GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE HABITAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PEHIS

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Transcrição:

TERMO DE REFERÊNCIA PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PEHIS Rio de Janeiro, Julho de 2009

APRESENTAÇÃO O Conselho Nacional das Cidades aprovou em 2004 a Política Nacional de Habitação (PNH), que instituiu através da Lei 11.124 de 16 de junho de 2005 o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e criou o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS). Este foi o ponto de partida para a introdução do planejamento habitacional como instrumento fundamental no SNHIS. A gestão das políticas urbanas implantadas a partir do movimento de descentralização administrativa e de municipalização da política urbana, a Constituição Federal, o Estatuto da Cidade e as iniciativas do governo federal para financiamento da política habitacional foram ferramentas fundamentais para instaurar as diretrizes que passaram a orientar a ação dos três níveis de governo na área da habitação. Reconheceu-se dessa forma a função social da propriedade e da habitação como questão de estado e direito básico do cidadão preconizando assim a inclusão social e a gestão participativa e democrática. A extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH) na década de 1980 causou a redução nos investimentos no setor habitacional de interesse social na esfera de planejamento nacional ficando restrita a intervenções pontuais a cargo dos três níveis de governo. Este novo posicionamento reduziu significativamente a oferta de habitação para a população de baixa renda e como conseqüência, houve um agravamento no déficit habitacional. O aumento da demanda habitacional associado à ausência do poder público na fiscalização de planos diretores e o conseqüente aumento do déficit, contribuíram para o surgimento, na maioria das metrópoles brasileiras, de um grande número de loteamentos irregulares, ocupações de espaços públicos em áreas centrais, crescimento de favelas, bem como a sobrecarga na infraestrutura urbana e a degradação do meio ambiente. Segundo dados da Fundação João Pinheiro, tendo como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), de 2007, o atual déficit de unidades

habitacionais em todo país foi calculado em 6,273 milhões de domicílios e cerca de 609 mil unidades no Estado do Rio de Janeiro. Reverter este cenário é o desafio atual, onde o aumento da oferta de moradia à população de baixa renda pode ser materializado através de ações conjuntas dos governos federal, estadual e municipal. Assim, é fundamental que a questão habitacional seja tratada como política pública de interesse social, levando-se em conta a necessidade de se estabelecer o planejamento para o setor e a utilização de informações sistematizadas sobre os vários aspectos desta questão. O Estado brasileiro busca montar uma estratégia planejada de ações conjuntas que considere o contexto dos municípios brasileiros, a diversidade das suas necessidades e os custos variados de produção da moradia. Dessa forma é possível determinar a elaboração de um sistema de indicadores que oriente na construção de parâmetros homogêneos que permita comparar e elencar prioridades, identificar padrões e tendências, fornecendo suporte necessário ao processo de planejamento e alocação de recursos. Além da ação direta de complementação no atendimento da demanda habitacional, o Estado se propõe a participar na capacitação dos municípios para a elaboração dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social (PLHIS) além de agir como mediador nas ações regionais. Este Termo de Referência é o instrumento de orientação para a contratação dos serviços técnicos especializados de consultoria, cujo objetivo é a elaboração do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social PEHIS. A elaboração do PEHIS do Estado do Rio de Janeiro deverá orientar as ações do Governo do Estado e dos agentes sociais de modo a possibilitar o acesso à moradia digna pela população mais vulnerável e de mais baixa renda do Estado.

O plano que deverá ser desenvolvido em três etapas - Proposta Metodológica, Diagnóstico do Setor Habitacional e Estratégia de Ação faz parte da Ação Apoio à Elaboração de Plano Local de Habitação de Interesse Social do Ministério das Cidades, e será coordenado pela Secretaria Estadual de Habitação (SEH) e contará com a colaboração das demais Secretarias de Estado envolvidas com a questão habitacional e urbana, todas as Prefeituras Municipais que aderiram a este processo participativo do PLHIS e dos agentes sociais mais representativos dos diferentes segmentos da sociedade.

1. OBJETO Contratação de entidade com personalidade jurídica para a prestação de serviços técnicos especializados de consultoria, visando a elaboração do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social PEHIS, do Estado do Rio de Janeiro, a fim de formular a estratégia de identificação e enfrentamento das necessidades habitacionais do Estado, definindo prioridades, recursos, meios, prazos e metas a serem atingidas. 2. OBJETIVO Elaborar o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social - PEHIS, consolidando o planejamento da ação estadual referente à questão habitacional, considerando os instrumentos do ciclo de gestão orçamentário-financeiro e visando promover as condições de acesso à moradia digna urbanizada e integrada à cidade, para a população de baixa renda. 2.1. Diretrizes gerais Considera-se como ponto de partida a situação atual do setor habitacional do Estado do Rio de Janeiro, levando em conta as disparidades sócio-econômicas; as bases legais e institucionais existentes; a capacidade operacional e de gestão dos agentes públicos e privados que operam o setor, bem como as mudanças ocorridas na política habitacional, decorrentes da criação do Estatuto das Cidades, da Política Nacional de Habitação (PNH), do Plano Nacional de Habitação (PLANHAB), do Sistema e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social e, mais recentemente do Programa Minha Casa Minha Vida. Detaca-se que embora o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social PEHIS tenha como prioridade principal a habitação de interesse social, para atendimento de famílias com renda de até 3 (três) salários mínimos, o mesmo deverá considerar o setor

habitacional como um todo. Assim, deverão ser identificados além dos programas, agentes e recursos voltados para a habitação de interesse social, aqueles relativos à dinâmica e os principais entraves da produção habitacional realizada pelo mercado, pois conforme preconiza a Política Nacional de Habitação, o setor habitacional deve ser entendido como um sistema articulado e complementar. Ressalta-se que a construção do PEHIS é uma atividade participativa, devendo contar com a colaboração dos setores públicos, privados, técnicos, associativos, sindicais, acadêmicos e demais associações e agentes sociais envolvidos com o setor habitacional e do desenvolvimento urbano. Recomenda-se que a elaboração do PEHIS contenha análises e proposições voltadas para a inserção regional, enfocando aspectos relacionados: à articulação aos diversos Planos Locais de Habitação de Interesse Social (PLHIS) elaborados ou em elaboração no âmbito municipal, caso existentes na ocasião de preparação do PEHIS; aos eixos de transporte e a grandes obras em andamento, como: Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro COMPERJ; Complexo do Açu MMX São João da Barra; Siderúrgica do Atlântico Sepetiba; Arco Metropolitano; Barra do Furado divisa Campos e Quissamã, e outras. às populações urbana e rural; à Região Metropolitana; às diversas Regiões ou cidades homogêneas identificadas no Estado do Rio de Janeiro; aos municípios consorciados; às inter-relações municipais; às inter-relações estaduais;

Recomenda-se, ainda, que a elaboração do PEHIS tenha como referência as seguintes condições específicas: população total do Estado; populações da Região Metropolitana, das regiões homogêneas do Estado, de municípios consorciados e de municípios inter-relacionados; organização institucional do setor habitacional no Estado e nos municípios; discussão e pactuação no Conselho Gestor do Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social. O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social PEHIS deve ser considerado como instrumento de implementação, por meio de processos participativos, da gestão democrática do planejamento do setor habitacional, especialmente no que tange à habitação de interesse social. Sugerem-se como temas prioritários de abordagem nas etapas de desenvolvimento do plano: mercado fundiário; produção habitacional e de loteamentos adequados; urbanização e regularização fundiária de assentamentos precários e informais; habitação rural; áreas urbanas destinadas à habitação de interesse social; ocupação habitacional em áreas de interesse ambiental; dinâmica do mercado de crédito e imobiliário; requalificação de imóveis para habitação de interesse social;

transporte e a mobilidade urbana; investimentos de médio e/ou grande porte (ex.: complexos industriais, portos etc.); dinâmica econômica e a inserção metropolitano-regional; política fiscal e a gestão urbana; características sócio-demográficas das famílias residentes. O PEHIS deverá estar em consonância com as Políticas Estadual e Municipais de Desenvolvimento Urbano, Fundiária e de Saneamento, bem como com o Plano Estratégico do Governo do Estado. Deverá, também, estar em perfeita consonância com o Manual de Contratação e Execução do Ministério das Cidades e com o Manual de Apresentação de Propostas Exercício 2008 da Ação Apoio à Elaboração de Planos Habitacionais de Interesse Social. Deve observar, ainda, as resoluções emanadas do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - CGFNHIS.

3 ETAPAS E PRODUTOS A estrutura do Plano contém três etapas principais: Proposta Metodológica, Diagnóstico do Setor Habitacional e Estratégias de Ação, sendo que esta última deve compor-se, preponderantemente, de: princípios e diretrizes orientadoras; objetivos, metas e indicadores; programas e ações prioritárias; recursos e fontes de financiamentos e repasses; proposição de programas ou ações alternativas que viabilizem o atendimento às necessidades habitacionais; dispositivos para o monitoramento, avaliação e revisão do plano, de modo a expressar o entendimento do poder público e dos agentes sociais a respeito do planejamento do setor habitacional estadual, conforme detalhamento dos produtos de desembolso a seguir. 3.1 - ETAPA 1 (PRODUTO 1) - PROPOSTA METODOLÓGICA Caracteriza-se pela proposta de desenvolvimento dos trabalhos que norteará os procedimentos dos produtos posteriores. A proposta deve estabelecer claramente as atividades a serem executadas para o desenvolvimento do Plano. A verificação e aprovação das atividades caberá à Equipe de Coordenação do Plano e a Caixa Econômica Federal, que somente após medição e aprovação procederá a liberação dos recursos para o pagamento dos produtos. A Proposta Metodológica deverá ser pactuada com a sociedade e abranger a seguinte itemização: a) Apresentação da estrutura de coordenação e organização e, equipe de trabalho interna da contratante, conforme o item 7 do Termo de Referência; b) Apresentação da estrutura e equipe de trabalho da proponente, conforme o item 6.4 do Termo de Referência;

c) Atribuições e responsabilidades da equipe de trabalho da proponente em cada etapa da elaboração do PEHIS; d) Definição do local onde os trabalhos serão desenvolvidos; e) Procedimentos para a execução das etapas e produtos do PEHIS; f) Identificação dos limites e potencialidades do quadro institucional e financeiro existentes; g) Identificação dos principais interlocutores e agentes representativos do poder público e da sociedade; h) Definição das estratégias de comunicação e mobilização no processo da elaboração do plano, a partir da sensibilização dos segmentos da sociedade identificados, com o levantamento dos problemas, interesses e potencialidade do Estado. Proposta para sistematização das informações levantadas e criação de canais de comunicação; i) Cronograma e especificações (formato capacitação, reunião temática, oficina, grupos de trabalho - e quantificação estimada de participantes) para os eventos de discussão com a sociedade; j) Definição dos prazos e custos estimados para a realização de cada uma das etapas do trabalho; k) A forma de articulação com outros programas e ações do Estado. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA METODOLÓGICA À EQUIPE DE COORDENAÇÃO DO PLANO. Realização de Oficinas de Trabalho nas oito Regiões de Governo do Estado, conforme quadro a seguir, com apresentação e discussão da Proposta Metodológica para os demais representantes do poder público e, ainda, para todos os segmentos da sociedade envolvidos na questão habitacional. Público aproximado 100 (cem) pessoas por oficina, onde deverão ser previstos:

a) Preparação de material didático, com informações selecionadas, a ser distribuído aos participantes (100 cópias); b) Preparação de palestras em Power Point e outras mídias necessárias para tratar de cada um dos assuntos das etapas realizadas; c) Fornecer equipamentos de projeção para a realização das apresentações (Data Show e computador) durante o evento; d) Fornecer 100 (cem) lanches. OFICINAS DE TRABALHO REGIÕES DE GOVERNO QUANTIDADE Metropolitana 01 Costa Verde 01 Médio Paraíba 01 Centro Sul Fluminense 01 Serrana 01 Baixadas Litorâneas 01 Norte Fluminense 01 Noroeste Fluminense 01 TOTAL 08 O Governo do Estado disponibilizará espaço físico adequado e o apoio necessário para a realização das Oficinas de Trabalho. REVISÃO DA PROPOSTA METODOLÓGICA A Proposta Metodológica poderá ser revista em função das alterações apresentadas e pactuadas durante as discussões realizadas nas Oficinas de Trabalho.

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA METODOLÓLIGA (PRODUTO FINAL) Apresentação de relatório com a conclusão da Proposta Metodológica, com todos os conteúdos anteriormente descritos, bem como contendo memória e material comprobatório lista de presença e fotos - da participação da sociedade civil nas reuniões. 3.2. ETAPA 2 DIAGNÓSTICO DO SETOR HABITACIONAL Consiste no levantamento e análise de dados e informações técnicas necessárias à adequada elaboração do Plano, que permitirão o conhecimento da realidade estadual no que diz respeito à questão habitacional. 3.2.1 Subproduto 2.1 Levantamento de dados Deverão ser levantadas e analisadas as informações sobre dados descentralizados por municípios e regiões de governo, em conformidade com a política estadual de desenvolvimento econômico e social e o plano estratégico. Recomendamos como principais fontes de pesquisa: IBGE Dados gerais sobre a população, condições sociais, econômicas, IDH, déficit habitacional; Estudos sobre a questão habitacional elaborados por órgãos federais, institutos de pesquisa, universidades, fundações e ONG s, a Fundação João Pinheiro, entre outros; Levantamentos e pesquisas próprias dos municípios, como: Cadastro Único, banco de dados das áreas disponíveis para habitação de interesse social; relatórios dos conselhos municipais de habitação existentes; resoluções das Conferências Municipais e Estadual das Cidades quanto às políticas urbanas,

fundiárias, de saneamento ambiental, de transporte e mobilidade urbana que se articulam com as Políticas Habitacionais; Dados e referências existentes no Governo Federal, relativas à habitação de interesse social e infraestrutura urbana, principalmente dos Ministérios e Secretarias que tem tratado dessa questão; Dados e referências existentes no Governo do Estado do Rio de Janeiro, pertinentes à questão habitacional e ao setor da infraestrutura urbana, incluindo aqueles relativos aos conflitos fundiários (Secretarias de Estado de Habitação, Obras, Transportes, Meio Ambiente, ITERJ, CEHAB/RJ, entre outras); Dados da Caixa Econômica Federal sobre os Programas, ou Projetos Habitacionais financiados ou em processo de financiamento no Estado do Rio de Janeiro. Levantamento de dados da Região Metropolitana Além do levantamento de dados gerais, também deverão ser coletados dados e informações técnicas específicas da Região Metropolitana e das demais Regiões do Estado do Rio de Janeiro, abrangendo os seguintes aspectos: a) Inserção regional e características dos municípios integrantes das diversas Regiões de interesse: área, população urbana e rural, inserção micro e macro regional, relação com os municípios vizinhos especialmente no que tange à questão fundiária, principais atividades econômicas e outras informações; b) Levantamento de informações sobre as formas de organização dos diversos grupos sociais que atuam no setor habitacional e sua capacidade de atuação; c) Verificação das demandas habitacionais dos municípios integrantes das diversas Regiões de interesse, através do levantamento do déficit habitacional quantitativo e qualitativo, com base nos índices fornecidos através de órgãos

oficiais, crescimento vegetativo da população e migrações causadas pelo impacto de investimentos públicos e privados; d) Caracterizar a oferta de moradias e solo urbanizado, as condições de acesso às modalidades de intervenção e financiamento habitacional; e) Identificar a oferta e disponibilidade do solo urbanizado para a população de baixa renda, especialmente no que se refere às Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS, as diferentes modalidades de construção ou reforma e, ainda, outros instrumentos do Plano Diretor que contribuam para aumentar a oferta de habitações de interesse social; f) Identificar a produção de moradias realizadas pela própria população; g) Verificação da situação atual dos quadros institucionais (recursos humanos tecnicamente qualificados) e financeiros (capacidade de aplicação de recursos próprios) da estrutura administrativa dos municípios para implementação de uma política habitacional e a conseqüente realização de serviços habitacionais de infra-estrutura urbana; h) Levantamento dos marcos regulatórios e legais existentes (Leis Orgânicas Municipais, Plano Diretor, normas urbanísticas e edilícias); 3.2.2 Subproduto 2.2 Diagnóstico O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social PEHIS, direcionado prioritariamente aos segmentos sociais de mais baixa renda, visa promover ações de construção e melhoria habitacional, o acesso a terra urbanizada e infraestrutura urbana e social, deverá ser pautado em diagnóstico que identificará, como um todo, as necessidades habitacionais em todos os extratos de renda, dimensionando o déficit e a inadequação habitacional no Estado do Rio de Janeiro. Tal dimensionamento deverá ser territorializado, segundo os cenários a serem construídos, considerando as

especificidades das regiões e os impactos dos investimentos estratégicos em curso e aqueles em fase de planejamento pelo Governo do Estado. As necessidades habitacionais deverão ser analisadas por classe de renda das famílias, por porte dos Municípios, considerando sua dimensão qualitativa e quantitativa. Necessário se faz, a partir do diagnóstico, a construção de uma visão sistêmica da conjuntura estadual com a interconexão entre todos os pontos diagnosticados para, a partir desse cenário, formular: propostas de programas e ações que atenderão às demandas habitacionais de interesse social; estabelecer metas de curto, médio e longo prazos; as linhas de financiamento e os programas de provisão, urbanização e modernização da produção habitacional a serem implementados a partir das prioridades regionais de intervenção e critérios para a distribuição de recursos, de acordo com o perfil do déficit e da demanda habitacional de cada região de governo do Estado. Assim, deverão ser consideradas: a) Análise da evolução urbana e histórica das políticas habitacionais do Estado; b) Verificação da inserção regional do Estado na Federação, bem como dos municípios no Estado: características, área, população urbana e rural, questão fundiária, principais atividades econômicas e outras informações julgadas pertinentes; c) Análise da legislação (Constituição Federal, Constituição Estadual, Estatuto das Cidades, Leis Ordinárias, Planos Plurianuais PPA s, Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO s e outros instrumentos normativos) pertinente à questão habitacional e que incida, direta ou indiretamente, na construção e viabilização de uma política habitacional para o Estado; d) Princípios e diretrizes orientadoras (Constituição Federal, Estadual, e Leis Orgânicas Municipais, Estatuto das Cidades, Conferência das Cidades, Planos Diretores);

e) Outros marcos regulatórios e legais, tais como, os que definam: as áreas de preservação e conservação ambiental, de restrição à edificação etc.; f) Compatibilização do déficit habitacional identificado através dos índices oficiais com aquele detectado através dos levantamentos e cadastros nas Prefeituras Municipais; g) Análise do impacto de investimentos/empreendimentos de médio e/ou grande porte no aumento da demanda habitacional em área específica, em especial as de abrangência do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro, do Complexo do Açu MMX, da Siderúrgica do Atlântico, Barra do Furado e outros. Quantificar provisão habitacional necessária e estimar os custos para atendimento dessa demanda; h) Verificação do déficit de inadequação e estimativa de demanda futura para o Estado do Rio de Janeiro; i) Identificação dos limites e potencialidades do quadro institucional e financeiro existentes; j) Estimativa de prazos e custos necessários para o atendimento às necessidades habitacionais e/ou da infra-estrutura; l) Análise da oferta habitacional existente no mercado imobiliário, bem como das condições de acesso às modalidades de intervenção e financiamento habitacional; m) A evolução da situação atual da produção de moradias informais; n) Análise dos programas e ações habitacionais existentes e suas respectivas fontes de recursos, destinados ao financiamento, repasse e/ou subsídio, total ou parcial, do setor habitacional; o) Análise das ações executadas ou em fase de execução na atual gestão do Governo Estadual, com recursos federais, estaduais, municipais ou de terceiros e verificação do alcance e eficácia dessas intervenções para o atendimento às necessidades habitacionais.

O Produto deverá ser apresentado à Equipe de Coordenação do Plano, sob a forma de Relatório Parcial contendo o Diagnóstico Preliminar e estruturação da Oficina de Trabalho. OFICINA DE TRABALHO Realização de Oficinas de Trabalho, conforme quadro abaixo, para apresentação e discussão do Diagnóstico Preliminar para os demais representantes do poder público e, ainda, para todos os segmentos da sociedade envolvidos na questão habitacional. Público estimado 100 (cem) pessoas. OFICINAS DE TRABALHO REGIÕES DE GOVERNO QUANTIDADE Metropolitana 01 Costa Verde 01 Médio Paraíba 01 Centro Sul Fluminense 01 Serrana 01 Baixadas Litorâneas 01 Norte Fluminense 01 Noroeste Fluminense 01 TOTAL 08 Para a Oficinas de Trabalho deverão ser previstos: a) Preparação de material didático, com informações selecionadas, a ser distribuído aos participantes (100 cópias); b) Preparação de palestras em Power Point e outras mídias necessárias para tratar dos assuntos das etapas realizadas;

c)fornecimento de equipamentos de projeção para a realização das apresentações (Data Show e computador) durante o evento; d) Fornecimento de 100 (cem) lanches. O Governo do Estado disponibilizará espaço físico adequado e o apoio necessário para a realização das Oficinas de Trabalho. O objetivo da Oficina de Trabalho é promover uma ampla discussão do Diagnóstico Preliminar, possibilitando uma revisão para a sua conclusão e, se for o caso, promoção das alterações apresentadas e pactuadas. Apresentação do Relatório Final contendo o Diagnóstico Conclusivo, onde também deverá constar a memória e o material comprobatório - lista de presença e fotos - da participação da sociedade civil nas reuniões da Oficina de Trabalho. 3.3 ETAPA 3 - ESTRATÉGIAS DE AÇÃO Consiste na elaboração de um Plano de Ação, que irá abordar os problemas identificados na Etapa 2. 3.1 Subproduto 3.1 Proposta Preliminar Nesta etapa deverá ser apresentado um ante-projeto para as Estratégias de Ação, com um tratamento preliminar e indicativo da forma que serão desenvolvidos os pontos a seguir arrolados no Plano de Ação propriamente dito. a) Princípios e Diretrizes: As diretrizes são as orientações gerais e específicas que devem nortear a elaboração do PEHIS, levando-se em consideração a Política Nacional de Habitação, o Plano Nacional de Habitação, a Política Estadual de Habitação, os

eixos de desenvolvimento que impactem a questão habitacional e urbana, bem como as políticas públicas voltadas especificamente para a urbanização, que são particularmente relevantes, uma vez que, mais de oitenta por cento dos habitantes se encontram nos centros urbanos, assim como o princípio democrático de participação social, visto como um instrumento imprescindível para o êxito de qualquer política pública. Devem ser considerados ainda, os planos de saneamento e mobilidade urbana, caso existam, os eixos de desenvolvimento previstos no Programa de Aceleração do Crescimento PAC, e os investimentos públicos e privados; b) Objetivos, metas e indicadores: Os objetivos devem expressar os resultados que se pretende alcançar, a situação que deve ser modificada. Os objetivos devem ser descritos de forma objetiva e clara, evitando-se a generalidade. As metas correspondem à quantidade de produtos a serem ofertados por programa e ação, num determinado período de tempo. Constitui-se no resultado intermediário que contribui para o alcance dos objetivos. Os indicadores são os instrumentos capazes de medir o desempenho dos programas. Devem ser passíveis de aferição e coerentes com o objetivo estabelecido, serem sensíveis à contribuição das principais ações e apuráveis em tempo oportuno. Permitem, conforme o caso, mensurar a eficácia, eficiência ou efetividade alcançada com a execução do programa; c) Programas e Ações Prioritários: Deverão ser classificados, em ordem de importância, os programas e ações a serem abordados no PEHIS, em discussão com a sociedade civil, tais como: produção habitacional e de loteamentos adequados, urbanização e regularização fundiária de

assentamentos precários e informais, destinação de áreas urbanas à habitação de interesse social e outros. A identificação das ações prioritárias deverá ser feita considerando o porte e a complexidade das questões urbanas, com enfoque principal em ações de caráter estruturante para a solução das questões de maior gravidade social; d) Recursos e fontes de financiamentos e repasses: Deverão ser considerados os recursos necessários à consecução de cada programa e ação, bem como as fontes de repasse e financiamento, existentes, levando-se em consideração o tempo previsto para implementação das ações previstas no PEHIS (10, 15, 20 anos ou mais), em conformidade com a capacidade de investimento do setor, bem como com a capacidade de endividamento do estado, nos casos de financiamento; e) Proposição de programas ou ações alternativas que viabilizem o atendimento às necessidades habitacionais de forma mais ágil, bem como de utilização de outras fontes de repasses e financiamentos; f) Dispositivos para o monitoramento avaliação e revisão do plano. Os dispositivos para o monitoramento do plano são os instrumentos, programas, sistemas ou outros procedimentos que permitam acompanhar a realização de maneira contínua, durante o período de execução das fases de operação dos programas e ações. A avaliação do plano será periódica. Para cada fase será identificado o resultado obtido, o prazo, o responsável a situação e apontará para providências a serem tomadas ou, quando for o caso, para a necessidade de revisão do plano.

O Produto deverá ser apresentado à Equipe de Coordenação do Plano, sob a forma de Relatório Parcial contendo a Proposta Preliminar e estruturação da Oficina de Trabalho. OFICINA DE TRABALHO Realização de Oficinas de Trabalho, conforme quadro abaixo, para apresentação e discussão da Proposta Preliminar do Plano de Ação para os demais representantes do poder público e, ainda, para todos os segmentos da sociedade envolvidos na questão habitacional. Público estimado 100 (cem) pessoas. OFICINAS DE TRABALHO REGIÕES DE GOVERNO QUANTIDADE Metropolitana 01 Costa Verde 01 Médio Paraíba 01 Centro Sul Fluminense 01 Serrana 01 Baixadas Litorâneas 01 Norte Fluminense 01 Noroeste Fluminense 01 TOTAL 08 Para a Oficinas de Trabalho deverão ser previstos: a) Preparação de material didático, com informações selecionadas, a ser distribuído aos participantes (100 cópias); b) Preparação de palestras em Power Point e outras mídias necessárias para tratar dos assuntos das etapas realizadas; c) Fornecimento de equipamentos de projeção para a realização das apresentações (Data Show e computador) durante o evento;

d) Fornecimento de 100 (cem) lanches. O Governo do Estado disponibilizará espaço físico adequado e o apoio necessário para a realização das Oficinas de Trabalho. O objetivo da Oficina de Trabalho é promover uma ampla discussão da Proposta Preliminar do Plano de Ação, possibilitando uma revisão para a sua conclusão e, se for o caso, promoção das alterações apresentadas e pactuadas; bem como a capacitação de técnicos dos segmentos envolvidos. 3.2 Subproduto 3.2 Estratégias de Ação Nesta etapa deverão ser desenvolvidas as Estratégias de Ação, a partir do aprofundamento dos pontos elencados na Etapa 3.1 e em conjunto com as questões discutidas com a sociedade na Oficina de Trabalho da referida etapa. Para verificação e medição desta etapa, a mesma itemização de conteúdo proposta na etapa anterior deverá ser seguida, com o cumprimento do seguinte roteiro: a) Apresentação das Estratégias de Ação à Equipe de Coordenação do Plano; b) Revisão das Estratégias de Atuação e, se for o caso, promoção das alterações apresentadas e pactuadas pelos segmentos durante a discussão de que trata o item anterior; c) Apresentação à Secretaria de Estado de Habitação do relatório final com a conclusão do Plano Estadual de Habitação; d) Reunião pública para apresentação do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social para sociedade civil e outros representantes do poder público estadual,