Temas Herança da Agenda 2015/2016

Documentos relacionados
ANEXO I À PORTARIA Nº 3.723, DE 15 DE DEZEMBRO DE AGENDA REGULATÓRIA DA ANAC PARA O BIÊNIO TEMAS EM PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO

ANEXO À PORTARIA Nº 4.230, DE 20 DE DEZEMBRO DE AGENDA REGULATÓRIA DA ANAC PARA O BIÊNIO

PORTARIA Nº 2852, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013.

AÇÃO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL: A ANAC mais perto de você. Belo Horizonte 17 e 18 de dezembro de 2012

Workshop sobre Manutenção Preventiva por Pilotos

Workshop sobre Manutenção Preventiva por Pilotos

Análise de Impacto Regulatório e o processo de qualificação da tomada de decisão na ANAC. Marcelo Rezende Bernardes

RESOLUÇÃO ANAC Nº, DE DE DE 2014.

OBJETIVO. Apresentar e discutir proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado.

Audiência Pública nº 07/2017 Resolução ANAC Procedimentos de embarque e desembarque de passageiros armados, despacho de arma de fogo e de munição e

Manual de Facilitação Floripa Airport

Política Controles Internos

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability

AVIAÇÃO COMERCIAL Aeronaves com matrícula brasileira aeronaves aeronavegáveis. apenas 7% Aeronaves da aviação comercial ANAC

Política de Controles Internos

RESOLUÇÃO Nº 457, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2017.

Segurança Contraincêndio em Aeroportos de Pequeno Porte

Diretrizes de Arrecadação, Cobrança e Repasse das Tarifas Aeroportuárias de Embarque, Conexão, Pouso e Permanência

INAC INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL REGULAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

ANEXO À PORTARIA Nº 2975, DE 10 DE DEZEMBRO DE AGENDA REGULATÓRIA DA ANAC PARA O BIÊNIO

SOBREVIVÊNCIA DA AVIAÇÃO LEVE NO BRASIL

DIRETRIZES DE TARIFAÇÃO DE POUSO E PERMANÊNCIA

JUSTIFICATIVA. Portaria nº 05/GM-5, de 04 de fevereiro de 1975, que aprova instruções para organização e funcionamento dos aeroclubes.

PROPOSITURA DE EMENDA DE ADIÇÃO AO PLS Nº 258/ ABTAER. ALTERAÇÃO DE TÍTULO - renomeação adequada e sistemática dos capítulos e seções

Aviação de Estado Sob a Ótica da ANAC

MANUAL DE CARGOS E FUNÇÕES MCF

Agenda. Volume e complexidade da regulamentação. Análise de Impacto Regulatório. Custo Regulatório. Consultas Públicas

Resolução nº 4597, de 11 de fevereiro de 2015

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras

Operação de RPAS X. Interação com as Unidades Aéreas de Segurança Pública. Cel PM PAULO Luiz Scachetti Junior Cmt do GRPAe / SP

CB.POL a. 1 / 7

Política de Controles Internos

RESOLUÇÃO - RDC N 22, DE 23 DE ABRIL DE

ASSUNTO: POLÍTICA DE TARIFAÇÃO DE EMBARQUE E CONEXÃO

Regulamentação de aeronaves experimentais em Show Aéreo com fins comerciais. Felipe Pizano Especialista em regulação GTPO-SP

Transporte Aéreo, Movimentação de PAX, Tarifas Aéreas, Rotas e Direitos do Consumidor

INAC INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL REGULAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

RESERVADO I RESERVADO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

Submódulo 21.8 Estudos do controle cargafreqüência

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR IS

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6

CURSO AVIAÇÃO CIVIL PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

1º AeroFauna - encontro sobre risco da fauna no Brasil 1 st Aerofauna Meeting: The Wildlife Strike Risk in Brazil

Sumário. Informações gerais do contrato. Abrangência do Estudo. Principais produtos. Análise contábil e indicadores de desempenho

Aerodesportos ganham nova regulamentação. Regras foram simplificadas para esportes aeronáuticos

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

Linhas de Defesa nas Cooperativas Auditoria Cooperativa. Desuc/Gsuc1/Disep/Cosep-03 Álvaro Luiz

REGULAMENTAÇÃO MÉDICA PARA O TRANSPORTE AÉREO DE ENFERMOS. Marcos Afonso Braga Pereira

RIV-02 Data da publicação: 02/jun/2017

Política de Compliance

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais

1. Esta Política Institucional de Gerenciamento de Capital:

Reunião CEAERO OUT/2016 Propostas ABTAer

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento.

DECISÃO Nº 196, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2016.

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS. TCel Av Uberacy M.Tottoli da Silva Ch da DPC

Plano Anual de Auditoria Interna

PEDIDO DE CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AERÓDROMO

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

POLIÍTICA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS

Avaliação dos principais gargalos que impactam na eficiência dos portos públicos. Procedimentos de coletas de dados

Workshop Electronic Flight Bag. Uso de EFB na Aviação Geral Leve. George W. A. Sucupira Presidente. Fabio Freitas Diretor de Aeronavegabilidade

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 246, de 5 de setembro de 2016 D.O.U de 6/09/2016

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

Política de Compliance

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06

Art. 1º Alterar o Anexo II da Portaria nº 239, de 17 de maio de 2001, que passa a vigorar nos termos do Anexo I desta Portaria.

Política de Conformidade (Compliance)

Política de Controles Internos

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador

1. Esta Política Institucional de Gerenciamento de Capital:

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

DRONES. Aeromodelo É toda aeronave não tripulada com finalidade de recreação.

ANEXO PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PARA A AVIAÇÃO CIVIL DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (PNAVSECEA)

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA?

DIRETRIZES DO SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO

Manual de Regras, Procedimentos e Controles

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

Como manter segura sua aeronave

CARTILHA DE CREDENCIAMENTO

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

AÇÃO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL A ANAC mais perto de você. Belo Horizonte Dezembro de 2012

Transcrição:

Temas Herança da Agenda 2015/2016 ID Proposta de Tema atual 3 Requisitos de pessoal de direção em organizações de manutenção e em empresas de transporte aéreo. 4 Otimização do controle de Aeronavegabilidade das aeronaves brasileiras. 6 Manutenção preventiva por pilotos. O que é o tema? (OBJETO) Revisão de requisitos de pessoal de direção em organizações de Manutenção e em empresas de transporte aéreo. Revisar os requisitos de controle de aeronavegabilidade das aeronaves brasileiras. Revisar os critérios para a execução de manutenção preventiva por pilotos e aprovação para retorno ao serviço de uma aeronave após este tipo de manutenção preventiva. Qual o problema que se pretender resolver? (OBJETIVO) Os requisitos atuais são alvo de pedidos recorrentes de isenção. Os critérios não são uniformes entre organizações de manutenção e empresas de transporte aéreo. Os atuais requisitos demandam grande carga de trabalho à ANAC e regulados, sem agregar ganho à segurança operacional. Propõe-se: - Extinguir o prazo de validade do Certificado de Aeronavegabilidade (CA) e eliminar a análise e processamento de documentos similares em seu escopo, como o relatório de condição de aeronavegabilidade(rca) e a inspeção anual de manutenção (IAM); - A implantação de vistorias técnicas especiais (VTE) de amostragem sobre as Declarações de IAM (DIAM) registradas; - Para as aeronaves experimentais, alterar o requisito de Relatório de IAM, tornando obrigatório seu envio à ANAC por meio eletrônico. Com isso, espera-se aumentar a confiabilidade dos dados de aeronaves experimentais permitindo à ANAC atuar com mais eficiência e fundamentada em dados estatísticos. Ampliar o escopo das aeronaves aceitáveis para este tipo de manutenção, por exemplo, helicópteros. UORG

7 Desenvolvimento de estudos técnicos sobre requisitos de manutenção de aeronaves de baixa complexidade. 8 Requisitos de certificação de Aeronaves Leve Esportivas - ALE. 9 Adoção do Prático em Manutenção Aeronáutica (PMA). 10 Requisitos de importação de aeronaves de construção amadora e aeronaves leve esportivas (ALE) usadas. Desenvolvimento de estudos técnicos para subsidiar e avaliar proposta de revisão dos requisitos de manutenção de aeronaves de baixa complexidade, permitindo que os Mecânicos de Manutenção Aeronáutica (MMA) realizem tais serviços, eliminando a necessidade de oficinas certificadas para este nicho. Revisar os requisitos de certificação das ALE para inclusão dos girocópteros experimentais. Estabelecer nova categoria de profissionais para atuar na manutenção de produtos aeronáuticos que atuaria com menor prerrogativa do que os mecânicos de manutenção aeronáutica. Revisar os requisitos de importação de aeronaves proibindo a importação de aeronaves de construção amadora usadas, bem como ALE usadas. Redução de custos para os operadores aéreos, especialmente de aviões agrícolas a pistão, planadores e aeronaves muito antigas. Atender demanda do mercado e harmonizar o regulamento com normas internacionais desenvolvidas pela indústria (ex: ASTM). Necessidade de implementar a qualidade dos profissionais que atuam na manutenção de produtos aeronáuticos e dar frente a demanda por profissionais. Alinhamento de práticas com as autoridades americana e europeia, nas quais tal profissional é previsto. Fortalecimento da indústria aeronáutica brasileira.

15 Qualidade de Serviço na Infraestrutura Aeroportuária. 19 RBAC para a certificação de grandes operadores particulares (RBAC 125). Desde a Agenda Regulatória 2014/15, o tema qualidade de serviço na infraestrutura aeroportuária foi incorporado, descrito como a adoção de medidas que promovam a melhoria de qualidade de serviço aeroportuário, conforme a qualificação do aeroporto e forma de exploração (concessão, autorização ou delegação). Os contratos de concessão de infraestrutura aeroportuária apresentam previsões para monitoramento e melhoria dos níveis de qualidade de serviço, porém essas previsões abrangem um grupo restrito de aeroportos e vinculam-se aos termos dos contratos de concessão. Propõe-se regulamentação que estabeleça um processo de planejamento por parte dos aeroportos não concedidos e acompanhamento sistemático por meio de indicadores de qualidade para os principais atributos dos serviços e instalações aeroportuárias, associando-se à prestação de serviço público adequado. Definição de requisitos para certificação de grandes operadores particulares, como por exemplo: Vale, Banco Safra e etc. Inexistência de regulação de qualidade nos aeroportos não concedidos, que não têm incentivos regulatórios estabelecidos para ofertar melhores serviços aos seus usuários. Propor metodologia de monitoramento da qualidade de serviço em aeroportos cuja exploração não seja objeto de contrato de concessão. Operação de aviões com capacidade de assentos de mais de 19 passageiros ou capacidade máxima de carga paga de 2720 kg (6000 lb.) ou mais, as quais apresentam risco potencial de grandes danos em caso de acidentes, merecendo, portanto, processos de certificação, controle e vigilância similares aos aplicados a empresas 135. SRA

20-2 Revisão de Sistemas de Manuais (RBAC 142). 22 Estabelecimento de requisitos brasileiros para certificação e vigilância continuada de Simuladores de Voo. De todos os sistemas de manuais previstos no atual RBAC 142, alguns são aprovados, outros são aceitos. Pretende-se rever cada um deles a fim de se determinar quais devem ser realmente aprovados e quais poderiam ser aceitos, e então propor emendas aos RBAC com o fim refletir a conclusão do estudo. Definir requisitos operacionais para certificação e vigilância continuada de simuladores de voo, que servem para capacitação e qualificação de pilotos, como preconizado no RBAC 61. A Agência hoje despende muito esforço ao aprovar manuais que talvez pudessem ser somente aceitos, ao passo que pode não estar despendendo esforço suficiente em áreas mais sensíveis do ponto de vista de segurança operacional. A ideia é dirigir o foco de atuação ostensiva da Agência para as áreas de maior criticidade e diminuir a burocracia em áreas cuja criticidade seja menor. Há ausência de ato normativo publicado que discipline a certificação e vigilância continuada de dispositivos de treinamento para simulação de voo, o que gera insegurança jurídica para o regulado devido à atuação discricionária da ANAC. 23 Revisão do RBHA 65 - Despachante operacional de voo e mecânico de manutenção aeronáutica. 26 Revisão do RBAC 91 - Aviação Geral. 27 Revisão do RBAC 135 - Táxi Aéreo. Revisão de critérios específicos de habilitação de mecânicos de manutenção aeronáutica visando diminuir escassez de profissionais, sem que haja prejuízos à segurança operacional. Revisão de requisitos constantes do RBAC 91. Revisão de requisitos constantes do RBAC 135. Os problemas relevantes encontram-se devidamente listados na análise de impacto regulatório que foi disponibilizado na audiência pública 11/2014. Os problemas relevantes encontram-se devidamente listados na análise de impacto regulatório que foi disponibilizado na audiência pública 17/2015. Os problemas relevantes encontram-se devidamente listados na análise de impacto regulatório que foi disponibilizado na audiência pública 8/2016.

28 Elaboração do RBAC 90 - Operações Especiais de Aviação Pública: unidades aéreas públicas. 29 Gerenciamento de Risco da Fadiga de tripulantes. 30-2 Revisão do RBAC 61 - exames; certificado de aeronave leve esportiva. Elaboração de Regulamento que estabeleça as regras relacionadas a operações especiais de aviação pública. O FRMS (Fatigue Risk Management System) vem sendo objeto de estudo e diversas conclusões científicas vem sendo aprimoradas com as consequentes medidas de prevenção adotadas pelos países signatários da ICAO. Propõe-se adotar critérios claros a fim de minimizar os riscos da fadiga nos tripulantes. Revisar o RBAC 61 relativamente aos exames e a Subparte R, relativa ao certificado de aeronave leve esportiva. As operações aéreas realizadas pelas unidades aéreas públicas estão hoje regidas pelo RBHA 91, e este regulamento não atende as especificidades operacionais dos órgãos e entes públicos, obstando o desenvolvimento e a segurança operacional do setor. Atualmente a legislação dos aeronautas (de 1984) não leva em consideração nenhum aspecto de Fator Humano (principalmente pois o conceito não existia na década de 80). Problemas como repouso insuficiente entre jornadas (devido ao tempo de transporte para local de repouso), a permissão de trabalho para até 5 madrugadas consecutivas de voo (enquanto o mundo inteiro segue 2 ou no máximo 3 com critérios pré estabelecidos), jornadas noturnas extensas, número de folgas mínimo causando fadiga crônica, entre outros. No Brasil já existem pesquisas científicas contundentes que comprovam a necessidade urgente de ações a serem tomadas pela agência (como reguladora), as empresas e entidades. Existem hoje dificuldades de implementação do Certificado de Aeronave Leve Esportiva, especialmente para as aeronaves entre 600 e 750 kg, onde haveria um vácuo regulatório caso o RBHA 103 fosse revogado. Pretende-se discutir o tema com os regulados e propor à diretoria uma atualização do RBAC 61, de modo que se possa proceder a revogação do RBHA 103A com o mínimo de impacto para a sociedade.

31 Revisão do Regulamento Brasileiro Aviação Civil (RBAC) 137. 34 Contabilidade regulatória para aeroportos. 38 Monitoramento de prestação de serviços aéreos de passageiros, carga ou mala postal - doméstico ou internacional Regulamento voltado para Certificação e Requisitos Operacionais: Operações Aeroagrícolas. Fiscalização contábil e financeira dos prestadores de serviço de infraestrutura aeroportuária. Esta norma consiste em estabelecer regramentos para atuação da Agência em casos de condutas de atrasos e cancelamentos reiterados penalizáveis possam ser autuados e que os mesmos reduzam com o passar do tempo, além de melhorar a qualidade tanto da prestação do serviço ao usuário como também em relação à qualidade da informação para a tomada de decisão dos gestores e também para a disponibilidade de informação aos usuários. Visa ainda prever falhas críticas que afetam a malha de forma acentuada em curto período. Esta norma visa desenvolver uma estrutura de monitoramento mais efetivo para acompanhar a prestação do serviço, considerando as diferenças de comportamento dos operadores e atuando de forma mais incisiva sobre operadores que estiverem mais defasados em relação ao padrão de serviço adequado estabelecido. Tal norma também estimula a melhoria na prestação do serviço quanto aos aspectos de pontualidade e regularidade, tendo uma sanção efetiva de condutas condenáveis do comportamento. Hoje a operação aeroagrícola noturna não é permitido pelas regras, há uma demanda de órgãos públicos para rastreamento de aeronaves aeroagrícolas, não estão previstas operações de combate a incêndio e combate de vetores de doenças e requisitos específicos de treinamento. Propor ato normativo que regulamente o processo de aquisição e fiscalização dos dados contábeis dos operadores aeroportuários. A ANAC não possui normativo atualizado, considerando o que foi recomendado pelo Parecer Nº 352/2008 emitido pela Procuradoria da Agência e pelo Enunciado Nº4/2009 emitido pela Junta Recursal, para autuação de atrasos e cancelamentos, nem estrutura adequada para sancionar tais eventos que contribuem para a deterioração da qualidade dos serviços, ao mal uso da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica e que causam prejuízos aos cidadãos, seja o prejuízo ao longo do tempo ou num determinado dia de forma acentuada. O padrão requerido pelas unidades organizacionais da ANAC consistia em definir um padrão de reiteração dos eventos. Além disso, o principal ganho obtido será a melhoria da confiabilidade da informação em relação aos atrasos e cancelamentos, contidas no banco de dados do VRA, destacando dentre os problemas, os casos de código de justificativa errado e preenchimento de dígito identificador de voo errado. SRA SAS

39 Revisão das normas de envio de dados referentes ao BAV/VRA e dos índices de pontualidade, regularidade e eficiência operacional. 40 Revisão dos atos normativos que dispõem sobre as regras de cobrança e arrecadação das tarifas aeroportuárias de embarque, conexão, pouso e permanência. O objetivo deste tema consiste em revisar as normas de envio de dados referentes ao BAV/VRA e dos índices de pontualidade, regularidade e eficiência operacional, possibilitando um melhor entendimento do desempenho operacional das empresas aéreas, além da possibilidade de melhorias na confiabilidade de informações para a tomada de decisão dos gestores da Agência. Consolidação dos atos normativos relativos à cobrança e arrecadação das tarifas aeroportuárias. O entendimento da aderência da malha aérea entre planejado e executado passa por esta regulação atualmente posta. Os problemas operacionais das empresas aéreas nos serviços regulares e não regulares e dos aspectos de pontualidade e regularidade dos serviços aéreos, um dos itens considerados de maior relevância pelos passageiros, bem como do uso e ocupação de infraestrutura é obtido atualmente por meio das informações enviadas pelo Boletim de Alteração de Voo (BAV). Entretanto, as normas que regulam tais itens, as IAC 1502 e IAC 1504, estão defasadas em relação aos códigos de justificativas de alterações de voos, à amplitude de alcance dos tipos de empresas aéreas que devem mandar o BAV. Além disso, possui margem interpretativa que desonera responsabilidade da empresa, com incentivo perverso de não aderência à realidade para obter vantagens e possui lógica de informação negativista e não possui marco de ato jurídico perfeito. Também deve ser lembrado que a estas normas devem ser objeto de atualização conforme estabelecido após a Lei de Criação da ANAC. Simplificar e descentralizar os procedimentos de cobrança tarifária. SAS SRA

42 Revisão da estrutura tarifária vigente aplicável às atividades de armazenagem e capatazia da carga importada e a ser exportada. 43 Regulamentação dos critérios para a divulgação pela ANAC dos dados de tarifas aéreas comercializadas. A Portaria nº 219/2001 dispõe sobre critérios de cobrança das tarifas aeroportuárias de armazenagem e capatazia da carga importada e a ser exportada. A proposta trata de colocar em discussão pública a atual estrutura tarifária, a fim de se obter subsídios para futura revisão normativa. Estabelecer os critérios para divulgação pela ANAC dos dados de tarifas aéreas comercializadas. Os dados são registrados pelas empresas de transporte aéreo regular de passageiros nos termos da Resolução nº. 140/2010 e das Portarias nº. 804 e nº. 1887/SRE/2010. Revisar e simplificar a regulação tarifária vigente. Buscar formas mais eficientes de remunerar os serviços prestados no âmbito dos terminais de carga. De acordo com o processo administrativo que resultou na publicação da Resolução nº 140/2010, a ANAC se comprometeu a divulgar os dados das tarifas aéreas comercializadas sem detalhamento por empresa, linha aérea ou aeroporto, até que a Agência regulamentasse os critérios de divulgação. Demandas direcionadas à ANAC revelaram o interesse da sociedade em conhecer os dados das tarifas aéreas comercializadas com maior nível de detalhamento. Hoje, a coleta das informações gera ônus para as empresas e para a Agência, mas seus benefícios são reduzidos devido às restrições de divulgação das informações coletadas. Logo, o objetivo da presente proposta é regulamentar os critérios para a divulgação pela ANAC das informações tarifárias coletadas em função da Resolução nº 140/2010. SRA SAS

44 Revisão das normas que tratam do registro de dados estatísticos de voos das empresas aéreas na ANAC. 45 Aperfeiçoamento das regras para empresas brasileiras referentes à alocação e perda de frequências internacionais. Trata-se da revisão da Resolução ANAC n.º 191/2011 e das Portarias ANAC n.º 1189 e 1190/SRE/2011, no que diz respeito ao modelo de informação, critérios de divulgação, providências administrativas em caso de infrações, formato dos dados, definição de variáveis, melhorias nos sistemas informatizados envolvidos, entre outros aspectos. A alocação e perda de frequências são normatizadas, respectivamente, pela Res. nº 57 e Res. nº 26, de 2008. Em relação à alocação, observa-se que alguns procedimentos podem ser simplificados. Adicionalmente, nos casos em que a capacidade disponível é escassa, entende-se que os critérios de seleção podem ser aperfeiçoados objetivando a alocação ótima. Já em relação à perda de frequências, entende-se que os critérios podem ser aprimorados tanto para reduzir trâmites administrativos quanto para otimizar o aproveitamento das frequências em casos de capacidade escassa. Adequar o modelo de informação às necessidades da Agência para o exercício das competências estabelecidas pela Lei nº 11.182/2005 e para a remessa de informações a organismos internacionais. Eliminar variáveis desnecessárias, redundantes ou que podem ser calculadas pela própria ANAC. Contemplar novas variáveis que sejam necessárias. Estabelecer os critérios e procedimentos de divulgação das informações. Aprimorar a definição das variáveis. Reavaliar as providências administrativas em caso de infrações. Estabelecer os critérios e procedimentos de divulgação das informações. Realizar melhorias nos sistemas informatizados envolvidos. O projeto objetiva simplificar os procedimentos de alocação de frequências internacionais e aperfeiçoar os critérios de seleção nos casos em que a capacidade disponível é inferior à demanda das empresas. Objetiva também aprimorar as regras para a perda de frequências internacionais alocadas. Por fim, objetiva-se adequar a norma às alterações regimental da Agência. SAS SAS

47 Revisão das sanções administrativas aplicáveis pela infração a regulamentos e atualização/complementação da tabela de multas da Resolução n.º 25. 48 Desenvolvimento de melhorias no sistema DCERTA, de forma a melhorar a eficiência e eficácia da fiscalização de voos - com foco na aviação geral. 49 Aprovação de organização de projetos. 50 Programa Nacional de Controle de Qualidade da Segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita (PNCQ- AVSEC). Revisão dos normativos atinentes à apuração de infrações e aplicação de sanções pela ANAC. Adequação da tabela de dosimetria às várias infrações previstas na legislação de infraestrutura. Inclusão ou adequação da dosimetria de sanções administrativas aplicáveis pelo descumprimento de requisitos de infraestrutura aeroportuária. Desenvolvimento de melhorias no sistema de fiscalização dos movimentos aéreos (DCERTA 2.0), introduzindo o cruzamento e consolidação das informações da simulação dos planos de voo efetuados pelos pilotos, com aquelas oriundas dos operadores aeroportuários. Regulamentar a aprovação de organização de projeto que reflita uma abordagem sistêmica da segurança operacional na certificação de produto. Trata-se de analisar o Programa Nacional de Controle de Qualidade da Segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita - RBAC 111, Emenda 01, aprovado em 2010, no sentido de atualizar seus requisitos frente às boas práticas de controle de qualidade e aperfeiçoar sua estrutura às boas práticas regulatórias e aos conceitos dos Elementos de Fiscalização aprovados pela IN nº 81, além de discutir a necessidade de envolvimento do tema com outros órgãos. Melhorar a efetividade e eficiência dos procedimentos de certificação através da atualização da regulamentação para refletir uma abordagem sistêmica da segurança operacional na certificação de produto. Revisão de conceitos do Programa de Controle de Qualidade AVSEC. Obrigações para operadores aéreos e aeroportuários e centro de instrução AVSEC encontram-se em normativo distinto aos regulamentos principais (RBAC nº 107, nº 108 e nº 110). Aperfeiçoar a forma de realização do controle de qualidade AVSEC de outros órgãos que atuam com segurança. SPI GGAF SIA

51 Critérios regulatórios quanto à implantação, operação e manutenção do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC). Revisão dos requisitos de implantação, operação e manutenção do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC) constantes na Resolução nº 279, de 10 de julho de 2013, e sua incorporação ao RBAC nº 153. Elevados custos para a implementação e manutenção de SESCINC pelos operadores de aeródromos que possuem baixa movimentação de passageiros. Outro motivador é a pluralidade de regulamentos que tratam de requisitos de SREA/SESCINC para operadores de aeródromos. SIA 51-2 Critérios regulatórios quanto à certificação de OE-SESCINC. A reavaliação dos requisitos de certificação de OE- SESCINC, a partir da identificação da atual dificuldade de cumprimento, e a forma de exigi-los ou de orientar ao regulado. Estruturação de arcabouço normativo próprio aplicável a OE-SESCINC. Dificuldade de cumprimento de requisitos pelos regulados, especialmente quanto a aspectos administrativos, pedagógicas, de infraestrutura e equipamentos. O ato que disciplina o processo de certificação de Organização de Ensino Especializada na Capacitação de Recursos Humanos para o SESCINC (OE-SESCINC), voltado para as pessoas jurídicas candidatas à certificação, é apresentado como um apêndice do anexo a regulamento direcionado aos operadores de aeródromo. Tal disposição gera entraves aos regulados ao dificultar o acesso à regulamentação. SIA 52 Metodologia de análise de projetos de melhorias de infraestrutura aeroportuária concedida e suas alterações. Esclarecer os critérios usados para aplicação dos parâmetros de dimensionamento de projetos de terminais de passageiros. Ineficiência no processo de análise e aprovação de projetos pela necessidade de regulamentação dos critérios estabelecidos no Contrato de Concessão. SRA

53 Requisitos para gestores responsáveis e gestores do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional - SGSO de operadores de aeródromos e aéreos, escolas e centros de treinamento; e de organizações de manutenção aeronáutica. 55 Emissão de autorização de liberação de motores de aeronave, hélices e artigos pelo detentor de Certificado de Organização de Produção (RBAC 21). Necessidade de alinhamento e esclarecimento dos requisitos e responsabilidades dos gestores responsáveis e gestores do sistema de gerenciamento da segurança operacional - SGSO dos provedores de serviço da aviação civil - PSAC entre os diversos RBAC da ANAC que abordam o tema. O objetivo é buscar dar maior flexibilidade aos requisitos de experiência e capacitação desses gestores ao mesmo tempo em que esclarece-se as suas responsabilidades como base ao processo de vigilância continuada do SGSO dos provedores de serviço regulados pela ANAC. Harmonizar a prática de emissão de Certificado de Liberação Autorizada (CLA) no escopo de atuação do detentor de Certificado de Organização de Produção e do controle de fornecedores, com base em práticas internacionais. Hoje, o tratamento do assunto é feito de forma distinta entre os diferentes segmentos de provedores de serviço da aviação civil. Melhorar a efetividade e eficiência dos procedimentos de liberação de motores de aeronave, hélices e artigos e controle de fornecedores através da atualização da regulamentação de maneira harmonizada com as práticas das principais autoridades de aviação civil estrangeiras. SIA