos com pessoal Gastos gerais administrativos 200.000 0 2013 2014 2015 Rácios de eficiência O rácio de eficiência dos custos de funcionamento melhorou de 73,60% em 2014 para 67,21% em 2015, sobretudo fruto da melhoria do produto bancário. O rácio de eficiência dos custos com o pessoal também melhorou de 41,34% em 2014 para 35,62% em 2015. Rácios de Eficiência 2013 2014 2015 (Custos funcionamento + Amortizações) / Produto bancário 82,31% 73,60% 67,21% Custos com pessoal / Produto bancário 47,55% 41,34% 35,62% 46

Rácios de produtividade Rácios de Produtividade 2013 2014 2015 Activo 95.846.920 90.372.119 99.015.447 Nº de empregados 26 26 24 Activo / Empregado 3.686.420 3.475.851 4.125.644 Custos com pessoal / Activo liquido 1,29% 1,36% 1,19% Fornecimentos e serviços terceiros / Activo liquido 0,81% 0,95% 0,94% 3.4.18. Provisões e imparidades As provisões e imparidades para crédito tiveram um impacto negativo nos resultados da Caixa no montante de 88.497, uma redução acentuada face ao ano anterior. Provisões e Imparidade 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 200.000 100.000 - (100.000) 2015 2014 Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 47

3.4.19. Impostos Os impostos diferidos tiveram em 2015 um impacto negativo nos resultados de 214.367, em consequência da acentuada redução de provisões não aceites fiscalmente. Pelo mesmo motivo, os impostos correntes tiveram uma redução relativamente ao ano anterior. 250.000 Impostos 200.000 150.000 100.000 diferidos 50.000-2015 2014 48

3.5. Atividade Seguradora 3.5.1. Ramo Vida Produto 2014 2015 Variação % Prémios Nº de Apólices Nº de Apólices Prémios Seguros Nº de Apólices Seguros Ramo Prémios em carteira em carteira Ramo Vida em carteira Vida Protecção família 80 36.779 83 38.502 4% 5% CA Vida plena 39 4.067 43 4.941 10% 21% CA Mulher 36 3.349 42 4.551 17% 36% Protecção crédito habitação 262 83.880 283 93.915 8% 12% Protecção crédito pessoal 177 43.878 226 44.286 28% 1% Protecção empresa viva 1 5.134 1 5.689 0% 11% CA Pessoa-Chave 0 0 7 1.763 0% 0% Protecção poupança investimento 124 185.769 114 4.887-8% -97% CA Poupança activa 158 346.483 120 436.789-24% 26% CA Renda 55 686.500 54 0 0% 0% Protecção poupança educação 18 5.233 18 4.760 0% -9% Protecção poupança reforma 347 276.793 312 453.042-10% 64% Fundos de Pensões 10 26.580 12 55.360 20% 108% Total 1.307 1.704.444 1.315 1.148.485 1% -33% 500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Prémios comerciais ramo vida 49

3.5.2. Ramos não vida Prémios comerciais ramo não vida 2014 2015 Variação % Automóvel 361.987 372.996 3,0% Acidentes Trabalho 172.472 203.681 18,1% Habitação 59.631 58.989-1,1% Acidentes Pessoais 48.722 54.375 11,6% CA Saude 46.409 52.965 14,1% Maquinas agricolas 44.146 47.947 8,6% Clinicard 41.659 48.774 17,1% RI - Médias e grandes empresas 31.098 26.994-13,2% Comércio e serviços 25.115 27.623 10,0% Responsabilidade civil 13.324 13.620 2,2% Outros 11.437 17.792 55,6% Total 856.000 925.756 8,1% Prémios comerciais ramo não vida 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 50

3.6. Movimento Associativo Sócios 2013 2014 2015 Sócios existentes no inicio do ano 3444 3453 3446 Socios admitidos durante o ano 56 27 44 Pedidos de demissão e reembolsos 47 34 25 Sócios existentes no fim do ano 3453 3446 3465 Evolução % 0,55% 3470 3465 3460 3455 3450 3445 3440 Sócios 3435 2013 2014 2015 Benfica do Ribatejo, 17 de Fevereiro de 2016 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÂO (Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira) (Manuel Madureira do Carmo Saldanha) (José Manuel Baptista Rosário) 51

4.1. Balanço em 31 de Dezembro de 2015 4. Demonstrações financeiras 2015 2014 Provisões, Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2015 2014 Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 905.176-905.176 858.525 Recursos de bancos centrais 22 - - Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 1.222.126-1.222.126 799.017 Passivos financeiros detidos para negociação 23 - - Activos financeiros detidos para negociação 7 - - - - Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 - - Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 - - - - Recursos de outras instituições de crédito 25 2.929.048 228.522 Activos financeiros disponíveis para venda 9 249-249 249 Recursos de clientes e outros empréstimos 26 88.056.165 82.702.399 Aplicações em instituições de crédito 10 39.658.173-39.658.173 32.750.042 Responsabilidades representadas por títulos 27 - - Crédito a clientes 11 53.679.211 8.014.922 45.664.289 45.106.542 Passivos financeiros associados a activos transferidos 28 - - Investimentos detidos até à maturidade 12 - - - - Derivados de cobertura 14 - - Activos com acordo de recompra 13 - - - - Passivos não correntes detidos para venda 29 - - Derivados de cobertura 14 - - - - Provisões 30 396.001 373.096 Activos não correntes detidos para venda 15 8.148.569 1.041.634 7.106.935 6.093.761 Passivos por impostos correntes 20-30.625 Propriedades de investimento 16 - - - - Passivos por impostos diferidos 20 12.552 12.789 Outros activos tangíveis 17 4.150.651 2.320.435 1.830.216 1.894.710 Instrumentos representativos de capital 31 - - Activos intangíveis 18 5.048 5.048 - - Outros passivos subordinados 32 - - Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 19 838.558-838.558 838.557 Outros passivos 33 771.043 853.639 Activos por impostos correntes 20 1.082-1.082 - Activos por impostos diferidos 20 1.259.168-1.259.168 1.533.247 Total do Passivo 92.164.809 84.201.071 Outros activos 21 560.271 30.794 529.476 497.467 Capital 35 6.194.135 6.119.700 Prémios de emissão 35 - - Outros instrumentos de capital 36 - - Reservas de reavaliação 36 10.631 92.003 Outras reservas e resultados transitados 36 (126.213) (56.780) Lucro do exercício 36 772.086 16.126 Dividendos antecipados - - Total do Capital 6.850.639 6.171.048 Total do Activo 110.428.281 11.412.833 99.015.447 90.372.119 Total do Passivo e do Capital 99.015.447 90.372.119 O Responsável pela Contabilidade O Conselho de Administração Nuno José Faria Lobo (Contabilista certificado nº 9715) Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha José Manuel Baptista Rosário 52

4.2. Demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2015 RUBRICA Notas 2015 2014 Juros e rendimentos similares 37 2.822.851 3.282.418 Juros e encargos similares 38 718.778 1.249.979 Margem financeira 2.104.073 2.032.439 Rendimentos de instrumentos de capital 39 4 2 Rendimentos de serviços e comissões 40 884.337 884.281 Encargos com serviços e comissões 41 78.972 79.312 Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 42 - - Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43 - - Resultados de reavaliação cambial 44 9.487 5.447 Resultados de alienação de outros activos 45 63.101 61.572 Outros resultados de exploração 46 322.614 75.890 Produto bancário 3.304.643 2.980.320 Custos com pessoal 47 1.177.160 1.232.178 Gastos gerais administrativos 48 932.955 854.396 Amortizações do exercício 17 e 18 111.076 107.068 Provisões líquidas de reposições e anulações 30 22.905 (34.522) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 20.623 689.866 30 - - Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 44.969 (16.208) Resultado antes de impostos 994.956 147.542 Impostos 222.870 131.416 correntes 20 8.503 57.168 diferidos 20 214.367 74.249 Resultado líquido do exercício 772.086 16.126 O Responsável pela Contabilidade Nuno José Faria Lobo (Contabilista certificado nº 9715) O Conselho de Administração Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha José Manuel Baptista Rosário 53

4.3. Demonstração de fluxos de caixa em 31 de Dezembro de 2015 31-12-2015 31-12-2014 Fluxos de caixa das actividades operacionais Recebimento de juros e comissões 3.707.188 4.166.699 Pagamento de juros e comissões (797.750) (1.329.291) Pagamentos ao pessoal e fornecedores (2.010.606) (2.023.231) Contribuições para o fundo de pensões (99.509) (63.343) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (222.870) (131.416) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 332.101 81.337 Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais 908.554 700.755 (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - - Activos disponíveis para venda 0 - Aplicações em instituições de crédito 6.908.130 (4.733.405) Crédito a clientes 578.370 (1.028.998) Investimentos detidos até à maturidade - - Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda 1.001.068 1.593.569 Outros activos (244.263) (274.396) ( ) - - 8.243.305 (4.443.230) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - - Recursos de outras instituições de crédito (79.773.351) (2.851.971) Recursos de clientes e outros empréstimos 88.056.165 - Outros passivos (341.981) (2.556.245) ( ) - - 7.940.833 (5.408.216) Caixa líquida das actividades operacionais 606.082 (264.230) Fluxos de caixa de actividades de investimento Variação de activos tangíveis e intangíveis 43.831 22.398 Recebimento de dividendos (4) (2) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas 0 - ( ) - - Caixa líquida das actividades de investimento 43.828 22.396 Fluxos de caixa das actividades de financiamento Aumento de capital 74.435 75.810 Diminuição de capital - - Pagamento de dividendos - - Variação de passivos subordinados - - Reservas (166.930) (123.999) ( ) - - Caixa líquida das actividades de financiamento (92.495) (48.189) Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (a) 469.759 (334.816) Caixa e seus equivalentes no início do exercício 1.657.543 1.992.358 Caixa e seus equivalentes no fim do exercício (b) 2.127.302 1.657.543 54

4.4. Demonstração de alterações de capital próprio em 31 de Dezembro de 2015 Outras Reservas e resultados transitados Reservas de Outras Resultados Resultado do Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de 2013 6.043.890 144.740 1.414.917 99.948,6 1.514.865 (1.500.384) 6.203.111 Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota 50) - - - (57.271) (57.271) - (57.271) Aplicação do resultado do exercício de 2013: Transferência para resultados transitados - - - (1.500.384) (1.500.384) 1.500.384 - Constituição de reservas - - (1.400.435) 1.400.435 - - - Reserva para formacão e educação cooperativa - - - - - - - Aumento de capital 85.995 - - - - - 85.995 Reembolso de capital (10.185) - - - - - (10.185) Realização da Reserva de Reavaliação - (2.636) - 2.636 2.636 - - Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (Nota 50) - (50.101) - - - - (50.101) Outros movimentos - - - (16.628) (16.628) - (16.628) Resultado liquido do exercício de 2014 - - - - - 16.126 16.126 Saldos em 31 de Dezembro de 2014 6.119.700 92.003 14.482 (71.263,3) (56.782) 16.126 6.171.047 Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota 50) - - - (22.219) (22.219) - (22.219) Aplicação do resultado do exercício de 2014: Transferência para resultados transitados - - - 16.126 16.126 (16.126) - Constituição de reservas - - (586) 586 - - - Reserva para formacão e educação cooperativa - - - - - - - Aumento de capital 93.235 - - - - - 93.235 Reembolso de capital (18.800) - - - - - (18.800) Realização da Reserva de Reavaliação - (2.636) - 2.636 2.636 - - Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais (Nota 50) - (78.736) - - - - (78.736) Utilização da Reserva de Formação e Educação Cooperativa - - (6.500) (6.500) - (6.500) Outros movimentos - - - (59.475) (59.475) 772.086 712.610 Resultado liquido do exercício de 2015 - - - - - - Saldos em 31 de Dezembro de 2015 6.194.135 10.631 7.396 (133.610,0) (126.214) 772.086 6.850.637 55

4.5. Demonstração de resultados integral em 31 de Dezembro de 2015 2015 2014 Resultado individual 772.086 16.126 Diferenças de conversão cambial Reservas de reavaliação Reavaliação de activos (2.636) (2.636) Impacto fiscal Transferência para resultados por alienação Impacto fiscal Fundo de Pensões - Desvios actuariais (78.736) (50.101) Impacto fiscal - - Pensões - regime transitório (22.219) (57.271) Outros movimentos (59.475) (16.628) Total outro rendimento integral do exercício (163.066) (126.636) Rendimento integral individual 609.020 (110.510) O Responsável pela Contabilidade Nuno José Faria Lobo (Contabilista certificado nº 9715) O Conselho de Administração Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha José Manuel Baptista Rosário 56

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4.6. Notas às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2015 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM do Ribatejo Sul) é uma instituição de crédito constituída em 20 de Junho de 1997 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada, na sequência de fusão da CCAM de Benfica do Ribatejo e da CCAM de Alpiarça. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa operava através da sua sede, situada na Rua Direita n.º 99, em Benfica do Ribatejo e através de uma rede de 3 balcões situados nos concelhos de Almeirim e Alpiarça. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os ganhos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) iii) Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior; Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; 58

iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 Ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em Reservas de reavaliação. v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro, nº 12/2005 de 30 de Dezembro, e nº 7/2008 de 14 de Outubro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2011, com exceção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2016. 2.2. Comparabilidade da informação Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demonstrações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº 4/96. Em 2007 a Caixa apresentou pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA. Com o objetivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras proforma). 2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os gastos e ganhos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transações em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os ganhos e gastos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises 59

de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21. d) Crédito e outros valores a receber Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os ganhos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e gastos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e gastos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros ganhos registados em resultados ao longo da vida das operações. Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito: i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;. Estarem em incumprimento há mais de:. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; 60

. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo. 61

A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica Outros resultados de exploração. e) Outros ativos e passivos financeiros Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como ganhos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cashflows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes. 62

ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como ganhos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos a deter até à maturidade Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos e contas a receber De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os gastos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros. 63

v) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). vi) Imparidade em ativos financeiros A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados. f) Derivados e contabilidade de cobertura Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); 64

Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo valor refletidas em resultados. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos: Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; Descrição do(s) risco(s) coberto(s); Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em ganhos e gastos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em Juros e rendimentos similares e Juros e encargos similares, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos. Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: 65

Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; Derivados contratados com o objetivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em ganhos e gastos do exercício, nas rubricas de Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Ativos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respetivamente. g) Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações. h) Outros ativos tangíveis Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Ativos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis 66

são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como gastos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos. i) Ativos tangíveis disponíveis para venda Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações. j) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de crédito (referidos na alínea d) iv), riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30). k) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Crédito Agrícola Vida, S.A. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a 67

data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Crédito Agrícola Vida, S.A., para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção do IAS 19. l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou ganhos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; 68

Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. m) Locação financeira Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como ganhos financeiros. 69

3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impacto global positivo nos capitais próprios da Caixa em 31 de Dezembro de 2015 no montante de 22.219,00 Euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas, resultante dos seguintes efeitos: Valor Impacto Valor Bruto Fiscal Líquido Diferenças de alterações de políticas contabilísticas em 31 de Dezembro de 2014 0 Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 0 Activos intangíveis IAS 38 0 Diferimento de comissões associadas a operações de crédito IAS 18 0 Responsabilidades com pensões IAS 19 1.094 1.094 Prémio de antiguidade IAS 19 0 Encargos com saúde IAS 19 21125 21.125 Impostos diferidos IAS 12 0 Provisões IAS 37 0 Activos detidos para venda IFRS 5 0 Ajustamentos de transição 0 0 22.219 0 22.219 Diferenças de alterações de políticas contabilísticas em 31 de Dezembro de 2015-22.219 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Caixa: Moedas nacionais 884.283 803.519 Moedas estrangeiras 20.893 55.006 905.176 858.525 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem no SICAM 852.538 532.077 em outras instituições de crédito 98.447 18.157 Cheques a cobrar 270.988 248.547 Juros a Receber 154 236 1.222.126 799.017 70

9. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de capital 249 249 249 249 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos 39.500.000 32.500.000 Juros a receber 158.173 250.042 39.658.173 32.750.042 Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 31-12-2015 31-12-2014 Até três meses 24.632.798 19.160.000 Entre três meses e um ano 14.867.202 13.340.000 39.500.000 32.500.000 Juros a receber 158.173 250.042 39.658.173 32.750.042 71

11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Crédito a Clientes Crédito Interno Empresas e Administrações Públicas Desconto 82.519 47.427 Empréstimos 16.487.937 14.783.745 Crédito em conta-corrente 954.250 888.250 Descobertos em depósitos à ordem 19.076 28.980 Outros Créditos 151 513 Particulares Crédito à Habitação 13.367.487 12.776.739 Consumo 1.856.097 1.858.583 Outras Finalidades Desconto 29.253 43.790 Empréstimos 11.717.605 12.535.483 Crédito em conta-corrente 472.750 482.750 Descobertos em depósitos à ordem 111.014 123.214 45.098.139 43.569.474 Juros a receber 557.371 595.753 Comissões associadas ao custo amortizado: Receitas com rendimento diferido (110.893) (100.814) (110.893) (100.814) Total crédito não vencido 45.544.616 44.064.413 Crédito e juros vencidos Crédito vencido 8.116.052 9.010.710 Juros vencidos 18.543 36.641 Total crédito e juros vencidos 8.134.595 9.047.351 53.679.211 53.111.764 Provisões Para crédito e juros vencidos (7.210.937) (7.211.936) Para crédito de cobrança duvidosa (803.985) (793.286) (8.014.922) (8.005.222) 45.664.289 45.106.542 Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de 396.001 Euros e 373.096 Euros, respetivamente, registada na rubrica Provisões do passivo (Nota 30). 72

Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: 31-12-2015 31-12-2014 Até três meses 8.589.186 8.381.369 Entre três meses e um ano 3.911.553 4.021.202 Entre um ano e cinco anos 6.340.079 6.398.994 Mais de cinco anos 34.838.392 34.310.199 53.679.211 53.111.764 15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Activos não correntes detidos para venda: Imóveis 8.053.689 7.028.968 Outros 94.880 94.880 8.148.569 7.123.847 Imparidade: Imóveis (946.754) (935.206) Outros (94.880) (94.880) (1.041.634) (1.030.086) 7.106.935 6.093.761 O movimento desta rubrica até 31 de Dezembro de 2015 pode ser apresentado da seguinte forma: Activos não correntes detidos 31-12-2014 31-12-2015 Valor Utilização Dotações Reposições Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade líquido Imóveis 7.028.967 (935.206) 1.436.771 (412.049) 36.697 (66.074) 17.829 7.106.935 Equipamento - - - - - Outros 94.880 (94.880) - 7.123.846 (1.030.086) 1.436.771 (412.049) 36.697 (66.074) 17.829 7.106.935 Activos não correntes detidos 31-12-2013 31-12-2014 Valor Utilização Dotações Reposições Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade líquido Imóveis 5.374.075 (949.907) 1.765.634 (110.742) - (7.766) 22.467 6.093.761 Equipamento - - - - - Outros 94.880 (94.880) - 5.468.955 (1.044.787) 1.765.634 (110.742) - (7.766) 22.467 6.093.761 73

17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante o exercício de 2015 e de 2014 foi o seguinte: 31-12-2014 31-12-2015 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos 285.811 - - 285.811 Edificios 781.677 373.614 15.654 392.409 Outros 1.892.938 784.555 66.954 1.041.428 Obras em imóveis arrendados - - - - 2.960.426 1.158.169-82.608 - - 1.719.648 Equipamento: Mobiliário e material 207.784 201.182 1.783 4.819 Máquinas e ferramentas 180.778 170.719 461 3.383 7.136 Equipamento informático 282.958 281.666 576 716 Instalações interiores 118.361 115.814 363 1.538 1.372 Material de transporte 179.017 116.059 43.363 12.485 5.000 88.836 Equipamento de segurança 39.704 38.916 88 699 Outro equipamento 159.840 151.633 7.394 8.612 6.988 1.168.442 1.075.988 51.581 28.467-5.000 110.567 - Ativos tangíveis em curso - - - 4.128.868 2.234.158 51.581 111.076-5.000 1.830.216 31-12-2013 31-12-2014 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício Regularizações e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos 285.811-285.811 Edificios 781.677 357.960 15.654 408.063 Outros 1.892.938 717.602 66.954 1.108.382 Obras em imóveis arrendados 1.002 835 (167) - 2.961.428 1.076.396-82.608 (167) - 1.802.257 Equipamento: Mobiliário e material 207.551 197.485 233 3.697 6.602 Máquinas e ferramentas 180.705 166.859 73 3.860 10.059 Equipamento informático 283.129 281.234 603 1.293 Instalações interiores 117.781 114.136 1.265 167 2.547 Material de transporte 175.638 123.004 17.679 5.925 1.430 62.958 Equipamento de segurança 39.163 38.287 540 629 788 Outro equipamento 154.384 143.249 5.552 8.480 8.207 1.158.351 1.064.253 24.078 24.459 167 1.430 92.454 - Ativos tangíveis em curso - 4.119.780 2.140.649 24.078 107.068-1.430 1.894.710 74

18. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Ativos intangíveis durante o ano de 2015 foi o seguinte: 31-12-2014 31-12-2015 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) 5.048 5.048 - - - - Outros activos intangíveis - - - - - - Activos intangíveis em curso - - - - - - 5.048 5.048 - - - - 31-12-2013 31-12-2014 Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) 5.048 5.048 - - - - Outros activos intangíveis - - - - - - Activos intangíveis em curso - - - - - - 5.048 5.048 - - - - 19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Participação Valor de Valor de efectiva (%) balanço balanço Empresa Sector de actividade Sede 31-12-2015 31-12-2015 31-12-2014 Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo Banca Lisboa 0,27% 825.360 825.360 Fenacam Cooperativo Serviços Lisboa 0,01% 70 70 CA Informática Serviços Lisboa 0,19% 13.069 13.069 CA Seguros Serviços Lisboa 0,00% 59 59 838.558 838.557 Em 31 de Dezembro de 2015, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: Activo Situação Resultado Empresa líquido líquida líquido Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo 6.019.592.808 254.722.411 4.961.464 Fenacam 7.269.121 4.917.483 (346.093) CA Informática 18.573.279 7.017.874 395.900 CA Seguros 205.881.675 48.941.187 9.811.298 *Dados Provisórios e não auditados 75

20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 eram os seguintes: 31-12-2015 31-12-2014 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias 796.078 1.124.937 Por prejuízos fiscais reportáveis 463.089 408.310 1.259.168 1.533.247 Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias (12.552) (12.789) (12.552) (12.789) 1.246.615 1.520.457 Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar 1.082-1.082 - Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar - (30.625) - (30.625) O detalhe e o movimento ocorridos nos impostos diferidos durante os exercícios de 2015 e de 2014 foi o seguinte: Saldo Variação Variação Saldo em em em Resultados em 31-12-2014 Resultados Transitados 31-12-2015 Prémio de antiguidade 21.841 (633) 442 21.650 Provisões para cobrança duvidosa - - - Provisões para crédito de cobrança duvidosa com garantia hipotecária 26.802 (6.933) 19.869 Provisões para crédito vencido (19.988) 45.000 25.012 Provisões para crédito vencido com garantia hipotecária 1.058.803 (367.570) 691.234 Provisões para riscos gerais de crédito 30.459 5.154 35.613 Imparidade activos não financeiros -devedores e outras aplicações 9.773 (2.845) 6.929 Reformas antecipadas (2.847) (1.474) (4.321) Desvios actuariais 92-92. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (12.789) 237 (12.552). Prejuízos fiscais reportáveis 408.310 114.696 (59.917) 463.089 2015 1.520.457 (214.367) (59.475) 1.246.615 76

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: 31-12-2015 31-12-2014 Impostos correntes 8.503 57.168 Impostos sobre os lucros do exercício 12.823 30.625 Correcções de impostos relativas a ex. anteriores (4.319) 26.543 Impostos diferidos 214.367 74.249 Registo e reversão de diferenças temporárias 329.063 78.848 Prejuízos fiscais reportáveis (114.696) (4.599) Total de impostos reconhecidos em resultados 222.870 131.416 Lucro antes de impostos 994.956 147.542 Carga fiscal 22,40% 89,07% A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto em 31 de Dezembro de 2015 pode ser demonstrada como segue: 31-12-2015 31-12-2014 Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos 994.956 147.542 Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 22,50% 223.865 22,50% 33.197 Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais -146,16% (1.454.195) 68,10% 100.470 Diferenças permanentes Variações patrimoniais positivas 0,00% 2,77% 4.084 Variações patrimoniais negativas -10,73% (106.806) -23,54% (34.729) Donativos não previstos ou para além dos limites legais 0,03% 250 0,00% - Multas, coimas, juros e demais encargos 0,01% 100 0,02% 32 40% do aumento das reintegrações 0,25% 2.511 1,70% 2.511 Correcções relativas a exercícios anteriores -0,43% (4.319) 18,16% 26.793 Mais valias contabilisticas -0,28% (2.750) -0,17% (249) Diferença positiva entre o VPT do imóvel e o valor de venda 2,33% 23.228 0,00% Prejuízo Fiscal imputado por ACE's 0,00% 0,00% Diferença entre as mais-valias e as menos-valias fiscais 0,12% 1.200 0,02% 37 Beneficios Fiscais para dedução ao lucro tributável -0,37% (3.696) -5,12% (7.553) Contribuição sector bancário 1,04% 10.396 6,84% 10.097 0,00% Beneficios Fiscais para dedução à colecta 0,00% - 0,00% - 0,00% IRC Liquidado 0,00% - 10,40% 15.347 Resultado da liquidação 0,33% 3.285 0,00% - Derrama 0,00% - 2,26% 3.336 Tributações autónomas 0,96% 9.537 8,09% 11.941 Imposto corrente sobre o lucro do exercício 1,29% 12.823 20,76% 30.625 Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 21,55% 214.367 50,32% 74.249 Custo com imposto do exercício 22,83% 227.189 71,08% 104.874 Correcções de impostos de exercícios anteriores -0,43% (4.319) 17,99% 26.543 Impostos sobre os lucros 22,40% 222.870 89,07% 131.416 77

21. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Outros activos Outros metais preciosos 7.131 7.121 Sector Público Administrativo IVA a recuperar - 3.405 Conta corrente - - Reembolsos pedidos-imt-imóveis p/recup.crédito - 3.000 Bonificações a receber 236 11.240 Outros devedores diversos 189.002 203.894 Outros juros e rendimentos similares Outros rendimentos a receber 28 32 196.397 228.692 Despesas com encargo diferido Fundo de Pensões 22.221 44.440 Seguros - - Outras 4.032 4.084 26.253 48.524 Valores a regularizar Operações cambiais a liquidar - - Operações activas a regularizar 281.124 226.907 Apuramentos de impostos 9.131 Economato 15.178 16.505 Operações internas a regularizar 21.717 20.276 Operações a regularizar-sistemas informáticos 10.471 - Outras - - 337.621 263.687 560.271 540.904 Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (30.794) (43.437) (30.794) (43.437) 529.476 497.467 78

25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Recursos de instituições de crédito no país Depósitos 2.928.034 228.258 2.928.034 228.258 Juros a pagar 1.014 265 2.929.048 228.522 26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Depósitos À ordem 27.645.528 23.350.458 A prazo 24.671.217 27.252.363 De poupança 35.556.261 31.701.211 Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar 21.694 27.094 Outros 300 Juros a pagar 161.464 370.972 88.056.164 82.702.399 Em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: 31-12-2015 31-12-2014 Até três meses 57.914.952 55.580.528 Entre três meses e um ano 28.652.565 25.625.896 Entre um ano e três anos 1.275.316 209.293 Entre três e cinco anos 20.212 905.752 Mais de cinco anos 31.655 9.957 87.894.700 82.331.426 Juros a pagar 161.464 370.972 88.056.164 82.702.399 79

30. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2015 e de 2014 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em 31-12-2014 Reforços anulações Utilizações 31-12-2015 Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa 793.286 682.560 (671.861) 803.985 - Crédito e juros vencidos 7.211.936 1.988.579 (1.978.655) (10.923) 7.210.937 8.005.222 2.671.139 (2.650.515) (10.923) 8.014.922 Provisões: - - Riscos gerais de crédito 373.096 146.797 (123.891) 396.002 - Outros riscos e encargos - - - - 373.096 146.797 (123.891) - 396.002 - Imparidade - - Imparidade de outros activos: - - Activos não correntes detidos para venda 1.030.086 66.074 (17.829) (36.697) 1.041.634 Outros activos 43.437 372 (3.648) (9.367) 30.794 1.073.523 66.446 (21.477) (46.064) 1.072.428-9.451.842 2.884.381 (2.795.884) (56.987) 9.483.352 Saldos em Reposições e Saldos em 31-12-2013 Reforços anulações Utilizações 31-12-2014 Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa 1.944.671 401.654 (1.553.039) 793.286 - Crédito e juros vencidos 5.412.691 4.310.180 (2.468.929) (42.006) 7.211.936 7.357.362 4.711.834 (4.021.968) (42.006) 8.005.222 Provisões: - Riscos gerais de crédito 407.618 149.433 (183.955) 373.096 - Outros riscos e encargos - - - - 407.618 149.433 (183.955) - 373.096 - Imparidade - Imparidade de outros activos: - - Activos não correntes detidos para venda 1.044.787 7.766 (22.467) 1.030.086 Outros activos 77.795 7.036 (8.543) (32.851) 43.437 1.122.582 14.802 (31.010) (32.851) 1.073.523 8.887.562 4.876.070 (4.236.933) (74.857) 9.451.842 80

33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Credores e outros recursos Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte 60.623 61.819 Contribuições para a Segurança Social 20.792 19.983 Imposto sobre o Valor Acrescentado 498 - Cobranças por conta de terceiros 1.208 1.037 Contribuições para outros sistemas de saúde 4.714 5.345 Credores diversos Recursos em caução ou cativos 40.407 132.747 Fornecedores 52.434 32.236 Outros credores 113.725 149.439 Responsabilidades com pensões 29.529 39.542 Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias 158.660 160.032 Prémio de antiguidade 97.630 99.036 Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas 3.793 4.098 Valores a regularizar Operações passivas a regularizar 7.491 4.224 Outras operações a regularizar: Caixa 9.642 8.707 Compensação 43.243 42.667 Meios electrónicos de Pagamento 111.442 75.227 Efeitos 15.000 - Processamento de salários 100 100 Operações a regularizar-sistemas informáticos 0 50 Outras operações internas a regularizar 114 17.351 771.043 853.639 81

34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 31-12-2015 31-12-2014 Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados 1.481.989 1.317.015 Garantias recebidas Garantias pessoais/institucionais 109.913.628 110.796.286 Garantias reais (activos recebidos em garantia) 58.551.412 57.261.707 Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis 2.087.525 1.265.075 Compromissos revogáveis 15.449.092 14.156.083 Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores 286.254 114.540 Valores recebidos para cobrança 51.153 45.627 35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, o capital da Caixa tinha a seguinte composição e estrutura acionista: Montante 31-12-2015 31-12-2014 N º de N º de Montante acções % acções % Accionistas: Acções Próprias - Por incorporação de reservas 4.709.925 941.985 76,04% 4.709.925 941.985 76,96% Associados 1.484.210 296.842 23,96% 1.409.775 281.955 23,04% 6.194.135 1.238.827 100,00% 6.119.700 1.223.940 100,00% Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de ações próprias. 82

36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Reservas de reavaliação: Reservas de reavaliação do imobilizado 139.468 142.104 Fundo de Pensões - Ganhos e perdas actuariais -128.837-50.101 10.631 92.003 Outros instrumentos de capital Reserva legal - 586 Outras reservas 7.396 13.896 Resultados transitados (133.609) (71.262) (126.213) (56.780) Resultado do exercício 772.086 16.126 656.504 51.348 Em conformidade com os estatutos a Caixa constitui um fundo de reserva, denominado reserva legal, até à concorrência do capital, para o qual é anualmente transferida uma fração não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados. Ainda de acordo com os estatutos a Caixa constitui um outro fundo de reserva, para educação e formação cooperativa, para o qual é anualmente transferida uma fração não superior a 5% do resultado líquido do exercício 83

37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país 2.872 2.201 Juros de outras dis ponibilidades Juros de aplicações em instituições de crédito A plicações em instituições de crédito no país 557.443 747.606 Juros de crédito a clientes Crédito não repres entado por valores m obiliários Crédito interno E m presas e adm inistrações públicas Des c onto e outros c réditos titulados por efeitos 9.656 15. 538 E m préstim os 728.493 834.450 Créditos em c onta c orrente 46.364 53. 822 Descobertos em depósitos à ordem 19.626 29.227 P artic ulares Habitaç ão O utros c réditos 234.803 250. 770 Consum o O utros c réditos 128.714 143. 314 O utras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeit 1.525 8.636 E m préstim os 681.050 789.527 Créditos em c onta c orrente 36.087 39. 514 Descobertos em depósitos à ordem 27.783 33.198 Juros de c rédito venc ido 348.436 334. 614 2. 822.851 3. 282. 418 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Juros de recursos de outras instituições de crédito no país 13.611 7.194 Juros de recursos de clientes e outros empréstimos 705.167 1.242.785 718.778 1.249.979 84

39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais 4 2 4 2 40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales 34.598 30.683 34.598 30.683 Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis 19.218 20.609 19.218 20.609 Por serviços prestados Cobrança de valores 2.237 2.386 Transferência de valores 8.359 9.853 Gestão de cartões 110 220 Anuidades 45.781 45.554 Operações de crédito Outras operações de crédito 167.336 180.499 Outros serviços prestados Comissões-Registos e distrates 78 300 Cartões 136.223 134.384 Comissões intermediação 28.062 27.853 Colocação e comercialização 236.055 214.134 Outras comissões 4.335 7.235 628.577 622.417 - - Outras comissões recebidas Gestão de contas à ordem 85.496 86.518 Cheques 72.272 78.131 Extracto e 2ªs vias 95 124 Mora ou contencioso 28.502 30.395 Moeda estrangeira 1.040 1.218 Emissão de caderneta 24 18 Outras comissões recebidas 14.517 14.169 201.945 210.572 884.337 884.281 85

41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores 1.996 3.459 Outros Transferência de valores 20.925 20.602 Cartões 51.665 50.311 Comissões interbancária 4.354 4.940 Por operações realizadas por terceiros Outras comissões pagas 32-78.972 79.312 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Operações cambiais à vista 9.487 5.447 Operações cambiais a prazo 9.487 5.447 45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Resultados em activos não financeiros Ganhos em activos não financeiros Outros activos tangíveis Ganhos realizados 2.750 249 Activos não correntes detidos para venda 63.660 69.323 66.410 69.572 Perdas em activos não financeiros Outros activos tangíveis Perdas realizadas (3.309) (8.000) (3.309) (8.000) 63.101 61.572 86

46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas 1.339 621 Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis 74.570 32.559 Recuperação de juros e despesas de crédito vencido 329.253 226.837 Rendimentos da prestação de serviços diversos 24.658 49.141 Outros 25.001 34.449 454.821 343.607 Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (22.113) (23.684) Contribuições para o FGD e FGCAM (20.301) (40.154) Outros encargos e gastos operacionais (62.240) (159.065) Outros impostos (27.554) (44.814) (132.208) (267.717) 322.613 75.890 87

47. GASTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização 180.253 197.382 Empregados 739.536 764.431 Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) 10.760 14.711 Encargos relativos a remunerações: Segurança Social 185.992 195.288 SAMS 44.963 45.821 Outros encargos sociais obrigatórios: Outros 7.192 8.608 Outros custos com pessoal: Encargos sociais facultativos - CA Vida 6.491,41 5.605,90 Indemnizações contratuais 1.973 330 Outros - - 1.177.160 1.232.178 As políticas de remuneração e a remuneração no exercício de 2015, dos membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização, e dos colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, constam do documento relativo à estrutura e prática de governo societário. O número médio de colaboradores da Caixa em 2015 e 2014 foi: 31-12-2015 31-12-2014 Funções de Administração 1 1 Funções de Chefia Intermédia 7 7 Funções Administrativas 7 7 Funções Comerciais 11 11 Funções Auxiliares 3 3 29 29 88

48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 31-12-2015 31-12-2014 Com fornecimentos: Água energia e combustíveis 66.243 66.442 Material de consumo corrente 21.775 21.287 Publicações 226 953 Material de higiene e limpeza 1.678 2.483 Outros fornecimentos de terceiros 33.880 28.816 123.802 119.981 Com serviços: Rendas e alugueres 2.192 2.192 Comunicações 76.252 71.338 Deslocações, estadas e representação 26.496 28.091 Publicidade e edição de publicações 40.606 46.567 Conservação e reparação 55.838 44.116 Transportes 5.170 4.630 Formação de pessoal 2.134 7.717 Seguros 27.186 25.624 Serviços especializados: Avenças e honorários 174.236 101.955 Judiciais contencioso e notariado 22.941 17.953 Informática 263.857 276.736 Segurança e vigilância - - Limpeza 14.563 6.665 Informações 1.566 1.563 Outros serviços especializados: Estudos e consultas 2.447 Consultores e auditores externos 3.706 2.064 Avaliadores externos 18.325 21.678 SIBS 33.173 31.181 Outros serviços de terceiros 38.466 44.348 809.153 734.416 932.955 854.396 89

49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014 as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Activos: Coligadas 31-12-2015 Outras empresas do Grupo Total Coligadas 31-12-2014 Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito 852.691 852.691-532.313 532.313- Aplicações em instituições de crédito 39.658.173 39.658.173-32.750.041 32.750.041- Crédito a clientes - - Outros activos 140.880 15.958 156.838-153.555 18.902 172.457- Passivos: Recursos de outras instituições de crédito 2.927.739 2.927.739-227.213 227.213- Outros passivos 19.071 7.500 26.571-19.823 19.823- - - Custos: - - - - Juros e encargos similares 13.611 13.611-7.194 7.194- Encargos com serviços e comissões 25.642 25.642-30.943 30.943- Resultados de activos e passivos avaliados - - ao justo valor através de resultados - - Gastos gerais administrativos 409.887 5.177 415.064-459.902 9.245 469.147- - - Proveitos: - - - - Juros e rendimentos similares 560.315 560.315-749.807 749.807- Rendimentos de instrumentos de capital 4 4-2 2- Rendimentos de serviços e comissões 236.701 29.889 266.590 212.409 30.442 242.850 As entidades relacionadas referidas como outras empresas do grupo são a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L., e as outras Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. As entidades relacionadas coligadas, são as seguintes: - Crédito Agrícola Informática, Serviços de Informática, S.A.; - Crédito Agrícola Serviços - Serviços Informáticos e de Gestão ACE; - Crédito Agrícola Gest, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, S.A.; - Fenacam - Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL. - CCCAM SGPS Unipessoal Lda.; - Crédito Agrícola Finance Gestão de Ativos (I.F.I.), Sociedade Unipessoal S.A.; - Crédito Agrícola SGPS S.A.; - Rural Rent - comércio e aluguer de veículos automóveis, S.A.; - Agrocapital Sociedade de Capital de Risco S.A.; - Fundo de Investimento Imobiliário CA Património Crescente ; - Fundo de Investimento Imobiliário CA Imobiliário ; - Fundo de Investimento Imobiliário CA Arrendamento Habitacional ; - Crédito Agrícola Imóveis, Unipessoal, Lda.; - Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, S.A.; - Crédito Agrícola Vida, S.A.; As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 90

50. PENSÕES DE REFORMA Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho das Instituições do Crédito Agrícola Mútuo, o Crédito Agrícola assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, ou às suas famílias, prestações pecuniárias a título de reforma antecipada (regime da Segurança Social de flexibilização da idade de reforma), reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência. Foi constituído um fundo de pensões destinado a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pós-emprego. Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM RIBATEJO SUL com referência a 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 foram os seguintes: 31/12/2015 31/12/2014 Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**) Método de financiamento atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00% Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40% (*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população: Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,70% 3,25% Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,30% 2,75% Pré-reformados, reformados e pensionistas : 2,00% 2,25% (**) De acordo com o Decreto-lei nº167-e/2013 91

Em 31 de Dezembro de 2015, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, é o seguinte: 31-12-2015 F.2015 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 948,912 F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 326,887 F.2 Com licenças sem vencimento 29,904 F.3 Com pré-reformados 49,893 F.4 Com pensões em pagamento 542,228 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM RIBATEJO SUL é o que a seguir se apresenta: G.1 + Custo do serviço corrente 13,591 G.3 + Custo dos juros Líquido Net Interest 1,215 G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais 73,800 G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 18,810 G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos 54,989 G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 88,606 92

O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM RIBATEJO SUL foi o seguinte: A.4.2014 (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2014 841,074 H.1 (+) Contribuições efectuadas 103,555 H.1.1 Pela CCAM RIBATEJO SUL 99,509 H.1.2 Pelos empregados 4,046 H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0 H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões (liquido) 3,284 H.4 (-) Prémios de seguro pagos 8,324 H.9 (+) Participação de resultados no seguro 3,388 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 18,765 H.5.1 Por reformas antecipadas 3,275 H.5.2 Outros 15,490 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 4,830 H.7.2015 (=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2015 919,382 H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2015 (H.7.2015 A.4.2014) 78,308 O movimento ocorrido durante o exercício de 2015 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: F.2014 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de 2014 880,617 G.1 (+) Custo do serviço corrente 13,591 G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 9,545 H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos empregados 4,046 G.2 (+) Custo dos juros 22,375 G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades 55,924 G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas 0 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 18,765 H.5.1 Por reformas antecipadas 3,275 H.5.2 Outros 15,490 H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 4,830 F.2015 (=) Responsabilidades totais em 31-12-2015 948,912 K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2015 F.2014) 68,295 93

O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2015, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: F.2015 Valor actual das responsabilidades com serviços passados 948,912 I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2015 (Aviso 7/2008) 21,566 I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso 12/2001) 910,374 I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101 A cobertura do nível mínimo de solvência da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões em 31 de Dezembro de 2015 era o seguinte: I.4 Responsabilidades por serviços passados (ASF) 617,544 I.5 Nível de cobertura (ASF) (%) 149 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2015, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: RI.2014 Desvios atuariais em 31-12-2014-50,101 RI.ano Desvios atuariais gerados em 2015 Ganhos e -78,735 perdas atuariais RI.2015 Desvios atuariais em 31-12-2015-128,837 94

Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: Prémio de Antiguidade 31-12-2014 N.1.2014 Com trabalhadores no ativo 90,845 N.2.2014 Com licenças sem vencimento 8,190 N.2014 Total 99,035 Prémio de Antiguidade 31-12-2015 N.1.2015 Com trabalhadores no ativo 97,629 N.2.2015 Com licenças sem vencimento 0 N.2015 Total 97,629 Prémio de Antiguidade Variação O.1. Com trabalhadores no ativo 6,784 O.2. Com licenças sem vencimento -8,190 O. Total -1,406 95

51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Ribatejo Sul está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora 2013 2014 2015 % por Origem 2015 Ramos Não Vida CA Seguros 132.560,55 164.459,05 192.536,87 81,8% Ramo Vida CA Vida 53.527,49 60.771,06 41.966,83 17,8% Fundos de Pensões CA Vida 236,95 549,80 858,50 0,4% Total 186.324,99 225.779,91 235.362,20 100,0% A CCAM não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 96

52. FUNDOS PRÓPRIOS No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola: Em 31 de Dezembro de 2015 e Dezembro de 2014, o detalhe dos fundos próprios da CCAM do Ribatejo Sul apresenta-se de seguida: 2015 2014 TIER 1 Capital 5.997.338 6.149.196 Common Equity TIER 1 Capital (CET1) 5.997.338 6.149.196 TIER 2 capital -175-166.123 Fundos próprios totais 5.997.163 5.983.073 Riscos ponderados totais 46.347.635 47.018.458 Rácio de Capital 12,94% 12,72% Rácio TIER I 12,94% 13,08% Rácio Common Equity TIER 1 Capital (CET1) 12,94% 13,08% 97

5. Proposta de Aplicação de Resultados Em cumprimento do preceituado nos Estatutos, o Conselho de Administração, propõe à Assembleiageral que os resultados líquidos do exercício de 2015, no montante de 772.085,63 e os resultados transitados negativos no montante de 133.609,03 sejam aplicados da seguinte forma: Aplicação de Resultados 2015 Resultado líquido 772.085,63 Resultado transitados (133.609,03) 638.476,60 Reserva Legal 127.695,32 Reserva para Educação e Formação Cooperativa 7.500,00 Reserva para Mutualismo 100,00 Reserva Especial 503.181,28 638.476,60 Propõe-se ainda que da reserva especial seja transferido o valor de 500.000,00 para capital social. O Conselho de Administração Vítor Manuel Piteira Furtado Ferreira Manuel Madureira do Carmo Saldanha José Manuel Baptista Rosário 98

6. Parecer do Conselho Fiscal Excelentíssimos Consócios, Em cumprimento das obrigações estatutárias, vem o Conselho Fiscal submeter à apreciação da Assembleia Geral o seu Parecer sobre o Relatório e Contas do Conselho de Administração, relativos ao Exercício de 2015. No exercício das suas funções o Conselho Fiscal acompanhou e fiscalizou com regularidade a atividade da CCAM e os atos do Conselho de Administração, através dos elementos da contabilidade bem como de outras informações e esclarecimentos obtidos. Verificámos o adequado cumprimento das regras prudenciais e demais orientações em vigor e sempre que nos foi solicitado contribuímos com a nossa opinião sobre as diversas matérias em apreciação. Da análise ao Relatório e Contas e respetivo Anexo, constatámos que este espelha com evidência a gestão efetuada, criteriosa e prudente, retratando com fidelidade a situação financeira e patrimonial da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Sul. Mantendo a recomendação de permanente atenção ao controlo dos riscos próprios da atividade, o Conselho Fiscal entende renovar a manifestação de apreço pelo esforço desenvolvido, tanto pelo Conselho de Administração como pelos Serviços e é de parecer que: - Seja aprovado o Relatório e Contas do Conselho de Administração referentes ao exercício de 2015; - Seja aprovada a Proposta de Aplicação de Resultados apresentada pelo Conselho de Administração; - Seja aprovado um voto de louvor ao Conselho de Administração e seus colaboradores, pelo esforço e forma eficiente com que se dedicaram no desempenho das suas funções, neste ano de conjuntura económica e financeira particularmente difícil. Benfica do Ribatejo, 22 de Fevereiro de 2016. (Sérgio Manuel Pistola Rodrigues) (José Latas Simões) (António Nunes Gomes) 99

7. Certificação Legal de Contas 100

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