Prof. V. Faquin (1) ; Prof. F. R. Vale (1) ; Prof. A. E. Furtini Neto (2)

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Transcrição:

MEC/UFLA/DCS PCS 503 Nutrição Mineral de Plantas - 2012 CULTIVO DE PLANTAS EM AMBIENTE CONTROLADO: SOLUÇÃO NUTRITIVA, HIDROPONIA E EM VASOS COM SOLO Prof. V. Faquin (1) ; Prof. F. R. Vale (1) ; Prof. A. E. Furtini Neto (2) I. CULTIVO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA, ADUBAÇÃO FOLIAR E FERTIRRIGAÇÃO Os aspectos básicos para o cultivo de plantas em solução nutritiva constam de apostila à parte (Vale & Faquin, 1997). Em complementação, são aqui enfocadas as principais fontes de nutrientes utilizadas para preparação de soluções estoque e são apresentados alguns exercícios para melhor entendimento de aspectos contidos na citada monografia. A) Principais fontes p.a. de nutrientes utilizadas para preparação de soluções estoque - Macronutrientes NH 4 H 2 PO 4 ; KH 2 PO 4 ; KNO 3 ; Ca(NO 3 ) 2.4H 2 O; MgSO 4.7H 2 O; K 2 SO 4 ; Ca(H 2 PO 4 ) 2.H 2 O; CaSO 4.2H 2 O; Mg(NO 3 ) 2.6H 2 O; NH 4 NO 3 ; (NH 4 ) 2 SO 4 ; H 3 PO 4. - Micronutrientes H 3 BO 3 ; MnCl 2.4H 2 O; MnSO 4.H 2 O; ZnSO 4.7H 2 O; ZnCl 2 ; CuCl 2 ; CuSO 4.5H 2 O; FeCl 2.4H 2 O; FeSO 4.7H 2 O; H 2 MoO 4.H 2 O - Alumínio AlCl 3.6H 2 O; Al 2 (SO 4 ) 3 (1) Professores Titulares do DCS/UFLA (2) Professor Associado do DCS/UFLA

B) Pesos atômicos N = 14; P = 31; K = 39; Ca = 40; Mg = 24,3; S = 32; B = 10,8; Cl = 35,5; Cu = 63,5; Fe = 55,8; Mn = 54,9; Mo = 95,94; O = 16; Zn = 65,4; Al = 27; Cd = 112,4. Obs.: Quando pertinente, no cálculo do Peso Molecular da fonte, incluir a água de hidratação. C) Fórmulas auxiliares - C M = m(g) ; - ppm = mm x PA; - ppm = meq/100 cm 3 x PE x 10 PM(g). V(L). ppm = partes por milhão: µg/g ou µg/ml mg/kg ou mg/l g/t ou g/m 3 Obs: Ressalta-se que as unidades ppm e meq se tornaram obsoletas e não são mais usadas em publicações, sendo que na área de Solos e Nutrição de Plantas, as unidades utilizadas são do Sistema Internacional. Por exemplo: ppm deve ser substituído por mg/kg (meio sólido) e mg/l ou dm 3 (meio líquido), e meq/100 cm 3 por cmol c /L ou dm 3. Nesses casos, os valores numéricos são idênticos. Nessa nota, os termos ppm e meq ainda serão utilizados, pois são unidades usadas em muitas literaturas clássicas mais antigas sobre o assunto. D) Cálculos 1. Completar a Tabela 1, dando a concentração da solução final para os macronutrientes em mm e ppm (mg/l) e micronutrientes em µm e ppm (mg/l), considerando as concentrações e quantidades das soluções estoque pipetada (ml do estoque/l da solução final). 2

TABELA 1 - Composição da solução nutritiva. Solução estoque ml/l mm/µm (1) ppm - NH 4 NO 3 M (80,0 g/l) 2,0 N-NH 4 + N-NO 3 - - Ca (NO 3 ) 2.4H 2 O M(236 g/l) 1,0 Ca N-NO - 3 - MgSO 4.7H 2 O 0,5 M (123,15 g/l) 1,0 Mg S - Ca(H 2 PO 4 ) 2.H 2 O 0,05 M (12,6 g/l) 10,0 Ca P - Solução a (2) 1,0 B Cu Mn Mo Zn - Fe-EDTA (3) 1,0 Fe (1) mm - para macronutrientes; µm - para micronutrientes; (2) Solução a (micronutrientes) - dissolver separadamente, misturar e completar a 1 litro: 2,86 g H 3 BO 3 ; 1,81 g MnCl 2.4H 2 O; 0,22 g ZnSO 4.7H 2 O; 0,08 g CuSO 4.5H 2 O; 0,02 g H 2 MoO 4.H 2 O; (3) Fe-EDTA - foi preparado usando-se 24,9 g FeSO 4.7H 2 O/litro (ver VALE e FAQUIN, 1997, p.13-14). 2. Suponha a montagem de um experimento em solução nutritiva, com o objetivo de estudar o efeito de concentrações de B e Zn na solução, sobre o crescimento e nutrição da soja. Considerar o uso das fontes H 3 BO 3 e ZnSO 4.7H 2 O, e as concentrações de 0,0; 0,5; 1,0 e 2,0 ppm de B e 0,0; 0,05; 0,10 e 0,20 ppm de Zn. Pede-se: 3

(a) Qual a quantidade de cada fonte deve ser pesada para a preparação de 1 (hum) litro de solução estoque (separadamente), que permitisse pipetagens inteiras (1 ml, 2 ml, 3 ml/l, etc.) na preparação das soluções de cultivo, correspondentes aos tratamentos? (b) Qual o volume em ml/l, deveria ser pipetado de cada solução estoque assim preparada, para obter-se as concentrações de B e Zn correspondentes a cada nível estabelecido nos tratamentos? (c) E por vaso? (Considerar vasos de 3 litros). (d) Como a fonte de Zn apresenta S na fórmula (ZnSO 4.7H 2 O), qual a concentração (em ppm) deste nutriente em cada nível de Zn estabelecido nos tratamentos? (e) Se o laboratório possui apenas ZnCl 2 como fonte de Zn, responda a questão (a) usando esta fonte. (f) Qual a concentração (ppm) de cloro em cada nível de Zn? 3. Para o preparo de uma solução nutritiva num ensaio envolvendo a presença do metal pesado cádmio (Cd), tem-se a recomendação de 16,466 g de Cd(NO 3 ) 2.4H 2 O para preparar-se 1 litro de solução estoque. Pede-se: (a) Quantos ml/l desta solução estoque deve-se pipetar para ter na solução final de cultivo 12 ppm (mg/l) de Cd? (b) Supondo-se que se dispõe no laboratório apenas CdCl 2, quanto deste sal deverá ser pesado para preparar a solução estoque com a mesma concentração de cádmio? (c) Pipetando-se 1 ml da solução estoque do ítem (b) por litro de solução final, qual a concentração final de Cloro (em mm e ppm)? (d) Quantos ml/l da solução estoque do item (b) deve-se pipetar para ter na solução final de cultivo 30 ppm (mg/l) de Cd? 4

4. Deseja-se fazer um ensaio envolvendo a cinética de absorção de fósforo, com este nutriente na concentração inicial de 10 µm. Supondo-se que se dispõe de Ca(H 2 PO 4 ) 2.H 2 O, como deverá ser feito o preparo da solução estoque e o preparo da solução de absorção, em vasos com capacidade de 1,6 litros, visando-se obter o menor erro de pipetagem? (pipetagem inteira - 1 ml, 2 ml.../vaso de 1,6 litros). 5. Calcular o período de troca (estimativa em dias) da solução nutritiva de um experimento com girassol, considerando-se apenas os macronutrientes primários (N, P e K), conhecendo-se:. Concentração na solução nutritiva: N = 140ppm; P = 31 ppm e K = 130 ppm.. Volume do vaso = 5 litros.. Teores no tecido da planta: N = 27 g/kg; P = 2 g/kg e K = 20 g/kg.. Taxa de crescimento da planta: 3 g /dia. vaso de matéria seca 6. Calcular o volume de HCl 0,5 N necessário para ajustar o ph da solução nutritiva abaixo:. Volume da solução a corrigir = 60 litros.. Amostra tomada = 200 ml de solução. ph inicial da amostra = 6,9.. HCl 0,5 N gasto na amostra = 0,2 ml.. ph da amostra após aplicação do HCl = 5,0.. ph desejado = 5,5. 5

7. Numa dada visita de assistência técnica a uma empresa agrícola, você notou que o feijoeiro, em início de emissão dos botões florais, estava com pequeno desenvolvimento, supostamente deficiente em N e P. Na prática, já é comum você recomendar adubação foliar para o feijoeiro com 3% de Uréia, 6% de MAP e 0,5% de ZnSO 4, aplicando-se 400 L /ha da solução. O agricultor lhe informou que possui uma fórmula na propriedade sendo 14-35-9 (N, P 2 O 5, K 2 O), cujas fontes foram a uréia (45% de N), MAP (50% de P 2 O 5 e 10% de N) e KCl (60% de K 2 O). Assim, sem fazer nenhum cálculo você recomendou ao agricultor uma adubação foliar com a citada fórmula, usando-se 50 kg da fórmula/400 L x ha. Conhecedor dos cuidados com o uso da uréia em aplicações foliares, chegando ao seu escritório, você preocupou-se em calcular a percentagem de uréia presente na recomendação. Pede-se: A sua recomendação foi segura ou você corre o risco de perder o emprego? (Demonstre os cálculos). 8. Você foi consultado por um proprietário, sobre a possibilidade técnica e econômica da substituição de uma fórmula comercial de fertilizantes para fertirrigação do cafeeiro (Tabela 2), por fertilizantes simples (Tabela 3). Tabela 2. Composição da fórmula comercial para cafeeiro em produção e o seu preço N P 2 O 5 K 2 O Mg S B Zn R$/kg % ppm 20 5 20 0,6 0,9 200 600 Informações importantes:. irrigação por gotejamento. café arabica com 5 anos de idade. espaçamento: 3,60 x 0,55m. produtividade esperada: 60 sacas beneficiadas/ha. dose da fórmula recomendada: 50g / cova. mês. fazer 11 aplicações, uma por mês, de agosto a junho 6

Tabela 3. Composição dos adubos simples disponíveis e seus preços Adubo N P 2 O 5 K 2 O Mg S B Zn R$/kg % Uréia 45 - - - - - - MAP purificado 9 48 - - - - - KCl branco - - 60 - - - - Nitrato de Potássio 13-44 - - - - Sulfato de Magnésio - - - 10 13 - - Sulfato de Potássio - - 48-16 - - Ácido bórico - - - - - 18 - Sulfato de Zinco - - - - - - 22 Pede-se: 1. Por que será que o cálcio não faz parte da composição da fórmula comercial? 2. Se o agricultor fez calagem adequada, você acha necessário incluir o Mg na nova formulação com os adubos simples? 3. Quais as possíveis conseqüências nutricionais você espera no cafeeiro, com a aplicação do Mg nas doses recomendadas na fórmula? 4. Quantos gramas / cova de cada adubo simples escolhido você deve usar em cada uma das aplicações mensais, para fornecer as mesmas doses dos nutrientes da fórmula? 5. E no total das aplicações / cova? 6. E por hectare? 7. Qual será a economia por hectare em relação à fórmula? Só para refletir: e por 100 hectares? Obs: (1) É responsabilidade do grupo procurar no mercado o preço de cada produto envolvido no exercício. (2) Na escolha dos adubos simples, além do preço, você deve observar o uso do menor número de fontes possível na composição da nova formulação. 7

II. HIDROPONIA Os aspectos básicos vistos para o cultivo de plantas em solução nutritiva, aplicam-se ao cultivo hidropônico de plantas. Os itens I-Solução Nutritiva e II- Hidroponia, são separados apenas por razões didáticas, dando-se ao primeiro um sentido voltado à pesquisa e ao segundo uma idéia de empreendimento comercial de cultivo de plantas em larga escala em solução nutritiva. Hidroponia (hydro=água e ponos=trabalho), indica o cultivo de plantas em ausência de solo. O "cultivo hidropônico" refere-se ao cultivo usando apenas o meio líquido, também denominado de NFT (Nutrient Film Technique). Principais vantagens: maior produtividade; melhor uso da água e dos nutrientes; produtos de melhor qualidade; menor uso de defensivos agrícolas; o solo é preservado. Algumas desvantagens: custo inicial elevado; requer um bom conhecimento técnico, principalmente no manejo da solução nutritiva; falta de energia elétrica; se a água se contaminar, todo o sistema é afetado. O objetivo deste ítem é apresentar algumas informações a respeito das soluções nutritivas utilizadas em cultivo hidropônico, fontes dos nutrientes e cálculos de suas composições. Maiores detalhes e outras informações, podem ser obtidas nas literaturas citadas no final (CASTELLANE, P.D. & ARAÚJO, J.A.C., 1994; FAQUIN et al., 1996; FURLANI, P.R., 1998; FURLANI et al., 1999; RESCH, 1997; EPAMIG, 1999). A) Soluções nutritivas A qualidade química e microbiológica da água é fundamental em cultivo hidropônico. Deve-se evitar o uso de água rica em sais e com riscos de contaminação microbiológica. Diversas são as formulações propostas na literatura para o cultivo hidropônico de plantas, e deve-se escolher aquela mais apropriada para a espécie que se deseja 8

cultivar. Para pesquisa, deve-se usar fontes p.a.; para o cultivo comercial, utilizar adubos e reagentes também comerciais. Na Tabela 4 são apresentadas sugestões de soluções para algumas culturas. Tabela 4. Sugestões de soluções nutritivas para algumas hortaliças cultivadas no sistema NFT; valores em g/1000 L. Sal Tomate Pimentão Berinjela Pepino Melão Alface Morango Nitrato de Cálcio 900 650 750 960 900 950 700 Nitrato de Potássio 270 506 632 485 455 900 303 Sulfato de Potássio 122 - - - 22 - - Fosfato de Potássio 1 272 170 204 245 170 272 204 Cloreto de Potássio 141 - - - - - - Sulfato de Magnésio 216 246 370 418 246 246 246 Nitrato de Magnésio 2 228 50 20 - - - - Fe-EDTA 3 500 500 700 800 500 500 500 Sulfato de Manganês 4,23 1,70 2,54 4,23 2,54 1,70 1,70 Bórax 1,90 2,40 2,40 1,90 1,90 2,85 1,90 Sulfato de Zinco 1,15 1,15 1,45 1,15 1,15 1,15 1,15 Sulfato de Cobre 0,12 0,12 0,19 0,12 0,12 0,19 0,12 Molibdato de Sódio 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 1 35% de K 2 O e 53% de P 2 O 5 ; 2 7% de N e 10% de MgO, líquido (1 kg = 770 ml); 3 Considerar o preparo do Fe-EDTA apresentado por VALE & FAQUIN (1997); nesse caso, os valores da tabela são em ml/1000l. Fonte: CASTELLANE & ARAÚJO (1994). Na Tabela 5, aparecem as principais fontes dos nutrientes (sais puros ou fertilizantes) e suas composições, mais comumente utilizadas no preparo das soluções, o que facilita os cálculos. 9

TABELA 5. Sais e fertilizantes usados no preparo de soluções nutritivas. Sal puro ou Fertilizante Nutriente fornecido Concentração (%) *Nitrato de Potássio K 36 - N-NO 3 13 *Nitrato de Cálcio Ca 17 - N-NO 3 12 Nitrato de Magnésio Mg 9,5 Sulfato de Amônio - N-NO 3 11 + N-NH 4 21 S 24 + * Monoamôniofosfato (MAP) N-NH 4 11 P 21 + Diamôniofosfato (DAP) N-NH 4 18 P 20 + Nitrato de Amônio N-NH 4 16,5 - N-NO 3 16,5 * Fosfato Monobásico de Potássio K 29 P 23 * Cloreto de Potássio K 52 Cl 47 Sulfato de Potássio K 41 S 17 *Sulfato de Magnésio Mg 10 S 13 Cloreto de Cálcio Ca 22 Cl 38 * Sulfato Ferroso 1 Fe 20 S 11 EDTA-dissódico 1 complexante para ferro * Ácido Bórico B 17 Bórax B 11 * Sulfato de Cobre Cu 24 S 12 *Sulfato de Manganês Mn 25 S 21 Cloreto de Manganês Mn 27 Cl 35 * Sulfato de Zinco Zn 22 S 11 Cloreto de Zinco Zn 45 Cl 52 * Molibdato de Sódio Mo 39 Molibdato de Amônio Mo 54 Trióxido de Molibdênio Mo 66 1 No preparo do Fe-EDTA, considerar as recomendações apresentadas por VALE & FAQUIN (1997), p.13. * As fontes mais usadas (ver Tabela 4) 10

O ph da solução nutritiva também deve ser ajustado de acordo com a exigência da planta. De maneira geral, o ph adequado para a maioria das espécies está entre 6 e 6,5. O volume de água evapotranspirado pelo sistema deve ser reposto ao depósito diariamente. Com o cultivo, tanto o ph quanto a concentração dos nutrientes na solução sofrem alterações, portanto, devem ser monitorados. O monitoramento do ph deve ser freqüente (às vezes diário) e para ajustá-lo usa-se ácidos (HCl, H 3 PO 4, HNO 3, H 2 SO 4 ) para abaixá-lo e bases (KOH, NaOH) para elevá-lo. O monitoramento da concentração dos nutrientes na solução pode ser feito, preferencialmente, pela análise dos nutrientes ou pela medida da condutividade elétrica (C.E.). Na prática, devido a facilidade, a condutividade elétrica tem sido utilizada para a avaliação da necessidade de reposição de nutrientes na solução nutritiva. A C.E. é uma medida semi-quantitativa, uma vez que avalia apenas a quantidade de sais na solução. Não avalia a concentração individual dos nutrientes, o que pode trazer problemas de balanceamento dos mesmos. A C.E. é expressa pelas unidades microsiemens (µs/cm) ou milisiemens (ms/cm). De maneira geral, a C.E. da solução para a maioria das espécies deve estar entre 1,5 a 3 ms/cm, podendo algumas exigir valores menores ou maiores. Exemplos: morangueiro e alface - 1,5 a 2,0 ms/cm; tomateiro - até 4,0 ms/cm. Através da condutividade elétrica (C.E.) podemos estimar a concentração de sais e a pressão osmótica (P.O.) da solução: - ppm de sais = 640. C.E. (ms/cm) - meq de sais/l = 12,5. C.E. (ms/cm) - P.O. (atm) = 0,28 a 0,36. C.E. (ms/cm), em função da temperatura. Ressalta-se que a P.O. adequada está entre 0,5 e 1,0 atm. 11

B) Exercícios (a) Utilizando os dados das Tabelas 4 e 5, preencher os espaços da Tabela 6, para duas culturas a sua escolha, indicando as concentrações (mg/l=ppm) dos nutrientes para as culturas escolhidas. TABELA 6 - Concentração dos nutrientes (mg/l ou g/m 3 = ppm) em soluções nutritivas usadas para diversas hortaliças em hidroponia. Nutriente Tomate Pimentão Berinjela Pepino Melão Alface Morango - N-NO 3 + N-NH 4 P K Ca Mg S B Cu Mn Mo Zn (b) Vamos admitir que sua cultura de tomate apresente deficiência de N. Então você resolveu aplicar mais 30 mg /L de N (= ppm) na forma de Nitrato de Amônio (NH 4 NO 3 ) à solução. Pede-se: (b 1 ) quantos g/1000 L da fonte você vai utilizar? (b2) Supondo-se que se dispõe apenas de nitrato de cálcio, quanto desse sal devese utilizar (g/1000 L), para se aplicar 30 mg /L de N (=ppm)? (b3) Quantos ppm (mg/l) de cálcio foi aplicado juntamente com o N? 12

III. CULTIVO EM VASOS COM SOLO Este item não tem como propósito discutir a importância e os objetivos dos ensaios em vasos com solo, e sim dar alguns exemplos básicos como exercícios de cálculo. Não devemos jamais esquecer nos experimentos de fertilidade e nutrição de plantas, da secular e a mais elementar lei da fertilidade do solo, a chamada "lei do mínimo" (LIEBIG, 1862). Portanto, quando se tem como objetivo estudar algum fator da fertilidade do solo ou da nutrição das plantas, os outros deverão estar em condições adequadas. E esta condição é atingida pela chamada "adubação básica". A - Principais fontes e doses de nutrientes e corretivos utilizados nestes experimentos: - Calagem Quando esta não for o objetivo do trabalho, tem-se utilizado com sucesso, calcários dolomíticos comerciais, calcinados e micropulverizados (Minercal, Agrical, etc.), que apresentam reação bastante rápida; ou CaCO 3 /MgCO 3 p.a., relação equivalente Ca:Mg de 4:1. Uma incubação com umidade adequada por 20 dias é suficiente para a reação. - Adubação Nos estudos de fertilidade, preferencialmente, as fontes dos nutrientes devem constituir-se de reagentes p.a.. Muitas vezes, dependendo do objetivo do trabalho, adubos comerciais podem ser utilizados. Neste caso, para melhor controle, deve-se analisar os adubos em questão. As fontes p.a. para macros e micronutrientes, normalmente, são aquelas citadas para solução nutritiva (ver pág. 1). 13

- Doses Calcário: A recomendação pode ser feita por qualquer método, mediante a análise química do solo, transformando-se as doses/ha do campo para o peso ou volume do vaso. O método de saturação por bases (SP) tem dado ótimos resultados (elevação do ph a 6,0-6,5). Adubos: A recomendação de adubação usada para o campo não se aplica para experimentos em vasos; normalmente, esta é de 5 ou mais vezes maior do que aquela do campo, dependendo do tipo de solo e da planta, como mostraram ROSSI et al. (1994). A experiência tem mostrado bons resultados para uma série de culturas, fornecendo-se os nutrientes nas seguintes doses em mg/kg ou mg/dm 3 (MALAVOLTA, 1980, p.220, e NOVAIS et al., 1991, p. 195; com pequenas modificações): N = 100-300; P = 200-300; K = 150-200; Ca = 200; Mg = 50; S = 40-50; B = 0,5-0,8; Cu = 1,3-1,5; Fe = 2-5; Mn = 3-4; Mo = 0,10-0,15 e Zn = 4-5. Estas doses podem ser modificadas em função dos objetivos do trabalho, fertilidade do solo, duração do experimento, tipo e textura do solo. O Ca e o Mg são dispensáveis quando for realizada a calagem. O N e o K devem ser parcelados em 2 a 5 vezes, sendo uma parte aplicada no plantio e as demais em cobertura durante o desenvolvimento das plantas, evitando-se a salinidade e efeito fitotóxico. - Forma de aplicação O calcário e os macronutrientes (de fontes de baixa solubilidade) normalmente são aplicados em forma de pó ao solo seco e após, bem homogeneizados. Os micronutrientes (e os macros de fontes de alta solubilidade) normalmente são aplicados na dose recomendada, na forma de solução nutritiva através de pipeta, ao solo seco e espalhado, fazendo-se após, uma cuidadosa homogeneização. O N e o K em cobertura, normalmente são aplicados na forma de solução nutritiva durante o desenvolvimento das plantas. 14

B - Exercícios Suponha a condução de um experimento em vasos, em solo sob cerrado, com o objetivo de verificar o efeito de doses de Zn em milho. Considerando o uso de vasos com capacidade de 3 kg de solo, densidade do solo igual a 1,0 (g/cm 3 ) e o resultado da análise química (0-20 cm) abaixo, responder as questões a seguir: ph em água... 4,8 AcE P (mg/dm 3 )... 2 B K (mg/dm 3 ).... 2,7 B Ca (cmol c /dm 3 )...0,4 B Mg (cmol c /dm 3 )... 0,1 B Al (cmol c /dm 3 )... 1,1 A H + Al (cmol c /dm 3 )... 4,2 M S (cmol c /dm 3 )... 0,6 B t (cmol c /dm 3 )... 1,7 B T (cmol c /dm 3 )... 4,8 M m (%)... 65 V (%)... 12 Matéria orgânica (g/kg)... 25 Areia (g/kg)... 360 Silte (g/kg)... 160 Argila (g/kg)...480 (a) Calcular a dose em gramas de calcário dolomítico (PRNT = 110%), para um vaso com 5 kg de solo, usando o método de saturação por bases. NC = T (V 2 - V 1 ); V 2 = 70% PRNT (b) E a dose para 300 kg de solo, supondo-se a mistura realizada em betoneira? (c) As doses de B e Cu na adubação básica correspondem a 0,5 e 1,5 ppm (mg/kg), respectivamente: considerando 50 vasos no experimento, preparar uma solução nutritiva com ambos os nutrientes, para fornecer as doses recomendadas, aplicando-se 20 ml desta solução em 5 kg de solo (por vaso). 15

Qual o volume total de solução a ser preparado e as quantidades das fontes a serem dissolvidas neste volume? Utilizar como fontes o H 3 BO 3 e CuSO 4.5H 2 O. (d) Considerando que as doses de Zn a serem testadas correspondem a 0, 2, 4, 8 e 12 ppm Zn, como você prepararia a solução nutritiva com ZnSO 4.7H 2 O, para aplicação de 5, 10, 20 e 30 ml da mesma por vaso (5 kg solo), para obter as doses de 2, 4, 8 e 12 ppm de Zn, respectivamente. (Considerar que os 50 vasos totais do experimento, correspondem às 5 doses de Zn com 10 repetições cada). (e) As doses para a adubação básica de N, P e K são de 200, 200 e 150 ppm (mg/l), respectivamente. O N parcelado em 4 vezes sendo 50 ppm no plantio e 3 coberturas de 50 ppm cada, aos 15, 30 e 45 dias após a germinação. O K parcelado em 3 vezes sendo 50 ppm no plantio e 2 coberturas de 50 ppm cada aos 15 e 30 dias juntamente com o N. Dispõe-se como fontes p.a. o NH 4 NO 3 ; KNO 3 ; NH 4 H 2 PO 4 ; (NH 4 ) 2 SO 4 ; KH 2 PO 4 ; Ca(H 2 PO 4 ) 2.H 2 O; K 2 SO 4 e KCl. Pede-se: e 1 ) Quais as quantidades (g/vaso de 5 kg) de cada fonte seriam aplicadas, para atender a adubação de plantio (N = 50; P = 200 e K = 50 ppm). Obs: Para esse exercício não há necessidade de se usar todas as fontes citadas acima; evitar sempre que possível o uso de fontes com cloro. e 2 ) Qual a dose de Ca aplicada (em ppm e meq/100 cm 3 =cmol c /dm 3 ) juntamente com o fosfato de cálcio na adubação de plantio? 16

e 3 ) Considerando a relação equivalente de Ca:Mg ideal no solo é 4:1, quanto de MgSO 4.7H 2 O deverá ser aplicado por vaso para manter esta relação na adubação básica de plantio? Qual a dose (ppm) de S aplicada com esta fonte? e 4 ) Na primeira cobertura, aos 15 dias, deverá ser aplicado via solução nutritiva, 50 ppm de N; 50 ppm de K e 30 ppm de S (fontes: NH 4 NO 3, KNO 3, (NH 4 ) 2 SO 4, e K 2 SO 4 ). Preparar a solução nutritiva com todos os sais, aplicando-se 20 ml da mesma por vaso. Assim procedendo, pede-se: Qual o volume total de solução a ser preparado para todo o experimento (50 vasos) e as quantidades de cada fonte a serem dissolvidas neste volume? IV. LITERATURA BÁSICA CASTELLANE, P.D. & ARAÚJO, J.A.C. Cultivo sem solo - hidroponia. Jaboticabal, UNESP/FUNEP, 1994. 43p. EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e Perspectivas. 2.ed. Londrina: Editora Planta, 2006. 403 p. (ver cap.2) EPAMIG. Cultivo protegido de hortaliças em solo e hidroponia. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 20, n. 200/201, 1999. FAQUIN, V.; FURTINI NETO, A.E.; VILELA, L.A.A. Produção de alface em hidroponia. Lavras: DCS/UFLA, 1996. 50p. FURLANI, P.R. Instruções para o cultivo de hortaliças de folhas pela técnica de hidroponia - NFT. Campinas: Instituto Agronômico, 1998. 30 p. (Boletim Técnico, 168). 17

FURLANI, R.M.C.; FURLANI, P.R. Composição e ph de soluções nutritivas para estudos fisiológicos e seleção de plantas em condições nutricionais adversas. Campinas: Instituto Agronômico, 1988 (Boletim Técnico, 121). FURLANI, P.R.; SILVEIRA, L.C.P.; BOLONHEZI, D.; FAQUIN, V. Cultivo hidropônico de plantas. Campinas: Instituto Agronômico, 1999 (Boletim Técnico, 180). HOAGLAND, D.R. & ARNON, D.I. The Water-Culture Method for Growing Plants without Soil. Berkeley, California Agricultural Experiment Station, 1950. (Circular 347). MALAVOLTA, E. Elementos de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Ceres, 1980. 251p. NOVAIS, R.F.; NEVES, J.C.L. & BARROS, N.F. Ensaio em ambiente controlado. In: OLIVEIRA, A.J. et al. (Coord.). Métodos de Pesquisa em Fertilidade do Solo. Brasília: EMBRAPA-SEA, 1991. p.189-253. (EMBRAPA-SEA. Documentos 3). RESCH, H.M. Cultivos hidropônicos: nuevas tecnicas de produccion. Madrid: Mundi-Prensa, 1997. 509 p. ROSSI, C.; FAQUIN, V.; RAMOS, A.A. et al. Níveis de adubação NPK para o milho e feijão em experimentos de casa de vegetação. I. Produção de matéria seca. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21, Petrolina, 1994. Anais. Petrolina: SBCS, 1994. p.293-294. VALE, F.R. & FAQUIN, V. Aspectos Básicos para Cultivo de Plantas em Solução Nutritiva. DCS/UFLA, Lavras, 1997. 15p. (Apostila) 18